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Código de
Defesa
do Consumidor
Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990
ACOMPANHADO DE LEGISLAÇÃO ESTADUAL
1
Governo do Estado do Paraná
Projeto Gráfico:
Hector Slomp
2
Índice
Legislação Federal
Legislação Estadual
Alimentos
3
Índice
Antifumo
Assuntos Financeiros
Banco De Dados
Bebidas
4
Índice
Lei nº 14.525, de 26 de Outubro de 2004
Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de lacre higiênico na parte de fora das latas que contém bebida
de toda a espécie, oferecidas ao consumo da população..............................................................104
Cartão de Crédito
Combustíveis
5
Índice
Lei nº 11.372, de 13 de Maio de 1996
Dispõe sobre a fiscalização referente ao envasilhamento, comercialização e distribuição fraciona-
da do Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, no Estado do Paraná, conforme especifica e adota outras
providências................................................................................................................113
Comércio Eletrônico
Copa do Mundo
6
Índice
Estacionamento
Farmácias e Drogarias
7
Índice
Lei nº 13.400, de 21 de Dezembro de 2001
Dispõe que as instituições bancárias e outras especificadas, deverão providenciar medidas para efe-
tivar, em tempo razoável, atendimento a seus usuários..........................................................136
Habitação
Idoso
8
Índice
acompanhadas por crianças de colo 10% dos assentos nas áreas de embarque e desembarque dos ter-
minais rodoviários localizados no Estado..................................................................................148
Medicamentos
Meia Entrada
9
Índice
Lei nº 14.043, de 28 de Abril de 2003
Institui meia-entrada para idosos em locais que menciona e dá outras providências........................160
Meio ambiente
10
Índice
Lei nº 14.271, de 24 de Dezembro de 2003
Dispõe sobre fornecimento de cadeira de rodas para deficientes físicos e idosos, nos estabelecimentos que
especifica.......................................................................................................................169
11
Índice
Lei nº 16.638, de 25 de Novembro de 2010
Obriga as farmácias e drogarias situadas no Estado do Paraná a manter à disposição do público, para
consulta, lista de medicamentos genéricos, em braille..........................................................175
Preços
12
Índice
Lei nº 17.127, de 17 de Abril de 2012
Determina a aplicação prática do conteúdo do § 5º, do art. 150, da Constituição Federal em todo Estado do
Paraná.............................................................................................................................182
Produtos
Saúde
13
Índice
Lei nº 13.556, de 14 de Maio de 2002
Dispõe sobre obrigatoriedade de expedição de receitas médicas e odontológicas digitadas em compu-
tador, datilografadas ou escritas manualmente em letra de imprensa........................................188
14
Índice
Lei nº 16.760, de 29 de Dezembro de 2010
Dispõe que as Unidades de Saúde credenciadas no Sistema Único de Saúde do Estado do Paraná
- SUS ficam obrigadas a informar o número de leitos credenciados, ocupados e livres, conforme es-
pecifica.......................................................................................................................199
Serviços
15
Índice
Lei nº 16.018, de 19 de Dezembro de 2008
Dispõe que as academias de ginástica, centros ou clubes esportivos e outros estabelecimentos congê-
neres, ficam obrigados a fixarem, em suas dependências, placas alusivas sobre o uso inadequado de
anabolizantes em seres humanos, com os dizeres que especifica.................................................205
16
Índice
Lei nº 17.055, de 23 de Janeiro de 2012
Assegura o acesso gratuito, aos menores de 12 anos acompanhados de responsável, às atividades
desportivas realizadas em Estádios e Ginásios localizados no Estado do Paraná..............................211
Serviços - Bancos
18
Índice
Lei nº 15.453, de 15 de Janeiro de 2007
Dispõe sobre a obrigatoriedade das instituições bancárias instalarem biombos, tapumes ou estruturas
similares nos locais de atendimento ao público no Estado do Paraná, como forma de preservar a segu-
rança dos clientes destas instituições.......................................................................................225
Serviços Educacionais
19
Índice
Lei nº 17.484, de 10 de Janeiro de 2013
Torna obrigatório afixar em local visível aos alunos das instituições de ensino superior, informações
sobre a gratuidade na emissão de diplomas e histórico escolar final na forma que menciona...........229
Serviços Essenciais
20
Índice
Decreto nº 953, de 12 de Junho de 2007
Regulamenta a Lei 13.962, de 20/12/2002, que autoriza a empresa concessionária do serviço de
abastecimento de água no Estado do Paraná, a instalar equipamento eliminador de ar........234
21
Índice
Lei nº 17.054, de 23 de Janeiro de 2012
Estabelece que as operadoras de telefonia celular e os fabricantes de aparelhos celulares e
acessórios, no âmbito do Estado do Paraná, deverão alertar seus usuários sobre a possibilida-
de de danos à saúde....................................................................................................241
Supermercados
22
Índice
Lei nº 17.115, de 17 de Abril de 2012
Obriga açougues e supermercados a fornecerem informações sobre seus produtos e respectivos for-
necedores...........................................................................................................................249
Transparência
PROCON-PR
23
24
LEGISLAÇÃO
FEDERAL
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Código de Defesa do Consumidor
Lei nº 8.078, diante remuneração, inclusive as de
de 11 de Setembro de 1990 natureza bancária, financeira, de cré-
dito e securitária, salvo as decorrentes
Dispõe sobre a proteção do consumi- das relações de caráter trabalhista.
dor e dá outras providências.
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa fí- c) pela presença do Estado no mercado
sica ou jurídica, pública ou privada, de consumo;
nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que de- d) pela garantia dos produtos e servi-
senvolvem atividade de produção, ços com padrões adequados de qua-
montagem, criação, construção, trans- lidade, segurança, durabilidade e de-
formação, importação, exportação, sempenho.
distribuição ou comercialização de pro-
dutos ou prestação de serviços. III - harmonização dos interesses dos
participantes das relações de consu-
§ 1º. Produto é qualquer bem, móvel mo e compatibilização da proteção do
ou imóvel, material ou imaterial. consumidor com a necessidade de de-
senvolvimento econômico e tecnológi-
§ 2º. Serviço é qualquer atividade for- co, de modo a viabilizar os princípios
necida no mercado de consumo, me- nos quais se funda a ordem econômi-
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Código de Defesa do Consumidor
ca (art. 170, da Constituição Federal), IV - criação de Juizados Especiais de
sempre com base na boa-fé e equilí- Pequenas Causas e Varas Especializa-
brio nas relações entre consumidores das para a solução de litígios de con-
e fornecedores; sumo;
§ 2º. O fornecedor imediato será res- Art. 22º. Os órgãos públicos, por si
ponsável quando fizer a pesagem ou a ou suas empresas, concessionárias,
medição e o instrumento utilizado não permissionárias ou sob qualquer outra
estiver aferido segundo os padrões ofi- forma de empreendimento, são obri-
ciais. gados a fornecer serviços adequados,
eficientes, seguros e, quanto aos es-
senciais, contínuos.
31
Código de Defesa do Consumidor
Parágrafo único. Nos casos de des- § 1º. Inicia-se a contagem do prazo
cumprimento, total ou parcial, das decadencial a partir da entrega efetiva
obrigações referidas neste artigo, se- do produto ou do término da execução
rão as pessoas jurídicas compelidas a dos serviços.
cumpri-las e a reparar os danos cau-
sados, na forma prevista neste código. § 2º. Obstam a decadência:
Art. 114º. O art. 15 da Lei nº 7.347, Art. 118º. Este Código entrará em vi-
de 24 de julho de 1985, passa a ter a gor dentro de cento e oitenta dias a
seguinte redação: contar de sua publicação.
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
Decreta: V - solicitar à polícia judiciária a instau-
ração de inquérito para apuração de
Art. 1º. Fica organizado o Sistema delito contra o consumidor, nos termos
Nacional de Defesa do Consumidor - da legislação vigente;
SNDC e estabelecidas as normas ge-
rais de aplicação das sanções adminis- VI - representar ao Ministério Público
trativas, nos termos da Lei nº 8.078, competente, para fins de adoção de
de 11 de setembro de 1990. medidas processuais, penais e civis, no
âmbito de suas atribuições;
CAPÍTULO I
Do Sistema Nacional de Defesa do
VII - levar ao conhecimento dos órgãos
Consumidor competentes as infrações de ordem
administrativa que violarem os inte-
Art. 2°. Integram o SNDC a Secretaria resses difusos, coletivos ou individuais
Nacional do Consumidor do Ministério dos consumidores;
da Justiça e os demais órgãos federais,
VIII - solicitar o concurso de órgãos e
estaduais, do Distrito Federal, munici-
entidades da União, dos Estados, do
pais e as entidades civis de defesa do
Distrito Federal e dos Municípios, bem
consumidor. (Redação dada pelo De-
como auxiliar na fiscalização de pre-
creto nº 7.738, de 28/05/2012).
ços, abastecimento, quantidade e se-
gurança de produtos e serviços;
CAPÍTULO II
Da Competência dos Órgãos Integrantes IX - incentivar, inclusive com recursos
do SNDC financeiros e outros programas es-
peciais, a criação de órgãos públicos
Art. 3°. Compete à Secretaria Nacional estaduais e municipais de defesa do
do Consumidor do Ministério da Justi- consumidor e a formação, pelos cida-
ça, a coordenação da política do Siste- dãos, de entidades com esse mesmo
ma Nacional de Defesa do Consumidor, objetivo;
cabendo-lhe: (Redação dada pelo De-
creto nº 7.738, de 28/05/2012). X - fiscalizar e aplicar as sanções admi-
nistrativas previstas na Lei nº 8.078,
I - planejar, elaborar, propor, coorde- de 1990, e em outras normas perti-
nar e executar a política nacional de nentes à defesa do consumidor;
proteção e defesa do consumidor;
XI - solicitar o concurso de órgãos e
II - receber, analisar, avaliar e apurar entidades de notória especialização
consultas e denúncias apresentadas técnico-científica para a consecução de
por entidades representativas ou pes- seus objetivos;
soas jurídicas de direito público ou pri-
vado ou por consumidores individuais; XII - celebrar convênios e termos de
ajustamento de conduta, na forma do
III - prestar aos consumidores orien- § 6o do art. 5o da Lei no 7.347, de 24
tação permanente sobre seus direitos de julho de 1985; (Redação dada pelo
e garantias; Decreto nº 7.738, de 28/05/2012).
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
serviços, a que se refere o art. 44 da dos interesses e direitos do consumi-
Lei nº 8.078, de 1990; dor, tem, no âmbito de suas respec-
tivas competências, atribuição para
XIV - desenvolver outras atividades apurar e punir infrações a este Decreto
compatíveis com suas finalidades. e à legislação das relações de consu-
mo.
Art. 4º. No âmbito de sua jurisdição e
competência, caberá ao órgão estadu- Parágrafo único. Se instaurado mais
al, do Distrito Federal e municipal de de um processo administrativo por
proteção e defesa do consumidor, cria- pessoas jurídicas de direito público
do, na forma da lei, especificamente distintas, para apuração de infração
para este fim, exercitar as atividades decorrente de um mesmo fato impu-
contidas nos incisos II a XII do art. 3º tado ao mesmo fornecedor, eventual
deste Decreto e, ainda: conflito de competência será dirimido
pela Secretaria Nacional do Consumi-
I - planejar, elaborar, propor, coorde- dor, que poderá ouvir a Comissão Na-
nar e executar a política estadual, do cional Permanente de Defesa do Con-
Distrito Federal e municipal de prote- sumidor - CNPDC, levando sempre em
ção e defesa do consumidor, nas suas consideração a competência federativa
respectivas áreas de atuação; para legislar sobre a respectiva ativi-
dade econômica. (Redação dada pelo
II - dar atendimento aos consumido- Decreto nº 7.738, de 28/05/2012).
res, processando, regularmente, as re-
clamações fundamentadas; Art. 6º. As entidades e órgãos da Ad-
ministração Pública destinados à defe-
III - fiscalizar as relações de consumo; sa dos interesses e direitos protegidos
pelo Código de Defesa do Consumidor
IV - funcionar, no processo adminis- poderão celebrar compromissos de
trativo, como instância de instrução e ajustamento de conduta às exigências
julgamento, no âmbito de sua compe- legais, nos termos do § 6º do art. 5º
tência, dentro das regras fixadas pela da Lei nº 7.347, de 1985, na órbita de
Lei nº 8.078, de 1990, pela legislação suas respectivas competências.
complementar e por este Decreto;
§ 1º. A celebração de termo de ajus-
V - elaborar e divulgar anualmente, no tamento de conduta não impede que
âmbito de sua competência, o cadastro outro, desde que mais vantajoso para
de reclamações fundamentadas contra o consumidor, seja lavrado por quais-
fornecedores de produtos e serviços, quer das pessoas jurídicas de direito
de que trata o art. 44 da Lei no 8.078, público integrantes do SNDC.
de 1990 e remeter cópia à Secretaria
Nacional do Consumidor do Ministério § 2º. A qualquer tempo, o órgão subs-
da Justiça; (Redação dada pelo Decre- critor poderá, diante de novas informa-
to nº 7.738, de 28/05/2012). ções ou se assim as circunstâncias o
exigirem, retificar ou complementar o
VI - desenvolver outras atividades acordo firmado, determinando outras
compatíveis com suas finalidades. providências que se fizerem necessá-
rias, sob pena de invalidade imediata
Art. 5º. Qualquer entidade ou órgão do ato, dando-se seguimento ao pro-
da Administração Pública, federal, es- cedimento administrativo eventual-
tadual e municipal, destinado à defesa mente arquivado.
