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(Vinheta)
(Pam) E aí pessoal, bom dia! vamos começar mais um episódio do nosso FATECAST
Entrevistadores (Pamella e Jean)
(Pam) Episódio de número #127, iremos abordar um tema pertinente na atualidade que
tem por título: “A sociedade do cansaço: armadilhas do sentido imunológico”, e para
este bate-papo ficar ainda melhor, temos aqui a presença de nossos convidados.
É um prazer ter aqui vocês conosco: Carlos Eduardo e Mileny Albuquerque!
(Apresentações)
(Jean - Carlos)
(Pam) Então vamos começar então nosso bate-papo, que está baseado no livro
“Sociedade do cansaço” do Byung Chul-Han, um filósofo e ensaísta sul-coreano,
professor da Universidade de Artes de Berlim.
No texto o autor mesmo afirma né, “violência viral, que segue o esquema imunológico
do interior e exterior ou do próprio e outro, pressupondo singularidade ou alteridade
hostil ao sistema, não tem condições de descrever enfermidades neuronais como
depressão, TDAH ou SB.”
(Pam) A violência neuronal não parte de uma negatividade estranha ao sistema. É uma
violência sistêmica, violência imanente ao sistema. Estas enfermidades apontam para
um excesso de positividade. Aí entra a síndrome de Burnout que é uma queima do eu
por superaquecimento devido a um excesso de igual. O hiper da hiperatividade é uma
massificação do positivo.
(Pam) Na obrigação de ser feliz a qualquer custo e produzir de qualquer forma, ficamos
cegos às questões fundamentais que permeiam uma humanidade dotada de bom senso?
A felicidade vendida assim como positividade, será nossa condenação?
(Pam) O que é vita activa, que Han faz tanta referência segundo o capítulo de
“sociedade do cansaço”? (Seguidor do podcast)