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SUMÁRIO
Sumário ............................................................................................... 1
1 Direito comercial no Brasil ........................................................... 3
2 Conceito de empresário – art. 966 do CC ..................................... 4
2.1 Incidência do conceito de empresário. ................................. 4
2.2 Conceito de empresário........................................................ 4
2.3 Conceito de empresa ............................................................ 5
3 Agentes econômicos excluídos do conceito de empresário .......... 6
3.1 Nomenclatura ....................................................................... 6
3.2 Excluídos – art. 966, p. único do CC ................................... 6
4 Empresário individual ................................................................... 8
4.1 Requisitos ............................................................................. 8
4.2 Hipóteses excepcionais de autorização para incapaz ser
empresário individual ................................................................................ 8
4.3 Hipóteses excepcionais de autorização para incapaz ser
empresário individual ................................................................................ 8
4.3.1 Requisitos para o incapaz continuar como empresário
individual 9
4.4 Empresário casado (art. 978 do CC) .................................... 9
4.5 Responsabilidade do empresário individual ...................... 10
4.6 EIRELI – LEI 12.441/11.................................................... 11
4.6.1 Reponsabilidade do titular da EIRELI ........................... 12
4.6.2 Capital mínimo .............................................................. 13
4.6.3 Limitação de EIRELI por pessoa ................................... 13
4.6.4 Titular da EIRELI .......................................................... 13
4.6.5 Administrador na EIRELI .............................................. 14
4.6.6 Natureza empresária ou simples .................................... 15
5 Obrigações empresariais .............................................................. 16
5.1 Registro .............................................................................. 16
5.2 Escrituração dos livros comerciais..................................... 18
5.3 Realização de balanços ...................................................... 21
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Bibliografia:
Manual de direito comercial – Fábio Ulhoa Coelho (É o mais indicado nos
editais)
Letra da lei é fundamental para prova objetiva e oral.
Aprofundar: Curso de Direito Comercial – 3 volumes – Fábio Ulhoa
Curso de Direito Empresarial - Marlon Tomazette – Edl Atlar (AGU, PFN,
Magistratura Federal)
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3.1 Nomenclatura
Se pessoa física será chamada de autônomo ou profissional liberal.
Se pessoa jurídica será uma sociedade simples ou uma EIRELI de
natureza simples.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se
empresária a sociedade que tem por objeto o exercício
de atividade própria de empresário sujeito a registro
(art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto,
considera-se empresária a sociedade por ações; e,
simples, a cooperativa.
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4 EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
4.1 Requisitos
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Um menor de13 anos quiser montar uma start-up ele só pode fazer
isso enquanto sócio, sendo necessária e existência de sócios maiores.
Assim, ao invés dele ser empresário individual ele passar a ser sócio de
uma sociedade empresária. O incapaz pode ser sócio de sociedade (art.974,
§3º da CC) (VER)
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Registro de imóveis
Matrícula do imóvel:
Marina – vendedora;
João da Silva – comprador;
R. D1 - qualificação do João diz que ele é empresário individual e
que está casado com Maria.
Av.01 – o imóvel está destinado para atividade empresarial. Mas
para dar esta destinação o cônjuge precisa autorizar.
Assim, a autorização do cônjuge é dada previamente, abrindo mão
da regra do 1.947 do CC.
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Enunciado 3 – I JDCom
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada –
EIRELI não é sociedade unipessoal, mas um novo ente,
distinto da pessoa do empresário e da sociedade
empresária.
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Aquele que não é titular, conforme art. 980, §6º c/c art. 1.061 do CC.
Sociedades: A – 70% e B – 30% para transformar em ERELI
tem que se fazer a transferência das cotas para apenas um sócio para
somente fazer a transformação da sociedade em EIRELI.
Art. 980-A, §3º - A empresa individual de
responsabilidade limitada também poderá resultar da
concentração das quotas de outra modalidade societária
num único sócio, independentemente das razões que
motivaram tal concentração. (Incluído pela Lei nº 12.441, de
2011) (Vigência)
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5 OBRIGAÇÕES EMPRESARIAIS
5.1 Registro
I. SINREM (Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis).
Está estabelecido na Lei 8.934/94). Trata de Registro Público de Empresas
Mercantis.
Esse sistema é composto por dois órgãos:
Decreto extinguiu o DRNC e criou outro departamento o
Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI).
Esse departamento é um órgão federal e foi criado para normatizar e
fiscalizador.
Junta Comercial:
É órgão estadual. É um órgão executor. Quando falamos de registro é
um ato obrigatório
II. Atos de registro: matrícula, arquivamento e autenticação.
Matrícula só se faz para os considerados auxiliares do comércio.
Eles auxiliam na sociedade empresarial. Ex. Leiloeiro, o tradutor interprete.
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Dúvidas:
Qual a natureza jurídica do registro?
Empresário comum: o registro é mera condição de
regularidade. Fazer registro ou não fazer registro não
caracteriza o empresário. Isso se dá se ele se enquadra nos
elementos do art. 966.
