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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
elaborada por
Samara Pozzan da Rocha
COMISSÃO EXAMINADORA:
Bertolt Brecht
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Universidade Federal de Santa Maria
O uso do solo para atividades florestais causa alterações nas propriedades físicas do solo
que podem ser benéficas ou não à produtividade florestal. O objetivo do estudo foi verificar, ao longo
do tempo, as alterações nas propriedades físicas de um Argissolo Vermelho Amarelo e no
crescimento de Eucalyptus grandis, submetido a diferentes métodos de preparo do solo. O
experimento foi implantado na área experimental pertencente à Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária (FEPAGRO FLORESTAS), localizada em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O
delineamento experimental foi blocos ao acaso, com três repetições e quatro tratamentos, sendo eles:
coveamento manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada
rotativa (ER). Para verificar a variação das propriedades físicas do solo, utilizaram-se dados de
amostragens obtidos antes da aplicação dos tratamentos e três, doze e setenta e dois meses após a
aplicação dos tratamentos. A avaliação do crescimento foi feita aos 3, 6, 9, 12, 74 e 81 meses de
idade do povoamento. Os dados de coleta de solo e de crescimento até os 12 meses após a
aplicação dos tratamentos foram obtidos por Prevedello (2008). A macroporosidade,
microporosidade, porosidade total e densidade do solo, foram obtidas por meio da metodologia
proposta por EMBRAPA (1997), através de amostras coletadas na linha e na entrelinha de plantio,
nas profundidades de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40 m de profundidade do solo. A
resistência do solo à penetração (RP) foi determinada com a utilização de um penetrômetro digital até
0,60 m de profundidade do solo, a cada 0,20 m de distância perpendicular a linha de plantio. A
umidade no momento da coleta dos dados de RP foi determinada nas profundidades de 0,00-0,10;
0,10-0,20 0,20-0,30; 0,30-0,40; 0,40-0,50; 0,50-0,60 m de profundidade do solo. A distribuição do
tamanho dos agregados estáveis em água e o carbono orgânico do solo foram avaliados na
profundidade de 0,05 m, pelos métodos modificado de Kemper e Chepil (1965) e de combustão
úmida descrito por Yeomans e Bremner (1988), modificado por Rheinheimer et al. (2008),
respectivamente. O crescimento foi avaliado por meio da mensuração da altura e do diâmetro das
árvores, do volume, da área basal e da sobrevivência das árvores. Avaliou-se também a distribuição
do sistema radicular por meio do método do perfil descrito por Böhm (1979). As alterações da
macroporosidade, microporosidade, porosidade total e densidade do solo foram maiores na
profundidade superficial do solo. Foi verificada diferença estatística entre tratamentos e entre
entrelinha e linha apenas aos 12 meses após a aplicação dos tratamentos e, ao longo do tempo,
houve a tendência de reconsolidação do solo. A intensificação do preparo do solo diminuiu a
estabilidade estrutural de agregados, por reduzir a porcentagem de agregados na classe de maior
diâmetro, entretanto, houve tendência de restabelecer a estrutura e a agregação ao longo do tempo.
O teor de matéria orgânica não afetou o diâmetro médio geométrico, o diâmetro médio ponderado e a
distribuição do tamanho dos agregados estáveis em água. O preparo do solo favoreceu o
crescimento do eucalipto no seu estágio inicial de desenvolvimento, reduzindo seu efeito com o
decorrer da idade das árvores.
Master Dissertation
Post-Graduation Program in Forest Engineering
Federal University of Santa Maria
Key-words:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(CM), escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa
(ER), em Santa Maria, RS. ........................................................................................ 80
Tabela 16 - Matéria orgânica do solo (%) na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio,
nos tratamentos coveamento manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais
grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS. ....................... 81
Tabela 17 - Diâmetro a 10 cm de altura (d10), diâmetro altura do peito (dap) e altura
total de Eucalyptus grandis, nos sistemas de preparo: coveamento manual (CM),
escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER),
em Santa Maria, RS. ................................................................................................. 86
Tabela 18 - Área basal média (G) e volume total médio por árvore, volume total,
volume total por hectare, volume comercial médio até a altura com diâmetro com
casca de 8,0 cm (V8) por árvore, V8 total e V8 total por hectare, do povoamento de
Eucalyptus grandis, em Santa Maria, RS. ................................................................. 90
Tabela 19 - Resultados do de Kolmogorov-Smirnov para a função de
densidade probabilística SB de Johnson, com parâmetro de locação ( ) associado às
porcentagens de 5%, 20%, 50%, 70% e 90% do valor do diâmetro mínimo. ............ 91
Tabela 20 - Resultados de e do teste de Kolmogorov-Smirnov, para as
funções de distribuição probabilística Normal e SB de Johnson. ............................... 91
Tabela 21 - Parâmetros da função de densidade probabilística SB de Johnson
ajustada para o povoamento de Eucalyptus grandis, nos tratamentos coveamento
manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada
rotativa (ER), em Santa Maria RS. ............................................................................ 92
Tabela 22 - Modelos matemáticos ajustados para Eucalyptus grandis, em Santa
Maria, RS. .................................................................... Erro! Indicador não definido.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 18
1.1 Hipóteses ........................................................................................................... 20
1.2 Objetivos............................................................................................................ 20
1.2.1 Objetivo geral .................................................................................................... 20
1.2.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 20
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................ 20
2.1 Caracterização da espécie ............................................................................... 20
2.2 Propriedades físicas do solo ........................................................................... 21
2.3 Propriedades físicas do solo e sistemas de preparo do solo ....................... 28
2.4 Propriedades físicas do solo e crescimento florestal ................................... 30
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................. 34
3.1 Caracterização da área de estudo ................................................................... 34
3.2 Caracterização do experimento ....................................................................... 36
