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MATERIAL

COMPLEMENTAR

A IMAGINAÇÃO E A
VONTADE

imersão na vida
intelectual
ODÚETNOC
OD ALEBAT
NOSSA PERSONALIDADE
3 Conhecimento próprio

4 A P R E N D E R

Ser mais pessoa


A P E N S A R

5 M O T I V A R A

Por que pensar mais?


P E N S A R

6 A S Q U A T R O

Formas do pensamento
A T I T U D E S P O S I T I V A S

8 P E N S A R

Fazer escolhas
N A S D E C I S Õ E S

10 O S E S T I L O S

Quem é você dentre eles?


P E S S O A I S
O PAPEL DO
IMAGINÁRIO
Entender o papel do imaginário é CRUCIAL para o
desenvolvimento da vida intelectual

De acordo com a Entender o papel do


definição dada por imaginário é entender
Aristóteles, temos que a nossa capacidade da
a potência imaginativa abstração. Sem a
só é possível porque abstração o ser
temos uma percepção humano não seria
das coisas reais e a capaz de se comunicar.
partir dela formamos Por isso, a abstração é
uma imagem das a nossa capacidade de
coisas que vemos por transformar em algo
meio dos sentidos. objetivo na nossa
imaginação o que foi
Assim, sabemos que a
dito.
imaginação será esse
ponto onde se unem a A imaginação dá a
nossa sensibilidade continuidade da
(exterior) e a sensibilidade. Podemos
nossapercepção entender como o mapa
(interior). dos que nos rodeia.
A MÁ FORMAÇÃO DA
IMAGINAÇÃO
O alimento da imaginação

A imaginação é formada desde o momento em que


nascemos. Ao longo da nossa vida, ao longo das
nossas experiências, vamos adquirindo pequenos
"pedacinhos" da imaginação. Acontece, porém, que é
necessário avaliar como está sendo formada essa
faculdade tão importante para o desenvolvimento na
vida de estudos.
Por isso, todos precisamos nos questionar:

Do que alimentamos a imaginação?

Nesse ponto, entendemos que não basta ler. Deve-se


ler bons livros. Não basta assistir documentários ou
fazer cursos. Tudo isso deve ser escolhido com
sabedoria.

Inclusive, o tempo de descanso com atividades


diversas deve ser também um tempo útil e não
ocioso. Isso não quer dizer que deva trabalhar, mas
que a atividade de descanso não deve dispersar a
imaginação para longe do nosso objetivo:
desenvolver a vida intelectual.
A MEDITAÇÃO

Usar da imaginação na meditação

A imaginação é uma faculdade capaz de nos levar ao


bom pensamento, à uma situação propícia ao nosso
desenvolvimento.

Por isso, aprendermos a utilizar da imaginação como


uma forma de orientar nosso querer para o que é
realmente o nosso dever é fundamental. É na
imaginação que seremos capazes de definir qual o
nosso projeto vital e verificar bons motivos pelo
qual poderemos sofrer por aquilo.
Isto é, podemos transformar aqueles sentimentos
diversos que nos afastam do dever, em sentimentos
positivos através da imaginação.

Em questão de imaginação, podemos aproveitar os


recursos de cada momento e lugar, sabendo aplicar
para ideias criativas e positivas.
EDUCAÇÃO DA VONTADE
Não podemos negar que a vontade é uma função
intelectual. Queremos nos inclinar para o bem
conhecido intelectualmente.

A vontade é o apetite da inteligência

O que os desejos e os impulsos são para a


sensibilidade, a vontade é para a vida intelectual:
querer é seu ato próprio. Entendemos que a vontade é
capaz de ser tão aberta quanto o pensamento, isto é, a
vontade atua simultaneamente com a razão e não a
parte dela.

No âmbito da vida intelectual, a vontade irá nos mover


de forma concreta para aquele objetivo último. Como
iremos desenvolver a vontade do conhecimento?

Deseja-se o que se conhece, e se


conhece a fundo o que se deseja.

Esse é o ciclo do aprendizado em que a vontade nos


movimento: quanto mais estudamos, mais desejamos
saber. E, claro, quanto mais desejamos saber, mais
iremos estudar.

Nisso a vontade tem papel fundamental: ela nos


move nesse ciclo.
A RESPONSABILIDADE
Não é possível entender a educação da vontade - que é
a orientação dos nossos atos para o nosso bem último
- sem entender a responsabilidade que isso envolve.

