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Influência da distribuição granulométrica do agregado na exsudação de água


em concretos destinados a aplicação em pisos

Conference Paper · November 2017

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4 authors, including:

Jessica Regina Camilo Abrahao Bernardo Rohden


Universidade Regional de Blumenau Universidade Regional de Blumenau
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Influência da distribuição granulométrica do agregado na exsudação de
água em concretos destinados a aplicação em pisos
Influence of aggregate granulometric distribution on water exudation on concretes
intended for application on pavement
Silva, Ana Claudia da (1); Camilo, Jéssica Regina (2); Rohden, Abrahão Bernardo (3); Matos,
Lúcio Flávio da Silveira (4)
(1) Engenheira Civil/ Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail: anadasilva.eng@gmail.com
(2) Mestranda em Engenheira Ambiental/ Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail:
eng.jessicaregina@gmail.com
(3) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil / Programa de Pós Graduação em Engenharia
Ambiental/Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail: abrcivil@gmail.com
(4) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil/Fundação Universidade Regional de
Blumenau. E-mail: luciusmats@gmail.com
Resumo
A exsudação é o fenômeno cuja manifestação externa é o aparecimento de água superficial logo após o
lançamento e adensamento do concreto. Sendo a água o componente mais leve do concreto há tendência de
aflorar na superfície com a sedimentação das partículas sólidas. Todos os concretos exsudam, contudo, a
água somente é observada na superfície quando a taxa de exsudação excede a taxa de evaporação. A
exsudação em excesso leva ao aumento da relação água/cimento da camada superficial do concreto. Em
decorrência disto tem-se a diminuição da resistência a abrasão do piso e assim o surgimento de
manifestações patológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da distribuição granulométrica do
agregado no fenômeno da exsudação. Para isso foram moldados seis traços de concretos com cimento CP
V-ARI, consumo de água de 190 kg/m³ e relação água/cimento de 0,53. Foram testadas seis diferentes
distribuições granulométricas. A primeira foi um traço de referência, a segunda foi uma distribuição
granulométrica determinada experimentalmente através do método do empacotamento. Também foram
empregadas as curvas granulométricas teóricas de Talbot-Richart, Andreassen-Andersen, Fuller, Bolomey, e
uma distribuição granulométrica de referência. Os ensaios realizados foram resistência a compressão, tração
na flexão e ensaio de exsudação. Como principal resultado verificou a distribuição granulométrica influência
diretamente a exsudação. O traço empregando a granulometria determinada experimentalmente obteve
exsudação de 0,20%, já o traço empregando a distribuição granulométrica de Andreassen-Andersen
apresentou exsudação de 3,63%.
Palavra-Chave: exsudação, distribuição granulométrica, piso de concreto.
Abstract
The exudation is the phenomenon whose external manifestation is the appearance of surface water soon after
the launching and densification of the concrete. Since water is the lighter component of the concrete there is
a tendency to surface on the surface with the sedimentation of the solid particles. All concretes exude,
however, water is only observed at the surface when the rate of exudation exceeds the rate of evaporation.
Excessive exudation leads to an increase in the water / cement ratio of the concrete surface layer. As a result
of this, there is a decrease in the abrasion resistance of the floor and thus the appearance of pathological
manifestations. The objective of this work was to evaluate the influence of the granulometric distribution of the
aggregate on the exudation phenomenon. For this, six concrete traces were molded with CP V-ARI cement,
water consumption of 190 kg / m³ and water / cement ratio of 0.53. Six different granulometric distributions
were tested. The first was a reference trait, the second was a granulometric distribution determined
experimentally through the packaging method. Also used were the theoretical grain size curves of Talbot-
Richart, Andreassen-Andersen, Fuller, Bolomey, and a granulometric reference distribution. The tests
performed were compression strength, flexural tensile strength and exudation test. As the main result, the
granulometric distribution directly influenced the exudation. The trait employing the experimentally determined
granulometry obtained exudation of 0.20%, whereas the trait employing the granulometric distribution of
Andreassen-Andersen presented exudation of 3.63%.
Keywords: exudation, granulometry, concrete flooring.

