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Soares:

Parágrafo 1:

No livro "A escolha profissional: do jovem ao adulto", Dulce Helena Penna Soares aborda
as dificuldades e sofrimentos que os jovens enfrentam durante o processo de escolha
profissional. Segundo a autora, essa é uma fase de incertezas, medos e objeções, que pode gerar
ansiedade e insegurança nos jovens.

Entre as principais dificuldades apontadas por Soares, estão a falta de informações sobre
as diversas profissões, a pressão da família e da sociedade para escolher uma carreira "segura"
e "rentável", e a falta de autoconhecimento dos jovens em relação às suas aptidões, interesses
e valores.

Parágrafo 2 e 6:

Soares argumenta que a escolha profissional é um processo complexo e que envolve


diversos fatores, como políticos, econômicos, sociais, educacionais, familiares e psicológicos.
Além disso, a escolha profissional tem um impacto significativo na vida do indivíduo, pois
influencia a sua realização pessoal, financeira e social.

Lucchiari:

Parágrafo 3:

No livro “Pensando e vivendo a orientação profissional” a orientação profissional é


tratada do ponto de vista da afetividade, da criatividade e das relações com o meio social e
econômico. Segundo Dulce Lucchiari, essa escolha é uma necessidade, já que é fundamental
para a construção da identidade do indivíduo e para a sua inserção na sociedade, mas ressalta
a importância de considerar não apenas as habilidades técnicas, mas também o conhecimento
de si mesmo, os valores pessoais e os conhecimentos que cada um tem das profissões cogitadas
na hora de fazer essa escolha.

Boholasvsky:

Parágrafo 3:

No livro "Orientação Vocacional: A Estratégia Clínica", Rodolfo Bohoslavsky também


aborda a influência dos pais na escolha profissional dos filhos. Segundo o autor, muitos pais
projetam suas próprias realizações pessoais em seus filhos, influenciando diretamente suas
escolhas profissionais. Ele ainda destaca que a influência dos pais pode ser tanto positiva quanto
negativa. Em alguns casos, os pais podem impor suas próprias expectativas e aspirações aos
filhos, colocando pressão e gerando conflitos emocionais. Nesses casos, os pais podem estar
projetando suas próprias frustrações e insatisfações pessoais em seus filhos, tentando fazer com
que eles realizem os sonhos que não conseguiram realizar.
Freud:

Parágrafo 4:

De acordo com “Sobre o Narcisismo: Uma Introdução” de Freud, os pais começam uma
supervalorização do bebê, ao qual dotam de todas as perfeições: ele vira, nesse momento, ‘Sua
Majestade o Bebê’. Essa expressão é uma referência de Freud para situar a criança, seu lugar e
seu valor na estrutura familiar. Ele explica esse termo baseado nas relações entre pais e filhos
segundo ideais, dizendo que o amor dos pais no fundo é muito infantil, nada mais sendo senão
o narcisismo dos pais renascido. Eles veem no bebê como eles se imaginavam quando pequenos
e enxergam a oportunidade de renovar seus planos aos quais foram forçados a renunciar.

Ademais, Freud utiliza o termo “Sua Majestade” para mostrar que no interior da família
o ser mais importante é o bebê, uma vez que ele exerce um grande poder sobre todos da família.
Além desse poder, também é importante falar sobre como o bebê, ainda muito jovem, é alvo de
grandes expectativas dos pais.

Silva & Soares:

Parágrafo 5:

No artigo “A orientação profissional como rito preliminar de passagem: Sua importância


clínica”, Silva e Soares abordam, entre muitos outros pontos, a questão da angústia vivida pelos
adolescentes que se encontram em uma fase de transição e em processo de escolha profissional
e não sabem qual caminho seguir. As autoras destacam a importância da orientação profissional
como um rito preliminar de passagem, que auxilia os jovens na transição entre a adolescência e
a vida adulta, proporcionando-lhes um espaço de reflexão e autoconhecimento, além de
contribuir para o seu desenvolvimento psicológico e emocional.

O texto discute a complexidade do processo de escolha profissional, que envolve


diversos fatores como expectativas sociais, familiares e individuais, além da importância do
trabalho em nossa sociedade. Os autores ressaltam que a falta de clareza quanto à escolha
profissional pode gerar angústia e insegurança nos jovens, o que pode comprometer o seu
desempenho escolar e seu desenvolvimento psicológico.

Magalhães e colaboradores:

Parágrafo 7:

Escreveram a parte do livro “Fenomologia e Pesquisa em Psicologia” que contém uma


parte dedicada à análise da influência de grupos de pares na decisão vocacional dos
adolescentes.

Parágrafo 8:

Os autores observaram que os indivíduos estudados se dividiam em dois grupos:

a) Conversam com os amigos e sentem-se apoiados e mais seguros;


b) Conversam com os amigos e não tiram proveito da conversa, seja por questões de
competitividade, rechaço ou sentirem-se mais confusos.

Santos:

Parágrafo 7:

Escreveu o artigo “O papel da família e dos pares na escolha profissional” que fala muito
da importância dos amigos nesse momento de escolha.

Parágrafo 9:

Na pesquisa realizada por Santos, os resultados da segunda entrevista mostraram que o


papel da família é importante, mas não determinante para a escolha. Os adolescentes também
destacam a influência dos pares, fazendo os indicadores referiram-se não só ao papel da família,
mas também à influência dos amigos. Uma parte dos adolescentes demonstrou a sua
insegurança diante das opiniões da sua família e do seu outro social, mesmo após a sua escolha
ter sido feita.

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