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
§ 3º. O compromisso de ajustamento II - representar o consumidor em juí-
conterá, entre outras, cláusulas que zo, observado o disposto no inciso IV
estipulem condições sobre: do art. 82 da Lei nº 8.078, de 1990;
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
-los, ouvida a Comissão Nacional Per- IX - cassação de licença do estabeleci-
manente de Defesa do Consumidor, e mento ou de atividade;
as autoridades máximas dos sistemas
estaduais. (Redação dada pelo Decreto X - interdição, total ou parcial, de esta-
nº 7.738, de 28/05/2012). belecimento, de obra ou de atividade;
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
Art. 20º. Sujeitam-se à pena de multa II - deixar de reembolsar ao consumi-
os órgãos públicos que, por si ou suas dor a quantia já paga, nos casos pre-
empresas concessionárias, permissio- vistos na Lei nº 8.078, de 1990;
nárias ou sob qualquer outra forma de
empreendimento, deixarem de forne- III - transferir responsabilidades a ter-
cer serviços adequados, eficientes, se- ceiros;
guros e, quanto aos essenciais, contí-
nuos. IV - estabelecer obrigações considera-
das iníquas ou abusivas, que coloquem
Art. 21º. A aplicação da sanção pre- o consumidor em desvantagem exage-
vista no inciso II do art. 18 terá lugar rada, incompatíveis com a boa-fé ou a
quando os produtos forem comerciali- equidade;
zados em desacordo com as especifi-
cações técnicas estabelecidas em le- V - estabelecer inversão do ônus da
gislação própria, na Lei nº 8.078, de prova em prejuízo do consumidor;
1990, e neste Decreto.
VI - determinar a utilização compulsó-
§ 1º. Os bens apreendidos, a crité- ria de arbitragem;
rio da autoridade, poderão ficar sob a
guarda do proprietário, responsável, VII - impuser representante para con-
preposto ou empregado que responda cluir ou realizar outro negócio jurídico
pelo gerenciamento do negócio, nome- pelo consumidor;
ado fiel depositário, mediante termo
próprio, proibida a venda, utilização, VIII - deixar ao fornecedor a opção
substituição, subtração ou remoção, de concluir ou não o contrato, embora
total ou parcial, dos referidos bens. obrigando o consumidor;
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
XIII - infringir normas ambientais ou XXII - elaborar contrato, inclusive o
possibilitar sua violação; de adesão, sem utilizar termos claros,
caracteres ostensivos e legíveis, que
XIV - possibilitar a renúncia ao direito permitam sua imediata e fácil compre-
de indenização por benfeitorias neces- ensão, destacando-se as cláusulas que
sárias; impliquem obrigação ou limitação dos
direitos contratuais do consumidor, in-
XV - restringir direitos ou obrigações clusive com a utilização de tipos de le-
fundamentais à natureza do contrato, tra e cores diferenciados, entre outros
de tal modo a ameaçar o seu objeto ou recursos gráficos e visuais;
o equilíbrio contratual;
XXIII - que impeça a troca de produ-
XVI - onerar excessivamente o consu- to impróprio, inadequado, ou de valor
midor, considerando-se a natureza e o diminuído, por outro da mesma espé-
conteúdo do contrato, o interesse das cie, em perfeitas condições de uso, ou
partes e outras circunstâncias peculia- a restituição imediata da quantia paga,
res à espécie; devidamente corrigido, ou fazer abati-
mento proporcional do preço, a critério
XVII - determinar, nos contratos de
do consumidor.
compra e venda mediante pagamento
em prestações, ou nas alienações fidu-
Parágrafo único. Dependendo da
ciárias em garantia, a perda total das
gravidade da infração prevista nos in-
prestações pagas, em beneficio do cre-
cisos dos arts. 12, 13 e deste artigo,
dor que, em razão do inadimplemen-
a pena de multa poderá ser cumulada
to, pleitear a resilição do contrato e a
com as demais previstas no art. 18,
retomada do produto alienado, ressal-
sem prejuízo da competência de outros
vada a cobrança judicial de perdas e
órgãos administrativos.
danos comprovadamente sofridos;
Art. 23º. Os serviços prestados e os
XVIII - anunciar, oferecer ou estipu-
produtos remetidos ou entregues ao
lar pagamento em moeda estrangeira,
consumidor, na hipótese prevista no
salvo nos casos previstos em lei;
inciso IV do art. 12 deste Decreto,
XIX - cobrar multas de mora superio- equiparam-se às amostras grátis, ine-
res a dois por cento, decorrentes do xistindo obrigação de pagamento.
inadimplemento de obrigação no seu
termo, conforme o disposto no § 1º do Art. 24º. Para a imposição da pena e
art. 52 da Lei nº 8.078, de 1990, com sua gradação, serão considerados:
a redação dada pela Lei nº 9.298, de
1º de agosto de 1996; I - as circunstâncias atenuantes e
agravantes;
XX - impedir, dificultar ou negar ao
consumidor a liquidação antecipada do II - os antecedentes do infrator, nos
débito, total ou parcialmente, median- termos do art. 28 deste Decreto.
te redução proporcional dos juros, en-
cargos e demais acréscimos, inclusive Art. 25º. Consideram-se circunstân-
seguro; cias atenuantes:
XXI - fizer constar do contrato alguma I - a ação do infrator não ter sido fun-
das cláusulas abusivas a que se refere damental para a consecução do fato;
o art. 56 deste Decreto;
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
II - ser o infrator primário; Parágrafo único. Para efeito de rein-
cidência, não prevalece a sanção ante-
III - ter o infrator adotado as provi- rior, se entre a data da decisão admi-
dências pertinentes para minimizar ou nistrativa definitiva e aquela da prática
de imediato reparar os efeitos do ato posterior houver decorrido período de
lesivo. tempo superior a cinco anos.
Art. 42º. A autoridade competente ex- III - as razões de fato e de direito que
pedirá notificação ao infrator, fixando fundamentam a impugnação;
o prazo de dez dias, a contar da data
de seu recebimento, para apresentar IV - as provas que lhe dão suporte.
defesa, na forma do art. 44 deste De-
creto. Art. 45º. Decorrido o prazo da im-
pugnação, o órgão julgador determi-
§ 1º. A notificação, acompanhada de nará as diligências cabíveis, podendo
cópia da inicial do processo adminis- dispensar as meramente protelatórias
trativo a que se refere o art. 40, far- ou irrelevantes, sendo-lhe facultado
-se-á: requisitar do infrator, de quaisquer
pessoas físicas ou jurídicas, órgãos
I - pessoalmente ao infrator, seu man- ou entidades públicas as necessárias
datário ou preposto; informações, esclarecimentos ou do-
cumentos, a serem apresentados no
II - por carta registrada ao infrator, seu prazo estabelecido.
mandatário ou preposto, com Aviso de
Recebimento (AR). Art. 46º. A decisão administrativa
conterá relatório dos fatos, o respec-
§ 2º. Quando o infrator, seu manda- tivo enquadramento legal e, se con-
tário ou preposto não puder ser notifi- denatória, a natureza e gradação da
cado, pessoalmente ou por via postal, pena.
será feita a notificação por edital, a
ser afixado nas dependências do ór- § 1º. A autoridade administrativa com-
gão respectivo, em lugar público, pelo petente, antes de julgar o feito, apre-
prazo de dez dias, ou divulgado, pelo ciará a defesa e as provas produzidas
menos uma vez, na imprensa oficial ou pelas partes, não estando vinculada ao
em jornal de circulação local. relatório de sua consultoria jurídica ou
órgão similar, se houver.
Seção VI
Da Impugnação e do Julgamento do
§ 2º. Julgado o processo e fixada a
Processo Administrativo
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Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
multa, será o infrator notificado para Art. 50º. Quando o processo trami-
efetuar seu recolhimento no prazo de tar no âmbito do Departamento de
dez dias ou apresentar recurso. Proteção e Defesa do Consumidor, o
julgamento do feito será de responsa-
§ 3º. Em caso de provimento do recur- bilidade do Diretor daquele órgão, ca-
so, os valores recolhidos serão devol- bendo recurso ao titular da Secretaria
vidos ao recorrente na forma estabe- Nacional do Consumidor, no prazo de
lecida pelo Conselho Gestor do Fundo. dez dias, contado da data da intima-
ção da decisão, como segunda e última
Art. 47º. Quando a cominação previs- instância recursal. (Redação dada pelo
ta for a contrapropaganda, o processo Decreto nº 7.738, de 28/05/2012).
poderá ser instruído com indicações
técnico-publicitárias, das quais se in- Art. 51º. Não será conhecido o recur-
timará o autuado, obedecidas, na exe- so interposto fora dos prazos e condi-
cução da respectiva decisão, as condi- ções estabelecidos neste Decreto.
ções constantes do § 1º do art. 60 da
Lei nº 8.078, de 1990. Art. 52º. Sendo julgada insubsisten-
te a infração, a autoridade julgadora
Seção VII recorrerá à autoridade imediatamen-
Das Nulidades te superior, nos termos fixados nesta
Seção, mediante declaração na própria
Art. 48º. A inobservância de forma decisão.
não acarretará a nulidade do ato, se
não houver prejuízo para a defesa. Art. 53º. A decisão é definitiva quando
não mais couber recurso, seja de or-
Parágrafo único. A nulidade preju- dem formal ou material.
dica somente os atos posteriores ao
ato declarado nulo e dele diretamente Art. 54º. Todos os prazos referidos
dependentes ou de que sejam conse- nesta Seção são preclusivos.
quência, cabendo à autoridade que a
declarar indicar tais atos e determinar Seção IX
o adequado procedimento saneador, se Da Inscrição na Dívida Ativa
for o caso.
Art. 55º. Não sendo recolhido o valor
Seção VIII da multa em trinta dias, será o débito
Dos Recursos Administrativos inscrito em dívida ativa do órgão que
houver aplicado a sanção, para subse-
Art. 49º. Das decisões da autoridade quente cobrança executiva.
competente do órgão público que apli-
cou a sanção caberá recurso, sem efei- CAPÍTULO VI
to suspensivo, no prazo de dez dias, Do Elenco de Cláusulas Abusivas e do
contados da data da intimação da de- Cadastro de Fornecedores
cisão, a seu superior hierárquico, que
proferirá decisão definitiva. Seção I
Do Elenco deCláusulas Abusivas
Parágrafo único. No caso de aplica-
ção de multas, o recurso será recebi- Art. 56º. Na forma do art. 51 da Lei
do, com efeito suspensivo, pela autori- no 8.078, de 1990, e com o objetivo de
dade superior. orientar o Sistema Nacional de Defesa
63
Decreto 2.181 de 20 de Março de 1997
do Consumidor, a Secretaria Nacional I - cadastro: o resultado dos registros
do Consumidor divulgará, anualmen- feitos pelos órgãos públicos de defesa
te, elenco complementar de cláusulas do consumidor de todas as reclama-
contratuais consideradas abusivas, ções fundamentadas contra fornece-
notadamente para o fim de aplicação dores;
do disposto no inciso IV do caput do
art. 22. (Redação dada pelo Decreto nº II - reclamação fundamentada: a no-
7.738, de 28/05/2012). tícia de lesão ou ameaça a direito de
consumidor analisada por órgão públi-
co de defesa do consumidor, a requeri-
§ 1º. Na elaboração do elenco referi-
mento ou de ofício, considerada proce-
do no caput e posteriores inclusões, a
dente, por decisão definitiva.
consideração sobre a abusividade de
cláusulas contratuais se dará de forma
Art. 59º. Os órgãos públicos de defe-
genérica e abstrata.
sa do consumidor devem providenciar
a divulgação periódica dos cadastros
§ 2º. O elenco de cláusulas conside- atualizados de reclamações fundamen-
radas abusivas tem natureza mera- tadas contra fornecedores.
mente exemplificativa, não impedindo
que outras, também, possam vir a ser § 1º. O cadastro referido no caput des-
assim consideradas pelos órgãos da te artigo será publicado, obrigatoria-
Administração Pública incumbidos da mente, no órgão de imprensa oficial
defesa dos interesses e direitos prote- local, devendo a entidade responsável
gidos pelo Código de Defesa do Consu- dar-lhe a maior publicidade possível
midor e legislação correlata. por meio dos órgãos de comunicação,
inclusive eletrônica.
