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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E
EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL


IV
PROFESSOR: HAROLDO DE
ALMEIDA GUERREIRO

GRUPO:
HELLEN DA SILVA FIGUEIREDO-
22050634
GLENDA FERREIRA DA SILVA-
21954742
MARCELO RAMIREZ DE SOUZA-
21850645
MAURÍCIO NEVES-21950121
MANAUS-2023
1. OBJETIVO
Estudar experimentalmente luz
monocromática colimada e polarizada
linearmente, em particular a
dependência da potência transmitida
através de um analisador de polarização
linear em função da sua orientação
angular. Estudar o efeito da transmissão
de luz linearmente polarizada através de
um meio Birefringente (lâmina de
quarto-de-comprimento de onda).
INTRODUÇÃO:
A luz polarizada birefringente é um
fenômeno óptico que ocorre quando a
luz se propaga através de materiais
anisotrópicos, ou seja, materiais que
possuem diferentes propriedades ópticas
em diferentes direções. Nesses
materiais, a luz incidente é dividida em
dois feixes polarizados que se propagam
em direções diferentes, com velocidades
e índices de refração distintos. Esses
feixes são conhecidos como feixe
ordinário e feixe extraordinário.
A birefringência é causada pela estrutura
interna dos materiais, como cristais,
fibras ópticas ou filmes finos. A
estrutura interna cria diferentes índices
de refração para diferentes orientações
da luz polarizada. Quando a luz não
polarizada incide nesses materiais, ela se
divide em dois feixes polarizados, com a
polarização perpendicular entre si.
A polarização da luz birefringente é uma
característica importante em diversas
aplicações. Por exemplo, na tecnologia
de displays de cristal líquido (LCD), a
luz é polarizada e, em seguida, passa por
uma camada de cristal líquido
birefringente que controla o bloqueio ou
passagem da luz, formando as imagens.
Além disso, a luz polarizada
birefringente é amplamente utilizada em
microscopia polarizada, na análise de
materiais, na detecção de estresse em
estruturas e em muitos outros campos da
ciência e tecnologia.
Em resumo, a luz polarizada
birefringente é um fenômeno no qual a
luz incidente se divide em dois feixes
polarizados que se propagam em
direções diferentes, devido às
propriedades ópticas distintas dos
materiais anisotrópicos. Essa
propriedade é amplamente explorada em
diversas aplicações tecnológicas e
científicas.
LUZ POLARIZADA
LINEARMENTE:
A luz polarizada linearmente é um tipo
de luz em que as oscilações elétricas e
magnéticas ocorrem em apenas um
plano, em oposição à luz não polarizada,
na qual as oscilações ocorrem em todas
as direções possíveis. Essa polarização
ocorre quando a luz passa por um filtro
polarizador que permite a passagem
apenas das oscilações em um
determinado plano.
Quando a luz não polarizada incide em
um filtro polarizador, apenas as
oscilações que estão alinhadas com a
direção de polarização do filtro são
transmitidas, enquanto as oscilações em
outras direções são bloqueadas. Isso
resulta em um feixe de luz com
polarização linear, com as oscilações
elétricas e magnéticas ocorrendo em um
plano específico.
A luz polarizada linearmente é
amplamente utilizada em diversas áreas.
Por exemplo, em óptica e fotônica, ela é
utilizada em microscopia, detecção de
estresse em materiais, comunicação
óptica e displays de cristal líquido
(LCDs). Na fotografia, os filtros
polarizadores são usados para controlar
reflexos indesejados e melhorar a
qualidade das imagens. Além disso, a
polarização linear é um conceito
importante em física e ajuda a
compreender muitos fenômenos ópticos.
É importante ressaltar que a polarização
linear é apenas um dos tipos possíveis
de polarização da luz. Existem outros
tipos, como a polarização circular e a
polarização elíptica, em que as
oscilações ocorrem em trajetórias
circulares ou elípticas, respectivamente.
Cada tipo de polarização tem suas
características e aplicações específicas.

