Este documento discute a inteligência emocional, o raciocínio moral e a educação e o trabalho. Ele explica como a inteligência emocional afeta as relações interpessoais e o desempenho no trabalho e como o raciocínio moral se desenvolve e é influenciado pela cultura e experiência. Também descreve a transição da escola para a faculdade e do mercado de trabalho e como a educação superior afeta os resultados de carreira.
Este documento discute a inteligência emocional, o raciocínio moral e a educação e o trabalho. Ele explica como a inteligência emocional afeta as relações interpessoais e o desempenho no trabalho e como o raciocínio moral se desenvolve e é influenciado pela cultura e experiência. Também descreve a transição da escola para a faculdade e do mercado de trabalho e como a educação superior afeta os resultados de carreira.
Este documento discute a inteligência emocional, o raciocínio moral e a educação e o trabalho. Ele explica como a inteligência emocional afeta as relações interpessoais e o desempenho no trabalho e como o raciocínio moral se desenvolve e é influenciado pela cultura e experiência. Também descreve a transição da escola para a faculdade e do mercado de trabalho e como a educação superior afeta os resultados de carreira.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, RACIOCÍNIO MORAL E EDUCAÇÃO E
TRABALHO
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento da Adolescência
Discentes: Agostinho Nunes Neto Sirlei Maria Gomes Stephani May Vanessa Cristina Vieira Moura Marques
Docente: Carlos Eduardo Paz
Criadores
Em 1990, dois psicólogos, Peter
Salovey e John Mayer (1990), criaram o termo inteligência emocional (IE). Ela se refere a quatro habilidades relacionadas: as capacidades de perceber, usar, entender e administrar, ou regular, as emoções – nossas e dos outros – a fim de alcançar objetivos. Empatia Em geral, pensamos na capacidade de ter empatia com os outros como uma coisa boa. Mas e se você tiver um emprego onde frequentemente você vê pessoas sofrendo? A pesquisa mostrou que os médicos suprimem essa resposta empática, permitindo que eles se concentrem no tratamento do paciente mais efetivamente. Decety, Yang e Chen, 2010 Como medir a IE Teste de Inteligência Emocional de Mayer- Salovey-Caruso (MSCEIT) (Mayer, Salovey e Caruso, 2002), uma bateria de questões de 40 minutos que produz uma pontuação para cada uma das quatro capacidades, bem como uma pontuação total. O teste inclui questões como, “Tom ficou ansioso e um pouco tenso quando pensou em todo o trabalho que precisava fazer. Quando seu supervisor lhe trouxe um projeto adicional, ele sentiu-se (a) sobrecarregado, (b) deprimido, (c) envergonhado, (d) inseguro, ou (e) nervoso.” IE e Relacionamentos
A inteligência emocional afeta a
qualidade dos relacionamentos pessoais. Estudos revelaram que estudantes universitários com pontuações altas no MSCEIT são mais propensos a relatar relacionamentos positivos com os pais e com os amigos (Lopes, Salovey e Straus, 2003); IE e Trabalho
A inteligência emocional também afeta a
eficácia no trabalho. Entre uma amostra de empregados de uma das maiores companhias de seguros dos EUA, aqueles com pontuações mais altas no MSCEIT eram altamente avaliados por colegas e supervisores nos quesitos de sociabilidade, sensibilidade interpessoal, potencial de liderança e capacidade de lidar com estresse e conflito. Pontuações altas também estavam relacionadas a salários mais altos e mais promoções (Lopes et al., 2006). Raciocínio Moral
Na teoria de Kohlberg, apresentada no
Capítulo 11, o desenvolvimento moral das crianças e dos adolescentes acompanha o amadurecimento cognitivo. Os jovens avançam no julgamento moral à medida que superam o egocentrismo e se tornam capazes de utilizar o pensamento abstrato. Na vida adulta, entretanto, os julgamentos morais se tornam mais complexos. Experiência e Moral
A experiência pode levar os adultos a
