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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇABIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

Bapaine Momade, Código: 708221493


2o Ano, Turma L

Conceituação e Caracterização das Línguas Bantu

Maio de 2023

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇABIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

Bapaine Momade, Código: 708221493

2o Ano, Turma L

Conceituação e Caracterização das Línguas Bantu

Trabalho de Campo da disciplina de Linguística


Bantu, de carácter avaliativo, submetido ao
Instituto de Educação à Distância, Universidade
Católica de Moçambique, como requisito parcial
para obtenção de Grau de Licenciatura em Ensino
de Português.

Docente:

Maio de 2023

Índice

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Introdução..................................................................................................................................5
Objectivos................................................................................................................................5
Metodologias...........................................................................................................................5
1. Definição da língua Bantu...............................................................................................6
1.2. Surgimento do termo ´´bantu´´.....................................................................................6
2. Critérios usados para caracterização das línguas bantu...................................................6
2.1. Critérios principais.......................................................................................................6
2.2. Critérios Subsidiáros.....................................................................................................7
3. Classificação das línguas bantu segundo Guthrie............................................................8
3.1. Classificação das línguas bantu de Moçambique segundo Guthrie..............................8
4. Os sons da fala...............................................................................................................10
5. Aparelho Fonador..........................................................................................................11
Conclusão..........................................................................................................................14
Bibliografia........................................................................................................................15

Introdução

o termo foi usado originalmente por W. H. I. Bleek (1827-1875) com o significado de povo,
como é refletido em muitos dos idiomas. Boa parte usa a palavra "ntu" ou uma derivação com

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referência a um ser humano. "Ba" é um prefixo comum em muitas das línguas, que indica o
plural. Os idiomas banto formam uma família de cerca de 1500 línguas diferentes.

É impírico ressaltar que esta classificação não espelha a visão destes povos em si, em geral,
cada grupo em todos esses países (mesmo os que não possuem população bantu) consideram
qualquer outro grupo que não fale a sua língua, não siga sua religião, ou não habite a mesma
área e compartilhe das mesmas tradições como um grupo estrangeiro. O próprio conceito de
nacionalidade (angolano, queniano, zambiano, etc.) é algo ainda novo para o africano comum.

O presente trabalho fala concretamente da Língua Banto que é um conjunto de línguas


faladas na África Meridional e que apresentam características comuns a nível fonético,
fonológico, sintáctico, morfológico. Esta designação ´´Bantu´´ resulta da constituição do
vocábulo que designa ´´pessoas´´ ou ´´gente´´ nas línguas faladas na parte sul do continente
africano.

Objectivos
Objectivos Gerais

Definir a língua bantu;


Localizar as linguas bantu;
Refletir sobre a origem do termo bantu.

Objectivos Específicos

Caracterizar as línguas Bantu;


Descrever os critérios principais e subsidiários;
Classificar as língua Bantu segundo Guthrie etc.

Metodologias
Para concretização do presente trabalho foram usadas as seguintes metodologias:

Manuel de linguística Bantu;


Referências bibliográficas para aprofundamento do tema.
Conclusão.

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1. Definição da língua Bantu

A Língua bantu é um conjunto de línguas faladas na África Meridional e que apresentam


características comuns a nível fonético, fonológico, sintáctico, morfológico.
Banto ou bantu é um termo utilizado para se referir a um tronco linguístico, ou seja, é uma
língua que deu origem a diversas outras línguas no centro e sul do continente africano. O
termo acabou sendo aproveitado para se referir ao conjunto de 300 a 600 grupos étnicos
diferentes que povoam a mesma área, trata-se de uma classificação baseada na semelhança
linguística, e por isso, a palavra banto não se refere a um povo, nem sequer a uma etnia.

1.2. Surgimento do termo ´´bantu´´

O termo bantu foi empregue pela primeira vez por William Heirich Emanuel Bleek
(alemão), mais conhecido por Bleek, também conhecido por ´´Pai da Filosofia Bantu´´, em
1862, no seu trabalho intitulado ´´Comparative´´ Grammar of South African Languages´´.

