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Química Orgânica
Química Orgânica – Vol. 1
Outras obras
Fundamentos de Química Analítica –
Tradução da 7ª edição norte-americana tradução da 9ª edição norte-americana
Skoog, West, Holler e Crouch
Este livro, editado em dois volumes e em uma versão combo, escrito de forma Bioquímica – Combo
clara e legível, tem como preocupação básica mostrar a beleza e a lógica da tradução da 5ª edição norte-americana
química orgânica, tornando um assunto considerado complexo algo simples Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell
de ser entendido pelos leitores.
Química Geral Aplicada à Engenharia
Para tanto, o autor privilegia, entre outras, as seguintes características:
Lawrence S. Brown e Thomas A. Holme
• Organização e estratégia de ensino, aliando a abordagem tradicional dos
grupos funcionais com uma abordagem de mecanismo.
Química Tecnológica
Jorge Wilson Hilsdorf, Newton Deleo
de Barros, Celso Aurélio Tassinari e
Química
• Reação de abertura: adição de HBr aos alcenos, por considerar que os alunos
Isolda Costa
dão grande importância à primeira reação que veem e a discutem de modo
mais detalhado.
John McMurry
Energia e Meio Ambiente –
• Apresentação modular, o que facilita a coesão dos tópicos e permite ao tradução da 5ª edição norte-americana
professor a flexibilidade de ensinar em uma ordem diferente. Roger A. Hinrichs, Merlin Kleinbach e
Orgânica
Lineu Belico dos Reis
• Reforço dos principais conceitos por meio de diversos problemas; alguns
incluem estratégias e soluções, outros oferecem aos alunos a oportunidade de Mecânica dos Materiais –
Vol. 1
estudar química de uma maneira diferente, observando as moléculas em vez tradução da 7ª edição norte-americana
de simplesmente interpretar as fórmulas estruturais. James M. Gere e Barry J. Goodno
• Resumo, palavras-chave e um pequeno glossário fecham a parte teórica de Introdução à Química Orgânica –
John McMurry
cada capítulo, oferecendo rápida revisão do conteúdo estudado. tradução da 9ª edição norte-americana
Tradução da Frederick A. Bettlelheim, William H.
7ª edição Brown, Mary K. Campbell e
Vol. 1
Aplicações
norte-americana
Tradução da
Indicado a disciplinas na área de química orgânica dos cursos de Química, norte-americana Shawn O. Farrel
7ª edição
Farmácia e Engenharia Química.
Química Orgânica Experimental:
técnicas de pequena escala –
tradução da 3ª edição norte-americana
Randall G. Engel, George S. Kriz,
Gary M. Lampman e Donald L. Pavia
ISBN 13 – 978-85-221-1015-5
ISBN 10 – 85-221-1015-8
John McMurry
Cornell University
Tradução
All Tasks
Revisão Técnica
Robson Mendes Matos
Professor Associado 3 da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Campus Macaé)
D. Phil. em Química pela University of Sussex at Brighton (Inglaterra)
Austrália • Brasil • Japão • Coreia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos
Conteúdo Geral
Volume 1
1 Estrutura e Ligação 1
2 Ligações Covalentes Polares; Ácidos e Bases 32
3 Compostos Orgânicos: Alcanos e sua Estereoquímica 68
4 Compostos Orgânicos: Cicloalcanos e sua Estereoquímica 100
5 Uma Visão Geral de Reações Orgânicas 129
6 Alcenos: Estrutura e Reatividade 164
7 Alcenos: Reações e Síntese 202
8 Alcinos: uma Introdução à Síntese Orgânica 243
9 Estereoquímica 270
10 Organoaletos 310
11 Reações dos Haletos de Alquila: Substituições Nucleofílicas e Eliminações 336
12 Determinação de Estruturas: Espectrometria de Massas e Espectroscopia no
Infravermelho 384
13 Determinação Estrutural: Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 415
14 Dienos Conjugados e a Espectroscopia no Ultravioleta 455
15 Benzeno e Aromaticidade 487
16 Química do Benzeno: Substituição Aromática Eletrofílica 517
17 Álcoois e Fenóis 566
Apêndices A-1
Índice Remissivo I-1
Volume 2
18 Éteres e Epóxidos; Tióis e Sulfetos 615
19 Aldeídos e Cetonas: Reações de Adição Nucleofílica 655
20 Ácidos Carboxílicos e Nitrilas 705
21 Derivados dos Ácidos Carboxílicos: Reações de Substituição Nucleofílica de Acila 737
22 Reações de Substituição Alfa à Carbonila 789
23 Reações de Condensação de Carbonila 820
24 Aminas e Heterocíclicos 855
25 Biomoléculas: Carboidratos 908
26 Biomoléculas: Aminoácidos, Peptídeos e Proteínas 948
27 Biomoléculas: Lipídeos 989
28 Biomoléculas: Ácidos Nucleicos 1026
29 A Química Orgânica das Rotas Metabólicas 1049
30 Orbitais e Química Orgânica: Reações Pericíclicas 1099
31 Polímeros sintéticos 1124
Apêndices A-1
Índice Remissivo I-1
Sumário
Volume 1
1 Estrutura e Ligação 1
1.1 Estrutura atômica: o núcleo................................................................................................................ 3
1.2 Estrutura atômica: orbitais .................................................................................................................. 4
1.3 Estrutura atômica: configurações eletrônicas .................................................................................... 6
1.4 Desenvolvimento da teoria de ligação química .................................................................................. 6
1.5 A natureza das ligações químicas: teoria da ligação de valência ...................................................... 10
1.6 Orbitais híbridos sp3 e a estrutura do metano .................................................................................. 11
1.7 Orbitais híbridos sp3 e a estrutura do etano ..................................................................................... 12
1.8 Orbitais híbridos sp2 e a estrutura do etileno ................................................................................... 14
1.9 Orbitais híbridos sp e a estrutura do acetileno ................................................................................. 16
1.10 Hibridização do nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre ................................................................... 17
1.11 A natureza das ligações químicas: teoria do orbital molecular ......................................................... 19
1.12 Desenhando as estruturas químicas ................................................................................................ 21
Em Foco... Reagentes químicos, toxidade e risco 24
Resumo e palavras-chave 25 Visualizando a química 26
Problemas adicionais 27
9 Estereoquímica 270
9.1 Enantiômeros e o carbono tetraédrico............................................................................................ 271
9.2 O motivo da quiralidade nas moléculas........................................................................................... 272
9.3 Atividade óptica............................................................................................................................... 275
9.4 A descoberta dos enantiômeros por Pasteur.................................................................................. 277
9.5 Regras de sequência para especificar a configuração..................................................................... 278
9.6 Diastereoisômeros.......................................................................................................................... 283
9.7 Compostos meso............................................................................................................................ 285
9.8 Misturas racêmicas e a resolução de enantiômeros....................................................................... 287
9.9 Uma revisão de isomerismo............................................................................................................ 290
9.10 Estereoquímica das reações: adição de H2O aos alcenos............................................................... 291
9.11 Estereoquímica das reações: adição de H2O a um alceno quiral.................................................... 292
9.12 Quiralidade no nitrogênio, fósforo e enxofre................................................................................... 294
9.13 Proquiralidade.................................................................................................................................. 295
9.14 Quiralidade na natureza e em ambientes quirais............................................................................. 297
Em Foco... Drogas quirais 300
Resumo e palavras-chave 301 Visualizando a química 302
Problemas adicionais 303
10 Organoaletos 310
10.1 Nomenclatura dos haletos de alquila............................................................................................... 311
10.2 Estrutura dos haletos de alquila...................................................................................................... 312
10.3 Preparação dos haletos de alquila................................................................................................... 313
10.4 Preparação de haletos de alquila a partir de alcenos: bromação alílica........................................... 316
10.5 Estabilidade do radical alila: a ressonância revisitada...................................................................... 318
10.6 Preparação de haletos de alquila a partir de álcoois........................................................................ 321
10.7 Reações de haletos de alquila: reagentes de Grignard 322
10.8 Reações de acoplamento de organometálicos................................................................................ 323
10.9 Oxidação e redução na química orgânica........................................................................................ 325
Em Foco... Haletos de alquila naturais 328
Resumo e palavras-chave 329 Resumo das reações 330
Visualizando a química 331 Problemas adicionais 332
Eu adoro escrever. Sinto um prazer enorme quando tenho em mãos um tema difícil, em que
necessite entendê-lo para poder traduzi-lo em palavras mais simples. Hoje, escrevo para expli-
car a química aos estudantes da maneira como gostaria de que tivessem feito para mim há
alguns anos.
