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Acre 

é uma das 27 unidades federativas do Brasil.[8] Localiza-se no sudoeste da Região


Norte, fazendo divisa com duas unidades federativas: Amazonas ao norte e Rondônia a
leste; e faz fronteira com dois países: a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e a oeste.[9] Sua
área é de 164 123,040 km²,[2] que equivale aproximadamente ao Nepal.[10] Essa área
responde inferiormente a 2% de todo o país.[11] De acordo com os geógrafos, se trata de
um dos estados com menor densidade demográfica do Brasil e foi o mais recente que os
brasileiros povoaram de maneira efetiva.[11] Nele localiza-se a extremidade ocidental do
Brasil.[nota 2] A cidade onde estão sediados os poderes executivo, legislativo e judiciário
estaduais é a capital Rio Branco.[12] Outros municípios com população superior a trinta mil
habitantes são: Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá.[13]
Somente em 1877 teve início no Acre — que naquela época pertencia à Bolívia — a
chegada da quase totalidade dos migrantes que, oriundos do Nordeste do Brasil, mais
precisamente do Ceará, colonizaram a região para buscar a borracha que se encontrava
na Floresta Amazônica.[nota 3] Nas últimas décadas do século XIX, moravam cinquenta
mil brasileiros na região.[11] Os seringueiros, lutaram com as tropas para realizar a
ocupação da região e, em 1903, ao lado do último líder da Revolução Acriana,
o gaúcho Plácido de Castro, foram os autores da proclamação do Estado Independente do
Acre.[14] Então, a região foi ocupada militarmente pelo governo brasileiro e depois o Brasil
estabeleceu diálogo diplomático com a Bolívia.[14] Em consequência, o Brasil assumiria o
controle do Acre.[14]
O governo brasileiro decidiu criar o Território Federal do Acre em 1904.[15] Por força da lei
federal n.º 4.070, o presidente do Brasil João Goulart elevou o Território Federal do Acre à
categoria de Estado em 1962.[16] Foi promovido pela borracha produzida que o estado tinha
sido ocupado e se desenvolveu. A produção de borracha declinou desde 1913.[17] Porém,
ainda em tempos atuais, o Acre é um dos estados brasileiros que mais produzem e
exportam borracha (hévea-latex coagulado).[18]
A altitude média de 200 metros, sendo uma forma de relevo com definição de planalto é o
relevo dominante da maioria do território acriano.
[19]
 Juruá, Purus, Tarauacá, Muru, Envira e Xapuri são os rios de maior importância do
estado.[19] As principais atividades econômicas do estado são o trabalho de extrair borracha
e castanha, a pecuária e a agricultura.[20] Com duas horas anteriores ao fuso
horário de Brasília (DF), nele está localizada a última localidade brasileira a ter visão do sol
nascente, na serra da Moa, na fronteira com a República do Peru. A intensidade
do extrativismo vegetal, que tem atingido o ponto mais alto no século XX, constituiu-se em
atração para os brasileiros que, vindos de uma variedade de regiões, chegaram ao estado.
Misturando tradições vindas da Região Sul do Brasil, de São Paulo, da Região Nordeste
do Brasil e dos grupos étnicos indígenas, deu-se o surgimento de uma culinária com
muitas diversidades, que põe junto a carne-de-sol com o pirarucu, peixe característico da
região, pratos que se acompanham com tucupi, molho cujo ingrediente é a mandioca.
O transporte fluvial, que se concentra nos rios Juruá e Moa, no oeste do estado, e
Tarauacá e Envira, no noroeste, é um dos mais importantes meios de transporte, junto
à BR-364, ligando de Rio Branco até Cruzeiro do Sul e que o governo brasileiro
recentemente asfaltou e construiu as pontes onde antigamente era preciso atravessar por
meio de balsas.[21]

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