Você está na página 1de 15

DESENVOLVIMENTO

COGNITIVO NA
ADOLESCÊNCIA

Santarém – PA
2022
Estágio operatório formal de Piaget

• Nível mais alto de desenvolvimento cognitivo segundo


Piaget.
• Ocorre por volta dos onze anos

 Raciocínio hipotético-dedutivo
• Problema do pêndulo

O que provoca a mudança para o raciocínio formal?


Ana
Mudanças no processamento de informação

 As mudanças na forma como os adolescentes processam a


informação refletem o amadurecimento dos lobos frontais do cérebro.

 Pesquisadores do processamento de informação identificaram duas


amplas categorias de mudanças mensuráveis na cognição do
adolescente: mudança estrutural e mudança funcional.

 Mudança estrutural
 Mudança funcional

Flávia
Desenvolvimento da linguagem
 Nível de desenvolvimento cognitivo.
 Capacidade de definir e discutir coisas como, amor, justiça e
liberdade.
 Palavras como entretanto, caso contrário, de qualquer
maneira, portanto, e provavelmente passam a ser utilizadas
com mais frequência como modo de expressar
relacionamentos lógicos.
 Utilização da ironia, trocadilhos e metáforas.
 Facilidade em assumir uma perspectiva social.
 Capacidade de adaptar a sua conversa ao nível de
conhecimento e ao ponto de vista de outra pessoa. Sandy
 Linguista Marcel Danesi diz que a fala do adolescente
constitui um dialeto próprio: o “puberlês”, dialeto social
da puberdade.

• Fortalecimento de identidade do grupo


• Rápida mudança
• Vocabulário varia de grupo para grupo
• Desenvolvimento de identidade independente

Amanda
Raciocínio moral: teoria de Kohlberg
 Criança > Adolescência.

 Teoria de Lawrence Kohlberg (1927-1987).


Desenvolvimento moral.

 Tem como base a teoria de Jean Piaget.

O método de Kohlberg.
Dilemas morais.
Ryan
 Dilemas morais
O que Kohlberg queria com isso?
Obedecer: regras, leis, figuras de autoridade.
Desobedecer: para ajudar alguém em extrema necessidade.

 Estrutura de pensamento.

Lado A: Obediência e autoridade.


Lado B: Necessidades, direitos, privilégios.

Ryan
Desenvolvimento moral
 Desenvolvimento moral
 Três níveis, cada nível possui dois estágios, totalizando seis
estágios.
 Níveis e estágios:

Frederico
A ética do cuidado: teoria de Giligan

Guilherme
Comportamento pró-social e atividade
voluntária
 “Comportamentos pró-sociais referem-se a ações que visam,
prioritariamente, ao benefício de outros” (EISENBERG, 1986 apud CARLO
e KOLLER, 1998)
 “Incluem comportamentos de ajuda que têm tanto motivação egoísta, quanto
aspectos morais” (CARLO e KOLLER, 1998)
 “Os pais que usam disciplina indutiva são mais propensos a ter adolescentes
pró-sociais do que aqueles que usam disciplina de afirmação de poder”
(PAPÁLIA, 2013)
 “Aproximadamente metade dos adolescentes se envolvem em atividades
voluntárias ou serviços comunitários” (PAPÁLIA, 2013)
 Estudantes que fazem trabalho voluntário fora da escola tendem, quando
adultos, a serem mais envolvidos em suas comunidades que aqueles que não
fazem” (ECCLES, 2004 apud PAPÁLIA, 2013)
Thiago
Influências sobre o desempenho escolar

5 Principais fatores que favorecem ou desfavorecem o desempenho


escolar segundo um estudo global inédito de educação baseado em micro
dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 A mentalidade dos alunos afeta os resultados escolares quase duas vezes


mais que o contexto socioeconômico
 Alunos cuja educação é uma mistura de investigação própria e instrução
orientada por professores obtêm os melhores resultados
 Os melhores resultados das tecnologias de informação e comunicação
(TIC) são obtidos quando o uso está nas mãos dos professores
Paula
 A ampliação da jornada escolar para até sete horas diárias contribui para
melhorar os resultados. Mas ganhos significativos também podem ser
obtidos aproveitando-se melhor o horário atual
 A educação infantil teve impacto acadêmico positivo nos jovens que
hoje têm 15 anos; entretanto, alunos de baixa renda beneficiaram-se
menos do que os de alta renda

A pesquisa – que se baseou na avaliação do PISA de 2015, com foco na


disciplina de Ciências – debruçou-se sobre os indicadores da América
Latina, mais especificamente do grupo formado por Argentina, Brasil,
Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, México, Peru,
Trinidad e Tobago e Uruguai.
Motivação e auto eficácia do estudante

 Influencias culturais

Nos países ocidentais, particularmente nos Estados Unidos, as práticas


educativas são baseadas na suposição de que os estudantes são, ou podem
ser, motivados a aprender. Em muitas culturas, a educação é baseada não na
motivação pessoal ,mas em fatores como dever (Índia), submissão à
autoridade (países islâmicos) e participação na família e na comunidade
(África subsaariana).
Nos países do leste asiático, é esperado que os estudantes aprendam, não pelo
valor da aprendizagem, mas para satisfazer expectativas familiares e sociais.
Estilos de parentalidade, etnia e influência
dos pares
 Nas culturas ocidentais, os benefícios da parentalidade democrática
continuam a afetar o desempenho escolar durante a adolescência
(Baumrind, 1991).
 Pais autoritários, em contrapartida, dizem aos adolescentes para não
discutir com os adultos ou questioná-los e que eles “entenderão melhor
quando crescerem”.
 Os pais permissivos parecem indiferentes às notas, não controlam o
acesso à televisão, não comparecem às reuniões da escola e não ajudam
nem verificam as lições de casa.
Referências

PAPALIA, Diane E; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. 12ª edição. Porto


Alegre: Artmed, 2009.

Você também pode gostar