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1. Introdução
O pavimento de concreto, muito empregado em países da Europa, vem ganhando força no
Brasil. Durante o século XX o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a empregá-lo. A
primeira estrada em concreto no Brasil, sendo provavelmente a primeira da América Latina,
foi o antigo Caminho do Mar, que se localiza entre Riacho Grande e Cubatão. Construída
no início de 1925 e concluída no ano seguinte em 1926, tem uma extensão de
aproximadamente 8 km, a base do pavimento de concreto continha 20 cm de espessura,
feita de macadame hidráulico. A mistura do concreto era feita em uma betoneira deslocada
sobre trilhos, com o material composto pela seguinte dosagem: uma barrica de cimento
para um metro cúbico de pedra britada, 500 litros de areia e 300 litros de água.
De acordo com Balbo (2009), em 1986, a rodovia da Serra do Rio do Rastro, com cerca de
1.400 metros de desnível, ligando a região de Criciúma à de São Joaquim/SC foi
pavimentada, em seu trecho mais íngreme, com cerca de 7 km em Pavimento de concreto
simples (PCS), com placas de 200 mm de espessura, sobre base em Concreto Compactado
a Rolo de 100 mm. Após 15 anos de uso, com um tráfego de 1,3 mil veículos diários, das
cerca de 2,2 mil placas de concreto, apenas 6 % necessitavam de reconstrução. Pode-se
notar, portanto, que o pavimento de concreto possui uma durabilidade sete vezes maior
que o asfalto, com manutenções a longo prazo.
São várias as características que tem feito crescer a procura por pavimentos de concreto,
sendo elas as seguintes: melhoria da resistência na tração a flexão, melhor durabilidade,
menor custo de manutenção, menor temperatura superficial, redução na iluminação pública,
menor riscos de acidentes. Por outro lado, o desgaste superficial e a fissuração do concreto
são uma das principais manifestações patológicas causada pela exsudação excessiva.
Para Lawrence (2004), normalmente são altos os custos para reparar os substituir este
concreto afetado. Qualquer meio que prolongue a vida útil das estruturas de concreto traz
grande interesse para o mercado da construção civil.
Chodounsky e Viecili, (2007) afirmam que uma grande parcela dos pavimentos de concreto,
ao serem executados, não recebe nenhum tipo de revestimento como forma de
acabamento, sendo então, a resistência a abrasão do concreto um dos parâmetros mais
importantes para garantir uma adequada vida útil e uma baixa manutenção a essas
estruturas. O desgaste da superfície superior da placa de concreto pode trazer inúmeros
problemas, desde um pequeno problema estético à um grande transtorno da funcionalidade
da estrutura.
O desgaste superficial em pavimentos de concreto está relacionado a muitos fatores, mas
tem como principais causadores deste problema, a exsudação e as propriedades dos
materiais a serem utilizados no traço. Sabemos que uma correta dosagem do concreto
resulta em uma redução nas manifestações patológicas e também uma boa
trabalhabilidade do compósito cimentício.
Sabe-se também que a dosagem inadequada do concreto pode ocasionar manifestações
patológicas que podem alterar essa durabilidade e vida útil do concreto, trazendo assim as
mesmas manutenções frequentes que ocorrem no pavimento asfáltico.
O desgaste superficial e a fissuração do compósito são as principais manifestações
patológicas causada pela exsudação excessiva. No entanto, meios que venham a minimizar
o desgaste superficial do concreto podem render grandes reduções nos gastos de
manutenção destas estruturas.
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Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a influência da distribuição
granulométrica dos agregados no fenômeno da exsudação do concreto no estado fresco.

2. EXSUDAÇÃO EM PAVIMENTOS DE CONCRETO

Um dos principais fenômenos que determinam a durabilidade dos pisos de concreto é a