Enunciado 198 da I JDC:
198 – Art. 967: A inscrição do empresário na Junta
Comercial não é requisito para a sua caracterização,
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e) Princípio da sigilosidade:
O princípio que rege a escrituração dos livros é o princípio da
sigilosidade - Art. 1.190 do Código Civil.
Os dados do livro obrigatório comum são sigilosos.
Há exceções:
1) Exibição integral (art. 1.191 do CC1);
O juiz só pode ordenar a exibição total quando se tratar de sucessão,
sociedade/ condomínio (comunhão), gestão à conta de outrem e falência.
2) Exibição parcial: é possível em qualquer ação judicial.
3) Art. 1.193 do Código Civil. A sigilosidade não se aplica a
autoridade fazendária quando do exercício da fiscalização do pagamento de
tributos.
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São classificações, enquadramentos que se dão para as pessoas jurídicas. Isso ocorre
para fins de benefícios fiscais e outras vantagens que será analisado posteriormente. O
critério é objetivo: RECEITA BRUTA ANUAL.
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Ativo
Patrimonial - art.
1.188 da CC
Passivo
Balanços
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6.1 Conceito:
É o elemento de identificação do empresário, sociedade empresária e
EIRELI.
CF - Art. 5, XXIX - a lei assegurará aos autores de
inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à
propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse
social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do
País;
Aplicação:
Firma individual: é aplicável ao empresário individual.
Composição: nome civil do empresário (pode ser completo ou
abreviado).
Ex. Marcelo Novelino tem uma agência de modelo. Ele tenta
registrar o nome M. Novelino somente com o nome, sem o ramo da firma.
O ramo de atividade é facultativo não é obrigatório.
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída
por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se
quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do
gênero de atividade.
Firma Denominação
Empresário individual x 0
Sociedade em nome
x 0
coletivo
Sociedade em
x 0
comandita simples
Cooperativa 0 X (art. 1.159 do CC)
Sociedade anônima 0 x
Sociedade limitada – X (exceção a regra
x
art. 1158 do CC geral)
EIRELI – art. 980-A, X (exceção a regra
x
§1º do CC geral)
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Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento
no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja
manter-se em funcionamento.
§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa,
promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da
proteção ao nome empresarial.
§ 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta comercial,
mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.
§ 3º A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras,
no prazo de até dez dias.
§ 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua
constituição.
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7.1 Conceito
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo
de bens organizado, para exercício da empresa, por
empresário, ou por sociedade empresária.
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7.3 Trespasse
É o nome que se dá ao contrato de compra e venda de
estabelecimento empresarial.
Trespasse ≠ Cessão de cotas
Kipão Padaria Ltda – Maria 70% e João 30%.
Estabelecimento I -
Estabelecimento II – vendida para a empresa Forno Quente Padaria
Ltda. – ocorre o trespasse – nele ocorre a transferência da titularidade do
estabelecimento.
A Forno Quente Padaria compra as cotas de Maria, por meio de
contrato de cessão de cotas. Houve uma alteração do quadro societário. Na
cessão de cotas não existe transferência da titularidade do estabelecimento,
mas sim a transferência das cotas de uma sociedade empresária chamada
Kipão Padaria Ltda.
Trespasse é a transferência da titularidade do estabelecimento. Na
cessão de cotas não há transferência da titularidade do estabelecimento,
mas sim modificação do quadro societário.
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7.5 Publicidade
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação,
o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só
produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado
à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade
empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis,
e de publicado na imprensa oficial.
Para que o contrato de trespasse tenha efeito perante terceiros é
necessário que haja averbação na Junta Comercial e publicação na
imprensa oficial.
É indispensável a publicidade da operação.
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7.7 Concorrência
É o contrato que define se pode ou não pode ter concorrência.
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o
alienante do estabelecimento não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subsequentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto
do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo
persistirá durante o prazo do contrato.
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8 PROPRIEDADE INDUSTRIAL
1. Finalidade
A Lei 9.279/96 tem a finalidade de garantir a exclusividade de uso
dos bens de propriedade industrial.
2. Bens de propriedade industrial – (Ih, Me Dei Mal)
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3. Patente:
A) Conceito:
É um título de monopólio temporário sobre uma invenção ou modelo
de utilidade outorgado pelo Estado aos inventores (pessoa física ou pessoa
jurídica) Para exploração econômica da criação. Em contrapartida, o
inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da
matéria protegida pela patente.
B) Bens patenteáveis: invenção e modelo de utilidade
:
o Requisitos:
a) novidade: novo é aquilo que não está compreendido no estado
da técnica.
b) atividade inventiva: sempre que para um especialista no
assunto não decorra de forma obvia ou evidente do estado da
técnica. É necessário uma avanço, um progresso.