§ 3º. A apreciação sobre a abusividade
de cláusulas contratuais, para fins de § 2º. O cadastro será divulgado anual-
sua inclusão no elenco a que se refere mente, podendo o órgão responsável
o caput deste artigo, se dará de ofício fazê-lo em período menor, sempre que
ou por provocação dos legitimados re- julgue necessário, e conterá informa-
feridos no art. 82 da Lei nº 8.078, de ções objetivas, claras e verdadeiras
1990. sobre o objeto da reclamação, a identi-
ficação do fornecedor e o atendimento
Seção II ou não da reclamação pelo fornecedor.
Do Cadastro de Fornecedores
§ 3º. Os cadastros deverão ser atuali-
zados permanentemente, por meio das
Art. 57º. Os cadastros de reclamações devidas anotações, não podendo con-
fundamentadas contra fornecedores ter informações negativas sobre forne-
constituem instrumento essencial de cedores, referentes a período superior
defesa e orientação dos consumidores, a cinco anos, contado da data da inti-
devendo os órgãos públicos competen- mação da decisão definitiva.
tes assegurar sua publicidade, conta-
bilidade e continuidade, nos termos do Art. 60º. Os cadastros de reclamações
art. 44 da Lei nº 8.078, de 1990. fundamentadas contra fornecedores
são considerados arquivos públicos,
Art. 58º. Para os fins deste Decreto, sendo informações e fontes a todos
considera-se: acessíveis, gratuitamente, vedada a
utilização abusiva ou, por qualquer ou-
64
Decreto 7.962 de 15 de Março de 2013
tro modo, estranha à defesa e orien- as autoridades competentes autoriza-
tação dos consumidores, ressalvada a das a requisitar o emprego de força
hipótese de publicidade comparativa. policial.
Art. 61º. O consumidor ou fornecedor Art. 66º. Este Decreto entra em vigor
poderá requerer em cinco dias a contar na data de sua publicação.
da divulgação do cadastro e mediante
petição fundamentada, a retificação de Art. 67º. Fica revogado o Decreto nº
informação inexata que nele conste, 861, de 9 de julho de 1993.
bem como a inclusão de informação
omitida, devendo a autoridade compe- Brasília, 20 de março de 1997; 176º
tente, no prazo de dez dias úteis, pro- da Independência e 109º da República.
nunciar-se, motivadamente, pela pro-
cedência ou improcedência do pedido. Fernando Henrique Cardoso
Presidente da República
Parágrafo único. No caso de acolhi-
mento do pedido, a autoridade com- Decreto nº 7.962,
petente providenciará, no prazo deste de 15 de Março de 2013
artigo, a retificação ou inclusão de in-
formação e sua divulgação, nos termos Regulamenta a Lei no 8.078, de 11 de
do § 1º do art. 59 deste Decreto. setembro de 1990, para dispor sobre a
contratação no comércio eletrônico.
§ 4º. Poderão ser convidados para Art. 15º. O Ministro de Estado do Pla-
participar das reuniões dos Comitês nejamento, Orçamento e Gestão pode-
Técnicos representantes de órgãos da rá, nos termos do § 7º do art. 93 da Lei
administração pública federal, dos Es- nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
tados, Distrito Federal e Municípios, e determinar o exercício temporário de
de entidades privadas. servidores ou empregados dos órgãos
integrantes do Observatório Nacional
§ 5º. Os Comitês Técnicos apresenta- das Relações de Consumo da adminis-
rão à Secretaria-Executiva relatórios tração pública federal direta e indire-
periódicos com propostas, resultados ta para desempenho de atividades no
de estudos e registros do acompanha- âmbito do Ministério da Justiça, com
mento do Plano Nacional de Consumo objetivo de auxiliar a gestão do Plano
e Cidadania de sua esfera temática. Nacional de Consumo e Cidadania.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
72
73
LEGISLAÇÃO
ESTADUAL
74
75
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
Art. 2º. Para fins desta Lei, aplicam-se
AGENCIAS REGULADORAS as seguintes definições:
ESTADUAIS
I - poder concedente: a União, o Es-
tado do Paraná ou os Municípios, em
Lei Complementar nº 94, cuja competência se encontre o servi-
de 23 de Julho de 2002 ço público;
76
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
e) exploração da faixa de domínio da das e usuários;
malha viária;
VI - ampla proteção aos usuários e
f) inspeção de segurança veicular; promoção de soluções céleres e con-
sensuais de conflitos de interesse en-
g) outros serviços de INFRA-ESTRUTU- tre poder concedente, prestadores de
RA de transportes delegados. serviço e usuários;
VI - Outros serviços de INFRA-ESTRU-
TURA que vierem a ser definidos por lei VII - estímulo à eficiência, produtivi-
específica. dade e competitividade dos serviços
públicos regulados, repartindo, quando
CAPÍTULO II a AGÊNCIA tiver outorga para tal, be-
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS nefícios entre a entidade regulada e os
usuários, respeitadas a saúde pública e
Art. 3º. A AGÊNCIA terá por finalidade a salubridade ambiental.
institucional exercer o poder de regula-
ção, normatização, controle, mediação CAPÍTULO III
e fiscalização sobre os serviços públi- DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUI-
cos submetidos à sua competência. ÇÕES
Art. 4º. A AGÊNCIA obedecerá as se- Art. 5º. À AGÊNCIA compete regular,
guintes diretrizes gerais de ação, res- fiscalizar e controlar, nos termos des-
peitados os princípios insertos no Art. ta Lei, os serviços públicos de INFRA-
37, caput, da Constituição Federal: -ESTRUTURA do Paraná, conforme de-
finidos no Art. 2º., incisos V e VI desta
I - exercício eficiente do poder de re- Lei.
gulação, respeitadas as determinações
legais e os respectivos documentos de Parágrafo único. A competência da
delegação da prestação dos serviços AGÊNCIA, nos termos desta Lei, dar-
públicos; -se-á por delegação prévia e expressa,
através de convênio específico a ser
II - prestação, pelas entidades regu- firmado com o ente titular do serviço
ladas, de serviço adequado ao pleno público, de qualquer nível federativo.
atendimento dos usuários, nos ter-
mos da competente legislação, demais Art. 6º. Compete à AGÊNCIA, respei-
prescrições contratuais e normas per- tados os planos e políticas instituídos
tinentes; pelo poder concedente:
III - transparência das regras de es- I - zelar pelo fiel cumprimento da legis-
tipulação de tarifas, asseguradas a lação e dos instrumentos de delegação
modicidade tarifária, a qualidade dos cujo objeto envolva a prestação dos
serviços e a manutenção do equilíbrio serviços públicos sob sua competência
econômico-financeiro dos instrumen- regulatória;
tos de delegação firmados contratual-
mente; II - implementar as diretrizes estabe-
lecidas pelo poder concedente em rela-
ção às delegações de serviços sujeitos
IV - observância dos conceitos econô-
à competência da AGÊNCIA;
micos de eficiência nos custos e equi-
dade no acesso aos serviços;
III - efetuar a regulação econômica
dos serviços públicos sob sua compe-
V - estabilidade nas relações com o po- tência, de modo a, concomitantemen-
der concedente das esferas municipal, te, incentivar os investimentos e propi-
estadual e federal, entidades regula-
77
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
ciar a razoabilidade e modicidade das parâmetros definidos nos instrumentos
tarifas aos usuários; de delegação e seus respectivos con-
tratos;
IV - proceder a fiscalização e a regula-
ção técnica, fazendo cumprir os instru- XII - assegurar o cumprimento de suas
mentos de delegação, as normas e os decisões administrativas, aplicando as
regulamentos da exploração do serviço sanções e compensações cabíveis, res-
público, visando assegurar a quantida- peitado o princípio do devido processo
de, qualidade, segurança, adequação, legal e em conformidade com a regula-
finalidade e continuidade; mentação desta Lei;
XIX - contratar pessoal mediante con- VI - zelar pela boa qualidade do servi-
curso público; ço, receber, apurar e solucionar recla-
mações dos usuários;
XX - disciplinar a forma de atuação e
conduta ética dos seus agentes, inde- VII - exigir, diante de condições anô-
pendentemente do regime de contra- malas do serviço, ou do seu presta-
tação; dor, capazes de causar danos à saúde,
meio ambiente, segurança e ordem
XXI - atender ao usuário, mediante o públicas, um plano de ação imediata,
recebimento, processamento e pro- definindo prazo para sua elaboração e
vimento de reclamações e sugestões implantação;
relacionadas com a prestação de ser-
viços públicos delegados, conforme a VIII - aplicar penalidades regulamen-
regulamentação desta Lei, através da tares e contratuais às prestadoras dos
Ouvidoria da AGÊNCIA e em articula- serviços nos termos da regulamen-
ção com o Sistema Estadual de Defesa tação desta Lei e demais disposições
do Consumidor e com a Ouvidoria do legais e regulamentares aplicáveis;
Estado do Paraná;
IX - intervir na prestação dos serviços
XXII - praticar todas as demais ações públicos regulados, nos casos previs-
necessárias à consecução das finalida- tos em lei ou em contrato, com objeti-
des da AGÊNCIA, inclusive a represen- vo de garantir a continuidade do servi-
tação judicial e extrajudicial. ço adequado e eficiente;
III - realizar audiências públicas perió- XII - elaborar relatório anual de suas
dicas precedidas de ampla divulgação, ações, nele destacando o cumprimento
com objetivo de imprimir publicidade à das diretrizes estabelecidas pelo po-
avaliação da atuação da AGÊNCIA e da der concedente e dos planos e políti-
qualidade dos serviços prestados pelas cas setoriais que repercutam sobre as
entidades reguladas; delegações reguladas, para envio ao
Chefe do Poder Executivo Estadual e à
IV - analisar e emitir parecer sobre Assembléia Legislativa do Estado, no
os planos de investimento em obras e prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a
serviços que repercutam sobre as de- contar do término do exercício relata-
legações reguladas pela AGÊNCIA; do, ou quando solicitados pelos referi-
dos poderes;
V - receber relatórios sobre a execução
de obras e serviços que tenham reper- XIII - realizar estudos, para propor
cussão sobre a prestação dos serviços maior eficiência nas atividades públi-
79
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
cas reguladas. Art. 10º. Os Diretores e Conselheiros
somente perderão seus mandatos nas
§ 1º. No exercício da atividade regu- seguintes hipóteses, constatadas, de
latória e fiscalizatória, a AGÊNCIA terá forma isolada ou cumulativa:
amplo acesso aos dados relativos à
administração, contabilidade, recursos I - renúncia;
técnicos, econômicos e financeiros das
prestadoras dos serviços públicos re- II - condenação judicial transitada em
gulados. julgado;
80
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
brável pela AGÊNCIA, por via executi- § 1º. A Diretoria submeterá relatório
va, conforme definida no Art. 321 do anual ao Chefe do Poder Executivo do
Código Penal, sem prejuízo de outras Estado, à Assembléia Legislativa do
sanções administrativas, cíveis ou pe- Estado e ao Tribunal de Contas do Es-
nais aplicáveis. tado, nos termos da regulamentação
desta Lei.
§ 3º. Os membros da Diretoria deve-
rão, previamente ao provimento no § 2º. A Diretoria da AGÊNCIA, por seu
cargo, assinar termo de compromis- Diretor Presidente ou Diretor por este
so, cujo conteúdo espelhará o previsto designado, anualmente, juntamente
neste artigo e na regulamentação des- com Presidente do Conselho Delibera-
ta Lei. tivo farão, perante a Assembléia Legis-
lativa do Paraná, relato das atividades
Art. 12º. No início de seus mandatos e da AGÊNCIA.
anualmente, até o seu termo final, os
Diretores e Conselheiros deverão apre- Art. 16º. A Diretoria da AGÊNCIA será
sentar declaração de bens, na forma composta por 5 (cinco) Diretores, a sa-
prevista na regulamentação desta Lei. ber:
81
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
IV - possuir formação universitária e executiva de qualquer das entidades
elevado conceito no campo de especia- reguladas;
lidade do cargo para o qual será no-
meado. III - controlador, diretor, administra-
dor, gerente, preposto ou mandatário
§ 1º. Além das condições gerais defi- de qualquer das entidades reguladas;
nidas pelos incisos I a IV deste artigo,
cada Diretor deverá satisfazer requisi- IV - membro do conselho ou da direto-
tos técnicos vinculados às funções res- ria de associação regional ou nacional,
pectivas, a serem definidos através da representativa de interesses de qual-
regulamentação desta Lei. quer das entidades vinculadas aos ser-
viços sob regulação da AGÊNCIA, de
§ 2º. Os membros da Diretoria serão categoria profissional de empregados
indicados pelo Chefe do Poder Execu- dessas entidades, bem como do con-
tivo do Estado e por ele nomeados, junto ou classe de entidades represen-
após arguição pública e aprovação por tativas de usuários dos serviços públi-
voto secreto promovidas por Comissão cos referidos no art. 2º., incisos V e VI,
Permanente de Obras Públicas, Trans- desta Lei.
portes e Comunicação da Assembléia
Legislativa. V - empregado, mesmo com contrato
de trabalho suspenso, das entidades
§ 3º. O mandato dos Diretores será reguladas, respectivas empresas con-
de 3 (três) anos, admitida uma única troladoras ou controladas e fundações
recondução, obedecida à forma previs- de previdência de que sejam patroci-
ta no parágrafo anterior, sendo que o nadoras.