resistência a abrasão. A resistência a abrasão pode ser definida como habilidade de uma
superfície resistir a esforços de fricção. Em pavimentos de concreto a abrasão se dá devido
ao atrito seco gerado principalmente pelo tráfego de veículos e pessoas que se deslocam
sobre o piso. A pasta de cimento endurecida quando muito porosa não possui alta
resistência ao atrito o que diminui a vida útil do piso. A adequada resistência a abrasão da
do piso pode ser alcançada por maio do controle de uma série de fatores, incluindo o
proporcionamento dos materiais, as técnicas de lançamento, o adensamento, o
acabamento, e a cura do concreto. No proporcionamento dos materiais o controle da
exsudação é um dos fatores mais importantes na resistência do piso, uma vez que este
fenômeno provoca um acréscimo da relação a/c na superfície do concreto. Esse acréscimo
de água torna a pasta da superfície porosa, podendo provocar a deterioração do piso por
delaminação (FONSECA, 2009).
Para Balbo (2009), ao movimento de partículas grosseiras do concreto em sentido
descendente denomina-se segregação, que, evidentemente, traz a causa de separação em
fração mais grossas dos agregados daquelas mais finas, o que resulta na perda de
homogeneidade da massa de concreto fresco recém misturado. Por exsudação, entende-
se a tendência de movimento ascendente de partículas finas com a água de amassamento
como veículo, gerando excesso de pasta de cimento na superfície do pavimento.
As causas mais prováveis da segregação é a grande presença de finos de concreto,
vibração excessiva por agulhas manuais ou de fôrmas deslizantes e utilização de concretos
muito fluidos. Quando ocorrido, acaba formando duas regiões no concreto, uma superior
com materiais mais finos (pasta e água), e a inferior com mais agregados graúdos e uma
menor quantidade de pasta de cimento. Segundo Balbo (2009), uma das consequências é
a exsudação que implica a formação de uma película de nata de cimento na superfície, que
não fica visível após a texturização da superfície. Excesso de desempeno favorece a
ocorrência do fenômeno. Todavia, essa nata de cimento é muito frágil e será arrancada, na
forma de lamelas, pela ação de veículos (mesmo os leves), causando assim uma aparência
de degradação superficial.
Segundo o ACI 302 (1996) a exsudação pode ser reduzida com as seguintes medidas:
Emprego de granulometria contínua, e incremento de agregados com elevada porcentagem
de material retido nas peneiras 0,15 mm e 0,075 mm; Aumento do teor de ar incorporado
(limitar em no máximo 3% nos casos de pisos de concreto com acabamento mecânico a
fim de evitar problemas de delaminação; Emprego de cimentos mais finos, ou substituição
de parte do cimento por uma adição de elevada finura (exemplo sílica ativa); Redução do
abatimento ao mínimo necessário, sendo o valor compatível com a forma e equipamento
de lançamento; Redução do teor de água de amassamento da mistura, com a incorporação
de aditivos redutores de água (aditivos plastificantes e/ou superplastificantes).
O controle desse fenômeno requer a adoção de alguns procedimentos específicos para
pavimentos de concreto, como: utilização de baixa relação água/cimento; evitar excesso de
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vibração; evitar desempenamento excessivo da superfície; e evitar gradientes ascensionais
de umidade na massa fresca, por meio de cura adequada do concreto (BALBO, 2009).

3. CURVAS GRANULOMÉTRICAS

Segundo Souto (2010) diversos pesquisadores ao longo dos anos desenvolveram


diferentes curvas de referência que têm como objetivo obter uma maior compacidade
levado assim um menor índice de vazios existente tendo como objetivo final uma maior
resistência mecânica do material. A primeira formulação de curva granulométrica
desenvolvida com esta finalidade foi a curva Fuller (equação 1). Desenvolvida por William
Fuller em 1907, a partir de dosagens experimentais a curva Fuller tem por objetivo obter a
máxima compactação do concreto.
𝑑
𝐴 = 100√𝐷 Equação 1
Onde: A – porcentagem que passa pela peneira de abertura de malha d; D – maior
dimensão do agregado.
Andreassen e Andersen (1930) apud Silva (2004) entendiam que a condição de
semelhança subjacente ao empacotamento perfeito deveria ser traduzida por uma lei de
potência que é descrito na equação 2.
𝐷 𝑞
𝑃 = (𝐷 ) ×100 Equação 2
𝐿

Onde: P – percentagem acumulada de partículas passante na D; D – diâmetro de cada