3.3 Coleta e análise de solo ................................................................................... 38
3.3.1 Determinações .................................................................................................. 39
3.3.1.1 Densidade de partículas, densidade, microporosidade, macroporosidade e
porosidade total do solo ............................................................................................ 39
3.3.1.2 Resistência mecânica do solo à penetração ................................................ 41
3.3.1.3 Distribuição do tamanho dos agregados estáveis em água e carbono
orgânico do solo ........................................................................................................ 42
3.4 Medições das variáveis dendrométricas e avaliação do crescimento de
Eucalyptus grandis ................................................................................................. 44
3.4.1 Determinações .................................................................................................. 44
3.4.1.1 Área basal por hectare ................................................................................. 44
3.4.1.2 Volume ......................................................................................................... 45
3.4.1.3 Relação hipsométrica ................................................................................... 45
3.4.1.4 Distribuição diamétrica ................................................................................. 46
3.4.1.4.1 Função de densidade probabilística Normal............................................... 46
3.4.1.4.2 Função de densidade probabilística SB de Johnson................................... 47
3.4.1.4.3 Teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov.............................................. 49
3.4.1.5 Distribuição do sistema radicular .................................................................. 51
3.4.1.6 Sobrevivência ............................................................................................... 51
3.5 Avaliação temporal das propriedades físicas do solo e do crescimento de
Eucalyptus grandis ................................................................................................. 51
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................ 53
4.1 Propriedades físicas do solo ........................................................................... 53
4.1.1 Densidade de partículas, densidade, microporosidade, macroporosidade e
porosidade total do solo ............................................................................................ 53
4.1.2 Resistência mecânica do solo à penetração ..................................................... 70
4.1.3 Distribuição dos agregados estáveis em água e carbono orgânico do solo ..... 76
4.2 Crescimento de Eucalyptus grandis ............................................................... 85
REFERÊNCIAS .................................................................................... 98
APÊNDICES ...................................................................................... 111
1 INTRODUÇÃO
A demanda por produtos de origem florestal tem aumentado nos últimos anos,
o que exigiu o plantio de mais áreas com espécies arbóreas comerciais. De acordo
com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas - ABRAF (2012),
no período de 2005 a 2011 ocorreu um crescimento acumulado de áreas com
plantios florestais de 27,9%, ou seja, 3,0% ao ano. Em relação aos plantios de
eucalipto, o aumento foi de 2,5% de 2010 a 2011.
Dentre as espécies do gênero Eucalyptus, destaca-se o Eucalyptus grandis
Hill ex Maiden que é uma das espécies mais plantadas no mundo, apresentando
uma das madeiras mais versáteis e indicadas para uso múltiplo (LOPES, 2003).
Conforme Silva (2002), o Eucalyptus grandis apresenta altas taxas de produtividade
em florestas plantadas e boa adaptação em grande parte do território brasileiro. Há
várias décadas esta espécie florestal vem sendo cultivada intensivamente no Brasil,
principalmente para atender às demandas do setor de celulose e papel, painéis
aglomerados, chapas duras, carvão vegetal para uso metalúrgico e siderúrgico,
assim como para o setor moveleiro.
Para otimizar a produção das florestas e atender a demanda por produtos de
origem florestal, é imprescindível considerar as alterações no ambiente edáfico e a
resposta das árvores à estas alterações, ao longo dos anos. Reichert, Reinert e
Braida (2003) reportaram que a perda da qualidade do solo, que reduza a
capacidade de sustentar o crescimento das plantas, causa impactos negativos de
grande significação para as comunidades rurais e urbanas. Entretanto, a melhoria
nas propriedades do solo promove efeitos positivos sobre todo ambiente.
A qualidade do solo refere-se ao equilíbrio entre os condicionantes químicos,
físicos e biológicos (ZILLI et al., 2003), e indica as potencialidades e limitações do
solo para determinado uso. A avaliação da qualidade do solo tem dimensão espacial
e temporal, pois o intervalo entre medições para que o indicador avalie mudanças
depende do tempo necessário para que um dado sistema de manejo cause
alterações quantificáveis, enquanto sua frequência no espaço deve considerar as
variações espaciais provocadas pelo mesmo. A textura, a profundidade do solo, a
densidade do solo, a infiltração de água e a curva característica de água no solo,
podem ser citadas como indicadores físicos básicos para avaliar a qualidade do solo
(REICHERT; REINERT; BRAIDA, 2003).
19
1.1 Hipóteses
1.2 Objetivos
área com plantios de eucalipto e pínus no Brasil totalizou 6.515.844 ha, sendo
25,2% correspondente aos plantios de pínus e 74,8% aos plantios de eucalipto. A
área plantada com eucalipto, em 2011, foi de 4.873.952 ha, sendo que deste total,
54,2% estava concentrado na região Sudeste. Os estados do Rio Grande do Sul,
São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná
detinham 85,8% dos plantios com eucalipto.
Além de apresentar importância econômica, as florestas plantadas também
possuem grande importância social, pois além de servir como matéria-prima para a
indústria de base florestal, possibilita empregos diretos e indiretos. Há também uma
importância ambiental, pois com o uso de madeiras provindas de reflorestamentos,
ocorre a redução da exploração de florestas nativas. Além disso, as florestas
contribuem para o sequestro de carbono, reduzindo o efeito do aquecimento global,
assim como protege o solo contra erosão.
Areia
Silte Argila
Profundidade (m) Grossa Fina Total
g kg-1
0,00-0,10 252 389 641 224 135
0,10-0,20 251 403 654 187 159
0,20-0,30 242 390 632 188 180
0,30-0,40 232 396 628 184 188
m H20 % --- mg dm-3 --- ------ Cmolc dm-3 ------ ------- % -------
3.3.1 Determinações
( ) ( )
Onde:
= densidade de partículas do solo (g cm-3);
= massa do balão volumétrico contendo o solo (g);
= massa do balão volumétrico (g);
= massa do balão volumétrico contendo solo mais álcool (g);
= densidade do álcool (g cm-3).