2. Critérios usados para caracterização das línguas bantu

Exitem dois critérios de caracterização das linguas bantu que são:

Principais;
Subsidiáros .

2.1. Critérios principais

a) Tem como indicadores prefixos através dos quais os nomes podem ser distribuidos em
classes. Por Exemplo:
Mu-sha (aldeia)
Mu-ti (árvore)
Mu-soro (cabeça)
b) As classes devem associar-se regularmente em pares que opõem o singular do plural
de cada género. Por Exemplo:

Mu-sha (aldeia) /mi-sha


Mu-ti (árvore) / mi-ti
Mu-soro (cabeça) /misoro

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c) Quando uma palavra tem um prefixo independente (PI) como indicador de classe,
toda a palavra a ela subordinada deve concordar co ela por meio de prefixo
dependente (PD), prefixo de concordância.

Xitsonga singular: Xi- pixi xa-mina xo-basa xi-file

Xi=Ple xa, xo, xi= PD

Sujeito gramatical PD prefixos dependentes palavra independente

Tradução literal: * O gato meu branco morreu

Plural: Swi-pixi swa-mina swo-basa swi-file

d) Não Deve haver correlação entre o género e a noção sexual ou qualquer outra
categoria claramente definida, mas apenas como uma categoria de concordância
gramatica;
e) Devem ter um vocabulário comum a outras línguas (Bantu) a partir do qual se pode
formular uma hipótese sobre uma possível existência de uma língua ancestral (pronto
– bantu) comum. Por Exemplo:

Mbuti / epuri/ mbuzi /mbuzi /mbuzi


Timbuti / Ipuri /mbuzi / mbuzi/ mbusi
Rong-Emakhuwa – Nyungue – Nyanja – Yao.

2.2. Critérios Subsidiáros

Devem ter um conjunto de radicais (invariáveis) a partir dos quais a maior parte da palavras
se forma por aglutinação de afixos apresentando os seguintes traços:

a) Uma estrutura – CVC -, ou seja, os radicais que formam as línguas bantu têm a
estrutura – CVC-

Ex: - lemb -, - sek – tem a estrutura CVC (consoante /vogal/ (consoante)

Cindau ku-lemb – a, Ku – sek –a

b) Juntando-se-lhes um sufixo gramatical, devem formar bases verbais (BV)

Ex: -lemb +a +ou – sek + a

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A = sufixo gramatical das línguas bantu.

c) Entre o radical e o sufixo deve ser possível inseri-se um morfema de extensão.

Ex: -fun – an – a ´´gostar-se um a outro´´ ( Cisena)

- famb – is – a ´´andar muito´´

- on – ek – a ´´ser visto´´

d) Os radicais devem aparecer sem afixos.

Ex: -famb-; - Langan- (cisena) radicais das palavras kafamba e kulangana.

3. Classificação das línguas bantu segundo Guthrie

No seu trabalho de classificação das Línguas Bantu, GUTHRIE (1967 – 71) faz uma
classificação geográfica genealógica das línguas, agrupando-as em 15 zonas codificadas por
letras maísculas, a saber: A, B, C, D, E, F, G, H, L, M, N, N, R, S. Internamente cada zona
divide-se em vários grupos de línguas estabelecidas conforme critérios de proximidade ou
distanciamento linguístico e geográfico reflectindo um certo grau de proximidade
genealógica. Cada grupo de línguas é codificado por um número decimal sufixado a letra do
código da respectiva zona.

As línguas que constituem cada grupo são, por sua vez, codificadas atrvavés de unidades
dentro desse número decimal. Por exemplo: a Língua Shimakonde tem o código 3 dentro do
grupo 20 da Zona P. Assim, P. 23 significa, na classificação de Guthrie, Língua Shimakonde
do grupo Yao da Zona P. Portanto, a classificação das línguas banto segundo Guthrie é a
mais famosa e a mais referenciada nos estudos de Linguística Bantu.