classe de partícula; DL – diâmetro da maior partícula; q – módulo de distribuição. Sendo
que para se obter um empacotamento máximo, o módulo da distribuição arbitrado deve
estar compreendido entre um terço e um meio (SILVA, 2004).
Nas distribuições de tamanhos de partículas reais sempre existe um tamanho mínimo,
assim, as curvas de Talbot e Richart (PACELLI DE ANDRADE, 1997), consideram, além
do tamanho da maior partícula a dimensão da menor fração como formulado na equação
3.
𝑑𝑞 −𝐷 𝑞
𝑃 = (𝐷𝑞−𝐷𝑠 𝑞) ×100 Equação 3
𝑠
Onde: P – percentagem acumulada de partículas passante na d; d – diâmetro de cada
classe de partícula; D – diâmetro da maior partícula; Ds – diâmetro da menor partícula; q –
módulo de distribuição.
Bolomey em 1925 reintroduziu o conceito de granulometria contínua iniciado por Fuller em
1907, como a ideal para concretos e melhorou a curva de referência de Fuller. A equação
4 apresenta o modelo desenvolvido por Bolomey (NEWLON JR.,1976 apud TUTIKIAN e
HELENE, 2011).
𝑑
𝑝 = 𝐴 + (100 − 𝐴)×√𝐷 Equação 4
Onde, p – porcentagem que passa pela peneira de abertura de malha d; D – maior
dimensão do agregado; d – série de peneiras; A – Parâmetro que depende da consistência
do tipo usado de concreto e agregados. Para agregados britados utiliza os valores de 12 a
14 para abatimento menor que 150 mm e os valores de 14 a 16 para abatimentos maiores
que 150 mm.
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O presente estudo busca avaliar a aplicação das curvas de Fuller, Andreassen e Andersen,
Talbot e Richart, e Bolomey na dosagem de concretos para piso buscando minimizar a
exsudação.
4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Materiais
4.1.1 Cimento
O cimento empregado neste trabalho foi o CPV-ARI. A massa específica foi determinada
segundo a norma NBR NM 23 (ABNT, 2001) foi de 3,15 g/cm³. Este cimento atende as
exigências da NBR 5733 (ABNT, 1991) e foi escolhido por não apresentar adições e ser
recorrentemente empregado na dosagem de concretos para pisos industriais.
4.1.2 Superplastificante
O aditivo superplastificante utilizado na pesquisa foi o Tec-flow 8000 que é fabricado pela
Rheoset Indústria e Comércio de Aditivos.
4.1.3 Agregado miúdo
Foram utilizadas três areias naturais oriundas da região do Rio Itajaí-Açu. Estas areias são
comercializadas como areia grossa, areia média e areia fina. Para realizar a caracterização
das mesmas foram realizados os ensaios de composição granulométrica de acordo com a
NBR NM 248 (ABNT, 2003), a determinação da massa unitária de acordo com a NM 45
(ABNT, 2006) e a determinação da massa especifica de acordo com a NBR NM 52 (ABNT,
2002). Na figura 1 é apresentada a distribuição granulométrica dos agregados miúdos
empregados na pesquisa. De acordo com a NBR 7211 (ABNT, 2009) a areia fina não atende
a zona utilizável da norma em função da distribuição granulométrica. Por este motivo está
areia fina não é adequada para ser empregada na dosagem de concretos como único
agregado miúdo. Nesta ela é empregada juntamente com outros agregados miúdos. Já
areia média encontra-se na zona utilizável e a areia grossa é definida bastante próxima da
zona granulométrica ótima de acordo com os requisitos da norma.
Na tabela 1 são apresentadas as dimensões máximas características, os módulos de finura,
as massas específicas e as massas unitárias dos agregados empregados no estudo.

Tabela 1 – Caracterização física dos agregados miúdos


Característica Areia Grossa Areia Média Areia Fina
Dimensão Máxima Característica (mm) 2,4 1,20 0,30
Módulo de Finura 2,65 1,70 0,93
Massa específica (g/cm³) 2,65 2,64 2,65
Massa unitária (g/cm³) 1,53 1,65 1,58

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100
Zona Utilizável
90
Percentual reticulado acumulado

Zona Ótima
80
Areia Grossa
70
Areia Média
60 Areia Fina
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4
Dimensão das particulas (mm)
Figura 1 – Distribuição granulométrica dos agregados miúdos empregados no estudo e as recomendações
da NBR 7211 (ABNT, 2009).
4.1.4 Agregado graúdo
Dois agregados graúdos foram utilizados sendo os mesmos comercializados como brita 1
e brita zero. Estes agregados foram britados tendo sido extraídos de um maciço de gnaisse.
A caracterização dos agregados graúdos foi realizada através do ensaio de granulometria
realizada de acordo com NBR NM 248 (ABNT, 2003), massa unitária no estado compactado
segundo as recomendações da NM 45 (ABNT, 2006) e massa específica determinada de
acordo com a NBR NM 53 (ABNT, 2009). Na figura 2 é representada a distribuição
granulométrica dos agregados graúdos.
100 Zona 4,74/12,5
Zona 9,5/25
Percentual retido acumulado