Diretor permanecerá no exercício de
suas funções após o término de seu Parágrafo único. Os impedimentos
mandato, até que seu sucessor seja de que trata este artigo estendem-se
nomeado e empossado. às pessoas que mantenham vínculo de
parentesco até o segundo grau, em li-
§ 4º. Os cargos de Diretor serão de nha reta ou colateral, por consanguini-
tempo integral e dedicação exclusiva dade ou afinidade, com os ocupantes
e os mandatos serão não coincidentes. dos cargos descritos nos incisos I a V,
deste artigo.
§ 5º. O Diretor de Relações Institucio-
nais e Ouvidoria terá acesso a todos os Art. 19º. Os ex-ocupantes dos car-
assuntos e contará com o apoio admi- gos de Diretoria ficarão impedidos, por
nistrativo de que necessitar, assegura- um período de seis meses, contados
da autonomia de atuação e condição da data de desligamento do cargo, de
plena para desempenho de suas ativi- prestar qualquer tipo de serviço nas
dades, inclusive no que respeitar à ar- entidades reguladas ou na Administra-
ticulação com outros órgãos da Admi- ção Pública Estadual em qualquer dos
nistração Pública Estadual, conforme setores regulados pela AGÊNCIA.
dispõe o Art. 6º., inc. XXI, desta Lei.
§ 1º. Incluem-se no período a que se
Art. 18º. Estarão impedidos de exer- refere o caput eventuais períodos de
cer cargos de Direção da AGÊNCIA: férias não usufruídos.
82
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
muneração equivalente à do cargo de V - analisar a declaração de bens dos
direção que exerceu, sendo assegura- membros da Diretoria;
dos, no caso de servidor público, todos
os direitos do efetivo exercício das atri- VI - produzir, em periodicidade anual,
buições do cargo. apreciações críticas sobre a atuação da
AGÊNCIA, encaminhando o relatório à
§ 3º. Aplica-se o disposto neste artigo Diretoria, à Assembléia Legislativa e
ao ex-ocupante de cargo de Diretoria ao Chefe do Poder Executivo.
exonerado a pedido, se este já tiver
cumprido, no mínimo, 6 (seis) meses Art. 22º. O Conselho Deliberativo será
do seu mandato. assim composto:
Art. 30º. Os atos normativos somente Art. 34º. Fica instituída a Taxa de Re-
produzirão efeito após publicação no gulação de Serviços Públicos Delega-
Diário Oficial do Estado, e aqueles de dos de INFRAESTRUTURA, a ser reco-
alcance particular, após a correspon- lhida mensalmente pelos prestadores
dente notificação. do serviço público de INFRAESTRUTU-
RA, como receita privativa da AGÊN-
Art. 31º. Na invalidação de atos e CIA, mediante aplicação da alíquota
84
Lei Com. nº 94, de 23 de Julho de 2002
de 0,5% (cinco décimos por cento), da tivos termos de posse e fixados nos
receita operacional bruta do concessio- respectivos atos de nomeação, confor-
nário e/ou permissionário. me vier a ser definido pelo Chefe do
Poder Executivo Estadual.
Parágrafo único. A Taxa de Regula-
ção de Serviços Públicos Delegados de Art. 39º. O Poder Executivo Estadual,
INFRAESTRUTURA terá implantação no prazo de até 180 (cento e oitenta)
gradativa sendo 0,25% nos primeiros dias, enviará à Assembléia Legislativa,
12 (doze) meses e 0,50%, a partir do projeto de lei dispondo sobre os cargos
décimo terceiro mês. de provimento em comissão e sobre
o quadro de pessoal permanente da
Art. 35º. A Taxa de Regulação, a que
se refere o artigo anterior, será devi- AGÊNCIA.
da pela entidade regulada, a partir da
data de publicação desta Lei, devendo Art. 40º. Até a realização do concurso
ser recolhida diretamente à AGÊNCIA, público previsto no Art. 6º. inc. XIX,
em duodécimos, na forma em que dis- desta Lei, a AGÊNCIA será instalada
puser a regulamentação desta Lei. através da requisição de servidores da
Administração Pública Direta e Indireta
§ 1º. O não recolhimento da taxa, no da esfera estadual e, por cessão, nas
prazo fixado implicará em multa de 2% esferas federal e municipal, se neces-
(dois por cento) e juros moratórios de sários.
1% (um por cento) a cada 30 (trinta)
dias de atraso calculados pro rata die, Parágrafo único. O Diretor Presiden-
sobre o valor principal atualizado mo- te da AGÊNCIA elaborará e submeterá
netariamente, na forma da legislação à Diretoria, para aprovação, a relação
em vigor, a contar do dia seguinte ao dos servidores públicos a serem requi-
do vencimento. sitados para servir à AGÊNCIA.
Art. 46º. O Poder Executivo adotará as Art. 2º. A Agência de Defesa Agrope-
medidas necessárias à implementação cuária do Paraná tem por finalidade a
da AGÊNCIA, aprovando a regulamen- promoção da defesa agropecuária e da
tação da presente Lei no prazo máximo inspeção sanitária dos produtos de ori-
de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por gem animal, a prevenção, o controle e
igual período, após a instalação da Di- a erradicação de doenças dos animais
retoria. e de pragas dos vegetais de interesse
econômico ou de importância à saúde
Art. 47º. Esta Lei entra em vigor na
da população e assegurar a seguran-
data de sua publicação.
ça, a regularidade e a qualidade dos
Art. 48º. Revogam-se as disposições insumos de uso na agricultura e na pe-
em contrário. cuária.
86
Lei nº 17.026, de 20 de Dezembro de 2011
e fiscalizará o cumprimento das ações, VI - credenciar, fiscalizar e auditar la-
dos procedimentos, das proibições e boratórios de análise de produtos e
das imposições que importem à defesa insumos agropecuários e de entidades
sanitária animal e vegetal, à inspeção certificadoras de produtos e serviços
de produtos e subprodutos de origem de defesa agropecuária;
animal e vegetal e à qualidade dos in-
sumos destinados à produção e uso VII - implantar, coordenar e manter a
agropecuários, a critério das autorida- Rede Estadual de Informação de De-
des técnicas. fesa Agropecuária – REIDA, para inte-
grar as ações de entidades promoto-
Art. 3º. Compete à Agência de Defesa ras da defesa, inspeção e certificação
Agropecuária do Paraná: agropecuárias;
89
Decreto nº 6.432, de 20 de Novembro de 2012
Art. 14º. Os recursos financeiros pro-
venientes das ações de que trata a ALIMENTOS
presente Lei recolhidos ao Fundo de
Equipamento Agropecuário – FEAP, Lei n° 14.855,
instituído pela Lei nº 823, de 30 de de 20 de Outubro de 2005.
novembro de 1951, serão anualmente
revertidos à Agência de Defesa Agro- Dispõe sobre padrões técnicos de
pecuária do Paraná. qualidade nutricional, a serem se-
guidos pelas lanchonetes e similares,
Art. 15º. O Poder Executivo é autori- instaladas nas escolas de ensino fun-
damental e médio, particulares e da
zado a abrir um crédito adicional, em rede pública.
conformidade com a Lei nº 4.320, de
17 de março de 1964, para implemen- A Assembléia Legislativa do Estado do
tar a presente Lei.
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
Art. 16º. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação.
Art. 1°. As lanchonetes e similares,
Palácio do Governo de Curitiba, em 20 instaladas nas escolas de ensino fun-
de dezembro de 2011. damental e médio, particulares e da
rede pública, deverão seguir padrões
Carlos Alberto Richa técnicos de qualidade nutricional que
Governador do Estado assegurem a saúde dos consumidores,
de modo a prevenir a obesidade, dia-
Decreto nº 6.432, betes, hipertensão, problemas do apa-
de 20 de Novembro de 2012. relho digestivo e outros.
91
Lei nº 16.085, de 17 de Abril de 2009
ao exercício do mesmo ramo de ativi- IV - a concentração de triglicérides, co-
dade, na hipótese de reincidência. lesterol, fibras, sais minerais como só-
dio, cálcio, ferro, potássio e vitaminas.
Art. 8º. O Poder Executivo regulamen-
tará esta lei, quanto a sua aplicação, Art. 2º. Os estabelecimentos no artigo
inclusive aperfeiçoamento a lista de deverão adaptar seus cardápios para
alimentos liberados para o consumo que os mesmos contenham as infor-
constante do parágrafo único do art.
mações instituídas pela presente lei.
2º, de acordo com os critérios técnicos
que a fundamentam.
Parágrafo único. Os estabeleci-
mentos que não possuam cardápios
Art. 9º. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. deverão atender aos dispositivos da
presente lei por meio de fixação de
impressos, cartazes ou placas, desde
Palácio do Governo em Curitiba, em 19
de outubro de 2005. que fiquem visíveis e legíveis a todos
Roberto Requião os consumidores.
Governador do Estado
Art. 3º. As escolas da rede pública
poderão implementar as tabelas nu-
Lei nº 16.085,
tricionais de que trata a presente lei,
de 17 de Abril de 2009 conforme o disposto nos incisos I a IV
do artigo 1º desta lei.
Dispõe que os estabelecimentos que
especifica, que funcionam dentro das
escolas da rede particular de ensino, Art. 4º. O descumprimento desta lei
ficam obrigados a divulgarem infor- sujeita o infrator à multa de R$ 500,00
mações que menciona, referentes à (quinhentos reais), acrescido de duas
presença e à discriminação de quan-
tidades em suas tabelas nutricionais vezes o valor do item mais caro do car-
dos alimentos comercializados. dápio ou similar do estabelecimento.
94
Lei nº 16.239 de 29 de Setembro de 2009
I - aos locais de culto religioso em que auxílio de força policial, e sem prejuízo
o uso de produto fumígeno faça parte das sanções previstas nesta lei.
do ritual;
§ 3°. A infração ao disposto nesta Lei
II - às instituições de tratamento da acarretará a aplicação de multa, ao
saúde que tenham pacientes autoriza- infrator definido no § 1º deste artigo,
dos a fumar pelo médico que os as- equivalente a 100 UFIR’s - Unidade
sista; Padrão Fiscal do Paraná ou outro ín-
dice oficial que, eventualmente, venha
III - às vias públicas; substituí-la.
Parágrafo único. Nos locais indicados Art. 9º. Caberá ao Poder Executivo
nos incisos I, II e V deste artigo de- disponibilizar em toda a rede de saúde
verão ser adotadas condições de iso- pública do Estado, assistência terapêu-
lamento, ventilação ou exaustão do ar tica e medicamentos antitabagismo
que impeçam a contaminação de am- para os fumantes que queiram parar
bientes protegidos por esta lei. de fumar.
Art. 7º. Compete ao órgão estadual Art. 10º. O Governo do Estado promo-
de vigilância sanitária a fiscalização do verá em todos os níveis de ensino, dar
cumprimento desta lei, pelos estabele- incentivo às ações educativas especí-
cimentos aqui referidos, se aplicando ficas que visem abordar os malefícios
as sanções previstas nesta lei, sem pre- provenientes do tabagismo.
juízo daquelas previstas na Lei Federal
nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Parágrafo único. Para tanto, o Go-
verno do Estado promoverá através
§ 1°. Considera-se infrator, para os de atividades extracurriculares estabe-
efeitos do art. 2º, toda e qualquer pes- lecer uma carga horária a ser preen-
soa natural ou jurídica, de direito pú- chida com vídeos institucionais, pales-
blico ou privado que, de forma direta tras, debates e seminários propiciando
ou indireta, permita, tolere o consumo a discussão, bem como a ciência aos
ou consuma tabaco em desconformi- alunos do mal que o tabagismo causa
dade com esta Lei. à vida e à saúde.