(( )⁄ )
Onde:
= densidade do solo (g cm-3);
= porosidade total (%);
= peso da amostra após ser submetida a uma tensão de 60 cm de coluna
de água (g);
= peso da amostra seca a 105oC (g);
41
a b c
⁄∑
( ) [∑ ( ( ))⁄∑ ]
( ) ∑ ⁄
Onde:
: percentagem de agregados por intervalo de classe de tamanho (%);
= diâmetro médio geométrico (mm);
= diâmetro médio ponderado (mm);
= massa de agregados em cada classe , menos areias (g);
∑ = massa total de agregados, menos areias (g);
= logaritmo neperiano;
= valor médio da classe de agregados (mm);
= massa de agregados da classe (g).
3.4.1 Determinações
A área basal por hectare ( ) foi determinada por meio da seguinte fórmula
matemática:
Onde:
= área basal por hectare (m²/ha);
= área transversal;
= número de árvores por hectare da unidade experimental.
45
A área transversal das árvores foi calculada por meio da seguinte expressão
matemática (FINGER, 1992):
Onde:
= definido anteriormente (m²);
= diâmetro à altura do peito a 1,30 m do solo (cm).
O volume total foi obtido por meio do volume do cilindro, conforme expressão
matemática a seguir.
Onde:
= volume total (m³);
= definido anteriormente;
= altura das árvores da unidade experimental (m).
O volume comercial até a altura com diâmetro com casca de 8,0 cm (v8) foi
obtido por meio da tabela de volume elaborada por Müller, Finger e Schneider
(2005).
⁄ ( )
̅
Onde:
= coeficiente de determinação;
( ) erro padrão da estimativa em percentagem;
= soma de quadrados da regressão;
= soma de quadrados total;
= erro padrão da estimativa;
̅ = média aritmética da variável dependente.
( ̅)
{ [ ]}
( )
√
Onde:
= variável independente, neste caso diâmetro;
variância dos diâmetros;
desvio padrão dos diâmetros;
̅ média dos diâmetros.
∑
̅
( ̅)
∑
( ̅)
√∑
Onde:
, , e ̅ = definidos anteriormente.
{ [ ( )] }
( )
√ ( )( )
48
Onde:
definido anteriormente;
indica locação;
indica escala;
determinam a forma da distribuição. Enquanto indica a curtose (mais
achatada ou pontiaguda), indica assimetria.
( ) ( )
[ ]
( ) ( )
49
( )
[ ( )] ( )
Onde:
̅ e = definidos anteriormente;
diâmetro mínimo;
diâmetro máximo;
porcentagens do diâmetro mínimo (0,05; 0,2; 0,5; 0,7; 0,9);
definido anteriormente;
( ) desvio padrão modificado;
logaritmo natural.
| ( ) ( )
|
Onde:
= frequência observada acumulada;
= frequência esperada acumulada;
Onde:
número de observações (diâmetros) utilizadas para proceder à
distribuição de frequências.
3.4.1.6 Sobrevivência
Onde:
= sobrevivência (%);
= número de árvores vivas na parcela no momento da medição.
* Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
54
* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
Zalamena (2008), por Baptista e Levin (2010) e por Dedecek et al. (2007). Em
contrapartida, Cavenage et al. (1999) verificaram aumento da macroporosidade do
solo em profundidade, estudando alterações em propriedades físicas de um
Latossolo Vermelho-Escuro, com plantio de Eucalyptus camaldulensis, no Mato
Grosso do Sul. Os autores atribuiram o aumento da macroporosidade em
profundidade ao tráfego de máquinas na camada superficial do solo.
Na camada de 0,00-0,10 m da época 2, os tratamentos CM e ER diferiram
entre si em relação à macroporosidade, a qual foi maior no tratamento ER,
concordando com resultados obtidos por Cavichiolo, Dedecek e Gava (2005). A
maior macroporosidade no ER está relacionada com a menor densidade (Tabela 5),
menor microporosidade (Tabela 7) e maior porosidade total do solo (Tabela 8),
justificado pelo maior revolvimento do solo sofrido por este tratamento. Dedecek et
al. (2007) investigaram os efeitos de sistemas de preparo do solo em características
físico-hídricas e na produtividade de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.), sendo
que os sistemas de preparo foram: grade pesada seguida de uma subsolagem com
subsolador de três hastes, grade pesada seguida de uma subsolagem com duas
hastes e abertura de covas manual, sem preparo do solo. Os autores averiguaram
que os tratamentos com maior revolvimento do solo exibiram maior
macroporosidade, com valores variando de 6 a 31%, valores estes semelhantes ao
do presente estudo.
Para as camadas de 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m da época 2 não
foram verificadas diferenças estatísticas entre tratamentos, demostrando que o
efeito do revolvimento foi limitado à superfície do solo (camada de 0,00-0,10 m).
A diferença entre tratamentos encontrada na camada superficial, após a
aplicação dos tratamentos, não foi mais observada a partir da época 3, sugerindo
que ocorreu reconsolidação do solo. A reconsolidação do solo, definida como sendo
o processo pelo qual o solo se recupera após uma intervenção externa, retornando
ao seu estado original (NICOLOSO et al., 2008), pode ser resultante dos ciclos de
umedecimento e secagem do solo e pela desagregação superficial do solo pelo
impacto das gotas de chuva em condição de solo descoberto (REICHERT et al.,
2009; VEIGA, 2005).