Tanto a novidade quanto a atividade inventiva envolvem a expressão
“estado da técnica”. Essa expressão significa o estágio da técnica. Ex.
Google Glass.
Estado da técnica: é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao
público antes da data do depósito do pedido de patente, por descrição
escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio no Brasil ou no exterior.
c) aplicação industrial: é necessário que a invenção seja
industrializável.
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o Titularidade
No Brasil prevalece o sistema declarativo. Há uma presunção de que
o titular é aquele que efetuou o depósito no INPI. Assim, quem primeiro
depositar terá os direitos da patente.
o Empregado:
Patente Contrato de trabalho Meios/ equipamentos
do empregador
Empregador SIM, fazia parte do SIM – utilizou os
contrato fazer invenção meios / equipamentos
do empregador
50% empregador NÃO fazia parte do SIM – utilizou os
50% empregado contrato fazer invenção meios / equipamentos
do empregador
Empregado NÃO fazia parte do NÃO – utilizou os
contrato fazer invenção meios / equipamentos
do empregador
o Prazo de vigência:
Prazo de 20 anos contado do depósito. Esse prazo é improrrogável.
Porém, o prazo não pode ser inferior a 10 anos contados da concessão (art.
40 da Lei).
Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20
(vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15
(quinze) anos contados da data de depósito.
Parágrafo único. O prazo de vigência não será
inferior a 10 (dez) anos para a patente de invenção e a 7
(sete) anos para a patente de modelo de utilidade, a
contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o
INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do
pedido, por pendência judicial comprovada ou por
motivo de força maior.
o Segredo industrial:
É aquela criação que não foi levada para a patente. Não foi
patenteada (ex. Coca-Cola, Guaraná Antártica; Channel 5), pois se não, em
caso de patente, após 20 anos teriam que liberar a fórmula.
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o Conceito:
É o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação
industrial que apresente nova fórmula ou disposição, envolvendo ato
inventivo que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua
fabricação.
o Prazo de vigência
Será de 15 anos contado da data do depósito. Porém, fica assegurado
o mínimo de 7 anos (art. 40).
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4. Registro
A) Conceito:
O registro confere direito de propriedade temporária sobre marca ou
desenho industrial, pelo qual assegura o seu uso exclusivo em todo o
território nacional.
B) Bens registráveis:
Desenho industrial e marca.
o Conceito:
É a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto
ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto,
proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração
externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
Trata-se do famoso design.
O modelo de utilidade traz uma utilidade maior, o desenho industrial
muda a estética. Ex. a mudança de formato de mouse que era quadrado e
passou a ser arredondado e sem fio – será um modelo de utilidade. Já a
mudança do mouse de formato de coração – será um desenho industrial.
o Prazo de vigência
Prazo de 10 anos da data de depósito. Pode ser prorrogado por até 3
vezes. A cada prorrogação são cinco anos. Depois disso cairá em domínio
público.
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Art. 84. O depositante do pedido e o titular da patente estão sujeitos ao pagamento de
retribuição anual, a partir do início do terceiro ano da data do depósito.
§ 1º O pagamento antecipado da retribuição anual será regulado pelo INPI.
§ 2º O pagamento deverá ser efetuado dentro dos primeiros 3 (três) meses de cada
período anual, podendo, ainda, ser feito, independente de notificação, dentro dos 6
(seis) meses subsequentes, mediante pagamento de retribuição adicional.
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A) Conceito:
É o sinal distintivo visualmente perceptível, não compreendido nas
proibições legais.
Sinal sonoro não pode ser registrado com marca.
B) Titularidade
Pessoa física, pessoa jurídica de direito privado e pessoa jurídica de
direito público.
C) Requisitos da marca
a) Novidade relativa.
b) Não colidência com marca notória – marca notório é aquela que
tem reconhecimento/ popularidade internacional. Será protegida
ainda que não seja registrada no INPI.
c) Não ter impedimento legal: todos previstos no art. 124 da Lei.
No INPI tem uma classificação de itens e serviços. A novidade tem
que ser analisada na classe.
Ex. a) O sinal do sol. Várias marcas tem esse símbolo. Porque a
marca faz a distinção dentro da classificação do INPI. A marca é protegida
dentro do ramo da atividade, é a especificidade. Tem-se a revista Veja, mas
também tem o detergente Veja.
Ex. b) IMBM, Apple, McDonald´s, Burger King.
Marca notória Marca de alto renome
Reconhecimento internacional Não precise ser uma marca de
reconhecimento internacional
Proteção só dentro do ramo de Proteção em todos os ramos de
atividade. Ex. Perfume, roupas, atividade. Ex. Natura, Kibon,
relógios – Armani. Mas pode se Pirelli, Coral, Banco do Brasi, Play
colocar uma marca de tinta como Boy, Bom Bril. Não se consegue
Armani. registrar uma cadeira Sadia.
Tem que ser concedida pelo INPI.
Não pode ser por via judicial. É uma
medida administrativa.
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