O retorno obtido nas seis edições anteriores tem sido muito gratificante e é bastante útil aos
estudantes. Espero que você perceba que esta sétima edição de Química Orgânica acumula to-
das as forças das seis edições anteriores e atende mais às necessidades dos alunos. Fiz todo o
esforço necessário para tornar esta nova edição mais eficaz, clara e legível, com a finalidade de
mostrar a beleza e a lógica da química orgânica, tornando-a agradável de ser aprendida.
Organização e estratégia de ensino Esta sétima edição, como as outras, constitui um misto da
abordagem tradicional dos grupos funcionais com uma abordagem de mecanismo. A organiza-
ção principal é pelo grupo funcional, começando com os mais simples (alcanos) e progredindo
até chegar aos compostos mais complexos. A maior parte do corpo docente vai concordar com
que os estudantes iniciantes e não familiarizados com as sutilezas dos mecanismos se saiam
melhor dessa maneira. Em outras palavras, para a maioria dos estudantes o quê da química é
geralmente mais fácil de perceber do que o porquê. Entretanto, nessa organização principal,
procurei enfatizar a explicação sobre as similaridades dos mecanismos fundamentais entre as
reações. Essa ênfase é clara nos capítulos sobre a química do grupo carbonílico (capítulos 19 a
23), em que as reações relacionadas com mecanismos, como as condensações aldólicas e as de
Claisen, são mostradas juntas. Quando os estudantes atingem esse estágio, é porque eles já
viram todos os mecanismos comuns, por isso o valor dos mecanismos como um princípio de
organização se torna mais evidente.
A primeira reação: adição de HBr aos alcenos Os alunos normalmente atribuem grande importân-
cia à primeira reação, pois é a primeira que veem e a mais discutida. Utilizei a reação de adição
de HBr a um alceno como a primeira reação para ilustrar os princípios gerais da química orgâ-
nica por várias razões: a reação vai relativamente direto ao ponto, envolve um grupo funcional
comum, porém importante, não exige um conhecimento prévio sobre estereoquímica ou cinética
para compreendê-la e o mais importante: é uma reação polar. Como tal, acredito que as reações
de adição eletrofílica representam uma introdução mais realística e útil à química dos grupos
funcionais do que a primeira reação, como a cloração radicalar de um alcano.
Síntese orgânica A síntese é abordada como um dispositivo de ensino para auxiliar os estu-
dantes a organizar e a lidar com um corpo enorme de informações reais — a mesma habilida-
xvi Química Orgânica
Auxílios básicos para o aprendizado Ao escrever e revisar este texto, buscava transmitir explica-
ções elucidativas com transições suaves entre os parágrafos e os tópicos. Conceitos novos são
introduzidos somente quando necessários e são ilustrados com exemplos concretos. Referências
cruzadas em relação ao material anterior são dadas frequentemente e numerosos resumos tam-
bém são fornecidos para juntar todas as informações, ambos ao longo e ao final dos capítulos.
Além do mais, no fim do livro, há muitos dados para ajudar no aprendizado da química orgânica,
incluindo um grande glossário, uma explicação de como dar nomes aos compostos orgânicos po-
lifuncionais e respostas a todos os problemas apresentados no decorrer do texto.
❚❚ O texto foi mais uma vez revisado na questão gramatical, modernizando a apresentação,
melhorando as explicações e atualizando milhares de detalhes. Várias reações pouco usa-
das foram excluídas (a fusão de bases dos ácidos arenossulfônicos para produzir os fenóis,
por exemplo) e algumas novas, adicionadas (como a epoxidação enantiosseletiva de alcenos
de Sharpless).
❚❚ Outras mudanças dignas de nota estão em:
Capítulo 2. Ligações covalentes polares; ácidos e bases – Uma nova seção, a 2.13, sobre as
interações não covalentes, foi acrescida.
Capítulo 3. Compostos orgânicos: alcanos e sua estereoquímica – O capítulo foi revisado
para enfocar exclusivamente os alcanos de cadeia aberta.
Capítulo 4. Compostos orgânicos: cicloalcanos e sua estereoquímica – O capítulo foi revisa-
do para enfocar exclusivamente os cicloalcanos.
Capítulo 5. Uma visão geral de reações orgânicas – Uma nova seção, a 5.11, que compara
as reações biológicas e as realizadas em laboratório, foi acrescida.
Capítulo 7. Alcenos: reações e síntese – a epoxidação dos alcenos foi transferida para a se-
ção 7.8, e a seção 7.11, sobre a adição biológica de radicais nos alcenos, vem com novas in-
formações.
Capítulo 9. Estereoquímica – Uma discussão sobre a quiralidade no fósforo e no enxofre foi
acrescida na seção 9.12, e uma discussão sobre os ambientes quirais, na seção 9.14.
Capítulo 11. Reações dos haletos de alquila: substituições nucleofílicas e eliminações –
Uma discussão sobre a reação E1cB foi acrescida na seção 11.10, e uma nova seção, a
11.11, discute as reações biológicas de eliminação.
Capítulo 12. Determinação de estruturas: espectrometria de massas e espectroscopia no
infravermelho – Uma nova seção, a 12.4, discute espectrometrias de massas das moléculas
biológicas, com foco nos instrumentos de tempo de percurso e nos métodos de ionização
suave, tais como MALDI.
Prefácio xvii
Capítulo 20. Ácidos carboxílicos e nitrilas – Uma nova seção, a 20.3, aborda os ácidos car-
boxílicos biológicos e a equação de Henderson-Hasselbalch.
Capítulo 24. Aminas e heterociclos – Este capítulo agora inclui uma discussão sobre os
heterociclos, e uma nova seção, a 24.5, sobre as aminas biológicas e a equação de Hender-
son-Hasselbalch foi adicionada.
Capítulo 25. Biomoléculas: carboidratos – Uma nova seção, a 25.7, sobre os oito carboidra-
tos essenciais, foi acrescida e foram realizadas numerosas revisões de conteúdo.
Capítulo 26. Biomoléculas: aminoácidos, peptídeos e proteínas – O capítulo foi atualizado,
principalmente na questão da síntese de peptídeos na fase sólida.