Por meio da tabela 6 pode-se averiguar que a macroporosidade do solo
aumentou com o passar do tempo, contudo, com diferença estatística somente na
camada de 0,00-0,10 m. Os valores de macroporosidade foram acima do
58
considerado critico (0,10 m3m-3) por Vomocil e Flocker (1966), exceto para o CM, o
qual apresentou valores abaixo do considerado crítico. Também foram encontrados
valores abaixo do considerado critico na camada de 0,30-0,40 m para os demais
tratamentos.
A maior macroporosidade do solo na época 4 pode ser justificada pela
decomposição das raízes, formando os bioporos. Além disso, na época 4 ocorreu
maior aporte de matéria orgânica no solo (Tabela 15), em comparação com as
demais idades. A matéria orgânica proporciona maior agregação das partículas do
solo, favorecendo a formação de macroporos.
Os maiores valores de macroporosidade encontrados na época 4 comparados
aos valores de macroporosidade antes da implantação do experimento (época 1),
sugerem que o plantio de Eucalyptus grandis melhorou a qualidade do solo em
termos de macroporosidade, proporcionando melhor aeração e movimento de água
e nutrientes, assim como favorecendo o crescimento radicular das árvores e a
atividade dos organismos do solo. Zalamena (2008) também verificou recuperação
da macroporosidade em plantio de Eucalyptus sp. com 12 anos de idade, estudando
o impacto do uso do solo nos atributos químicos e físicos de solos do Rebordo do
Planalto, no Rio Grande do Sul. O autor verificou que a macroporosidade do plantio
de eucalipto era maior que a da mata nativa na camada de 0,00-0,10 m. Nos
povoamentos de eucalipto, Zalamena (2008) encontrou macroporosidade de 0,20
m³m-3 para a camada de 0,00-0,10 m e 0,13 m3m3 para a camada de 0,10-0,20
m3m3, resultados semelhantes aos obtidos no presente estudo.
Ibiapina (2011) não encontrou diferença estatística entre épocas para
macroporosidade, em todas as camadas avaliadas, em Regeneração, no Piauí. O
autor estudou os atributos físicos de um Latossolo Amarelo nas profundidades de
0,00-0,05; 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m em povoamentos de Eucalyptus sp. de três
idades diferentes (1, 2 e 4 anos).
Para microporosidade, não foi constatada diferença estatística entre
tratamentos em nenhuma das camadas estudadas (Tabela 7). Cavichiolo, Dedecek
e Gava (2005) também não encontraram diferença estatística entre métodos de
preparo do solo para microporosidade em solos de textura média e em solos de
textura argilosa.
Nas camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m, a microporosidade
diminuiu da após o preparo do solo (época 2), aumentou após um ano após a
59
* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
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* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
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Tabela 8 - Porosidade total (m3 m-3) para os tratamentos coveamento manual (CM),
escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER),
nas épocas 1, 2, 3 e 4, em Santa Maria, RS.
* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
63
Tabela 9 - Densidade do solo (Mg m-3) nas épocas 2, 3 e 4, na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio, nos tratamentos coveamento
manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS.
Época 2*
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 1,50aA** 1,40aA 1,45a 1,58aA 1,58aA 1,58a 1,57aA 1,57aA 1,57a 1,58aA 1,52aA 1,55a
Esc 1,29aA 1,37aA 1,33b 1,37aA 1,63aA 1,50a 1,36aA 1,55aA 1,45b 1,45aA 1,57aA 1,51a
EG 1,26aA 1,45aA 1,36ab 1,32aA 1,57aA 1,45a 1,42aA 1,54aA 1,48b 1,46aA 1,50aA 1,48a
ER 1,25aA 1,35aA 1,30b 1,53aA 1,54aA 1,53a 1,52aA 1,54aA 1,53ab 1,56aA 1,54aA 1,55a
Média 1,33A 1,39A 1,45B 1,58A 1,47B 1,55A 1,51A 1,54A
Época 3
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 1,30aA 1,45aA 1,37a 1,50aA 1,55aA 1,52a 1,49aA 1,54aA 1,52a 1,53aA 1,55aA 1,54a
Esc 1,26aA 1,50aA 1,38a 1,39aA 1,50aA 1,45a 1,47aA 1,50aA 1,49a 1,45aA 1,54aA 1,50a
EG 1,30aA 1,43aA 1,36a 1,40aA 1,50aA 1,45a 1,42aA 1,55aA 1,48a 1,52aA 1,54aA 1,53a
ER 1,15aA 1,49aA 1,32a 1,50aA 1,55aA 1,53a 1,46aA 1,56aA 1,51a 1,52aA 1,54aA 1,53a
Média 1,25B 1,47A 1,45A 1,53A 1,46B 1,54A 1,50A 1,54A
Época 4
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 1,38aA 1,31aA 1,35a 1,43aA 1,44aA 1,44a 1,47aA 1,44aA 1,45a 1,52aA 1,46aA 1,49a
Esc 1,24aA 1,35aA 1,30a 1,32aA 1,48aA 1,40a 1,43aA 1,45aA 1,44a 1,45aA 1,51aA 1,48a
EG 1,32aA 1,36aA 1,34a 1,38aA 1,47aA 1,42a 1,41aA 1,43aA 1,42a 1,42aA 1,51aA 1,46a
ER 1,19aA 1,32aA 1,26a 1,46aA 1,41aA 1,43a 1,44aA 1,39aA 1,42a 1,48aA 1,49aA 1,49a
Média 1,29A 1,33A 1,40A 1,45A 1,44A 1,43A 1,47A 1,49A
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por
Prevedello (2008). ** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo Teste
de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
67
Tabela 10 - Macroporosidade do solo (m3m-3) na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio, nos tratamentos coveamento manual (CM),
escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS.
