o engajamento do jovem em sua educação

menoridade de kant

os jovens não tem os subsídios para se engajarem em sua educação

desigualdade social - milton santos

falha estatal - durkheim

O filósofo Immanuel Kant, defendeu que o homem que não se guia pela razão encontra-se na sua
menoridade. Isso pois, não consegue ser autônomo e crítico em relação a si mesmo, nem sobre sua
realidade. Sob tal ótica, pode-se dizer que, quando jovens não se enganjam em sua educação, esses não
conseguem alcançar a maioridade, permanecendo em um estado de tutelagem. No entanto, para que os
mesmo possam ultrapassar esse status, é necessário que hajam boas oportunidades a fim de que se
alcanse a maioridade.

a priori, é indiscutível que a desigualdade social esteja ligada ao tema. Segundo o geógrafo Milton
Santos, existem espaços luminosos e opacos, onde os primeiros obtêm de bons recursos, serviços e
direito, enquanto os últimos carecem dos mesmos. Nesse sentido, podê-se afirmar que os lugares "com
luz" são muito mais favoráveis para um jovem se engajar em sua educação. Entretanto, o que precebe-se
na realidade é uma grande opacidade, onde as disparidades socioeconômicas impedem esses indivíduos
de começarem, ou continuarem seus estudos. Um exemplo disso é a quantidade de jovens que
necessitam trabalhar e abrem mão dos estudos. Com isso, é impossível que haja a chance de que o
jovem, o qual está a margem da sociedade, consiga atingir, de fato a sua maioridade.

Outrossim, destaca-se a falha educacional como um fator propulsor do problema. Segundo o método
socrático, para se "dar a luz" ao conhecimento, o indivíduo deve agir ativamente nesse processo.Todavia,
isso não é observado na realidade com frequencia, uma vez que muitos jovens não trabalham de
maneira direta nessa atividade. Esse problema existe, pois, as instituições de ensino apresentam grandes
falhas ao não incentivar, de fato, o enganjamento de jovens em seus estudos. Isso porque, a maioria
desses sistemas de educação oferecem uma aprendizagem passiva, na qual o estudante não consegue
guiar-se de seu próprio intelecto e por sua vez, torna-se dependente ou desanimado em relação a essa
área de sua vida, não conseguindo dar "parto" a razão.