Capítulo 27. Biomoléculas: lipídeos – O capítulo foi amplamente revisado, mais detalha-
damente sobre as prostaglandinas (seção 27.4), a biossíntese dos terpenoides (seção 27.5)
e a biossíntese dos esteroides (seção 27.7).
Capítulo 28. Biomoléculas: ácidos nucleicos – O tema da química heterocíclica foi transfe-
rido para o Capítulo 24.
Capítulo 29. A química orgânica das rotas metabólicas – O capítulo foi reorganizado e
amplamente revisado, mais detalhadamente nas rotas metabólicas importantes.
Capítulo 30. Orbitais e química orgânica: reações pericíclicas – Toda a parte ilustrativa
deste capítulo foi reelaborada.
❚❚ A ordem dos tópicos, quase sempre a mesma, foi alterada no Capítulo 3, para dedicá-lo
inteiramente aos alcanos, e o Capítulo 4, aos cicloalcanos. Além disso, os epóxidos são ago-
ra introduzidos no Capítulo 7 sobre os alcenos, e o tema da química dos heterociclos foi
transferido para o Capítulo 24.
❚❚ Os problemas ao longo e ao final de cada capítulo foram revistos e, aproximadamente, cem
novos problemas foram adicionados, muitos dos quais enfocam a química biológica.
❚❚ As seções “Em foco…”, no final de cada capítulo, apresentam aplicações interessantes da
química orgânica pertinentes ao tema principal do capítulo. Incluindo tópicos da Biologia,
da indústria e da vida cotidiana, essas aplicações são vivenciadas e reforçam o material
apresentado no capítulo. As seções, como já dito, foram atualizadas, e outras novas, acres-
centadas, entre elas: “De onde vêm os medicamentos?” (Capítulo 5), “Química verde” (Ca-
pítulo 11), “Cristalografia de raios X” (Capítulo 22) e “Química Verde II: líquidos iônicos”
(Capítulo 24).
❚❚ Moléculas e mecanismos biologicamente importantes receberam atenção especial nesta
edição. Diversas reações agora mostram os equivalentes biológicos dos exemplos em labo-
ratório, muitos novos problemas exemplificam as reações e os mecanismos que ocorrem em
organismos vivos, e foi dado bastante destaque às rotas metabólicas principais.
Mais Tópicos
Novo! ❚❚ Por que aprendemos isto? Os alunos me fizeram essa pergunta tantas vezes que eu pensei
que seria conveniente iniciar cada capítulo com a resposta. A seção “Qual a razão deste
capítulo?” é constituída de um parágrafo curto que aparece no fim da introdução de todos
os capítulos e revela aos alunos o porquê de o assunto abordado ser tão importante.
Novo! ❚❚ Treze ideias-chave são destacadas no livro. Essas incluem tópicos indispensáveis para o
desenvolvimento dos alunos na química orgânica, tais como “Setas curvas nos mecanismos
de reações” (Capítulo 5) e a “Regra de Markovnikov” (Capítulo 6). As ideias-chave são mais
tarde reforçadas nos problemas ao final dos capítulos.
❚❚ Os “Problemas para praticar” estão agora separados com esse título para dar aos alunos
um quadro de referência. Cada “Problema para praticar” inclui uma Estratégia e uma So-
lução explicada, e depois é seguida por problemas que os alunos devem tentar resolver
sozinhos. Este livro tem mais de 1.800 problemas no decorrer e no final dos capítulos.
xviii Química Orgânica
❚❚ Um capítulo para uma visão geral – “Uma prévia dos compostos de carbonila” está inseri-
da depois do Capítulo 18 e destaca a crença do autor de que estudar química orgânica re-
quer tanto a habilidade de resumir quanto a de olhar para o futuro.
❚❚ Os problemas da seção “Visualizando a química”, que iniciam a série de exercícios no final
de cada capítulo, oferecem aos estudantes a oportunidade de estudar a química de uma
maneira diferente, observando as moléculas em vez de simplesmente interpretar as fór-
mulas estruturais.
❚❚ As seções “Resumo” e “Palavras-chave” ajudam os alunos a traçar os conceitos-chave do
capítulo.
❚❚ As seções "Resumos das reações", no final de determinados capítulos, resumem as reações-
-chave do capítulo em uma lista completa.
EM
^
INGLES OWL (Online Web-based Learning)
A Cengage Learning, alinhada com as mais atuais tecnologias educacionais, apresenta o LMS
(learning management system) OWL, desenvolvido na Universidade de Massachusetts. Testa-
do em sala por milhares de alunos e usado por mais de 50 mil estudantes, OWL (Online
Web-based Learning) oferece conteúdo digital em um formato de fácil utilização, fornecendo
aos alunos análise instantânea de seus exercícios e feedback sobre as tarefas realizadas. OWL
possui mais de 6 mil questões, bem como um aplicativo Java para visualizar e desenhar estru-
turas químicas.
Este poderoso sistema maximiza a experiência de aprendizagem dos alunos e, ao mesmo
tempo, reduz a carga de trabalho do corpo docente. OWL também utiliza o aplicativo Chime,
da MDL, para auxiliar os estudantes a visualizar as estruturas dos compostos orgânicos. Todo
o conteúdo, bem como a plataforma, encontra-se em língua inglesa.
O acesso à plataforma é gratuito para professores que comprovadamente adotam a obra.
Os alunos somente poderão utilizá-la com o código de acesso que pode ser adquirido em http://
www.cengage.com/owl.
Para mais informações sobre este produto, envie e-mail para brasil.solucoesdigitais
@cengage.com
Agradecimentos
Agradeço a todos os que ajudaram a configurar este livro e as mensagens recebidas. Da Brooks/
Cole, estão incluídos: David Harris, editor; Sandra Kiselica, editora de desenvolvimento sê-
nior; Amee Mosley, gerente executiva de marketing; Teresa Trego, gerente de projeto; Lisa
Weber, gerente de projeto de tecnologia; Sylvia Krick, editora assistente; Suzanne Kastner e
Gwen Gilbert, da Graphic World.
Sou grato aos colegas que revisaram o original e participaram da pesquisa de abordagem.
Entre eles:
O CH3
H N
O O CH3CH2O N
N
S CH3O
CH3 N
CH2CH2CH3
O O
O S
N H N CH3
O OH
O N
CH3 O
CH3
H H
H H
CH3 H N S
CH3
H H O N CH3
O
HO CO2–
H H
Colesterol Benzilpenicilina
2 Química Orgânica
O
Calor
William Thomas Brande NH4+ –OCN C
H2N NH2
William Thomas Brande
Cianato de amônio Ureia
(1788-1866) nasceu em
Londres, Inglaterra. Experiente
como farmacêutico, tornou-se Em meados do século XIX, o peso dessas evidências foi claramente con-
professor assistente de química
na Universidade de Londres em trário à teoria da força vital. Como William Brande escreveu em 1848, “Não
1808 e foi professor da Royal se pode traçar nenhuma linha divisória definida entre a química orgânica e
Institution de 1813 a 1852. a química inorgânica... Quaisquer distinções... devem ser consideradas da-
Suas descobertas científicas
qui para a frente como sendo de caráter meramente prático, para favorecer
foram modestas, embora tenha
sido a primeira pessoa a a compreensão dos alunos”. A química hoje é unificada, e os mesmos princí-
descobrir o naftaleno, utilizado pios explicam os comportamentos de todas as substâncias, independente da
atualmente em naftalina contra origem ou da complexidade. A única característica que distingue as substân-
traças.
cias químicas orgânicas é que todas contêm o elemento carbono.