3.1. Classificação das línguas bantu de Moçambique segundo Guthrie

De acordo com a classificaão de Malcom Guthrie, as línguas Bantu de Moçambique


distribuem-se por quatro (4) Zonas diferentes, a saber: G, P, E e S ( de Norte a Sul) 4 de
Moçambique:

Zona G: G.

40: Grupo Swahili:


G. 42: Kiswahili

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G. 45: Kimwani
Zona P: P.20 Grupo Yao: P.21 Ciyao

P. 23:Shimakonde

P. 25:Shimavila

P. 26:Cimakwe

P. 30: Grupo Makhuwa-lomwe:

P. 31 Emakhuwana

P. 32: Elomwe

P. 33: Emwtto (Ngulu)

P. 34 Echuwabo

P. 35: Ekoti

Zona N: N. 30 Grupo Nyanja :

N. 31 a: Cinyanja

N. 31b: Cicewa

N. 31c: Cimaganja

N. 40:Grupo Nsenga-sena: N.41: Cinsenga

N. 42:Cicunda

N. 43:Cinyungue

N. 44: Cisena

N. 45: Ciruwe

N. 46: Cipodzo

Zona S. S.10: Grupo Shona: S.11:Korekore

S. 12: Zeruru

S. 13 a: Cimanyika

S. 13 b: Ciwutewe

S. 15 a: Cindau

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S.15 b: Cindanda.

Segundo a classificação de GUTHRIE , existem oito (8) grupos linguísticos (Swahili, Yao,
Malhuwa-Lomwe, Nyanja, Nsenga, Nsenga-sena, Shona, Copi e Tswa-Ronga) em
Moçambique distribuidos por quatro zonas (G, P, N e S). O número de línguas varia de grupo
para grupo, uma vez que nem todas línguas moçambicanas foram inventariadas por Guthrie.

Bleek é conhecido como ´´Pai de Filosofia Bantu´´ em 1862, devido o seu trabalho
intitulado ´´Comparative Grammar of South African Languages´´.
Bleek utilizou o métodocomparativo ao estudo das línguas africanas que permitiu
que os Linguistas descobrissem algumas características comuns entre as línguas de
um grupo a que mais tarde se chamou ´´Bantu´´.
Moçambique é um paíse multilingue por excelência, onde para, além do português
oficial, são faladas mais de vinte línguas do grupo bantu, também designadas por
línguas locais, nacionais ou ainda línguas moçambicanas.
Segundo Guthrie as zonas de línguas bantu distribuem-se em que zonas.
A língua Ekoti é falada na Província de Nampula.
Segundo Guthrie as zonas de línguas bantu distribuem-se em que zonas.
Em relação ao papel das cordas vocais as consonantes podem ser surdas ou sonoras.
a) Surdas – nas quais não ocorre uma vibração das cordas vocais.
b) Sonoras – para as quais ocorre uma vibração das cordas vocais.
De acordo com NGUNGA (2002:9). Fonética é o estudo dos sons da fala apenas como
fenómeno físico sem se interessar pelo significado.

Por sua vez, BORREGAN (2006:29) define fonética como sendo a ciência que estuda os sons
da fala quanto a sua produção, as suas características acústicas e as mudanças através dos
tempos.

4. Os sons da fala

Estes resultam quase todos da acção de todos órgãos sobre a corrente de ar vinda dos
pulmões. Ela é composta por três condições necessárias para a sua produção:

A corrente de ar;
Um obstáculo encontrado por essa corrente de ar;
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Uma caixa de rossonância.

Estas condições são criadas pelos órgãos da fala dominados em seu conjunto Aparelho
Fonador.

5. Aparelho Fonador.

O aparelho fonador é constituido pelas seguintes partes:

a) Os pulmões os brônquios e a traqueia (órgãos respiratórios que fornecem a corrente de


ar)
b) A laringe, onde se localizam as cordas vocais que produzem a energia sonora utilizada
na fala;
c) As cavidades supralaringeas (faringe, a boca e fossas nasais) – que funcionam como
de ressonância.
A duração vocálica é distintiva em línguas como Yao e Makhuwa. Nestas línguas a
diferença semântica de uma palavra em relação a outra pode ser obtida através da
duração de um segmento que ocorre em determinada posição.
O estudo fonológico estuda a estrutura e as regras que regem a sua combinação no
sistema, bem como a sua função na comunicação.