LUZ POLARIZADA
ELIPTICAMENTE:
A luz polarizada elipticamente é uma
forma especial de luz polarizada em que
as ondas de luz vibram em uma direção
que não é nem completamente linear
nem completamente circular, mas em
uma trajetória elíptica.
Para entender a polarização elíptica, é
útil primeiro entender a polarização
linear e a polarização circular. Na
polarização linear, as ondas de luz
vibram em uma única direção, como
vertical ou horizontal. Na polarização
circular, as ondas de luz giram em torno
de um eixo central, formando um padrão
circular.
A polarização elíptica ocorre quando as
ondas de luz vibram em um plano que é
inclinado em relação aos eixos vertical e
horizontal, resultando em uma trajetória
elíptica. Essa trajetória elíptica pode ter
diferentes formas, como uma elipse
alongada ou uma elipse achatada,
dependendo das características da
polarização.
A polarização elíptica pode ser obtida
através de diferentes métodos, como o
uso de filtros polarizadores especiais ou
por meio da interação da luz com certos
materiais, como cristais birefringentes.
Esses materiais têm a propriedade de
alterar a fase e a direção das ondas de
luz que passam por eles, resultando em
uma polarização elíptica.
A polarização elíptica da luz é
encontrada em várias aplicações, como
na óptica de instrumentos científicos
avançados, em comunicações ópticas e
em técnicas de imagem, como a
microscopia de polarização. Também é
um fenômeno interessante do ponto de
vista da física da luz, oferecendo uma
ampla gama de possibilidades para o
estudo e manipulação da luz polarizada.
PROPAGAÇÃO EM MEIOS
ÓPTICOS ANISOTRÓPICOS:
A propagação da luz em meios óticos
anisotrópicos é diferente da propagação
em meios óticos isotrópicos. Em um
meio ótico anisotrópico, as
propriedades óticas, como o índice de
refração, variam com a direção na qual
a luz se propaga.
Nesses meios, existem diferentes
direções principais de propagação da
luz, chamadas de eixos principais ou
eixos óticos. Cada eixo principal tem um
índice de refração associado, que
determina a velocidade e a direção de
propagação da luz nessa direção
específica.
Quando a luz incide em um meio ótico
anisotrópico, pode ocorrer um
fenômeno chamado birrefringência, no
qual a luz se divide em dois feixes que
se propagam em direções diferentes.
Esses feixes são chamados de feixe
ordinário e feixe extraordinário. O feixe
ordinário segue as leis da refração
comuns, enquanto o feixe
extraordinário segue leis diferentes,
devido às propriedades óticas
anisotrópicas do meio.
A birrefringência em meios óticos
anisotrópicos pode ter várias aplicações
práticas. Por exemplo, é utilizada em
dispositivos óticos, como polarizadores,
retardadores de fase e moduladores
eletro-ópticos. Além disso, a
birrefringência também é explorada em
microscopia de luz polarizada, onde a
análise dos padrões de interferência
entre os feixes ordinário e
extraordinário pode revelar
informações sobre a estrutura e a
composição dos materiais estudados.
No entanto, a propagação da luz em
meios óticos anisotrópicos pode ser
mais complexa do que em meios
isotrópicos, exigindo uma análise
matemática mais sofisticada para
descrever o comportamento da luz em
diferentes direções.
CONCLUSÃO
Estudamos as lâminas birrefringentes
que têm os aspectos de terem dois eixos
perpendiculares entre si com índices de
refração diferentes que fazem com que
quando a luz passe por esse material
seja defasada e, essa defasagem altera o
tipo de polarização da luz que
inicialmente é linear, podendo continuar
a ser linear, ou, então transformar-se em
circular ou elíptica. Se essa polarização
for considerada linear, obedece a Lei de
Malus e caracteriza uma lâmina 2λ . No
entanto, se a polarização for circular não
obedece essa lei e caracteriza uma
λ
lâmina .
4

Enfim, concluímos que este relatório


conseguir cumprir seus objetivos
propostos.

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