Cap. 1 Estrutura e Ligação 3
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
Fr Ra Ac
1.1
Estrutura atômica: Como você provavelmente sabe, um átomo consiste de um núcleo denso,
o núcleo carregado positivamente, circundado a uma distância relativamente gran-
de por elétrons carregados negativamente (Figura 1.2). O núcleo consiste de
partículas subatômicas denominadas nêutrons, que são eletricamente neu-
tros; e de prótons, que são positivamente carregados. Pelo fato de um átomo
ser neutro na totalidade, a quantidade de prótons positivos no núcleo e a
quantidade de elétrons negativos em volta do núcleo é a mesma.
4 Química Orgânica
1.2
Estrutura atômica: Como os elétrons estão distribuídos em um átomo? Você deve se lembrar, de
seu curso de química geral que, de acordo com o modelo da mecânica quân-
orbitais tica, o comportamento de um elétron específico em um átomo pode ser des-
crito por uma expressão matemática chamada de equação de onda – o
mesmo tipo de expressão usado para descrever o movimento das ondas em
um fluido. A solução de uma equação de onda é denominada função de onda,
ou orbital, e é descrita pela letra grega psi, c.
Ao demarcar o quadrado da função de onda, c2, no espaço tridimensio-
nal, o orbital descreve o volume de espaço em torno de um núcleo que um
elétron está mais propenso a ocupar. Portanto, você pode pensar em um
orbital como uma fotografia do elétron sendo tirada a uma velocidade lenta
do obturador da câmera. O orbital apareceria como uma nuvem borrada
indicando a região do espaço em volta do núcleo onde o elétron esteve. Essa
nuvem eletrônica não tem uma fronteira bem-definida, mas por questões de
praticidade podemos fixar os limites dizendo que um orbital representa o
espaço onde o elétron passa a maior parte de seu tempo (90%-95%).
Qual é a aparência de um orbital? Existem quatro tipos diferentes de
orbitais, denominados s, p, d e f, cada um com um formato diferente. Dos
quatro, vamos nos concentrar primeiramente nos orbitais s e p porque estes
são os mais comuns na química orgânica e biológica. Os orbitais s são esfé-
ricos, com o núcleo em seu centro; orbitais p têm a forma de halteres; e
Cap. 1 Estrutura e Ligação 5
quatro dos cinco orbitais d têm o formato de uma folha de trevo, como mos-
tra a Figura 1.3. O quinto orbital d possui a forma de um halteres alongado
com uma argola ao redor do seu centro.
1.3
Estrutura atômica: O arranjo de menor energia, ou a configuração eletrônica do estado fun-
damental, de um átomo é uma lista dos orbitais ocupados por seus elétrons.
configurações Podemos prever esse arranjo seguindo estas três regras:
eletrônicas
REGRA 1 Os orbitais de menor energia são preenchidos primeiramente de acordo
com a ordem 1s n 2s n 2p n 3s n 3p n 4s n 3d, uma afirmação chamada
princípio de Aufbau. Observe que o orbital 4s está situado entre os orbitais
3p e 3d em termos de energia.
REGRA 2 Os elétrons agem como se estivessem girando em torno de um eixo, da mes-
ma maneira que a Terra gira. Esse movimento denominado spin tem duas
orientações, denominadas para cima h e para baixo g. Somente dois elé-
trons podem ocupar um orbital e eles devem ter spins opostos, uma afirma-
ção chamada de princípio de exclusão de Pauli.
REGRA 3 Se dois ou mais orbitais vazios de mesma energia estão disponíveis, um
elétron ocupa cada um com os spins paralelos até que todos os orbitais es-
tejam ocupados pela metade, uma afirmação chamada de regra de Hund.
Número Número
Elemento atômico Configuração Elemento atômico Configuração
Hidrogênio 1 1s Fósforo 15 3p
3s
Carbono 6 2p
2p
2s
2s
1s
1s
PROBLEMA 1.2 Quantos elétrons cada um dos seguintes elementos possui em nível eletrô-
nico mais externo?
(a) Magnésio (b) Molibdênio (c) Selênio
1.4
Desenvolvimento da Em meados do século XIX, uma nova ciência química se desenvolvia rapi-
damente e os químicos iniciavam a investigação sobre as forças que manti-
teoria de ligação nham os compostos unidos. Em 1858, August Kekulé e Archibald Couper,
química independentemente um do outro, propuseram que, em todos os seus com-
postos, o carbono é tetravalente – ele sempre forma quatro ligações quando
se une a outros elementos para formar compostos estáveis. Além do mais,
Cap. 1 Estrutura e Ligação 7
disse Kekulé, os átomos de carbono podem se ligar uns aos outros para for-
Friedrich August Kekulé mar longas cadeias estendidas de átomos ligados.
Friedrich August Kekulé Pouco tempo depois da natureza do carbono tetravalente ter sido pro-
(1829-1896) nasceu em posta, extensões da teoria de Kekulé-Couper foram desenvolvidas em razão
Darmstadt, Alemanha. Tão logo da possibilidade de ligação múltipla entre os átomos. Emil Erlenmeyer pro-
ingressou na Universidade de
Giessen, em 1847, com o pôs a ligação tripla carbono-carbono para o acetileno, e Alexander Crum
objetivo de se tornar arquiteto, Brown propôs a ligação dupla carbono-carbono para o etileno. Em 1865,
Kekulé mudou seu curso para Kekulé foi responsável pelo maior avanço quando sugeriu que as cadeias de
química. Após receber o título átomos de carbono podem formar anéis de átomos.
de doutor sob a orientação de
Liebig e realizar alguns estudos Embora Kekulé e Couper estivessem corretos em descrever a natureza
em Paris, Kekulé tornou-se tetravalente do carbono, a química era ainda vista em duas dimensões até
professor-assistente em 1874. Naquele ano, Jacobus van’t Hoff e Joseph Le Bel adicionaram uma
Heidelberg em 1855 e
terceira dimensão às nossas ideias sobre os compostos orgânicos, quando pro-
professor de química em Ghent
(1858) e Bonn (1867). Dizem puseram que as quatro ligações de carbono não são orientadas aleatoriamen-
que sua compreensão de que o te mas têm direções espaciais específicas. Van’t Hoff foi mais além e sugeriu
átomo de carbono poderia que os quatro átomos aos quais o carbono está ligado estão localizados nos
formar anéis surgiu de um vértices de um tetraedro regular, com o átomo de carbono no centro.
sonho em que viu uma cobra
morder sua própria cauda. A representação de um átomo de carbono tetraédrico é exibida na Figu-
ra 1.6. Observe as convenções usadas para mostrar a tridimensionalidade:
linhas sólidas representam as ligações no plano da página, o traço mais
grosso representa a ligação que sai da página em direção ao leitor e a linha
Joseph Achille Le Bel tracejada representa a ligação que está puxada para dentro da página,
afastada do leitor. Essas representações serão usadas no decorrer do texto.