Época 2*
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,10aA** 0,11aA 0,11a 0,07aA 0,09aA 0,08b 0,08aA 0,07aA 0,07b 0,06aA 0,08aA 0,07a
Esc 0,20aA 0,12aA 0,16a 0,18aA 0,09aA 0,14a 0,23aA 0,11aA 0,17a 0,17aA 0,09aA 0,13a
EG 0,24aA 0,14aA 0,19a 0,22aA 0,09aA 0,16a 0,18aA 0,08aA 0,13ab 0,13aA 0,08aA 0,11a
ER 0,27aA 0,17aA 0,22a 0,11aA 0,12aA 0,12ab 0,12aA 0,12aA 0,12ab 0,09aA 0,10aA 0,09a
Média 0,20A 0,14B 0,15A 0,10A 0,15A 0,09B 0,11A 0,09A
Época 3
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,21aA 0,09aA 0,15a 0,07aA 0,07aA 0,07b 0,07aA 0,04aA 0,05a 0,05aA 0,04aA 0,04a
Esc 0,23aA 0,09aA 0,16a 0,14aA 0,10aA 0,12a 0,12aA 0,09aA 0,10a 0,09aA 0,06aA 0,07a
EG 0,18aA 0,09aA 0,14a 0,12aA 0,09aA 0,11ab 0,11aA 0,05aA 0,08a 0,05aA 0,05aA 0,05a
ER 0,23aA 0,08aA 0,16a 0,10aA 0,07aA 0,09ab 0,12aA 0,05aA 0,09a 0,09aA 0,06aA 0,08a
Média 0,21A 0,09B 0,11A 0,08A 0,11A 0,06B 0,07A 0,05A
Época 4
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,22aA 0,23aA 0,22a 0,13aA 0,14aA 0,13a 0,14aA 0,13aA 0,13a 0,12aA 0,11aA 0,11a
Esc 0,25aA 0,22aA 0,23a 0,19aA 0,14aA 0,17a 0,15aA 0,11aA 0,13a 0,12aA 0,12aA 0,12a
EG 0,23aA 0,22aA 0,22a 0,18aA 0,15aA 0,17a 0,16aA 0,12aA 0,14a 0,15aA 0,11aA 0,13a
ER 0,30aA 0,22aA 0,26a 0,17aA 0,14aA 0,15a 0,16aA 0,14aA 0,15a 0,13aA 0,11aA 0,12a
Média 0,25A 0,22A 0,17A 0,14A 0,15A 0,13A 0,13A 0,11A
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por
Prevedello (2008). ** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo Teste
de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
68
Tabela 11 - Microporosidade do solo (m3m-3) na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio, nos tratamentos coveamento manual (CM),
escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS.
Época 2*
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,27aA 0,29aA 0,28a 0,25aA 0,25aA 0,25a 0,25aA 0,25aA 0,25a 0,26aA 0,27aA 0,26a
Esc 0,25aA 0,29aA 0,27a 0,24aA 0,25aA 0,24a 0,24aA 0,25aA 0,24a 0,25aA 0,25aA 0,25a
EG 0,23aA 0,29aA 0,26a 0,24aA 0,25aA 0,24a 0,24aA 0,25aA 0,24a 0,24aA 0,25aA 0,25a
ER 0,24aA 0,26aA 0,25a 0,24aA 0,23aA 0,24a 0,24aA 0,24aA 0,24a 0,24aA 0,24aA 0,24a
Média 0,25B 0,28A 0,24A 0,25A 0,24A 0,25A 0,25A 0,25A
Época 3
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,28aA 0,30aA 0,29a 0,27aA 0,26aA 0,27a 0,26aA 0,27aA 0,26a 0,26aA 0,27aA 0,27a
Esc 0,26aA 0,29aA 0,27a 0,25aA 0,26aA 0,26a 0,26aA 0,26aA 0,26a 0,26aA 0,26aA 0,27a
EG 0,26aA 0,30aA 0,28a 0,27aA 0,27aA 0,27a 0,27aA 0,27aA 0,27a 0,28aA 0,27aA 0,28a
ER 0,29aA 0,29aA 0,29a 0,25aA 0,25aA 0,25a 0,24aA 0,26aA 0,25a 0,25aA 0,26aA 0,26a
Média 0,27A 0,29A 0,26A 0,26A 0,26B 0,27A 0,27A 0,26A
Época 4
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,24aA 0,23aA 0,24a 0,25aA 0,24aA 0,25a 0,25aA 0,28aA 0,27a 0,25aA 0,30aA 0,28a
Esc 0,22aA 0,23aA 0,22a 0,24aA 0,24aA 0,24a 0,24aA 0,29aA 0,27a 0,29aA 0,24aA 0,27a
EG 0,21aA 0,22aA 0,22a 0.23aA 0,23aA 0,23a 0,23aA 0,30aA 0,27a 0,24aA 0,24aA 0,24a
ER 0,23aA 0,22aA 0,23a 0,22aA 0,24Aa 0,23a 0,23aA 0,28aA 0,25a 0,24aA 0,25aA 0,24a
Média 0,22A 0,23A 0,23A 0,24A 0,24A 0,29A 0,25A 0,26A
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por
Prevedello (2008). ** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo Teste
de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
69
Tabela 12 - Porosidade total do solo nas épocas 2, 3 e 4, na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio, nos tratamentos coveamento
manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS.
