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a) Qual a origem da Sociedade de Consumo?

R: A Sociedade de consumo se originou no período pós-segunda guerra e se


consolidou com o avanço exponencial da tecnologia, sociedade e da economia,
neste período. Ainda, neste período também foram desenvolvidos mecanismos
inovadores na indústria, que permitiam o avanço de um mercado internacional
mais facilitado e incentivado, impulsionando ideias sobretudo relacionados ao
consumo, uma vez que o aumento do consumo era proporcionalmente igual à
arrecadação tributária do estado e o nível de satisfação social.
Outro ponto que permitiu a consolidação da sociedade de consumo foi a
produção em massa de produtos antes limitado a algumas classes sociais,
produtos como eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, entre outros, bens
desejados pela população em geral, criando uma cultura de consumo, a qual,
quanto mais se consome, melhor você é e se sente.

b) Qual a diferença da definição da Sociedade dos Produtores para a Sociedade


dos Consumidores?
R: A sociedade de consumo e a Sociedade de produtores são dois modelos
sociais antagônicos, o primeiro associa a felicidade e prosperidade do sujeito ao
consumo, quanto mais ele consome, mais feliz e prospero ele será, logo, a
máxima dessa sociedade é consumir sempre mais.
A sociedade de produtores, por outro lado, é aquela cujo foco é a produção de
bens e comercialização de serviços, diferentemente do primeiro modelo, neste,
a quantidade de trabalho, por assim dizer, é o que representa uma sociedade
feliz e próspera, de forma que o indivíduo é motivado para sempre se aperfeiçoar
para melhorar a si mesmo, para então, contribuir de alguma forma com a
sociedade e o bem-estar comum.

Texto:
O ser humano como um animal político, como diria Aristótoles, necessita
participar da vida pública para se satisfazer. Dentre os modelos e sistemas de
governo, inúmeros são aqueles travestidos de democracia, mas que em ultima
instância nada mais são que governos autocráticos e ditatoriais, que sequestram
do cidadão, seu direito de participar da democracia, e consequentemente, sua
cidadania.
Na sociedade contemporânea, ainda que existam modelos ditos democráticos,
também perdura um modelo social excludente, resultado de um capitalismo
tardio, em que, ainda que não existam obstáculos legais para que o cidadão
exerça sua manifestação política, sua cidadania, na prática, alguns grupos
sociais são moucos quanto às reclamações de outros.
Perdura atualmente, a chamada “sociedade de consumo”, perquirido por muitos
filósofos, como Byung Chul-Han, reduz o sujeito a um agente de consumo, isto
é, o que importa agora não é mais sua dignidade ou seu caráter, mas qual sua
capacidade de consumir, sendo este um fator determinante para que ele exerça
ou não sua cidadania.
Concluindo, ainda que, de um ponto de vista formal, a democracia seja um
sistema predominante na sociedade, no campo material, é observável que os
sujeitos tem sua cidadania limitada pela sua condição social (capacidade de
consumo), logo não consegue sentir que sequer faz parte de uma democracia,
resultando, consequentemente, em seu amago por ascensão social.

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