Joseph Achille Le Bel Por que, entretanto, os átomos se ligam e como as ligações podem ser des-
(1847-1930) nasceu em
Péchelbronn, França, e estudou critas eletronicamente? O porquê da questão é fácil de responder: átomos se
na École Polytechnique e na ligam uns aos outros porque o composto que resulta disso tem energia mais
Sorbonne em Paris. Sem ter de reduzida e, portanto, é mais estável, do que os átomos separados. A energia
lutar pelo seu sustento, uma vez (normalmente em forma de calor) sempre flui para fora do sistema químico
que era de família rica, Le Bel
montou seu próprio laboratório.
quando uma ligação se forma. De modo inverso, a energia deve ser colocada
no sistema para quebrar uma ligação química. Fazer ligações sempre libera
energia e quebrar as ligações sempre absorve energia. A pergunta sobre como
as ligações podem ser descritas eletronicamente é mais difícil. Para respon-
dê-la, precisamos saber mais sobre as propriedades eletrônicas dos átomos.
Archibald Scott Couper Richard A. C. E. Alexander Crum Brown Jacobus Hendricus van’t
(1831-1892) nasceu em Erlenmeyer (1825-1909) (1838-1922) nasceu em Hoff (1852-1911) nasceu em
Kirkintilloch, Escócia, estudou nasceu em Wehen, Alemanha. Edimburgo, filho de um pastor Roterdã, Holanda. Estudou em
nas universidades de Glasgow, Estudou em Giessen e em presbiteriano. Estudou em Delft, Leyden, Bonn, Paris e
Edimburgo e Paris. Embora seu Heidelberg, inicialmente com a Edimburgo, Heidelberg e Utrecht. Com uma educação
artigo científico sobre a intenção de se tornar Marburg e foi professor de muito ampla, ele serviu como
habilidade do carbono em farmacêutico, porém tornou-se química em Edimburgo de professor de química,
formar quatro ligações tenha professor de química da 1869 a 1908. Os focos de mineralogia e geologia,
sido submetido antes do artigo Politécnica de Munique de interesse de Crum Brown eram primeiro na Universidade de
muito parecido escrito por 1868 a 1883. Muito do seu muitos. Ele estudou a fisiologia Amsterdã de 1878 a 1896 e
Kekulé, Couper nunca recebeu trabalho foi realizado com dos canais do ouvido interno, depois em Berlim. Hoff recebeu
crédito pelo seu trabalho. Sua moléculas biológicas, sendo o era proficiente na língua o primeiro prêmio Nobel de
saúde começou a declinar primeiro a preparar o japonesa e teve, durante toda química em 1901 por seu
após a rejeição de suas aminoácido tirosina. sua vida, interesse em tricotar. trabalho sobre equilíbrio
realizações e, em 1858, ele químico e pressão osmótica.
sofreu um colapso nervoso.
Então se aposentou dos
trabalhos científicos, passando
os últimos 30 anos de sua vida
cuidando da mãe.
8 Química Orgânica
H H
H C H H N H H O H H C OH
Estruturas de pontos
(estruturas de Lewis) H H H
H H
Estruturas de pontos
H C H H N H H O H H C O H
(estruturas de Kekulé)
H H H
Uma ligação Quatro ligações Três ligações Duas ligações Uma ligação
HNH ou H N H ou H N H
H
H H
Amônia
PROBLEMA 1.3 Desenhe a molécula de clorofórmio, CHCl3, utilizando as linhas cheia, gros-
sa e tracejada para mostrar a geometria tetraédrica.
PROBLEMA 1.4 Converta a seguinte representação do etano, C2H6, em um desenho conven-
cional que utiliza linhas cheia, grossa e tracejada para indicar a geometria
tetraédrica em volta de cada átomo de carbono (cinza 5 C, marfim 5 H)
Etano
10 Química Orgânica
1.5
A natureza das Como o compartilhamento de elétrons leva à ligação entre os átomos? Dois
modelos foram desenvolvidos para descrever a ligação covalente: a teoria
ligações químicas: da ligação de valência e a teoria do orbital molecular. Cada modelo tem
teoria da ligação seus pontos fortes e fracos, e os químicos tendem a usá-los de maneira per-
de valência mutável dependendo das circunstâncias. A teoria de ligação de valência é
mais facilmente visualizada, assim como a maioria das descrições que usa-
remos neste livro deriva dessa abordagem.
De acordo com a teoria da ligação de valência, uma ligação covalente
se forma quando dois átomos se aproximam muito um do outro e o orbital
ocupado com um único elétron em um átomo se superpõe ao orbital ocupado do
outro átomo. Os elétrons estão agora emparelhados nos orbitais que se super-
puseram e são atraídos por ambos os núcleos, unindo os átomos. Na molécula
de H2, por exemplo, a ligação HH resulta da superposição de dois orbitais 1s,
ocupados por um único elétron, de cada átomo de hidrogênio:
H H H H
1s 1s molécula de H2
Os orbitais superpostos na molécula de H2 têm a forma de um ovo alon-
gado que podemos obter pressionando as duas esferas juntas. Se um plano
passasse no meio da ligação, a interseção do plano com os dois orbitais que se
superpuseram formaria um círculo. Em outras palavras, a ligação H]H é si-
metricamente cilíndrica, como mostrada na Figura 1.7. Tais ligações, forma-
H H das pela superposição frontal de dois orbitais atômicos ao longo de uma linha
desenhada entre os núcleos, são chamadas ligações sigma ().
Durante a reação ao formar a ligação 2 H n H2, 436 kJ mol–1 (104 kcal
mol–1)* de energia são liberados. Em razão de o produto H2 possuir menos
Corte circular 436 kJ mol–1 em energia que os átomos de partida 2 H, dizemos que o pro-
transversal duto é mais estável que o reagente e que a nova ligação HH possui uma
FIGURA 1.7 A simetria
força de ligação de 436 kJ mol–1. Em outras palavras, teríamos de introdu-
cilíndrica da ligação s H–H zir 436 kJ mol–1 de energia na ligação HH para quebrar a molécula de H2
em uma molécula de H2. em dois átomos de H separados (Figura 1.8). [Por conveniência, geralmente
A interseção de um plano fornecemos as energias tanto em quilocalorias (kcal) como em quilojoules
cortando através da ligação s (kJ): 1 kJ 5 0,2390 kcal; 1 kcal 5 4,184 kJ.]
é um círculo.
Quão perto estão os dois núcleos na molécula de H2? Se estiverem muito
próximos, eles irão se repelir porque ambos são carregados positivamente. Se
estiverem muito separados, eles não conseguirão compartilhar os elétrons li-
gantes. Desse modo, existe uma distância ótima entre os núcleos que condu-
zem ao máximo de estabilidade (Figura 1.9). Denominada comprimento de
ligação, essa distância é de 74 pm na molécula de H2. Cada ligação covalente
tem um comprimento e uma força de ligação característicos.
* As unidades foram modificadas, em relação ao original inglês, de kJ/mol para kJ mol–1, se-
guindo as normas aceitas pela IUPAC de 1993 (N. R. T.).
Cap. 1 Estrutura e Ligação 11
Energia
kJ mol1 de energia são liberados
Liberada quando a ligação se forma
quando é formada a ligação 436 kJ mol�1
Absorvida quando a ligação se quebra
HH. De modo inverso, 436 kJ
mol1 devem ser adicionados à
molécula de H2 para quebrar a Molécula de H2
ligação HH.