Brita 1
80 Brita 0

60

40

20

0
0 5 10 15 20 25
Dimensão da peneira (mm)
Figura 2 – Distribuição granulométrica dos agregados graúdos empregados no estudo e as zonas
granulométricas da NBR 7211 (ABNT, 2009).
A brita zero apresenta distribuição granulométrica compreendida na zona granulométrica
4,74/12,5 atendendo a assim a NBR 7211 (ABNT, 2009). Já a brita 1 não está totalmente
compreendida na zona 9,5/25 principalmente pelo elevado percentual de material retido na
peneira de 12,5 mm, não atendendo assim aos limites de nenhuma zona granulométrica
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estabelecida na norma NBR 7211 (ABNT, 2009). Esse material por tanto não apresenta
características adequadas para ser empregado como único agregado graúdo. Neste
trabalho ele será empregado juntamente com a brita zero, fato este que minimiza essa
deficiência. Na tabela 2 são apresentadas a dimensão máxima característica, a massa
específica e a massa unitária dos agregados graúdos
Tabela 2 – Caracterização física dos agregados miúdos
Característica Brita 1 Brita zero
Dimensão Máxima Característica (mm) 19 12,5
Massa específica (g/cm³) 2,72 2,68
Massa unitária (g/cm³) 1,61 1,58

4.2 Métodos
O programa experimental foi elaborado tendo como objetivo avaliar a influência do
“esqueleto granular” no fenômeno de exsudação em traços de concreto utilizados em
pavimentos de concreto. Para tanto, foi adotado um único consumo de água, uma única
relação água/cimento e um único tipo de cimento. Como o consumo de água e a relação
água/cimento foram fixados no estudo o abatimento foi corrigido experimentalmente através
da adição de aditivo superplastificante.
A figura 3 demonstra esquematicamente o programa experimental empregado na pesquisa,
com um total de 6 combinações de traços de concreto, para as variáveis de resposta
correspondentes aos ensaios de resistência a compressão uniaxial (NBR 5739/94),
resistência a tração na flexão (NBR 12142/2010) e exsudação (NBR 15558/2008).

Parâmetros fixados Esqueleto Ensaios de


nos traços granular caracterização

Tutikian & Dal


Molin
Cimento Resistência à
CPV ARI compressão - 28 dias
Talbot & Richard (NBR 5739/07)

Consumo de água
190 kg/m³ Andreassen & Resistência à tração na
Andersen flexão - 28 dias (NBR
12142/91)
Fuller
Relação água/cimento
0,53
Bolomey Exsudação - estado
fresco (NBR 15558/08)

Referência

Figura 3 – Fatores controláveis, variáveis estudadas e ensaios realizados.

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A definição deste estudo seguiu alguns padrões adotados por outros pesquisadores como
Silva (2011) que realizou um amplo estudo à cerca do tema. Parâmetros estes como o
consumo de água por metro cúbico de concreto, tipo de cimento e relação água/cimento.
Para o ensaio de resistência à compressão foram moldados 20 corpos de prova de cada
traço de 100 x 200 mm. Para a determinação da resistência a tração na flexão foram
moldados três corpos de prova prismáticos de 100X100X500 mm para cada traço. Já para
o ensaio de exsudação foi empregada somente uma amostra sendo realizada a coleta de
água a cada 10 minutos nos primeiros 40 minutos e uma coleta a cada 30 minutos a partir
dos 40 minutos.
Foram moldados seis traços de concreto com diferentes esqueletos granulares, como
apresentado na figura 3. O esqueleto granular Tutikian e Dal Molin foi determinado
experimentalmente seguindo as recomendações do método Tutikian (2008) para
determinação do esqueleto granular de concreto auto adensáveis. Na figura 4 são
apresentados os diferentes proporcionamentos realizados com os 5 agregados
empregados neste trabalho. A determinação iniciou com a combinação de diferentes teores
de brita 1 e brita zero com os quais determinou-se a combinação com menor volume de
vazios, chamada de Mistura 1. Posteriormente determinou-se com a combinação de
diferentes teores a composição entre a Mistura 1 e a areia grossa com menor volume de
vazios, chamada de Mistura 2. Com a combinação de diferentes teores da mistura 2 e de
areia média determinou-se a Mistura 3. E finalmente determinou-se a composição que
apresentava menor volume de vazios combinando-se diferentes teores de areia fina e
Mistura 3, chamada esta de Mistura 4. A figura 4 apresenta as curvas resultantes das 44
misturas realizadas experimentalmente para determinação do esqueleto granular Tutikian
e Dal Molin. É importante destacar que na determinação de cada mistura utilizou-se uma
regressão quadrada para representar os dados e que a mistura foi definida derivando-se as
equações e igualando a derivada a zero.
Percentual de agregado
0 20 40 60 80 100
45

