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O Impetrante teve seu direito líquido e certo de realizar sua compra fazendo uso de um
cheque que descontaria o valor acordado via contrato de compra e venda e na data do
pagamento não obteve exito pois sua conta não possuia fundos. O Banco descontou uma
parcela referente a um seguro de vida que nunca foi contratado deixando desta forma, sua
conta sem fundos para que houvesse o pagamento do cheque.
Dessa forma, o Requerente encontra-se impossibilitado de exercer seu direito, não restando
alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional.
De acordo com o disposto no art. 7º, III, da Lei do Mandado de Segurança, o juiz, ao
despachar a petição inicial, em medida liminar, ordenará a suspensão do "ato que deu
motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar
a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante
caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica."
Para o deferimento da medida, deve-se demonstrar, em síntese, existência de suporte
jurídico à pretensão (sinal do bom direito, ou fumus boni juris ) e receio da demora no
provimento jurisdicional ( periculum in mora).
Fumus Boni Iuris: O direito do impetrante de ter seu saldo no banco resguardado, realizar
compras e ter a certeza que serão pagas sem passar por nenhum tipo de constrangimento.
Periculun In mora: Tal liminar é necessária tendo em vista que não foi contratado pelo
impetrante tal seguro de vida que ocasionou a situação ensejada o tornando inadimplente.
Caso não haja procedência desta liminar, o impetrante estará inabilitado para realizar o
pagamento de sua dívida, perdendo seu direito líquido e certo.
V- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data.
ADVOGADO
OAB