H H (muito afastado)
0
– H H
Comprimento de ligação
74 pm
Distância intranuclear
1.6
Orbitais híbridos sp3 e A ligação na molécula de hidrogênio é obtida diretamente, porém a situa-
a estrutura do metano ção é mais complicada para moléculas orgânicas com átomos de carbono
tetravalentes. Vamos observar o metano, CH4, por exemplo. Conforme vi-
Linus Carl Pauling mos, o carbono tem quatro elétrons de valência (2s2 2p2) e forma quatro li-
gações. Como o carbono utiliza dois tipos de orbitais para fazer a ligação, 2s
Linus Carl Pauling (1901- e 2p, podemos esperar que o metano possua dois tipos de ligações CH.
-1994) nasceu em Portland,
Oregon, era filho de um
Mas, na verdade, todas as quatro ligações CH no metano são idênticas e
farmacêutico. Após obter o grau orientadas espacialmente em direção aos vértices de um tetraedro regular
de bacharel pela Oregon State (Figura 1.6). Como podemos explicar isso?
University, recebeu o título de
doutor pelo California Institute of Linus Pauling forneceu uma resposta em 1931, e mostrou como um orbi-
Technology em 1925. Linus tal s e três orbitais p em um átomo podem se combinar matematicamente, ou
Pauling foi professor de química se tornar híbridos, para formar quatro orbitais atômicos equivalentes com
de 1925 a 1967 no mesmo
instituto e então de 1974 a 1994 orientação tetraédrica. Mostrados na Figura 1.10, esses orbitais orientados
na Universidade da Califórnia, tetraedricamente são chamados de híbridos sp3. Observe que o índice supe-
em San Diego, e Stanford rior 3 no nome sp3 mostra a quantidade de cada tipo de orbital atômico que
University.
se combina para formar o híbrido, não quantos elétrons o ocupam.
Pauling foi um gigante
científico. Ele fez descobertas O conceito de hibridização explica como o carbono forma quatro ligações
fundamentais em campos que vão tetraédricas equivalentes, mas não porque o faz. A forma do orbital híbrido
desde ligação química, biologia
molecular até medicina. Um sugere a resposta. Quando um orbital s se hibridiza com três orbitais p, os
pacifista, Pauling foi o único que orbitais sp3 híbridos resultantes são assimétricos – com relação ao núcleo.
ganhou, sozinho, dois prêmios Um dos dois lóbulos é muito maior que o outro e pode se superpor com mais
Nobel em diferentes áreas: o
primeiro em química em 1954 e
eficiência com um orbital de outro átomo quando este forma uma ligação.
o segundo pela paz em 1963.
12 Química Orgânica
2s Hibridização
2py
Quatro orbitais
sp3 tetraédricos
FIGURA 1.10 Quatro orbitais híbridos sp3 (verde), orientados para os vértices de um tetraedro
regular, são formados por combinações de um orbital s (vermelho) e três orbitais p (vermelho/
azul). Os híbridos sp3 possuem dois lóbulos e são assimétricos em relação ao núcleo, o que dá
o direcionamento e permite a formação de novas ligações com outros átomos.
Como resultado, os orbitais híbridos sp3 formam ligações mais fortes do que
as dos orbitais s ou p não hibridizados.
A assimetria dos orbitais sp3 surge, como foi observado anteriormente,
porque os dois lóbulos de um orbital p têm símbolos algébricos diferentes, +
e –. Consequentemente, quando um orbital p hibridiza com um orbital s, o
lóbulo positivo p se adiciona ao orbital s, mas o lóbulo negativo p se subtrai
do orbital s. O híbrido resultante é assimétrico em relação ao núcleo e é
fortemente orientado em uma direção.
Quando cada um dos quatro orbitais híbridos sp3 idênticos de um átomo
de carbono se superpõe com o orbital 1s de um átomo de hidrogênio, quatro
ligações idênticas CH são formadas e então surge o metano. Cada ligação
CH no metano tem uma força de ligação de 436 kJ mol–1 (104 kcal mol–1)
e um comprimento de 109 pm. Em razão de as quatro ligações terem uma
geometria específica, também podemos definir uma propriedade denomina-
da ângulo de ligação. O ângulo que forma cada HCH é de 109,5°, conhe-
cido como ângulo tetraédrico. Logo, o metano tem a estrutura mostrada na
Figura 1.11.
1.7
Orbitais híbridos sp3 e O mesmo tipo de hibridização de orbital que justifica a estrutura do me-
tano também justifica a ligação conjunta dos átomos de carbono em ca-
a estrutura do etano deias e anéis para tornar possível muitos milhões de compostos orgânicos.
O etano, C2H6, é a molécula mais simples que contém uma ligação car-
bono-carbono:
Cap. 1 Estrutura e Ligação 13
H H
H H
H C C H H C C H CH3CH3
H H
H H
H H
111,2
H
C C
H
154 pm
H H
Etano
PROBLEMA 1.8 Escreva a fórmula estrutural de traços para o propano, CH3CH2CH3. Faça
uma previsão do ângulo de ligação e indique a forma global da molécula.
Hexano
14 Química Orgânica
1.8
Orbitais híbridos sp2 e Embora a hibridização sp3 seja o estado eletrônico mais comum do carbono,
não é a única possibilidade. Veja o etileno, C2H4, por exemplo. Foi reconhe-
a estrutura do etileno cido há mais de cem anos que os carbonos do etileno podem ser tetravalen-
tes somente se eles puderem compartilhar quatro elétrons e estar unidos
por uma ligação dupla. Além do mais, o etileno é plano e tem ângulos de
ligação de aproximadamente 120° em vez de 109,5°.
H H H H
H H
C C C C C C H2C CH2
H H H H
H H
sp2
108,7 pm C C 117,4
134 pm
H H
O
Formaldeído
C
H H
PROBLEMA 1.10 Desenhe a fórmula estrutural de traços para o propeno, CH3CHCH2, indi-
que a hibridização de cada carbono e o valor de cada ângulo de ligação.
16 Química Orgânica
Aspirina
(ácido acetilsalicílico)
1.9
Orbitais híbridos sp Além da formação de ligações simples e duplas pelo compartilhamento de
dois e quatro elétrons, respectivamente, o carbono também pode formar
e a estrutura do uma ligação tripla pelo compartilhamento de seis elétrons. Para explicar
acetileno a ligação tripla em uma molécula como o acetileno, HCqCH, precisa-
mos de um terceiro tipo de orbital híbrido, um híbrido sp. Imagine que,
em vez de combinar com dois ou três orbitais p, o orbital 2s do carbono
hibridiza apenas com um único orbital p. Daí resultam dois orbitais híbri-
dos sp e dois orbitais p permanecem inalterados. Os dois orbitais sp estão
separados em 180º um do outro no eixo x, enquanto os dois orbitais p re-
manescentes situados nos eixos y e z são perpendiculares, como mostra a
Figura 1.15.
orbitais p ligação
orbitais sp ligação
106 pm
180°
H C C H
120 pm
Tabela 1.2 Comparação das ligações CC e CH no metano, etano e acetileno
PROBLEMA 1.13 Desenhe a fórmula estrutural de traços para o propino, CH3CqCH e indi-
que a hibridização de cada carbono e o valor de cada ângulo de ligação.
1.10
Hibridização do O conceito de hibridização de orbitais da ligação de valência descrito nas
quatro seções anteriores não está limitado aos compostos de carbono. Liga-
nitrogênio, oxigênio,
ções covalentes formadas por outros elementos também podem ser descri-
fósforo e enxofre tas utilizando orbitais híbridos. Observe, por exemplo, o átomo de nitrogênio
18 Química Orgânica
Par solitário
N
H CH3
H
107,1° 110,3°
Metilamina
Pares solitários
O
CH3
H
108,5°
Metanol
(álcool metílico)
110° O
–O P CH3
O
–O
Fosfato de metila
(um organofosfato)
S S
CH3 CH3
H H3C
96,5° 99,1°
PROBLEMA 1.14 Identifique todos os pares de elétrons solitários não ligantes nas molé-
culas a seguir e diga qual geometria você espera para cada um dos áto-
mos indicados.