40
Volume de vazios (%)

35

30

MISTURA 1: BRITA 1 - BRITA ZERO


25 MISTURA 2: MISTURA 1 - AREIA GROSSA
MISTURA 3: MISTURA 2 - AREIA MÉDIA
MISTURA 4: MISTURA 3 - AREIA FINA
20
100 80 60 40 20 0
Percentual de relação ótima determinada na fase anterior
Figura 4 – Volume de vazios para as diferentes combinações de agregado.
Na figura 5 é apresentada a curva granulométrica do esqueleto granular Tutikian e Dal Molin
resultante do estudo experimental. Também é apresentado o esqueleto granular adotado
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como referência. O esqueleto granular de referência foi determinado a partir do estudo de
Silva (2011), no qual foram empregados somente areia grossa e Brita 1, com módulo de
finura e dimensão máxima características semelhantes aos agregados empregados nesta
pesquisa.
100
Percentual retido acumulado (%)

80

60

40

Referência Tutikian e Dal Molin


20

0
0,01 0,1 1 10 100
Diametro das particulas (mm)
Figura 5 – Distribuição granulométrica do esqueleto granular dos traços referência e Tutikian e Dal Molin.
Na figura 6 é apresentado o modelo de Fuller e de Bolomey determinados através da
equação 1 e equação 4, respectivamente. Também é apresentado o esqueleto granular
ajustado dos dois modelos: Fuller – ajustado e Bolomey – ajustado. Os esqueletos
granulares foram ajustados a partir das distribuições granulométricas dos agregados
empregados na presente pesquisa de forma interativa buscando o menor desvio do modelo.
Este ajuste foi realizado de acordo com a rotina de otimização desenvolvida por Pereira e
Liborio (2009).
100
Percentual retido acumulado (%)

80

60

Fuller
40
Fuller - ajustado

20 Bolomey

Bolomey - ajustado
0
0,01 0,1 1 10 100
Diametro das particulas (mm)
Figura 6 – Distribuições granulométricas dos modelos de Fuller e Bolomey e ajustes realizados para os
agregados empregados.

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Na figura 7 é apresentado o modelo de Talbot-Richart e de Andreassen-Andersen
determinados através da equação 3 e equação 2, respectivamente. Também é apresentado
o esqueleto granular ajustado dos dois modelos: Talbot-Richart – ajustado e Andreassen-
Andersen – ajustado. O ajuste também foi realizado de acordo com a rotina de otimização
desenvolvida por Pereira e Liborio (2009).
100
Percentual retido acumulado (%)

80

60

Talbot-Richart
40
Talbot-Richart - ajustado

20 Andreassen Andersen

Andreassen Andersen - ajustado


0
0,01 0,1 1 10 100
Diametro das particulas (mm)
Figura 7 – Distribuições granulométricas dos modelos de Talbot-Richart e Andreassen-Andersen e ajustes
realizados para os agregados empregados.
Na tabela 3 são apresentadas as proporções dos agregados utilizados nesta pesquisa.
Tabela 3 – Proporção de materiais empregados nos traços de concretos estudados
Brita Brita Areia Areia Areia MF % Passante na
Esqueletos Granulares
1 0 Grossa Média Fina equivalente peneira 0,150 mm
Tutikian & Dal Molin 20,59 22,08 32,75 12,29 12,29 3,95 4,03
Talbot & Richart 27,14 43,64 27,92 0,00 1,30 5,26 1,02
Andreassen & Andersen 25,43 41,06 25,05 0,00 8,46 4,97 1,93
Fuller 25,43 41,06 25,05 0,00 8,46 4,97 1,93
Bolomey 21,46 37,58 0,00 28,82 12,15 4,35 4,81
Referência 46,20 0,00 53,80 0,00 0,00 4,63 1,63

É importante destacar que o índice q uma das constantes nas equações 2 e 3 foi adotado
como sendo 0,5. Por este motivo o modelo ajustado de Andreassen e Andersen e o modelo
de Fuller obtiveram o mesmo ajuste, como apresentado na tabela 3. Com os ajustes
determinados para cada esqueleto granular calculou-se a partir das proporções
apresentadas na tabela 3 e a distribuição granulométrica de cada um dos materiais qual o
módulo de finura equivalente de cada esqueleto bem como qual o percentual de material
passante na peneira 0,150 mm. O Módulo de finura equivalente e o percentual de material
passante na peneira 0,150 mm também são apresentados na tabela 3.

