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Bia Zanardi T8 Fisiologia

Olfação:
É o sentido menos conhecido (o que menos se sabe
sobre)
É menos desenvolvida que nos animais, a tornando mais
difícil de ser estudada
É muito subjetiva, alta natureza afetiva/emocional, as
vias da olfação se dirigem muito ao sistema límbico

Como sentimos o olfato:


Na parte superior da narina está a membrana olfatória,
onde estão células de sustentação, células produtoras
de muco e células olfatórias (são neurônios)
As células olfatórias têm cílios que se projetam para o
muco, esses cílios são microscópicos (não são os pelos Os axônios dessas células (células mitrais e células em
do nariz) tufo) formam o trato olfatório e vão até o córtex
Esses neurônios têm axônios que vão até o bulbo olfatório
olfatório, que está entre a cavidade nasal e a cavidade
encefálica (no etmoide)
Nos cílios estão os quimiorreceptores (metabotrópicos –
acoplados à proteína Gs) que detectam o odor, quando
inspiramos entra o ar e substancia química que tem
cheiro

Córtex olfatório:
O córtex olfatório é uma região especifica que recebe
as informações do cheiro e interpreta
Fica no lobo temporal
É dividido em duas áreas:
↪ Área olfatória medial: área primitiva, é responsável

Essa substancia ativa os quimiorreceptores, o neurônio por reflexos olfatórios básicos, dando a mesma
se ativa (PA) resposta ao cheiro que um animal poderia dar (ex.
As células olfatórias terminam no bulbo olfatório, em salivar ou ter náuseas ao sentir algum cheiro), é
regiões chamadas de glomérulos, onde fazem sinapse instintiva, inconsciente
↪ Área olfatória lateral: é dividida em outras duas áreas:
com dois tipos de células (também são neurônios):
↪ Células mitrais • Área menos antiga: relacionada a gostar ou não
↪ Células em tufo de algum cheiro – reflexos mais complexos
• Via mais recente: relacionada a percepção Cegueira olfatória: a pessoa não sente um cheiro em
consciente de um odor, como se sente o cheiro específico, porque não tem aquele quimiorreceptor
de algo e sabe do que é responsável em detectar aquele cheiro – é genético

A olfação é adaptativa – o quimiorreceptor se adapta


quando o estímulo é o mesmo e para de enviar o sinal
A olfação tem um bom limiar de discriminação –
conseguimos perceber alguns cheiros mesmo em baixas
concentrações

A área olfatória medial e área menos antiga têm


projeções para o sistema límbico
A via menos recente tem projeções para o córtex
orbitofrontal

O córtex olfatório tem sinais corticofugais (saem do


córtex e vão para áreas inferiores para inibir) –
modulação e regulação de sensibilidade
Do córtex olfatório partem neurônios excitatórios que
vão até os glomérulos (no bulbo olfatório), eles
estimulam um neurônio que é inibitório – inibe a sinapse
que está ocorrendo no glomérulo (entre células
olfatórias e células mitrais e em tufo)
Esses neurônios inibitórios recebem o nome de células
granulares
As células olfatórias normalmente são tônicas – mesmo
sem o cheiro tem PA – quando tem o estimulo do cheiro
ela tem ainda mais PA – aí sim é entendido como sinal
do cheiro

Como as células olfatórias se ativam:


Os quimiorreceptores são acoplados à proteína Gs,
quando tem sinal, ativa a enzima adenilato ciclase, que
converte ATP em AMPc, o AMPc abre canais de Na+, o
Na+ entra, isso gera um PA, quando chega no terminal
sináptico, abre canal de Ca2+ e o neurotransmissor é
liberado
Essa via de sinalização se amplifica – uma substancia
química é capaz de ativar várias células olfatórias
O neurotransmissor ativa as células mitrais e células em
tufo
Na olfação existem 100 sensações primarias, mais de
1000 tipos de quimiorreceptores

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