§ 2°. O usuário dos produtos mencio- Art. 11º. Os agricultores que se com-
nados no art. 2º que infringir o dispos- prometam mudar o cultivo de fumo por
to nesta Lei está sujeito à advertência outra cultura de plantação terão prio-
e, em caso de recalcitrância, sua reti- ridade ou preferência no atendimento
rada do recinto pelo responsável pelo dos programas da Secretaria de Agri-
mesmo, sendo possível ser solicitado o cultura e do Abastecimento – SEAB.
95
Decreto nº 6.352, de 26 de Fevereiro de 2010
Art. 12º. Ficam revogadas as Leis Es- Seção I
taduais nºs 14.743, de 15 de junho Objetivos e Diretrizes da Política
de 2005 e 15.492, de 09 de maio de Estadual para o Controle do Tabaco
2007.
Art. 2º. A Política Estadual para o Con-
Art. 13º. Esta Lei entrará em vigor trole do Tabaco tem por objetivos:
no prazo de 60 (sessenta) dias após a
data de sua publicação. I – a redução do risco de doenças pro-
vocadas pela exposição à fumaça do
Palácio do Governo em Curitiba, em 29
tabaco e outros produtos fumígenos; e
de setembro de 2009.
Roberto Requião
Governador do Estado II – a criação de ambientes coletivos
livres do tabaco.
Decreto nº 6.352, Art. 3º. A Política Estadual para o
de 26 de Fevereiro de 2010 Controle do Tabaco será implementada
com a integração de providências:
Institui a Política Estadual para o
Controle do Tabaco e regulamenta a
Lei nº 16.239, de 2009, que trata da I – do Poder Público;
proibição do uso de cigarros, cigar-
rilhas, charutos, cachimbos ou qual-
quer produto derivado do tabaco que II – dos empresários e demais respon-
produza fumaça, em recinto coletivo, sáveis por ambientes de uso coletivo,
privado ou público e dá providências inclusive entidades de representação
correlatas.
patronal e profissional; e
O Governador do Estado do Paraná, no III – da comunidade.
uso das atribuições que lhe confere o
art. 87, incisos V e VI, da Constituição § 1º. Caberá ao Estado fornecer in-
Estadual, formações, exercer a fiscalização e
prestar assistência terapêutica e me-
Decreta: dicamentos antitabagismo, conforme
o disposto no artigo 7º deste Decreto.
CAPÍTULO I
Disposição Preliminar § 2º. Caberá aos empresários e demais
responsáveis pelos ambientes de uso
Art. 1º. Fica instituída a Política Esta- coletivo, públicos ou privados, adotar
dual para o Controle do Tabaco e regu- as medidas previstas no artigo 8º des-
lamentada a Lei Estadual nº 16.239, te Decreto.
de 29 de setembro de 2009, que trata
da proibição do uso de cigarros, cigar- § 3º. Entende-se por derivado do ta-
rilhas, charutos, cachimbos ou qual- baco:
quer produto derivado do tabaco que
produza fumaça, em recinto coletivo, a) cigarros;
privado ou público.
b) cigarros eletrônicos;
CAPÍTULO II
Política Estadual para o Controle do c) cigarrilhas;
Tabaco
d) charutos;
96
Decreto nº 6.352, de 26 de Fevereiro de 2010
e) cachimbos; Art. 5º. O Comitê de que trata o ar-
tigo 4º deste Decreto, observadas as
f) narguilé; e áreas de atuação das entidades que o
integram:
g) outros que produzam fumaça, em
recinto coletivo, privado ou público. I – estimulará a realização de campa-
nhas de saúde pública e divulgação, de
§ 4º. Entende-se por recinto coletivo, cunho educativo, nos meios de comu-
o local total ou parcialmente fechado nicação, como jornais, revistas, rádio,
em qualquer de seus lados por pare- televisão para amplo conhecimento
de, divisória, teto ou telhado, de forma quanto à nocividade do tabaco e es-
permanente ou provisória, onde haja clarecimentos sobre os deveres, proi-
o exercício de atividades laborativas, bições e sanções da Lei Estadual nº
permanência e trânsito de pessoas. 16.239, de 29 de setembro de 2009;
Art. 8º. A obrigação de cuidado e vi- § 2º. Nos veículos de transporte coleti-
gilância para impedir a prática das in- vo, viaturas oficiais e táxis admitir-se-
frações previstas na Lei Estadual nº -á a redução das dimensões do aviso,
16.239, de 29 de setembro de 2009, desde que assegurada a sua visibilida-
compreende a adoção, por empresá- de.
rios e responsáveis, das seguintes me-
didas: § 3º. Nos meios de transporte sobre
trilhos afixar-se-á o número suficiente
I – afixação de avisos de proibição em de avisos para garantir a sua visibilida-
locais visíveis; de em cada vagão.
II – não permitir a presença de cinzei- Art. 9º. A adoção, no âmbito das re-
ros, caixas de areia e isqueiros (dis- partições públicas, das medidas rela-
poníveis para uso do cliente), que in- cionadas no artigo 8º do presente De-
centive ou promova o uso/consumo de creto constituirá atribuição da chefia
tabaco; de cada órgão.
III – Determinação às pessoas sujei- Parágrafo único. O descumprimento,
tas ao seu poder de direção, inclusive por servidor público estadual, efetivo
98
Decreto nº 6.352, de 26 de Fevereiro de 2010
ou comissionado, do disposto na Lei § 1º. O empresário, proprietário, sócio
Estadual nº 16.239, de 29 de setembro ou responsável pelo estabelecimento a
de 2009 e neste Decreto acarretará as que se refere o artigo 10 deste Decreto
sanções disciplinares previstas no Es- deverá manter disponível e em local vi-
tatuto dos Servidores Públicos. sível bem como fornecer gratuitamen-
te a qualquer interessado o formulário
a que se refere o “caput” deste artigo.
Art. 10º. O empresário, proprietário,
sócio ou responsável pelo estabele- § 2º. O PROCON-PR e a Vigilância Sani-
cimento que se omitir na adoção das tária disponibilizarão nos sítios da rede
medidas a que se refere o artigo 8º mundial de computadores – internet –
deste Decreto ficará sujeito às sanções a que se refere o Inciso III do artigo
previstas no Código Sanitário do Esta- 5º, formulário para oferecimento de
do do Paraná e/ou dos municípios do denúncias de descumprimento da Lei
Estado do Paraná e legislações espe- 16.239, de 29 de setembro de 2009.
cíficas.
Art. 14º. O Comitê de que trata o ar-
Parágrafo único. Considera-se em- tigo 4º incentivará a atuação das en-
tidades de classe, de empregados e
presário, nos termos do artigo 966 do empregadores, e de entidades da so-
Código Civil, quem exerce profissional- ciedade civil organizada de defesa do
mente atividade econômica organiza- consumidor ou proteção da saúde, no-
da para a produção ou a circulação de tadamente à celebração de convênios
bens ou serviços. tendo por objeto:
102
Lei nº 17.678, de 10 de Setembro de 2013
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na tembro de 1990 – Código de Defesa do
data de sua publicação. Consumidor, aplicáveis na forma de
seus arts. 57 a 60.
Palácio do Governo, em 21 de dezem-
bro de 2012. Art. 3°. Esta Lei entra em vigor na
Carlos Alberto Richa data de sua publicação.
Governador do Estado
Palácio do Governo, em 10 de setem-
Maria Tereza Uille Gomes bro de 2013.
Secretária de Estado da Justiça, Cida- Carlos Alberto Richa
dania e Direitos Humanos Governador do Estado
103
Lei nº 13.463, de 11 de Janeiro de 2002
ção do pagamento do débito. Art. 3º. A inobservância do disposto
nesta lei sujeitará ao infrator as se-
Art. 2º. As lojas ou empresas, que não guintes penalidades: (Renumerado
informarem ao órgão de bancos de da- pela Lei 14.259, de 12/12/2003)
dos sobre o pagamento da dívida efe-
I - multa;
tuado pelo cliente, deverão pagar mul-
ta de 30% (trinta por cento) referente II - suspensão do estabelecimento por
ao valor da dívida. 30 (trinta) dias.
105
Lei nº 15.443, de 15 de Janeiro de 2007
Lei nº 15.443, Lei nº 15.543,
de 15 de Janeiro de 2007 de 26 de Junho de 2007
Parágrafo único. Do cartaz deverão Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na
constar as expressões: data de sua publicação.
HERMAS BRANDÃO
Presidente A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
106
Lei nº 15.744, de 18 de Dezembro de 2007
Art. 1º. Torna obrigatório aos estabe- dispõe sobre Embalagem Plástica para
lecimentos que envasem, industriali- Água Mineral e de Mesa - garrafão re-
zem e comercializem águas minerais e tornável - requisitos para lavagem,
potáveis de mesa em vasilhames plás- enchimento e fecha-mento, além das
ticos retornáveis, no âmbito do Estado normas emanadas dos órgãos federais
do Paraná, o cumprimento do disposto competentes;
nesta lei, observando o seguinte:
V - os vasilhames com amassamentos,
I - os vasilhames devem ser tampona- rachaduras, ranhuras, remendos, de-
dos por meio de sistema de comprova- formações de gargalo e/ou com alte-
da eficácia de vedação, para impedir rações de odor, cor e forma devem ser
o vazamento da água e sua possível rejeitados pelos estabelecimentos que
contaminação; comercializem o produto;
109
Portaria Procon nº 01, de 25 de Agosto de 2009
Art. 1º. Fica regulamentado o Cadas- seu procurador devidamente represen-
tro para o Bloqueio do Recebimento de tado em documento próprio, por tele-
Ligações de Telemarketing, instituído fone, pessoalmente, na sede do órgão,
pela Lei nº 16.135, de 24 de junho de mediante preenchimento de formulário
2009, nos termos desta Portaria. próprio, ou pelo acesso a campo espe-
cífico no portal mantido pelo PROCON-
Parágrafo único. Para os efeitos des- PR na rede mundial de computadores
ta Portaria, considera-se telemarketing internet -, com o fornecimento dos se-
a modalidade de oferta ou publicidade, guintes dados:
comercial ou institucional, de produtos
ou serviços, mediante ligações telefô- I - nome ou razão social;
nicas.
II - número do RG;
Art. 2º. Compete à Coordenadoria
de Proteção e Defesa do Consumidor III - número de inscrição no Cadastro
PROCON-PR - implantar, manter e dis- de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadas-
ponibilizar o cadastro de que trata o tro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;
artigo anterior, bem como fiscalizar o
cumprimento da Lei nº 16.135/09. IV - endereço, incluído o código de en-
dereçamento postal - CEP;
Art. 3º. O titular de linha telefônica
que não deseje receber ligações de V – número(s) da(s) linha(s) telefôni-
telemarketing poderá inscrever o res- ca (s) a ser(em) cadastrada(s);
pectivo número no cadastro a que alu-
de o artigo 1º, observado o disposto VI - endereço eletrônico (e-mail),
nesta Portaria. quando existente.
§ 1º. A partir do 30º (trigésimo) dia § 1º. Concluído o registro dos dados,
da inscrição mencionada no “caput”, as o titular da(s) linha(s) receberá senha
empresas de telemarketing, os esta- para consulta e eventuais alterações
belecimentos que se utilizarem desse do cadastro:
serviço ou as pessoas físicas contra-
tadas com tal propósito não poderão I – se o cadastro for realizado por te-
efetuar ligações telefônicas direciona- lefone ou pessoalmente, a senha será
das ao correspondente número, salvo informada pelo atendente do PROCON-
se comprovarem a existência de prévia PR;
autorização do titular da linha.
II – se o cadastro for realizado pela in-
§ 2º. A autorização a que se refere o ternet, a senha será encaminhada ao
parágrafo anterior deverá ser escrita endereço eletrônico (e-mail) cadastra-
e individualizada, com prazo definido, do.
observado modelo a ser disponibilizado
pelo PROCON-PR, cumprindo à empre- § 2º. Sobrevindo alteração na titula-
sa, estabelecimento ou pessoa física ridade da(s) linha(s), o usuário ca-
contratada com tal propósito, a guarda dastrado deverá descadastrar o(s)
do documento durante sua vigência. número(s) e o novo titular poderá rea-
lizar o seu cadastro.
Art. 4º. A inscrição referida no artigo
anterior será efetuada exclusivamente
§ 3º. O cadastro realizado por meio do
pelo titular da linha telefônica ou por
portal eletrônico ou formulário para a
110
Portaria Procon nº 01, de 25 de Agosto de 2009
inscrição de que trata este artigo in- o “caput” deste artigo antes de realizar
cluirá advertência de que a inexatidão ligação telefônica dessa natureza aos
no fornecimento dos dados poderá consumidores nele inscritos.
acarretar a responsabilização civil e
penal de quem lhe der causa. § 2º. A consulta ao cadastro, pelos
fornecedores, de que trata o parágra-
§ 4º. Havendo interesse do consumi- fo anterior dar-se-á mediante prévia
dor em receber o tipo de ligações alu- inscrição em campo próprio, exclusiva-
didas nesta Portaria, deve o mesmo mente, no portal mantido na internet
desbloquear no portal do PROCON-PR pelo PROCON-PR, contendo os seguin-
os números de telefones indicados no tes dados:
cadastro.