O objecto de estudo da fonologia é o fonema, que permite destinguir palavras de diferentes


significados (som da língua) e o de fonética, fone.

A menor unidade da língua portadora de sentido lixical é a língua Changana.


O nome é constituido por duas partes fundameitais, nomeadamente:
Um prefixo (nominal), geralmente variável em função da classe;
Um tema nominal que constitui a parte irredutível do nome. Este é invariável senão
em alguns casos em que a natureza do segmento do prefixo ocasiona aterações morfo-
fonémicas na consoante inicial deste. Por Exemplo:

Nyungue mu – ti (classe 3) ´´árvore´´

Mi – ti (classe 4) ´´árvore)

Changana Bixopo (classe 1) ´´bispo´´

Va – bixopo (classe 2) ´´bispos).

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Ngunga (2004: 148) refere que esta estrutura pode adaptar-se a qualquer língua
Bantu. Não é obrigatório que toda a língua Bantu tenha todos os elementos
apresentados no esquema. Assim, nas línguas em que existem o PI geralmente marca
de negação, o MT marca do tempo, que as podem ser sufixo e ocorre depois da raiz.
Quando presente a MO marca de objecto é único morfema cuja posição é fixa na
estrutura da forma verbal, ocorrendo imediatamente antes da raiz.
Existem dois processos de formação das frases complexas: coordenação e
subordinação.

Coordenação – éa ligação de duas orações independentes que se apresentam no mesmo nível


e sem que uma esteja dependente da outra. A ligação destas orações é feita por meio de
conjunções coordinativas, as orações coordenadas, segundo a conjunção ou locução
conjuntiva que as une, podem ser: copulativas (sindéticas e assindécticas), disjuntivas,
adversativas, conclusivas e explicativas.

Exemplo:

Dyúúvá ngádikúpóteka,naambó díkúválá.

´´O sol não aquece, mas está a brilhar´´.

M´mwé n´jawulw kúcikóóla nóóné ngujá kúminguundá.

´´Tu vais à escola e eu também vou à machamba´´.

Subordinação – éa relação de uma oração não autónoma com uma oração principal. A oração
não autónoma depende da oração principal.

As orações subordinadas são aquelas que se ligam por meio de conjunções subordinadas.

Na relação vertical entre as orações, há uma oração que desempenha uma função superior,
uma função de subordinante e as restantes desempenham uma função inferior, função de
subordinada.

Exemplo de frase em changana

Mazuzi adile pawa ankawa angavuya htirhweni.

´´O Mazuzi comeu pão quando voltou do serviço´´.

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B´ava axavelile n´wana buluku hikuva apasile xikolweni.

´´ O pai comprou calças para o filho porque este passou de classe´´.