Época 2*
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,37aA** 0,40aA 0,39b 0,33aA 0,34aA 0,33b 0,33cA 0,33aA 0,33b 0,32aA 0,35aA 0,34a
Esc 0,45aA 0,41aA 0,43ab 0,42aA 0,35aA 0,39ab 0,47aA 0,36aB 0,41a 0,42aA 0,34aA 0,38a
EG 0,47aA 0,43aA 0,45ab 0,45aA 0,35aA 0,40a 0,42abA 0,32aB 0,37ab 0,38aA 0,34aA 0,36a
ER 0,51aA 0,43aA 0,47a 0,36aA 0,36aA 0,36ab 0,37bcA 0,35aA 0,36ab 0,33aA 0,34aA 0,34a
Média 0,45A 0,42B 0,39A 0,35A 0,40A 0,34B 0,36A 0,34A
Época 3
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,49aA 0,39aA 0,44a 0,34aA 0,33aA 0,34a 0,32aA 0,31aA 0,32a 0,31aA 0,30aA 0,31a
Esc 0,49aA 0,38aA 0,43a 0,40aA 0,36aA 0,38a 0,38aA 0,35aA 0,37a 0,35aA 0,32aA 0,34a
EG 0,44aA 0,39aA 0,42a 0,39aA 0,36aA 0,38a 0,38aA 0,33aA 0,35a 0,33aA 0,32aA 0,33a
ER 0,53aA 0,37aA 0,45a 0,36aA 0,33aA 0,34a 0,36aA 0,31aA 0,34a 0,34aA 0,32aA 0,33a
Média 0,49A 0,38B 0,37A 0,34A 0,36A 0,33A 0,34A 0,32A
Época 4
Profundidade de 0,00-0,10 m Profundidade de 0,10-0,20 m Profundidade de 0,20-0,30 m Profundidade de 0,30-0,40 m
Manejo Posição Posição Posição Posição
Média Média Média Média
L E L E L E L E
CM 0,46aA 0,46aA 0,46a 0,38aA 0,38aA 0,38a 0,39aA 0,41aA 0,40a 0,37aA 0,41aA 0,39a
Esc 0,46aA 0,45aA 0,46a 0,43aA 0,38aA 0,41a 0,39aA 0,40aA 0,40a 0,41aA 0,37aA 0,39a
EG 0,43aA 0,44aA 0,44a 0,41aA 0,38aA 0,40a 0,39aA 0,43aA 0,41a 0,38aA 0,35aA 0,37a
ER 0,53aA 0,44aA 0,49a 0,39aA 0,37aA 0,38a 0,39aA 0,42aA 0,40a 0,36aA 0,36aA 0,36a
Média 0,47A 0,45A 0,40A 0,38A 0,39A 0,41A 0,38A 0,37A
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por
Prevedello (2008). ** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo Teste
de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
70
A 0.2
1.6 B A A A A
A B
C B
AB
A
1.2
A
0.12
B
B
0.8 B
B
0.08 B
B
B
0.4 0.04
0
0
0,00-0,10 0,10-0,20 0,20-0,30 0,30-0,40
0,00-0,10 0,10-0,20 0,20-0,30 0,30-0,40 Profundidade (m)
Profundidade (m)
Época 2
Época 2 Época 3
Época 3 Época 4
Época 4
a b
0.5
0.3
A A
A A
AB A A A A A
Porosidade total do solo (m3 m-3)
A A A
Microporosidade do solo (m3 m-3)
B B 0.4 A
B A B
A B B
B B
0.2
0.3
0.2
0.1
0.1
0
0
0,00-0,10 0,10-0,20 0,20-0,30 0,30-0,40
0,00-0,10 0,10-0,20 0,20-0,30 0,30-0,40 Profundidade (m)
Profundidade (m)
Época 2
Época 2 Época 3
Época 3 Época 4
Época 4
c d
0,1
Profundidade (m)
0,1 0,1
Profundidade (m)
Profundidade (m)
a b c
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos,
respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
75
(ROZANE et al., 2003, ZINN et al., 2011). Além disso, a incorporação dos resíduos
vegetais durante o preparo do solo pode ter favorecido a mineralização da matéria
orgânica, contribuindo para a agregação e para o fornecimento de carbono aos
microrganismos (fungos e bactérias).
Ibiapina (2011) não encontrou diferença estatística para DMG entre
experimentos de eucalipto de 1, 2 e 4 anos de idade na camada de 0,00-0,10 m.
Entretanto, observou diferença estatística para DMP, com maior valor no
povoamento de 4 anos, em um Latossolo Amarelo. Estes resultados de DMP
discordam dos resultados obtidos por Soares et al. (2012), os quais estudaram a
estabilidade física de um Latossolo Amarelo, no cerrado piauiense. Soares et al.
(2012) não encontraram diferença estatística para DMP, entre os povoamentos de
eucalipto com 4, 2 e 1 ano de idade na camada de 0,00-0,10 m.
* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
78
* Época 1: antes da aplicação dos tratamentos; épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses
após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Resultados das épocas 1, 2 e 3 foram obtidos
por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
79
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos,
respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
81
Tabela 17 - Matéria orgânica do solo (%) na linha (L) e na entrelinha (E) de plantio,
nos tratamentos coveamento manual (CM), escarificado (Esc), escarificado mais
grade niveladora (EG) e enxada rotativa (ER), em Santa Maria, RS.
* Épocas 2, 3 e 4: três, doze e setenta e dois meses após a aplicação dos tratamentos,
respectivamente. Resultados das épocas 2 e 3 foram obtidos por Prevedello (2008).
** Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
<0,25
1,00-0,25
60 2,00-1,00
4,76-2,00
8,00-4,76
a a
50
ab
b
40
Agregados (%)
30
20 a
a a
a a a
ab ab
ab
bc b
10 a a c
a a
1 2 3 4
Épocas
60 60
a CM
a Esc
EG
ER
40 40
Agregados (%)
Agregados (%)
a a
20 20
b
b b
a a
0 0
8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25 8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25
L EL
60 a
60
CM
Esc
a EG
ER
40 40
Agregados (%)
Agregados (%)
a
20 a a 20
a
a a
a
a
0 0
8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25 8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25
L EL
60 60
a CM
a
Esc
EG
ER
40 40
Agregados (%)
Agregados (%)
a
20 20 a
a a
a a
a a
0 0
8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25 8,00 - 4,76 4,76 - 2,00 2,00 - 1,00 1,00 - 0,25 < 0,25
L EL
Tabela 19 - Área basal média (G) e volume total médio por árvore, volume total,
volume total por hectare, volume comercial médio até a altura com diâmetro com
casca de 8,0 cm (V8) por árvore, V8 total e V8 total por hectare, do povoamento de
Eucalyptus grandis, em Santa Maria, RS.