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5. RESULTADOS

5.1 Exsudação
Na figura 8 é apresentado os percentuais de água exsudada ao longo do tempo de cada
um dos traços estudados. O traço com o esqueleto granular determinado
experimentalmente, segundo o método Tutikian-Dal Molin, apresentou o menor percentual
de exsudação. É importante destacar que não existe nenhuma correlação direta entre o
modulo de finura nem tampouco com o percentual de partículas finas do agregado
estudadas.
4
3,63
Percentual de exsudação (%)

3 2,92
2,71
2,42
2 1,95
Tutikian-Dal Molin
Talbot-Richart
Andreassen-Andersen
1
Fuller
Bolomey
0,20
Referência
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Tempo em (min)
Figura 8 – Exsudação para os traços de concreto estudados.
O esqueleto granular determinado de acordo com o método proposto por Tutikian e Dal
Molin apresentou menor exsudação em função da maior proximidade dos grãos. Isso se
traduz num menor espaçamento entre os grãos o que diminui a intensidade do fenômeno.
Já os demais esqueletos granulares apresentam comportamento semelhantes entre si
apesar de terem diferenças expressivas entre as suas granulometrias.

5.2 Resistência à compressão

A tabela 4 apresenta os resultados de resistência a compressão individuais dos corpos de


prova para cada concreto, a média, o desvio padrão, o coeficiente de variação e a
resistência característica.
A resistência característica a compressão (fck) do traço calculado de acordo com a NRB
12655 (ABNT, 2015) demonstra que os traços estudados apresentam resistência bastante
semelhantes entre si e que atendem a classe de resistência de um concreto C30 de acordo
com a NBR 8953 (ABNT, 2015). A exceção é o traço com esqueleto granular determinado
segundo o modelo de Andreassen-Andersen que apresentou resistência a compressão
compatível com um concreto C25. A análise de variância com os dados de resistência a
compressão demostra que a distribuição granulométrica é uma variável significativa. Os
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dados calculados para análise de variância encontram-se apresentados na tabela 5. A
probabilidade de os dados pertencerem a uma mesma distribuição normal é inferior a 5%
(valor-P).

Tabela 4 – Resistência à compressão normal dos corpos de prova aos 28 dias


Fuller Talbot- Referência Bolomey Tutikian- Andreassen-
CP's
Richart Dal Molin Andersen
1 38,3 40,2 38,2 38,7 35,0 29,6
2 43,2 39,8 43,4 38,6 35,9 30,8
3 46,6 37,5 31,0 34,3 33,5 35,5
4 42,3 41,8 38,1 38,2 35,4 32,6
5 44,9 28,8 40,6 41,5 33,0 27,4
6 40,0 37,3 40,5 39,4 33,9 30,1
7 37,6 30,7 39,3 45,1 37,2 27,0
8 40,1 41,3 37,4 40,0 35,9 27,0
9 36,4 36,0 34,8 42,0 34,9 36,5
10 41,6 38,2 36,4 39,1 39,5 34,5
11 41,1 39,5 37,5 41,2 35,7 28,7
12 38,7 40,0 36,9 38,7 37,2 31,7
13 23,3 38,5 33,0 43,5 37,4 36,3
14 47,0 34,8 39,1 30,7 29,4 29,1
15 33,3 38,1 40,0 34,9 39,9 31,6
16 40,7 39,4 41,0 31,7 38,5 34,0
17 41,7 41,6 36,1 33,2 32,6 35,1
18 45,7 42,6 38,0 34,1 33,1 27,3
19 42,1 39,7 36,0 33,0 35,6 24,8
20 - 44,5 - 35,8 31,0 28,5
21 - - - - 37,8 -
Média (MPa) 40,2 38,5 37,8 37,7 35,4 30,9
Desvio Padrão 5,386 3,761 2,917 4,040 2,683 3,516
CV (%) 13,38 9,77 7,73 10,72 7,59 11,38
Fck 31,36 32,31 32,94 31,02 30,92 25,10