O método utilizado por BLEEK para descobrir que existe uma unidade estrutural de
tipo genetico entre todas as linguas é o método comparativo.
A complexidade da estrutura verbal das línguas Bantu varia de diversas maneiras.
Ngunga (2004:148) refere que esta estrutura pode adaptar-se a qualquer língua Bantu.
Não é obrigatório que toda a Língua Bantu tenha todos os elementos apresentados no
esquema. Assim, nas línguas em que existam , o PI é geralmente marca de negação, o
MT marca do tempo, que as vezes podem ser sufixo e ocorre depois da raiz.
A marca do sujeito desempenha a função de indicar a posição em género nas línguas
bantu, tendo em conta a percepção segundo a qual a noção de género não se deve
confundir com a noção do sexo.
Sintaxe é a ciência, ou seja, parte da gramática que se ocupa ao estudo da frase. Dai
que, nesta unidade falaremos da frase simples e as diferentes formas como esta se
manifesta.
Frase simples é aquela que tem um só núcleo, uma só oração, que pode ser uma só
palavra ou várias palavras. Em muitas línguas o núcleo só pode ser verbal, mas na
língua yao podem ser notórios núcleos não verbais na frase.
O que constitui a parte variável da palavra é o prefixo.
Existem dois processos de formação das frases complexas que são:
 Coordenação e;
 Subordinação.
Subordinação – éa relação de uma oração não autónoma com uma oração principal.
A oração não autónoma depende da oração principal enquanto que Coordenação – éa
ligação de duas orações independentes que se apresentam no mesmo nível e sem que
uma esteja dependente da outra.
Os Países falantes de Língua Bantu são:África do Sul, Angola, Botswana, Burundi,
Camarões, Congo, Gabão, Guine-equatorial, Lesoto, Malawi, Moçambique, Namibia,
Quénia, Ruanda, Suazlândia, Tanzânia, Uganda, Zaire – RDC, Zâmbia, Zimbabué.
Ma-pu-no, Swa-hil, Masa-mba (se-na)
O aparelho fonador é constituido por seguintes partes:

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 Os pulmões, brônquios e atraqueia (órgãos respiratórios que fornecem a corrente de
ar);
 A laringe, onde se localizam as cordas vocais que produzem a energia sonora utilizada
na fala;
 As cavidades supralaringeas (faringe, a boca e fossas nasais) – que funcionam como
caixa de ressonância.
Classificação das língua Cisena,Copi, Xichangana segundo Guthrie.

N.40:Grupo Nsenga-sena: N.41: Cinsenga

N.42:Cicunda

N.43:Cinyungue

N.44: Cisena

N.45: Ciruwe

N46: Cipodz

S.50:Grupo Tswa-Ronga:S.51: Xitswa

S.52: Xigwamba

S.53: Xichangana

S.60: Grupo Copi: S.61:Cicopi (Chilenge)

S.:62:Gitonga

Conclusão

Terminado o presente resumo salientar que foi aprofundado pelo manual de linguística Bantu
que foi empregue pela primeira vez por William Heirich Emanuel Bleek (alemão), mais
conhecido por Bleek, também conhecido por ´´Pai da Filosofia Bantu´´, em 1862, no seu
trabalho intitulado ´´Comparative´´ Grammar of South African Languages´´. Os bantos não
constituem toda a população africana nativa ao sul do Saara. Na verdade, acredita-se que a sua
maioria tenha vindo dos atuais Nigéria e Camarões, e nos primeiros séculos da era cristã se
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espalharam por todo o sul da África, quase que substituindo o grupo anteriormente
predominante, os khoisan (leia-se coissã) ou bosquímanos, que ainda hoje vivem em
pequenos bolsões, desde Angola até Moçambique, passando pela África do Sul.

Portanto, ao contrário dos khoisan, caçadores nômades, os bantos já desde o início praticavam
a agricultura, caça e a pesca, além disso, conheciam a metalurgia, o que deu grande vantagem
na conquista dos povos vizinhos. Entre os diversos estados bantos, destacou-se um grande
reino, o reino do Congo, que dominava grande parte dos atuais Congo e Angola, outro
importante reino se localizava na região entre Zimbábue e Moçambique, lá, o povo shona
fundou o Império Monomotapa ou Mwenemutapa, sendo que ainda hoje podemos ver as
ruínas das imponentes muralhas de sua mais importante cidade, Grande Zimbábue, construída
no século XIII.

Bibliografia

CUNHA, C.e CINTRA, L. Nova Gramática do Português contemporâneo, 6ª ed., Lisboa:


JSC, 2000;

NELIMO, / Seminário sobre a padronização de Línguas Moçambicanas, Maputo: Instituto


Nacional de Desenvolvimento da Educação/UEM, 1989;

NGUNGA, A. Elementos da Gramática da Língua Yao, Maputo: Imprensa Universitária;

NGUNGA, Armindo, Introdução a Linguística Bantu, Maputo: Livraria Universitária, 2004.

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