Kolmogorov-Smirnov ( )
Tratamento
5% do dmín. 20% do dmín. 50% do dmín. 70% do dmín. 90% do dmín.
1 -0,06104* 0,06542 0,07520 -0,08095 0,09012
2 -0,05387 -0,05136* -0,05684 -0,06008 -0,06318
3 -0,05109 -0,04266* 0,05635 0,07013 0,09247
4 -0,02800 0,02794* 0,03645 0,04665 0,05586
Kolmogorov-Smirnov
Tratamento fdp
Ranking
Normal -0,09397 2°
1 0,1713
SB de Johnson -0,06104 1°
Normal 0,11073 2°
2 0,1458
SB de Johnson -0,05136 1°
Normal -0,07253 2°
3 0,1458
SB de Johnson -0,04266 1°
Normal 0,04740 2°
4 0,1458
SB de Johnson 0,03645 1°
Tratamento
CM 0,15915 29,98479 0,81708 -0,14773
Esc 0,26738 24,35071 0,78266 -0,64382
EG 0,74803 26,92902 0,83990 -0,25282
ER 0,73211 26,73803 1,10122 -0,53400
CM Esc
400 400
300 300
N/ha
N/ha
200 200
100 100
0 0
2.5
5.5
8.5
11.5
14.5
17.5
20.5
23.5
26.5
29.5
2.5
5.5
8.5
11.5
14.5
17.5
20.5
23.5
26.5
Classes de diâmetro (cm) Classes de diâmetro (cm)
EG ER
400 400
300 300
N/ha
N/ha
200 200
100 100
0 0
2.5
5.5
8.5
11.5
14.5
17.5
20.5
23.5
26.5
29.5
2.5
5.5
8.5
11.5
14.5
17.5
20.5
23.5
26.5
30
Altura (m)
20
CM (estimado)
CM (observado)
10 Esc (observado)
Esc (estimado)
EG (estimado)
EG (observado)
ER (observado)
ER (estimado)
0
0 10 20 30
Dap (cm)
Escarificado (Esc)
08 meses
REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
Fonte de variação Ds (Mg m3) Mac (m3 m-3) Mic (m3 m-3) Pt (m3 m-3)
Profundidade de 0,00-0,10 m
Bloco 0,18 ns 1,02 ns 3,60* 0,90 ns
Método 11,89* 5,76* 1,35 7,49*
Bloco*Método 0,65 ns 2,24 ns 2,91* 1,40 ns
Época 24,05* 15,30* 14,24* 7,21*
ns ns ns
Método*Época 1,85 1,71 0,66 2,57*
CV (%) 5,14 24,16 11,90 7,70
Profundidade de 0,10-0,20 m
Bloco 1,08 ns 2,22 ns 0,45 ns 2,47 ns
Método 3,32* 3,10* 2,42 ns 3,30*
ns ns ns
Bloco*Método 0,44 0,29 0,65 0,32 ns
Época 3,63* 2,08 ns 7,51* 0,69 ns
Método*Época 0,66 ns 0,76 ns 0,67 ns 0,69 ns
CV (%) 7,90 44,65 7,04 13,01
Profundidade de 0,20-0,30 m
Bloco 1,70 ns 0,94 ns 1,68 ns 0,71 ns
Método 2,02 ns 2,11 ns 3,71* 2,39 ns
Bloco*Método 0,29 ns 0,20 ns 1,66 ns 0,13 ns
Época 1,60 ns 2,16 ns 8,46* 1,01 ns
Método*Época 0,96 ns 1,02 ns 1,25 ns 1,02 ns
CV (%) 5,79 42,27 4,73 13,61
Profundidade de 0,30-0,40 m
Bloco 4,40* 2,94 ns 0,28 ns 2,67 ns
Método 4,50* 2,05 ns 2,52 ns 3,09*
Bloco*Método 2,07 ns 0,75 ns 1,92 ns 1,75 ns
Época 3,02* 4,68* 1,31 ns 2,87 ns
Método*Época 1,39 ns 1,36 ns 1,21 ns 0,89 ns
CV (%) 4,30 37,94 8,00 10,86
* Épocas 1, 2, 3 e 4: antes da aplicação dos tratamentos, três, doze e setenta e dois meses após a
aplicação dos tratamentos, respectivamente. Épocas 1, 2 e 3 foram obtidos por Prevedello (2008).
ns
Nota: = não significativo. *Significativo a 5% de probabilidade de erro.