O fato de ter vontade implica na


responsabilidade

Essa característica é própria de uma pessoa madura,


na responsabilidade somos capazes de assumir aquelas
tarefas mais custosas porque temos claro que aquele é
o nosso dever.

Isso é a educação de vontade: não nos deixarmos guiar


simplesmente pelo nosso gosto, por aquilo que é
gostoso, mas sabermos que o nosso dever - apesar de
custar - precisa ser cumprido.

A vontade nos leva ao que


verdadeiramente importa

Como queremos nos desenvolver intelectualmente,


sabemos que mesmo que a tarefa do estudo seja
desagradável - e se for feita de todo coração sabemos
que não é! - o hábito diminuirá os sofrimentos do
esforço e poderá se tornar agradável.

O hábito faz com que aquilo que antes era muito


difícil, não o seja mais tanto.
DOMÍNIO DE SI MESMO
A educação da vontade seria educar as nossas ações
e no mais claro: ter o domínio sobre nós mesmos.

IMPLICA O IMPÉRIO DA INTELIGÊNCIA SOBRE NÓS


MESMOS

Basta olharmos que tudo que foi feito de grande


nesse mundo, foi feito por aqueles que pensavam,
que eram capazes de meditar e não levar apenas
pelo vagar dos pensamentos. O trabalho frutuoso
está relacionado com a paciência, sem pressa com →
a calma que se exige para entender.

PODEMOS NOS QUESTIONAR: COMO VIVER ESSE


DOMÍNIO PRÓPRIO?
A constância e os recursos

Muitas vezes nos falta a fortaleza para que vivamos a


constância e essa virtude deve ser trabalhada. O que
acontece com nosso imediatismo é que queremos o
resultado rápido e visível: isso na maioria das vezes
não irá acontecer.

Temos acesso muito fácil a tudo o que queremos

Hoje tem um grande problema na internet e nos


conteúdos fáceis: pela facilidade de entender o que
se é possível , acabamos perdendo o hábito de
pensar por nós mesmos.

Essa quantidade de recursos disponíveis


enfraquecem o nosso pensamento e a nossa
constância.

Não é que devamos deixar de utilizá-los, mas, pelo


contrário, devemos aprender a utilizar desses
recursos juntamente com a nossa vontade própria e
nossa imaginação: pensando por nós mesmos.

Quase sempre a
capacidade do
pensamento pessoal
é inversamente
proporcional ao
recursos disponíveis.
ESTÍMULOS
Quanto mais estímulos damos ao corpo, mais
ele irá desejar.

Os estímulos dos aparelhos Falta-nos essa vontade


eletrônicos, da correria firme: algo pelo qual
moderna, da vida na cidade morreríamos. De tal modo,
nos leva a dispersão. que mesmo que custe,
iremos realizar.
Essa dispersão atrapalha
no desenvolvimento
intelectual e no foco dos
estudos.

Por isso pode ser


interessante nesse
ponto desenvolver a
capacidade de
LIVREMENTE abrir
mão de algumas
coisas. Por
exemplo, podemos
restringir o nosso
tempo no celular
para que estejamos
mais focados
durante o momento
de estudo.
COLOCAR EM PRÁTICA
Essa teoria para a educação da vontade é linda, mas
não pode ficar apenas na teoria. Precisa ser vivida.
Para isso, precisamos desenvolver as virtudes e buscar
de forma concreta viver o sacrifício.

O sacrifício pode ser conquista através de pequenas


atividades constantes.

Existem duas formas principais pelo qual podemos


colocar em prática.

PASSIVO
O modo passivo é aprender a lidar com aquelas
situações desagradáveis que aparecem na nossa vida
pelas circunstâncias. Em geral, são inesperadas.
Por exemplo, a paciência ao conversar com alguém
inoportuno, a calma ao ocorrer os imprevistos no
trabalho ou ao perder o horário do ônibus. Aprender a
lidar nessas situações é a aplicação da nossa vontade
voltada para o bem.

ATIVO
O modo ativo seria determinar situações para fazer
pequenos sacrifícios e exercitar a vontade. É uma
atividade pensada previamente e deve fazer sentido
com sua circunstância.
Por exemplo, o banho gelado, deixar de comer a
sobremesa ou sentar com uma boa postura podem ser
formas de aprendermos a nos controlar.
VIVER A VIDA
INTELECTUAL
DEPENDE DA
NOSSA
FORTALEZA E
CONSTÂNCIA.

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