Você está na página 1de 1

CONCEITO LEGAL:

O Código Civil Brasileiro insere a fraude as situações de alienação indevida de bens pelo devedor.
Diante disso é dito no Art. 158. do CC "Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados
pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos."
Sendo assim caracteriza-se fraude contra credores, quando o devedor com má fé realiza atos voltados a desfalcar
seus patrimônios, acabando com a possibilidade de seus credores tem de excutir tais bens para saciar seus
créditos.
Contudo, é motivo de anulação os contratos onerosos, quando a insolvência for evidente ou haver motivos para
conhecê-la, sendo a má-fé presumida, nos termos do art. 159, do CC. E são presumidamente fraude as garantias
dadas pelo devedor, na forma do art. 163, eis que este deve manter seu patrimônio livre de quaisquer empecilhos.
Já presume-se de boa fé, à manutenção de estabelecimento mercantil, rural ou industrial, ou a subsistência do
devedor e de sua família de acordo com o art. 164.
Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo, se esses negócios
tinham por um único objetivo atribuir direitos preferências, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua
invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada (Art. 165, parágrafo único)

Você também pode gostar