112
Fonte de variação Ds (Mg m3) Mac (m3 m-3) Mic (m3 m-3) Pt (m3 m-3)
Profundidade de 0,00-0,10 m
Bloco 1,36 ns 0,09 ns 0,02 ns 0,26 ns
Método 2,91 ns 7,23* 1,84 ns 8,45*
Bloco*Método 0,26 ns 1,92 ns 1,27 ns 1,69 ns
Posição 3,12 ns 12,82 ns 10,31* 6,52*
ns ns ns
Método*Posição 2,40 2,40 1,14 3,76 ns
CV (%) 6,89 26,12 9,78 6,84
Profundidade de 0,10-0,20 m
Bloco 1,51 ns 0,43 ns 0,66 ns 0,33 ns
Método 2,38 ns 1,95 ns 2,18 ns 1,99 ns
Bloco*Método 1,00 ns 0,26 ns 1,13 ns 0,38 ns
Posição 12,07* 3,28 ns 1,09 ns 3,58 ns
Método*Posição 3,76 ns 2,02 ns 2,45 ns 1,77 ns
CV (%) 6,04 47,65 5,19 13,55
Profundidade de 0,20-0,30 m
Bloco 2,06 ns 1,77 ns 0,18 ns 2,50 ns
Método 3,95 ns 4,92* 0,51 ns 6,65*
ns ns ns
Bloco*Método 0,40 0,47 1,31 0,63 ns
Posição 10,27* 12,69* 0,77 ns 16,72*
Método*Posição 3,05 ns 3,32 ns 0,40 ns 4,37 ns
CV (%) 4,28 32,87 4,91 8,96
Profundidade de 0,30-0,40 m
Bloco 0,31 ns 0,40 ns 0,63 ns 0,26 ns
Método 2,48 ns 3,21 ns 3,28 ns 1,98 ns
Bloco*Método 1,80 ns 2,05 ns 1,59 ns 1,69 ns
Posição 2,35 ns 2,85 ns 0,15 ns 1,90 ns
Método*Posição 4,15* 3,24 ns 0,84 ns 2,87 ns
CV (%) 4,27 32,42 5,08 10,50
ns
Nota: = não significativo. *Significativo a 5% de probabilidade de erro.
113
Fonte de variação Ds (Mg m3) Mac (m3 m-3) Mic (m3 m-3) Pt (m3 m-3)
Profundidade de 0,00-0,10 m
Bloco 0,81 ns 1,38 ns 3,49 ns 0,32 ns
Método 0,83 ns 0,31 ns 0,39 ns 0,70 ns
Bloco*Método 0,76 ns 1,74 ns 2,28 ns 0,54 ns
Posição 52,45* 37,84* 1,59 ns 48,85*
ns ns ns
Método*Posição 2,70 0,45 0,30 1,90 ns
CV (%) 5,33 33,57 13,74 8,61
Profundidade de 0,10-0,20 m
Bloco 1,40 ns 2,80 ns 5,82* 2,06 ns
Método 0,63 ns 0,62 ns 2,07 ns 0,87 ns
Bloco*Método 0,16 ns 0,13 ns 1,67 ns 0,19 ns
Posição 1,98 ns 1,01 ns 0,14 ns 1,22 ns
Método*Posição 0,10 ns 0,12 ns 0,44 ns 0,07 ns
CV (%) 8,99 72,01 5,07 16,35
Profundidade de 0,20-0,30 m
Bloco 2,54ns 4,04 ns 8,36* 3,14 ns
Método 0,27ns 1,49 ns 11,15* 2,01 ns
Bloco*Método 0,50ns 0,44 ns 3,12 ns 0,58 ns
Posição 7,00* 7,20* 15,31* 5,25*
Método*Posição 0,62ns 0,38 ns 1,96 ns 0,45 ns
CV (%) 5,02 49,70 2,36 10,89
Profundidade de 0,30-0,40 m
Bloco 3,72 ns 8,31* 2,83 ns 10,34*
Método 1,03 ns 2,89 ns 6,75* 3,36 ns
Bloco*Método 1,44 ns 1,30 ns 2,46 ns 1,99 ns
Posição 3,91 ns 3,17 ns 0,00 ns 5,34*
ns ns ns
Método*Posição 0,75 0,59 1,21 0,46 ns
CV (%) 3,02 38,25 2,93 5,55
ns
Nota: = não significativo. *Significativo a 5% de probabilidade de erro.
114
Fonte de variação Ds (Mg m3) Mac (m3 m-3) Mic (m3 m-3) Pt (m3 m-3)
Profundidade de 0,00-0,10 m
Bloco 0,02ns 3,12 ns 2,66 ns 4,45*
ns ns ns
Método 1,94 2,89 3,51 3,09 ns
Bloco*Método 1,50 ns 3,48 ns 1,60 ns 2,65 ns
Posição 2,58 ns 7,50* 0,91 ns 3,92 ns
Método*Posição 2,20 ns 3,87 ns 2,09 ns 3,68 ns
CV (%) 5,64 10,14 4,57 5,90
Profundidade de 0,10-0,20 m
Bloco 0,39 ns 1,17 ns 0,55 ns 2,15 ns
Método 0,57 ns 1,88 ns 1,94 ns 1,76 ns
Bloco*Método 1,20 ns 0,81 ns 2,62 ns 1,30 ns
Posição 4,40 ns 3,91 ns 0,11 ns 4,74 ns
Método*Posição 3,25 ns 1,09 ns 0,66 ns 0,98 ns
CV (%) 4,26 19,61 5,94 6,53
Profundidade de 0,20-0,30 m
Bloco 0,64 ns 0,79 ns 2,20 ns 0,18 ns
Método 0,27 ns 0,38 ns 0,19 ns 0,03 ns
Bloco*Método 1,11 ns 1,81 ns 0,52 ns 0,44 ns
Posição 0,15 ns 2,55 ns 8,59* 0,67 ns
Método*Posição 0,37 ns 0,14 ns 0,21 ns 0,06 ns
CV (%) 5,71 29,25 15,75 17,23
Profundidade de 0,30-0,40 m
Bloco 1,85 ns 6,26* 1,39 ns 0,91 ns
Método 0,22 ns 0,38 ns 1,52 ns 0,38 ns
Bloco*Método 0,68 ns 0,87 ns 0,66 ns 0,38 ns
Posição 1,31 ns 1,60 ns 0,12 ns 0,14 ns
Método*Posição 1,57 ns 0,65 ns 1,64 ns 0,57 ns
CV (%) 4,22 22,43 14,67 15,07
115
* Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
117
* Médias seguidas de letras iguais, sendo maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, não diferem
estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
118