I - nome ou razão social;
Art. 5º. O titular de linha telefônica
que receber ligação de telemarketing II - número de inscrição no Cadastro
após o transcurso do prazo a que alu- de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadas-
de o § 1º do artigo 3º desta Portaria tro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;
poderá formular reclamação, pesso-
almente, no Procon de seu município III - nome e qualificação do represen-
ou na sede do PROCON-PR, Presidente tante legal da pessoa jurídica, quando
Faria, 431, em Curitiba, informando o cabível;
dia, horário, nome do atendente e da
empresa, estabelecimento ou pessoa IV - relação das empresas para as
física infratora. quais presta serviços de telemarke-
ting, se houver.
Parágrafo único. Em caso de recla-
mação do consumidor, caberá ao for- § 3º. Concluído o registro dos dados,
necedor apresentar ao PROCON-PR o interessado receberá senha corpo-
ou Procons Municipais a existência de rativa, via endereço eletrônico, para
prévia autorização do titular da linha e consulta e eventuais alterações do ca-
a relação das chamadas efetuadas no dastro.
dia da ocorrência.
Art. 7º. O Titular da linha(s)
Art. 6º. O PROCON-PR disponibilizará telefônica(s) cadastrada(s) nos termos
às empresas de telemarketing, aos es- desta Portaria poderá, a qualquer tem-
tabelecimentos que se utilizem desse po, solicitar a exclusão do cadastro,
serviço ou às pessoas físicas contrata- utilizando-se dos mesmos meios dis-
das com tal propósito, em seu portal poníveis para a realização do bloqueio,
na internet, relação das linhas telefôni- nos termos do artigo 4º desta Portaria.
cas inscritas no cadastro a que se refe-
Art. 8º. Considerar-se-á prática abu-
re o artigo 1º desta Portaria, incluindo
siva, nos termos da legislação de pro-
nome, número do telefone e data da
teção e defesa do consumidor, condi-
inclusão.
cionar o fornecimento de produto ou
serviço:
§ 1º. As empresas de telemarketing, os
estabelecimentos que se utilizem des-
I - à exclusão ou não inserção do nú-
se serviço ou as pessoas físicas con-
mero de linha(s) telefônica(s) no ca-
tratadas com tal propósito, com sede
dastro a que alude o artigo 1º desta
no Estado do Paraná ou fora dele, de-
Portaria;
verão consultar a relação a que alude
111
Lei nº 16.487, de 12 de Maio de 2010
II - à outorga da autorização de que IV - número do Cadastro Nacional de
tratam os parágrafos 1º e 2º do artigo Pessoas Jurídicas - CNPJ.
3º desta Portaria.
Art. 2°. O descumprimento do dispos-
Art. 9º. O descumprimento das obri- to nesta lei sujeita o infrator ás pe-
gações estabelecidas na presente Por- nalidades previstas na Lei Federal nº
taria sujeitará o infrator às sanções ad- 8078, de 11/09/90.
ministrativas previstas no artigo 56 da
Lei Federal nº 8.078, de 11 de setem- Art. 3°. Esta Lei entrará em vigor na
bro de 1990. data de sua publicação.
de 12 de Maio de 2010
Dispõe que o consumidor de Gás Li-
quefeito de Petróleo - GLP - terá di-
Dispõe que as administradoras de reito a receber abatimento, conforme
cartões de crédito que atuam no especifica, na falta de equipamento
Estado ficam obrigadas a incluir os para pesagem conforme determina a
dados que especifica, de forma des- Lei Estadual n° 10.248, de 14.01.93.
tacada, na correspondência enviada
aos consumidores e na sua página na
Internet.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
Art. 1°. Na falta de equipamento para
guinte lei:
pesagem do Gás Liquefeito de Petróleo
- G.L.P. - prevista na Lei Estadual nº
Art. 1°. Ficam as administradores de
10.248, de 14 de janeiro de 1993, o
cartões de crédito que atuam no Esta-
consumidor terá direito a receber, no
do obrigadas a incluir, de forma desta-
ato do pagamento, abatimento pro-
cada, na correspondência enviada aos
porcional à sobra do produto adquiri-
consumidores e na sua página na in-
do, em percentual nunca inferior a 3%
ternet, os seguintes dados:
(três por cento) sobre o preço cobrado
pelo botijão de 13 quilogramas (P-13),
I - razão social;
e, de 10% (dez por cento) sobre o pre-
ço cobrado pelos cilindros de 45 qui-
II - endereço completo da sede ou fi-
logramas (P-45) e de 90 quilogramas
lial;
(P-90), respectivamente, independen-
te de pesagem ou qualquer outra for-
III - telefone de atendimento ao con-
malidade.
sumidor;
112
Lei nº 11.372, de 13 de Maio de 1996
Art. 2º. Fica facultado ao consumidor Lei nº 11.372,
o uso de balanças apropriadas para pe- de 13 de Maio de 1996
sagem do Gás, quando houver falta de
equipamento pelo distribuidor do pro- Dispõe sobre a fiscalização referente
duto ou nos caminhões de entrega. ao envasilhamento, comercialização e
distribuição fracionada do Gás Lique-
feito de Petróleo - GLP, no Estado do
Art. 3º. O Poder Executivo fica auto- Paraná, conforme especifica e adota
rizado a aplicar aos infratores da Lei outras providências.
nº 10.248/93, e desta Lei, as sanções
administrativas previstas no Capítulo A Assembléia Legislativa do Estado do
VII da Lei Federal nº 8.078, de 11 de Paraná decretou e eu sanciono a se-
setembro de 1990 (Código de Defesa guinte lei:
do Consumidor).
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
§ 1º. Os valores das multas serão
transformados em UFIR ou outro ín- Art. 1º. A fiscalização referente ao en-
dice correlato à B.T.N., com aplicação vasilhamento, comercialização e distri-
progressiva nos casos de reincidência, buição fracionada do Gás Liquefeito de
sempre que se constate a falta de ba- Petróleo - GLP, no Estado do Paraná,
lanças nas Distribuidoras ou nos cami- visando assegurar o cumprimento do
nhões, ou quando se negarem a proce- Código de Defesa do Consumidor (Lei
der a pesagem ou efetuar o desconto Federal nº 8.078/90) e demais disposi-
padrão previstos em Lei. ções análogas, reger-se-á por esta lei.
113
Lei nº 11.372, de 13 de Maio de 1996
peso do produto nos cilindros e boti- midor cilindros e botijões que atendam
jões acondicionadores de GLP, e con- ás prescrições dos regulamentos técni-
dições de sua aferição nos postos de cos específicos.
revenda através de balanças apropria-
das; § 1º. Sempre que posteriormente a
introdução dos cilindros e botijões no
V - condições de segurança para co- mercado tiverem conhecimento de que
mercialização nos postos fixos de re- não atendem às prescrições técnicas
venda de GLP. específicas ou apresentem falhas ca-
pazes de comprometer suas condições
DA IDENTIFICAÇÃO de segurança, as empresas distribui-
doras deverão comunicar as autorida-
Art. 3º. As empresas distribuidoras e des e aos consumidores, promovendo
os revendedores de GLP, na forma de a sua imediata retirada.
distribuição fracionada ao consumidor,
somente comercializarão cilindros e § 2º. As empresas distribuidoras sub-
botijões que tenham a mesma marca. meterão os cilindros e botijões a ma-
nutenção periódicas, devendo com-
§ 1º. A marca a que se refere o “ca- prová-las devidamente sempre que
put” deste artigo deverá ser estampa- solicitadas.
da, de maneira ostensiva e adequada,
no vasilhame, no rótulo de instrução Art. 7º. Os veículos rodoviários e seus
ao consumidor e no lacre de vedação equipamentos, destinados ao trans-
da válvula. porte do GLP na forma fracionada, de-
verão atender às prescrições dos res-
§ 2º. O rótulo com as instruções ao pectivos regulamentos técnicos.
consumidor deverá obedecer ao mode-
lo aprovado pelo IPEM/PR, estabeleci- Parágrafo único. É vedado o trans-
do no ato próprio. porte do GLP por meio de veículo que
não possua certificado de inspeção e
Art. 4º. As empresas distribuidoras capacitação, passado por organismo
e os revendedores ficam obrigados a credenciado no Estado.
identificar e caracterizar adequada-
mente cada um dos veículos que trans- Art. 8º. Na reposição de vasilhames
portam o GLP na forma fracionada. inutilizados, as empresas somente
poderão colocar no mercado cilindros
Parágrafo único. É vedado o trans- e botijões novos, identificados com a
porte e comercialização de vasilhame marca da distribuidora estampada de
cheio, contendo marca diversa daquela forma ostensiva e adequada, devida-
identificada e caracterizada no veículo mente certificados.
transportador.
Parágrafo único. Os cilindros e bo-
Art. 5º. Os postos fixos de venda são tijões atualmente no mercado serão
obrigados a apresentar identificação submetidos a requalificação pelas em-
visual, contendo de maneira ostensiva presas distribuidoras e revendedoras
e adequada a logomarca da empresa de GLP.
que represente.
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
DA SEGURANÇA
Art. 9º. O descumprimento das obri-
Art. 6º. As empresas distribuidoras gações de que trata esta lei sujeitará
somente colocarão no mercado consu- o infrator às sanções administrativas
114
Lei nº 11.540, de 20 de Setembro de 1996
previstas na Lei Federal nº 8.078/90
(Código de Defesa do Consumidor) e Lei nº 11.540,
na Lei Federal nº 5.966/73. de 20 de Setembro de 1996
DISPOSIÇÕES GERAIS
Dispõe sobre a fixação, em locais
visíveis nos postos de gasolina, dos
Art. 10º. Os agentes fiscalizadores, preços dos combustíveis cobrados
devidamente credenciados e identi- pelo estabelecimento e adota outras
ficados, terão livre acesso às depen- providências.
dências onde sejam acondicionados,
distribuídos, transportados, expostos A Assembléia Legislativa do Estado do
à venda e comercializados os produtos Paraná decretou e eu sanciono a se-
e serviços nela referidos, bem como à guinte lei:
documentação pertinente.
Art. 12º. Fica o Poder Executivo Es- Art. 2º. Ficam os postos revendedo-
tadual autorizado a celebrar Convênio res de combustível no varejo de todo
com a União, Municípios e outras enti- o Estado do Paraná obrigados a terem
dades ligadas à administração pública reservatório e bomba próprios para o
direta e indireta visando realizar a fis- fornecimento de gasolina comum.
calização de que trata a presente lei.
Parágrafo único. Na falta de gasolina
Art. 13º. O Poder Executivo dentro de comum, o estabelecimento deverá co-
120 (cento e vinte) dias expedirá todos
brar pela gasolina aditivada o mesmo
os atos necessários para o cumprimen-
preço da gasolina comum.
to da presente lei.
Art. 14º. Esta Lei entrará em vigor na Art. 3º. A fiscalização do disposto nes-
data de sua publicação. ta lei, será exercida pelo PROCON e
outros órgãos fiscalizadores afins.
Palácio do Governo em Curitiba, em 13
de maio de 1996. Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na
Jaime Lerner data de sua publicação, revogadas as
Governador do Estado
disposições em contrário.
Edson Luiz Vidal Pinto
Secretário de Estado da Justiça e da Palácio do Governo em Curitiba, em 20
Cidadania de setembro de 1996.
Cassio Taniguchi Jaime Lerner
Secretário de Estado da Indústria, Governador do Estado
do Comércio e do Desenvolvimento
Econômico
115
Lei nº 12.420, de 13 de Janeiro de 1999
Lei nº 12.420, da marca e da identificação visual da
de 13 de Janeiro de 1999 distribuidora a que estava vinculado.
Art. 9º. Esta Lei entrará em vigor na § 3º. As sanções administrativas pre-
data de sua publicação, revogadas as vistas nesta lei poderão ser aplicadas
disposições em contrário. cumulativamente, sem prejuízo de ou-
tras sanções cabíveis.
