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Emitida pela Secretaria da Fazenda de cada estado, esse documento indica que a
empresa não tem nenhum débito tributário com os órgãos estaduais.
Esse tipo de certidão comprova que não há débitos da empresa com a Justiça do
Trabalho. Sem o documento, a pessoa jurídica fica impossibilitada, por exemplo, de
participar de licitações públicas.
Hoje em dia, a maioria dos órgãos já oferece esse serviço via internet. Alguns fazem
isso de forma gratuita, já outros exigem o pagamento de uma taxa.
Receita Federal, INSS e FGTS são alguns exemplos de certidões gratuitas. Já as
Certidões Municipais variam de acordo com o município — alguns cobram, outros não.
Dentre as certidões pagas, estão a do Tribunal Regional do Trabalho e a de processos
criminais ou trabalhistas em andamento
Além disso, por força da súmula 446 do STJ, se o contribuinte declarar um débito e
não o pagar, isso repercutirá na certidão positiva de débitos, fazendo com que ele
seja impedido de dar seguimento em diversos atos legais, podendo, não receber
benefícios como, por exemplo, empréstimos fiscais ou outras previsões previstas em
lei. Nesse sentido, a certidão positiva pode também impedir o licitante de dar
prosseguimento no processo licitatório, conforme o art. 29, III e V da até em então
vigente lei de licitações (Lei 8666/93)
Embora a certidão positiva com efeitos de negativa, possua a mesma efetividade da
certidão negativa, entendo que isso daria margem para inúmeras fraudes para com a
administração pública, por exemplo, uma empresa parcela mais de um milhão em
dívidas e acaba sendo a vencedora em uma licitação, isso pode fazer com que em
algum momento ela possa vir a cessar suas atividades, podendo, consequentemente
causar prejuízos ao poder público, analisando de uma forma crítica. Todavia, até o
seguinte momento ambas as certidões negativas e positivas com efeito de negativa,
possuem os mesmos efeitos jurídico.