(a) O átomo de oxigênio no éter dimetílico, CH3OCH3
(b) O átomo de nitrogênio na trimetilamina, H3CNCH3
|
CH3
1.11
A natureza das Dissemos na Seção 1.5 que os químicos usam dois modelos para descrever
as ligações covalentes: teoria de ligação de valência e teoria do orbital mo-
ligações químicas: lecular. Após estudarmos como a teoria de ligação de valência aborda esse
teoria do orbital assunto, ao utilizar orbitais atômicos híbridos para explicar a geometria e
molecular ao assumir que a superposição dos orbitais atômicos explica o compartilha-
mento de elétron, forneceremos um breve resumo da teoria do orbital mole-
cular para uma ligação química. Retornaremos a este tópico nos Capítulos
14 e 15 para uma discussão mais aprofundada.
A teoria do orbital molecular (OM) descreve a formação da ligação cova-
lente como proveniente de uma combinação matemática de orbitais atômicos
(função de onda) em átomos diferentes para formar os orbitais moleculares,
20 Química Orgânica
Energia
OM de maior energia antiligante
Combinam-se
não está preenchido.
Dois orbitais 1s
OM s ligante
(preenchido)
Energia
O OM antiligante p de mais alta Combinam-se
energia resulta de uma
combinação dos lóbulos dos
orbitais p com os sinais algébricos
opostos e não está preenchido.
Dois orbitais p
OM p ligante
(preenchido)
1.12
Desenhando as Vamos tratar de mais um tema antes de terminar este capítulo introdu-
tório. Nas estruturas que desenhamos até agora, uma linha entre os áto-
estruturas químicas mos representou os dois elétrons em uma ligação covalente. Desenhar
todas as ligações e todos os átomos é entediante, entretanto, e por este
motivo os químicos criaram várias maneiras simplificadas para escrever
as estruturas. Nas estruturas condensadas, as ligações simples carbo-
no-hidrogênio e carbono-carbono não são mostradas; em vez disso, estão
implícitas. Se um carbono tem três hidrogênios ligados a ele, escrevemos
CH3; se um carbono tem dois hidrogênios ligados a ele, escrevemos CH2;
e assim por diante. O composto chamado 2-metilbutano, por exemplo, se
escreve como segue:
H
H C H
Estruturas condensadas
H H H CH3
H C C C C H = CH3CH2CHCH3 ou CH3CH2CH(CH3)2
H H H H
2-Metilbutano
Metilcicloexano, C7H14 HH
HH
H
H H H
HH HH HH HH HH
HH
H H C C HH H H H
H
Methylcyclohexane,CC7H
Methylcyclohexane, 7 H1414 H C CC
C CC CC HH
Methylcyclohexane,
Methylcyclohexane,
Methylcyclohexane,
Methylcyclohexane, CC HH
C777HC1414 H C
7H14 H
14 H HCCC C CCC CCCC C
H H
HH H
HH C C CC HHHH H
HH HCCC CC CCC CH
H H H H
HHH
HH CCC C HH
H
H
H HHH HH H H H
H
HH H
H H H
H
HO OH H2N NH2
Carvona
Estratégia O final de uma linha representa um átomo de carbono com três hidrogê-
nios, CH3; uma intersecção de duas vias é um átomo de carbono com dois
hidrogênios, CH2; uma intersecção de três vias é um átomo de carbono com
um hidrogênio, CH; e uma intersecção de quatro vias é um átomo de carbo-
no sem nenhum hidrogênio ligado.
Solução 0H
1H
2H 3H
3H 0H Carvona, C10H14O
0H 1H O
2H
2H
Problema 1.15 Diga quantos hidrogênios estão ligados a cada carbono nos compostos a
seguir e dê a fórmula molecular de cada substância:
HO HO
HO HO
Adrenalina
Adrenalina Estrógeno
Estrógeno
(um hormônio)
(um hormônio)
Ácido par-aminobenzoico
(PABA)
24 Química Orgânica
Em foco...
(continua)
Cap. 1 Estrutura e Ligação 25
(continuação) mina A, por exemplo, é necessária para a visão, todavia, em doses eleva-
das, pode estimular o aparecimento de um câncer. O trióxido de arsênio
é um dos venenos mais clássicos, ainda que recentemente um trabalho
tenha mostrado que tal composto pode ser efetivo na indução de remis-
sões em alguns tipos de leucemia. Até mesmo a água pode ser tóxica
se tomada em grandes quantidades porque ela dilui o sal nos fluidos
do corpo e causa um estado que tem a potencialidade de ser fatal cha-
mado hiponatremia. Além do mais, o modo como avaliamos um risco é
fortemente influenciado pela familiaridade. Muitos alimentos contêm
ingredientes naturais muito mais tóxicos que aditivos alimentares sin-
téticos ou resíduos de pesticidas, porém esses ingredientes são ignora-
dos porque os alimentos são familiares.
Todas as decisões que tomamos envolvem julgamentos. Será que o
benefício do aumento da produção de alimentos tem mais valor do que
os possíveis riscos à saúde causados por um pesticida? Os efeitos
benéficos de uma nova droga são mais importantes que um efeito cola-
teral potencialmente perigoso em uma pequena fração de usuários? As
respostas nem sempre são óbvias, mas deveríamos ao menos tentar ba-
sear nossas respostas nos fatos.
Resumo e palavras-chave
ângulo de ligação, 12
Química orgânica é o estudo dos compostos de carbono. Muito embora te-
comprimento de ligação, 10 nha ocorrido uma divisão histórica entre a química orgânica e a química
configuração eletrônica do inorgânica, não existe uma razão científica para isso.
estado fundamental, 6 Um átomo consiste em um núcleo positivamente carregado rodeado por
elétrons solitários, 9 um ou mais elétrons negativamente carregados. A estrutura eletrônica de
estrutura de ligação por um átomo pode ser descrita por uma equação de onda da mecânica quânti-
traços, 26 ca, na qual se considera que os elétrons ocupam orbitais em torno do nú-
estruturas de pontos, 8
cleo. Orbitais diferentes têm níveis de energia e formas diferentes. Por
força de ligação, 10
exemplo, orbitais s são esféricos e orbitais p têm a forma de halteres. A con-
híbrido sp, 16
isótopos, 4 figuração eletrônica do estado fundamental de um átomo pode ser obtida
ligação covalente, 8 preenchendo-se com elétrons os orbitais apropriados, começando com os
ligação pi (p), 14 orbitais de menor energia.
ligações sigma (s), 10 Ligações covalentes são formadas quando um par de elétrons é com-
massa atômica, 4 partilhado por mais de um átomo. De acordo com a teoria de ligação de
molécula, 8 valência, o compartilhamento ocorre em razão da superposição de dois or-
nível de valência, 8 bitais atômicos. De acordo com a teoria do orbital molecular (OM), as li-
níveis eletrônicos, 5 gações resultam da combinação matemática de orbitais atômicos para
nó, 5
formar orbitais moleculares que pertencem à molécula como um todo. As
orbital molecular antiligante, 20
ligações que possuem uma seção transversal circular e são formadas pela
orbital molecular ligante, 20
orbitais híbridos sp2, 14
interação frontal de dois orbitais são denominadas ligações sigma (); as
orbitais híbridos sp3, 11 ligações formadas pela superposição lateral de orbitais p são denomina-
orbital híbrido sp, 16 das ligações pi (p).
