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= e (n1 – n2)
Para saber a birrefringência máxima de um mineral, deve-se saber a espessura
da lâmina delgada e sua cor de interferência. Pode-se calcular a birrefringência
máxima aproximada do mineral pela fórmula fundamental
n1 – n2 = m/e= m /0,03
Quando os minerais são observados com nicóis cruzados, sua geminação fica
bem visível, pois ela apresenta orientação ótica diferente e, dessa forma, não se
extinguem todos simultaneamente. Os indivíduos de um grão de mineral que
possuem as direções de vibração paralelas ao plano do polarizador e analisador
estão extintos, porém os demais não estão.
As maclas são geradas pelo intercrescimento, controlado pela estrutura
cristalina, de dois ou mais segmentos de um cristal individual, segundo uma
relação simétrica. As maclas podem também resultar da deformação tectônica,
as partes individuais de um mineral maclado são intercrescidas de modo tal que
uma é a imagem especular da outra, ou então, elas estão rotadas uma em
relação à outra, ou ambos.
O zoneamento de um mineral é uma consequência da variação de composição
química dentro do grão e resulta pequena diferença na orientação ótica das
diversas lâminas de mineral. Essas zonas não se extinguem todas
simultaneamente.
A cor de interferência anômola ocorre quando um minera anisiotrópico se
comporta isotrópicamente para determinadas radiações da luz branca. Alguns
exemplos são: algumas variedades de clorita e a zoisita.
A mudança na cor de interferência quando o compensador é inserido, as isógiras
devem estar posicionadas de tal modo que o plano dos eixos ópticos esteja na
diagonal.