Palácio do Governo em Curitiba, em 13
de janeiro de 1999. § 4º. A imposição das penas de multa
Jaime Lerner deverá observar o art. 3º da Lei Fede-
Governador do Estado ral nº 9847/99, que trata da fiscaliza-
ção das atividades relativas a abaste-
Lei n° 14.983, cimento nacional de combustíveis, de
que trata a Lei nº 9.478, de 6 de agos-
de 28 de Dezembro de 2005
to de 1997, estabelece sanções admi-
Estabelece sanções administrativas a nistrativas e dá outras providencias.
quem adquirir, transportar, estocar,
distribuir ou revender produtos com- § 5º. Aplicada à pena de perdimento,
bustíveis em desconformidade com
normas do órgão regulador.
o produto apreendido será incorporado
ao patrimônio do Estado.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- § 6º. A interdição poderá ser temporá-
guinte lei: ria ou definitiva na forma estabelecida
por esta lei.
Art. 1º. Quem adquirir, transportar,
estocar, distribuir ou revender produto § 7º. O interessado poderá interpor
combustível em desconformidade com recurso para o Secretário de Estado
as especificações fixadas pelo órgão da Justiça, no prazo de 5 (cinco) dias,
117
Lei nº 14.983, de 28 de Dezembro de 2005
contado da ciência da decisão que apli- dação de Proteção e Defesa do Consu-
car a sanção administrativa. midor – PROCON.
Art. 2º. Sempre que testes prelimi- Art. 4º. Comprovada a desconformi-
nares realizados imediatamente após dade do produto, na forma estabele-
a coleta de amostras do combustí- cida no parágrafo 1º. do artigo 1º.,
vel revelarem indícios ou evidências o interessado será notificado, por via
de desconformidade com as especi- postal, para apresentar defesa admi-
ficações fixadas pelo órgão regulador nistrativa à Fundação de Proteção e
competente serão de pronto adotadas Defesa do Consumidor – PROCON, no
as seguintes providências, pelo agente prazo de 5 (cinco) dias.
fiscal, mediante termo próprio:
§ 1º. Se, ao teor da defesa prévia for
I - apreensão do combustível; requerida nova análise do combustível,
a ser precedida na amostra nº 2 (“tes-
II - lacração e interdição do respectivo temunha”), a lacração e interdição de
tanque ou bomba. tanque ou bomba serão mantidas pelo
tempo necessário para a realização do
§ 1º. A lacração e a interdição de tan- ensaio.
que ou bomba de combustível não po-
derão exceder o período de 30 (trinta) § 2º. Fica facultada a transferência do
dias, sem prejuízo do disposto nos pa- combustível para depósito de terceiro,
rágrafos 1º e 2º do artigo 4º. a requerimento do interessado, local
onde permanecerá até o desfecho da
discussão administrativa.
§ 2º. Na hipótese de resistência do
proprietário ou de empregados do es-
§ 3º. A nova análise do combustível
tabelecimento, será requisitado o auxi-
será efetuada pela Agência Nacional
lio de força policial.
de Petróleo – ANP ou por entidades por
ela credenciada ou com ela convenia-
Art. 3º. Serão coletadas 3 (três)
da, e ocorrerá a expensas do interes-
amostras de cada compartimento do
sado.
tanque que contenha o combustível a
ser analisado, classificadas como: § 4º. Na hipótese de resultado diver-
gente na amostra nº. 2 (“testemu-
I - amostra nº 1, denominada “prova”, nha”), que ateste a conformidade do
para ser encaminhada à Agência Na- combustível com as especificações
cional de Petróleo –ANP ou a entidade estabelecidas pelo órgão regulador
por ela credenciada ou com ela conve- competente, a Fundação de Proteção
niada para realização de ensaios rela- e Defesa do Consumidor-PROCON en-
tivos à qualidade do combustível con- caminhará a Amostra nº 3 (“contra-
forme as especificações estabelecidas prova”) à Agência Nacional do Petró-
pelo órgão regulador competente; leo – ANP ou a outra entidade por ela
conveniada, para realização de novo
II - amostra nº 2, denominada “teste- ensaio.
munha”, para ser entregue ao estabe-
lecimento ou ao detentor do combus- § 5º. Se a defesa for acolhida haverá a
tível; imediata restituição do produto.
Art. 9º. Aplica-se ao comércio coletivo Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação.
eletrônico, no que couber, o disposto
no Código de Defesa do Consumidor. Palácio do Governo, em 02 de janeiro
de 2013.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na Carlos Alberto Richa
data de sua publicação. Governador do Estado
Maria Tereza Uille Gomes
Palácio Dezenove de Dezembro, em 10 Secretária de Estado da Justiça, Cida-
de abril de 2012. dania e Direitos Humanos
Valdir Rossoni
Presidente Loriane Leisli Azeredo
Chefe da Casa Civil, em exercício
Hermas Brandão Jr
Deputado Estadual
122
Lei nº 17.551, de 30 de Abril de 2013
de futebol no Brasil;
COPA DO MUNDO
V - Competições: a Copa das Confede-
rações FIFA 2013 e a Copa do Mundo
Lei nº 17.551, FIFA 2014; VI - Eventos: as Compe-
de 30 de Abril de 2013 tições e as seguintes atividades rela-
cionadas, oficialmente organizadas,
Dispõe sobre as medidas relativas à chanceladas, patrocinadas ou apoiadas
Copa das Confederações FIFA 2013 e
à Copa do Mundo FIFA 2014. pela FIFA, Subsidiárias FIFA no Brasil,
COL ou CBF:
A Assembleia Legislativa do Estado do
a) os congressos da FIFA, cerimônias
Paraná decretou e eu sanciono a se-
de abertura, encerramento, premiação
guinte lei:
e outras cerimônias, sorteio preliminar,
CAPÍTULO I final e quaisquer outros sorteios, lan-
DISPOSIÇÕES GERAIS çamentos de mascote e outras ativida-
des de lançamento;
Art. 1°. Esta Lei dispõe sobre as me-
didas relativas à Copa das Confedera- b) seminários, reuniões, conferências,
ções FIFA 2013, à Copa do Mundo FIFA workshops e coletivas de imprensa;
2014 e aos Eventos relacionados que
serão realizados no Estado do Paraná. c) atividades culturais, concertos, exi-
bições, apresentações, espetáculos ou
Art. 2°. Para os fins desta Lei serão outras expressões culturais, bem como
observadas as seguintes definições: os projetos Futebol pela Esperança
(Football for Hope) ou projetos bene-
I - Fédération Internationale de Foot- ficentes similares;
ball Association – FIFA: associação suí-
ça de direito privado, entidade mundial d) Partidas de futebol e sessões de
que regula o esporte de futebol de as- treino;
sociação e suas subsidiárias não domi-
ciliadas no Brasil; e) outras atividades consideradas rele-
vantes para a realização, organização,
II - Subsidiária FIFA no Brasil: pessoa preparação, marketing, divulgação,
jurídica de direito privado, domiciliada promoção ou encerramento das Com-
no Brasil, cujo capital social total per- petições.
tence à FIFA;
VII - Períodos de Competição: espaço
III - Copa do Mundo FIFA 2014 – Comi- de tempo compreendido entre o 20º
tê Organizador Brasileiro Ltda. - COL: (vigésimo) dia anterior à realização
pessoa jurídica de direito privado, re- da primeira Partida e o 5º (quinto) dia
conhecida pela FIFA, constituída sob após a realização da última Partida de
leis brasileiras com o objetivo de pro- cada uma das Competições;
mover a Copa das Confederações FIFA
2013 e a Copa do Mundo FIFA 2014, VIII - Prestadores de Serviços da FIFA:
bem como os Eventos relacionados; pessoas jurídicas licenciadas ou autori-
zadas, com base em relação contratu-
IV - Confederação Brasileira de Futebol al, para prestar serviços relacionados à
- CBF: associação brasileira de direito organização e à produção dos Eventos,
privado, sendo a associação nacional tais como:
123
Lei nº 17.551, de 30 de Abril de 2013
a) coordenadores da FIFA na gestão de te os Períodos de Competição serão
acomodações, de serviços de transpor- restritos às pessoas autorizadas pela
te, de programação de operadores de FIFA.
turismo e dos estoques de Ingressos;
§ 1°. A FIFA tornará públicas, até 3
b) fornecedores da FIFA de serviços de (três) meses antes do início de cada
hospitalidade e de soluções de tecnolo- Evento, todas as restrições e condições
gia da informação; que definir, nos termos do caput, com
respeito ao controle de entrada e per-
c) outros prestadores licenciados ou manência de pessoas nos Locais Ofi-
autorizados pela FIFA para a prestação ciais de Competição.
de serviços ou fornecimento de bens.
§ 2°. Não se aplicam aos Eventos
IX - Parceiros Comerciais da FIFA: pes- quaisquer normas estaduais que dis-
soas jurídicas licenciadas ou autori- ponham sobre o controle de entrada
zadas com base em qualquer relação e permanência de pessoas nos Locais
contratual, em relação aos Eventos, Oficiais de Competição, inclusive aque-
bem como os seus subcontratados, las que disponham sobre acesso prefe-
com atividades relacionadas aos Even- rencial e outros benefícios atribuídos a
tos, excluídas as entidades referidas grupos especiais de pessoas.
nos incisos III, IV e VII a X;
CAPÍTULO III
X - Locais Oficiais de Competição: lo- DAS CONDIÇÕES DE OFERTA E CO-
cais oficialmente relacionados às Com- MERCIALIZAÇÃO DE INGRESSOS
petições, tais como estádios, centros
Art. 4°. Não se aplicam aos Eventos
de treinamentos, centros de mídia,
quaisquer normas estaduais que dis-
centros de credenciamento, áreas de
ponham sobre produção, distribuição
estacionamento, áreas para a trans-
e comercialização dos Ingressos, bem
missão de Partidas, áreas oficialmen-
como as informações que devam ne-
te designadas para atividades de lazer
les constar e as medidas de segurança
destinadas aos fãs, bem como qual-
para fins de combate à falsificação.
quer local no qual o acesso seja restri-
to aos portadores de credenciais emiti-
Art. 5°. Nenhuma norma estadual que
das pela FIFA ou de Ingressos;
conceda gratuidade, redução de preço,
meia-entrada ou qualquer outra for-
XI - Partida: jogo de futebol realizado
ma de subvenção a consumidores será
como parte das Competições; aplicável sobre os preços dos Ingres-
sos.
XII - Ingressos: documentos ou produ-
tos emitidos pela FIFA que possibilitem Parágrafo único. Inclui-se no dis-
a entrada em um Evento, inclusive pa- posto no caput qualquer norma esta-
cotes de hospitalidade e similares. dual que disponha sobre a reserva de
quantidade absoluta ou percentual de
CAPÍTULO II Ingressos para quaisquer categorias
DO CONTROLE DE ENTRADA E DA de pessoas, seja para distribuição gra-
PERMANÊNCIA NOS LOCAIS OFICIAIS tuita, venda preferencial ou a preço
DE COMPETIÇÃO reduzido.
Art. 3°. O acesso e a permanência nos Art. 6°. Nenhum direito relacionado
Locais Oficiais de Competição duran- a cadeiras cativas, cabines, camaro-
124
Lei nº 17.551, de 30 de Abril de 2013
tes, tribunas ou outras instalações se- e para o COL, pelos poderes públicos
melhantes que tenham sido objeto de competentes, não sendo aplicáveis aos
concessão, permissão ou autorização Eventos quaisquer normas estaduais
pelo Poder Público, será aplicável aos que disponham em sentido diverso, in-
Eventos. clusive as que exijam a contratação de
seguros de quaisquer espécies.
§ 1°. Durante os Períodos de Competi-
ção, os Locais Oficiais de Competição, § 1°. O plano de segurança, a ser acor-
em especial os estádios onde sejam dado entre a FIFA e os poderes públi-
realizados os Eventos, deverão estar cos competentes, poderá contemplar o
totalmente disponíveis, livres e de- uso de segurança privada, a ser paga
sembaraçados, inclusive quanto ao uso pela FIFA ou pelo COL, nos estádios
de seus assentos. onde se realizam os Eventos.
§ 2°. A FIFA poderá vender Ingressos § 2°. O caput deste artigo aplica-se
para os locais mencionados no caput igualmente a normas estaduais que
sem prévia autorização do Poder Pú- disponham sobre o dever de manter,
blico ou do concessionário, permissio- nos Locais Oficiais de Competição,
nário ou autorizatário, e sem que lhes ambulância, médicos, equipes e equi-
sejam devidas qualquer remuneração pamentos de socorro a emergências,
ou indenização. cabendo à FIFA e às autoridades com-
petentes decidirem sobre o tema.