orbital, 4 Na descrição da ligação de valência, o carbono utiliza orbitais híbridos
pares de elétrons solitários, 9 para formar ligações nas moléculas orgânicas. Quando o carbono forma so-
química orgânica, 3 mente ligações simples com geometria tetraédrica, ele utiliza quatro orbi-
teoria da ligação de valência, tais híbridos sp3 equivalentes. Quando o carbono forma uma ligação dupla
10 com geometria plana, ele utiliza três orbitais híbridos sp2 equivalentes e
teoria do orbital molecular
um orbital p não hibridizado. Ao formar uma ligação tripla com geometria
(OM), 19
linear, o carbono utiliza dois orbitais híbridos sp equivalentes e dois orbitais
26 Química Orgânica
Problemas para praticar Não existe maneira mais segura de aprender química orgânica do que resol-
vendo problemas. Embora a leitura cuidadosa e releitura deste texto sejam
importantes, apenas ler não é suficiente. Você precisa também ser capaz de
usar as informações que leu e de aplicar seu conhecimento em novas situações.
Resolver problemas dá a você a prática para fazer isso.
Cada capítulo deste livro apresenta muitos problemas de diferentes tipos.
Os problemas no decorrer do capítulo são inseridos para um reforço imediato
das ideias que acabaram de ser aprendidas, enquanto os problemas do final
de capítulo proporcionam prática adicional e são de vários tipos. Eles iniciam
com uma curta seção chamada “Visualizando a química”, que ajuda você a
“ver” o mundo microscópico das moléculas e fornece a prática para trabalhar
em três dimensões. Após as visualizações, inserimos muitos “Problemas adi-
cionais”. Os problemas iniciais são basicamente para exercitar, dando uma
oportunidade para que você pratique seu domínio das noções básicas. Os pro-
blemas posteriores tendem a ser do tipo que provoca mais reflexão, e alguns
são verdadeiros desafios.
À medida que você vai estudando química orgânica, é interessante que re-
serve tempo para resolver os problemas. Responda aqueles que puder e peça
ajuda naqueles onde encontrar dificuldades. Resolver problemas exige esforço,
mas a recompensa pelo conhecimento e compreensão é imensa.
EXERCÍCIOS
Visualizando a química
(Os Problemas 1.1 a 1.17 aparecem no decorrer do capítulo.)
1.18 Converta cada um dos seguintes modelos moleculares em uma estrutura esquelética e escreva a fórmula
molecular de cada um. Somente as conexões entre os átomos são mostradas; as ligações múltiplas não
estão indicadas (cinza 5 C, vermelho 5 O, azul 5 N, marfim 5 H).
(a)
(a) (a) (b) (b)
(b)
Coniina (a substância
Coniina (atóxica
substância tóxica Alamina (umAlamina
aminoácido)
(um aminoácido)
em plantas venenosas–cicuta)
em plantas venenosas–cicuta)
1.19 O modelo a seguir é uma representação do ácido cítrico, a substância-chave no famoso ciclo do ácido
cítrico em que moléculas de alimentos são metabolizadas no organismo. Somente as conexões entre
Cap. 1 Estrutura e Ligação 27
os átomos estão representadas; as ligações múltiplas não estão indicadas. Complete a estrutura,
indicando as posições das ligações múltiplas e os elétrons solitários (cinza 5 C, vermelho 5 O, mar-
fim 5 H).
1.20 O modelo a seguir é uma representação do acetaminofeno, um analgésico vendido nas farmácias como
Tylenol. Identifique a hibridização de cada átomo de carbono no acetominofeno e diga quais átomos
possuem elétrons solitários (cinza 5 C, vermelho 5 O, azul 5 N, marfim 5 H).
1.21 O modelo a seguir é uma representação do aspartame, mostrado a seguir, C14H18N2O5, é conhecido co-
mercialmente como NutraSweet. Somente as conexões entre os átomos estão mostradas; as ligações
múltiplas não estão indicadas. Complete a estrutura, indicando a posição das ligações múltiplas (cinza 5 C,
vermelho 5 O, azul 5 N, marfim 5 H).
Problemas adicionais
1.22 Quantos elétrons de valência possui cada um dos seguintes elementos nutrientes essenciais?
(a) Zinco (b) Iodo (c) Silício (d) Ferro
1.23 Escreva a configuração eletrônica do estado fundamental para cada um dos seguintes elementos:
(a) Potássio (b) Arsênio (c) Alumínio (d) Germânio
Química Orgânica
Química Orgânica – Vol. 1
Outras obras
Fundamentos de Química Analítica –
Tradução da 7ª edição norte-americana tradução da 9ª edição norte-americana
Skoog, West, Holler e Crouch
Este livro, editado em dois volumes e em uma versão combo, escrito de forma Bioquímica – Combo
clara e legível, tem como preocupação básica mostrar a beleza e a lógica da tradução da 5ª edição norte-americana
química orgânica, tornando um assunto considerado complexo algo simples Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell
de ser entendido pelos leitores.
Química Geral Aplicada à Engenharia
Para tanto, o autor privilegia, entre outras, as seguintes características:
Lawrence S. Brown e Thomas A. Holme
• Organização e estratégia de ensino, aliando a abordagem tradicional dos
grupos funcionais com uma abordagem de mecanismo.
Química Tecnológica
Jorge Wilson Hilsdorf, Newton Deleo
de Barros, Celso Aurélio Tassinari e
Química
• Reação de abertura: adição de HBr aos alcenos, por considerar que os alunos
Isolda Costa
dão grande importância à primeira reação que veem e a discutem de modo
mais detalhado.
John McMurry
Energia e Meio Ambiente –
• Apresentação modular, o que facilita a coesão dos tópicos e permite ao tradução da 5ª edição norte-americana
professor a flexibilidade de ensinar em uma ordem diferente. Roger A. Hinrichs, Merlin Kleinbach e
Orgânica
Lineu Belico dos Reis
• Reforço dos principais conceitos por meio de diversos problemas; alguns
incluem estratégias e soluções, outros oferecem aos alunos a oportunidade de Mecânica dos Materiais –
Vol. 1
estudar química de uma maneira diferente, observando as moléculas em vez tradução da 7ª edição norte-americana
de simplesmente interpretar as fórmulas estruturais. James M. Gere e Barry J. Goodno
• Resumo, palavras-chave e um pequeno glossário fecham a parte teórica de Introdução à Química Orgânica –
John McMurry
cada capítulo, oferecendo rápida revisão do conteúdo estudado. tradução da 9ª edição norte-americana
Tradução da Frederick A. Bettlelheim, William H.
7ª edição Brown, Mary K. Campbell e
Vol. 1
Aplicações
norte-americana
Tradução da
Indicado a disciplinas na área de química orgânica dos cursos de Química, norte-americana Shawn O. Farrel
7ª edição
Farmácia e Engenharia Química.
Química Orgânica Experimental:
técnicas de pequena escala –
tradução da 3ª edição norte-americana
Randall G. Engel, George S. Kriz,
Gary M. Lampman e Donald L. Pavia