Tabela 5 – Análise de Variância para resistência à compressão – ANOVA de um fator


Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Entre grupos 1054,5 5 210,9 14,6 0,0000000000505 2,29
Dentro dos grupos 1633,1 113 14,5
Total 2687,6 118

A comparação entre as resistências médias apresentada na figura 9 demostra que existem


dois grupos significativamente diferentes admitindo-se um erro de 5%. O primeiro grupo
compreende os esqueletos granulares de Fuller, Talbot-Richart, do traço de referência,
Bolomey, e Tutikian-Dal Molin. E o segundo grupo é composto pelo esqueleto de
Andreassen-Andersen. A comparação de média foi realizada através do teste de hipóteses
Teste-t das amostras tomadas duas a duas e presumindo variâncias equivalentes.

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50
Resistência à compressão (MPa)

Grupo 1 Grupo 2
40

30

20

10

Figura 9 – Comparação de médias


O traço de concreto com esqueleto granular Andreassen-Andersen que apresentou
resistência inferior aos demais também foi o traço que apresentou o maior percentual de
exsudação.

5.3 Resistência à tração na flexão


Na tabela 5 são apresentados os valores de resistência a tração na flexão para concretos
dosados empregando diferentes esqueletos granulares. Também são apresentados os
valores correspondentes a média e ao desvio padrão de cada grupo de corpos de prova.
Tabela 5 – Tração na Flexão concretos aos 28 dias
Resistência a tração na flexão (MPa)
CP's Tutikian- Talbot- Andreassen-
Dal Molin Richart Andersen Fuller Bolomey Referência
1 4,18 4,83 4,97 3,52 4,79 4,58
2 4,08 4,92 4,24 4,72 2,74 4,38
3 3,34 2,59 3,94 5,40 4,62 4,54
Média (MPa) 3,87 4,11 4,38 4,55 4,05 4,50
Desvio Padrão 0,46 1,32 0,53 0,95 1,14 0,10

Na tabela 6 é apresentada a análise de variância realizada para os dados de resistência a


tração na flexão. A resistência a tração não foi afetada de forma significativa pelo esqueleto
granular. A probabilidade de os grupos pertencerem a uma mesma população é superior a
5% (valor-P).
Tabela 6 – Análise de Variância para resistência a tração na flexão – ANOVA de um fator
Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico
Entre grupos 1,13 5 0,23 0,30 0,90 3,10
Dentro dos grupos 8,93 12 0,74
Total 10,05 17

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6. CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da distribuição granulométrica do agregado


no fenômeno da exsudação. Foram estudadas seis composições granulométricas de
agregado. Em todos os concretos estudados a relação água/cimento foi mantida constante
(A/C de 0,53), o consumo de água também foi fixo (190 kg/m³), bem como o tipo de cimento
(CP V – ARI). As principais conclusões são destacadas a seguir:
a) O resultado do ensaio de exsudação demostrou que houve influência direta da
distribuição granulométrica do esqueleto granular no fenômeno da exsudação. O traço com
esqueleto granular Tutikian-Dal Molin apresentou menor exsudação entre os traços
estudados.
b) A resistência à compressão foi significativamente influenciada pelo esqueleto
granular, contudo através da comparação de médias constatou-se que somente o traço
empregando o esqueleto granular Andreassen e Andersen apresentou resistência média
diferente dos demais traços. O mesmo traço apresentou o maior percentual de Exsudação
final (3,63%).
c) Por fim o esqueleto granular não se mostrou uma variável significativa no ensaio de
resistência a tração na flexão.
Como sugestões para trabalhos futuros sugere-se a realização de ensaios de abrasão
Amsler avaliando a influência dos diferentes esqueletos granulares na resistência a
abrasão.

7. AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao CNPQ, ao PIBIC/FURB e a empresa Grace Construction Products pelo
apoio dado a esta pesquisa.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Slab Construction. ACI Committee 302, Michigan/USA, 1996.

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____. NBR NM 45. Agregados: Determinação da massa unitária e do volume de vazios,


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____. NBR NM 52. Agregados: Determinação da massa unitária e do volume de vazios,


Rio de Janeiro. ABNT, 2002.

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