reavaliarem seus critérios em relação ao que é certo e justo. Por exemplo, alguns adultos apresentam espontaneamente experiências pessoais como razão para suas respostas a dilemas morais. Pessoas que tiveram câncer, ou cujos parentes ou amigos tiveram câncer, são mais propensas a perdoar um homem que rouba um remédio caro para salvar a vida de sua esposa moribunda e a explicar esta visão em termos de sua própria experiência (Bielby e Papalia, 1975). Cultura e Raciocínio Moral O dilema de Heinz, descrito no Capítulo 11, foi adaptado para ser usado em Taiwan. Na revisão, um comerciante não dará comida a um homem para sua esposa doente. Essa versão pareceria inacreditável a aldeões chineses, que estão mais acostumados a ouvir dizer que um comerciante, nessa situação, diria: “Deve-se permitir que as pessoas tenham as coisas, tenham elas dinheiro ou não” (Wolf, 1968, p. 21). Isso ou aquilo No formato de Kohlberg, os entrevistados tomam uma decisão do tipo “isso ou aquilo” baseados em seu próprio sistema de valores. Na sociedade chinesa, espera-se que as pessoas que se defrontam com dilemas morais discutam-nos abertamente, que sejam guiadas pelos padrões comunitários e tentem encontrar uma maneira de resolver o problema para agradar o máximo possível as partes envolvidas. Crítica a Kohlberg Ele acreditava que certas culturas tinham maior probabilidade de dar oportunidades às pessoas permitindo-lhes alcançar os níveis mais altos de raciocínio moral (Jenson, 1997). Esta crença subjacente na superioridade de uma determinada visão de mundo foi criticada como sendo demasiado estreita, e como sendo tendenciosa às normas culturais ocidentais de individualidade e de uma mentalidade não religiosa. Muitas culturas oferecem doutrinas morais focadas na autoridade divina e na tradição, e não há razão para essas crenças serem consideradas moralmente inferiores ou refletindo uma forma de raciocínio menos sofisticada (Shweder et al., 2006). Gênero e Raciocínio Moral Para descobrir como as mulheres fazem escolhas morais, Gilligan (1982/1993) entrevistou 29 mulheres grávidas a respeito de suas decisões de continuar ou interromper a gravidez. Essas mulheres viam a moralidade em termos de egoísmo versus responsabilidade, definida como uma obrigação de exercer cuidado e evitar ferir os outros. Gilligan concluiu que mulheres pensam menos sobre justiça e imparcialidade abstrata do que homens; e mais sobre suas responsabilidades para com pessoas específicas. Educação e trabalho A maioria daqueles que não se matricula em cursos superiores, ou que não conclui o ensino médio, ingressa no mercado de trabalho, mas muitos retornam mais tarde para obter um melhor nível educacional (Furstenberg et al., 2005; Hamilton e Hamilton, 2006; NCES, 2005b). Transição para a Faculdade
A faculdade é um caminho cada
vez mais importante para a vida adulta, embora seja somente um dos caminhos e, até recentemente, não o mais comum (Montgomery e Côté, 2003). Gênero, nível socioeconômico e raça/etnia na Faculdade
Em uma inversão da diferença de
gênero tradicional, as mulheres agora constituem uma maior porcentagem da população estudantil. Em 2006, as mulheres constituíam 66% dos estudantes universitários dos EUA (NCES, 2007a) Gênero, nível socioeconômico e raça/etnia na Faculdade Em 2005, 81% dos estudantes de famílias ricas que concluíram o ensino médio, em comparação com somente 53,5% dos estudantes de famílias de baixa renda, matricularam-se na faculdade imediatamente após a conclusão do ensino médio. Gênero, nível socioeconômico e raça/etnia na Faculdade Atualmente, aproximadamente 72% dos diplomas de bacharelado são obtidos por estudantes brancos (NCES, 2009b). Desenvolvimento cognitivo na Faculdade
A universidade pode ser um tempo
de descoberta intelectual e crescimento pessoal, sobretudo em termos de habilidades verbais e quantitativas, pensamento crítico e raciocínio moral (Montgomery e Côté, 2003). Concluindo a Faculdade
Embora o ingresso na faculdade
tenha se tornado mais comum, concluir o curso não. Somente 1 em cada 4 jovens que iniciam a faculdade (1 em cada 2 nos cursos de quatro anos de duração) recebem o diploma depois de cinco anos (Horn e Berger, 2004; NCES, 2004). O trabalho depois da Faculdade
Nos Estados Unidos, adultos com
curso superior ganham quatro vezes mais que aqueles com diploma de ensino médio ou menos (U.S. Census Bureau, 2007a). Crescimento Cognitivo no Trabalho
Pesquisas sobre o cérebro
esclarecem como as pessoas lidam com o trabalho complexo. Um grande desenvolvimento nos lobos frontais ocorre no adulto jovem (Luciana, 2010) Suavizando a transição para o local de trabalho Para realizar uma transição bem-sucedida da escola para o trabalho uma revisão da literatura aponta quatro fatores fundamentais: (1) competência (em geral e no trabalho); (2) características pessoais como iniciativa, flexibilidade, objetividade e um sentido de urgência; (3) relacionamentos pessoais positivos; e (4) ligações entre educação e emprego (Blustein, Juntunen e Worthington, 2000)