§ 3°. Exceto pelos torcedores que, em
decorrência de lei ou de decisão de CAPÍTULO V
autoridade competente, sejam impe- DO CONSUMO E COMERCIALIZAÇÃO
didos de comparecer a Eventos espor- DE ALIMENTOS, BEBIDAS E PRODU-
tivos, o Poder Público e o concessio- TOS NOS LOCAIS
nário, permissionário ou autorizatário OFICIAIS DE COMPETIÇÃO
não poderão impedir ou de qualquer
forma obstaculizar o acesso aos Locais Art. 8°. Não se aplicam aos Eventos
Oficiais de Competição aos torcedores quaisquer normas estaduais que dis-
que detenham os Ingressos a que se ponham sobre a divulgação de mar-
refere o § 2º deste artigo, sob pena cas, distribuição, venda, publicidade,
de responderem por perdas e danos ou propaganda de produtos e serviços,
ao detentor do Ingresso e à FIFA, bem bem como outras atividades promocio-
como ao Poder Público, se for o caso. nais ou de comércio de rua, consumo
de mercadorias, alimentos e bebidas
CAPÍTULO IV no interior dos Locais Oficiais de Com-
DA SEGURANÇA NOS LOCAIS OFI- petição, nas suas imediações e princi-
CIAIS DE COMPETIÇÃO pais vias de acesso, inclusive as que
proíbem o consumo de bebidas alco-
Art. 7°. A segurança nos Locais Oficiais ólicas.
de Competição, nas suas imediações e
principais vias de acesso, nos aeropor- CAPÍTULO VI
tos, hotéis e centros de treinamento DA PUBLICIDADE NOS LOCAIS OFI-
localizados no Estado do Paraná e as CIAIS DE COMPETIÇÃO E DEMAIS
medidas de prevenção de acidentes ESTABELECIMENTOS
ou incidentes de segurança de qual-
quer tipo, inclusive nos dias de Partida, Art. 9°. Não se aplicam aos Eventos
será realizada, sem custos para a FIFA quaisquer normas estaduais que dis-
125
Lei nº 17.551, de 30 de Abril de 2013
ponham sobre veiculação de propa- violação.
ganda, dever de informar, campanhas
de conscientização ou publicidade, de Art. 11º. O Poder Público, no âmbito
caráter institucional ou não, nos Locais de sua competência, cooperará com a
Oficiais de Competição, imediações, FIFA, investigando e combatendo as
inclusive as zonas de restrição e prin- práticas publicitárias e comerciais que,
cipais vias de acesso a tais locais. sem a prévia aprovação da FIFA, visem
tirar proveito econômico, mercadológi-
§ 1°. O disposto no caput aplica-se co ou de imagem sobre os Eventos.
igualmente às regras referentes à vei-
culação de publicidade, a todo e qual- CAPÍTULO VII
quer bem público ou a qualquer bem DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
privado que venha a ser cedido, loca-
do ou de qualquer forma utilizado pela Art. 12º. Para os fins previstos nes-
FIFA, pela imprensa ou por qualquer ta Lei a FIFA fornecerá à Secretaria de
pessoa física ou jurídica relacionada às Estado para Assuntos da Copa do Mun-
Competições. do 2014 lista contemplando os Presta-
dores de Serviços da FIFA, os Parceiros
§ 2°. Permanecem aplicáveis as regras Comerciais da FIFA e as Subsidiárias
estaduais que vedem a colocação de FIFA no Brasil.
qualquer forma de publicidade ou pro-
paganda que possa colocar em risco a Art. 13º. Durante os Períodos de
segurança do trânsito nas vias públi- Competição, as entidades públicas ou
cas, estradas e rodovias, ou que pro- privadas que administram os estádios
mova ou incite qualquer forma de dis- onde serão realizadas Partidas deve-
criminação racial, sexual ou religiosa. rão, caso a FIFA solicite, alterar tem-
porariamente os nomes de tais está-
Art. 10º. O Poder Público coopera- dios, adotando os nomes indicados
rá com a FIFA no combate a qualquer pela FIFA.
ilícito ou tentativa de violação ao dis-
posto nos arts. 8º ou 9º, bem como § 1°. Os nomes temporários adotados
aos direitos da propriedade intelectual para os Estádios na forma do caput de-
relacionados aos Eventos, tais como verão ser utilizados para quaisquer fins
marcas, símbolos, expressões e mas- relacionados aos Eventos.
cotes que caracterizem a FIFA ou os
Eventos. § 2°. Durante os Períodos de Competi-
ção fica vedado o uso dos nomes tem-
§ 1°. O Poder Público criará, a pedido porários adotados para os estádios na
da FIFA, um comitê estadual, compos- forma do caput pelas entidades públi-
to por membros dos departamentos e cas ou privadas a quem pertençam tais
agências relevantes do Estado, que se estádios ou por aquelas que os admi-
reunirá a cada seis meses, ou em pe- nistram, pelos clubes a eles associados
riodicidade menor, se necessário, para e por pessoas por eles licenciadas.
fins de revisar a implementação de
aperfeiçoamentos e iniciativas, visan- § 3°. O disposto no parágrafo anterior
do proteger os direitos mencionados aplica-se também aos nomes originais
no caput. dos estádios quando usados para fins
associados aos Eventos com o objetivo
§ 2°. As autoridades competentes do de obter vantagem econômica, comer-
Estado ficam autorizadas, no exercício cial ou de imagem.
do poder de polícia, a tomar medidas
para garantir a proteção dos direitos Art. 14º. Antes de cada Partida será
mencionados no caput podendo, inclu- executado o hino nacional das duas
sive, confiscar materiais relacionados à seleções participantes, que também
126
Lei nº 15.333, de 18 de Dezembro de 2006
terão suas bandeiras nacionais has- sitivos do Projeto de Lei nº 174/05:
teadas no respectivo Local Oficial de (Projeto de Lei nº 174/2005, vetado e
Competição. as razões de veto não mantidas pela
Assembléia Legislativa)
Parágrafo único. Não serão aplicá-
veis às Competições normas estaduais Art. 1°. Ficam os usuários dispensa-
que disponham sobre formalidades a dos de pagamentos das taxas, referen-
serem seguidas antes de Eventos des- tes ao uso de estacionamento cobrado
portivos, inclusive aquelas prevendo a pelas universidades, faculdades, hos-
obrigatoriedade de execução de outros pitais e órgãos públicos do Estado do
hinos.
Paraná.
Art. 15º. Aplicam-se, no que couber,
às Subsidiárias FIFA no Brasil as dispo- Art. 2°. Em sendo terceirizado o es-
sições relativas à FIFA previstas nesta tacionamento, a responsabilidade pelo
Lei. custo de tal serviço será da universida-
de, centros universitários, faculdades,
Art. 16º. O Governador do Estado hospitais ou órgãos públicos contra-
poderá declarar feriados os dias que tantes.
ocorrerem os Eventos em seu territó-
rio. Art. 3°. Ficam as universidades, facul-
dades, centros universitários, hospitais
Art. 17º. Esta Lei entra em vigor na e órgãos públicos obrigados a divulgar
data de sua publicação e vigorará até o conteúdo desta lei em suas depen-
31 de dezembro de 2014. dências, através de cartazes.
127
Lei nº 17.556, de 30 de Abril de 2013
tado do Paraná, a cobrança proporcio- multa a ser aplicada e o órgão respon-
nal ao tempo de serviço efetivamente sável pela sua aplicação.
prestado para a guarda do veículo, de-
vendo a proporcionalidade ser calcu- Art. 4°. Esta lei entrará em vigor na
lada de acordo com a fração de hora data de sua publicação.
utilizada, sem prejuízo dos demais di-
reitos em face aos prestadores do ser- Palácio Dezenove de Dezembro, em 11
viço. de janeiro de 2011.
Nelson Justus
Presidente
Art. 2º. O cálculo do serviço de esta-
cionamento deverá ser feito de acor-
do com os seguintes critérios: (Nova Lei nº 17.556,
Redação dada pela Lei nº 17.507, de de 30 de Abril de 2013
11/01/13)
Obriga o prestador de serviços de
estacionamento de veículos auto-
I – para a primeira hora de estadia, motores a fornecer ao consumidor,
fração para o cálculo do valor do servi- ao término da prestação de serviço,
comprovante discriminado.
ço será de 30 (trinta) minutos; (Inclu-
ído pela Lei nº 17.507, de 11/01/13)
A Assembleia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
II – para as horas subsequentes, fra-
guinte lei:
ção para o cálculo do valor do serviço
será de 15 (quinze) minutos. (Incluído Art. 1°. Fica o prestador de serviços
pela Lei nº 17.507, de 11/01/13) de estacionamento de veículos auto-
motores obrigado a fornecer ao consu-
Parágrafo único. Para o caso de es- midor, no ato do término da prestação
tadia para determinado período do dia, de serviços, comprovante que discri-
bem como diárias e mensalidades, po- mine o nome da empresa responsável
derá ser fixado o valor aleatoriamente, e seu CNPJ, data e horário de entrada
independente da fração base para os e saída, modelo, cor e placa do veículo.
demais cálculos. (Incluído pela Lei nº
17.507, de 11/01/13) Parágrafo único. Entende-se por
prestador de serviços de estaciona-
Art. 3°. O descumprimento desta lei mento de veículos automotores as
acarretará em aplicação de multa di- empresas que efetuam cobrança para
ária contada da data da autuação, po- o estacionamento e guarda de veícu-
dendo resultar na cassação do alvará los, em área própria, de terceiro ou em
de funcionamento em caso de reinci- área pública.
dência.
Art. 2°. O prestador de serviço de es-
tacionamento de veículos automoto-
§ 1º. A multa que trata o caput deste
res deverá manter em seus arquivos,
artigo deverá ser destinada ao Fundo
pelo prazo de cento e vinte dias, cópia
Estadual do Consumidor, observadas
do comprovante descrito no caput do
as disposições do § 2º do art. 4º, da
art. 1º, permitindo ao consumidor ou
Lei Estadual nº 14.975, de 28 de de-
órgãos públicos, em caso de necessi-
zembro de 2005.
dade, a garantia de consulta e nova
cópia.
§ 2º. O Poder Executivo poderá regu-
lamentar a presente lei, estipulando a
128
Lei nº 18.047, de 16 de Abril de 2014
Art. 3°. O descumprimento da presen- § 1º. As vagas a que se refere o caput
te Lei acarretará ao infrator multa no deste artigo deverão ser em número
valor de 20 UPF/PR (Unidade Padrão equivalente a dois por cento do total,
Fiscal do Paraná), aplicada em dobro garantida, no mínimo, uma vaga, devi-
em caso de reincidência. damente sinalizada e com as especifi-
cações técnicas de desenho e traçado
Art. 4°. As empresas terão o prazo de de acordo com as normas técnicas vi-
cento e vinte dias para se adaptarem gentes.
aos termos da Lei.
§ 2º. A utilização das vagas será feita
Art. 5°. Caberá ao Poder Executivo mediante o uso de adesivo de identi-
disciplinar sobre a fiscalização da Lei. ficação, afixado no veículo, fornecido
pela autoridade de trânsito local.
Art. 6°. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação. § 3º. A obtenção do adesivo de identi-
ficação se dará exclusivamente através
Palácio do Governo, em 30 de abril de de comprovação de uma das condições
2013. previstas no caput deste artigo junto à
Carlos Alberto Richa autoridade de trânsito.
Governador do Estado
§ 4º. O adesivo de identificação a que
Maria Tereza Uille Gomes se refere este artigo terá validade pelo
Secretária de Estado da Justiça, Cida- período de 24 (vinte e quatro) meses,
dania e Direitos Humanos compreendendo todo o período ges-
Cezar Silvestri tacional, bem como os primeiros me-
Secretário de Estado de Governo ses de vida do infante, iniciando-se da
data da constatação da gestação.
Hermas Brandão Jr
Deputado Estadual
§ 5º. O período de validade deve cons-
tar de forma visível na parte frontal do
Lei nº 18.047, adesivo, indicando o início e o fim da
de 16 de Abril de 2014 vigência do benefício, com destaque
para o mês e ano da concessão e do
Dispõe sobre a reserva de vagas de
estacionamento especial para ges- vencimento.
tantes e pessoas acompanhadas de
crianças de colo no âmbito do Estado Art. 2º. As vagas a que se refere o ca-
do Paraná. put do art. 1º desta Lei devem possuir
maior dimensão em relação às vagas
A Assembleia Legislativa do Estado do normais de estacionamento, exceto
Paraná decretou e eu sanciono a se- quando o local destinado ao estaciona-
guinte lei: mento não possuir área que possibilite
a fixação de vaga em tamanho maior.
Art. 1º. É assegurada a reserva, para
gestantes durante todo o período ges- § 1º. As vagas especiais de estaciona-
tacional e pessoas acompanhadas de mento devem possuir, no mínimo, um
crianças de colo com até dois anos de terço a mais de área em relação às va-
idade, de vagas preferenciais nos es- gas normais de estacionamento.
tacionamentos públicos e privados,
as quais deverão ser posicionadas de § 2º. A localização das vagas especiais
forma a garantir a melhor comodidade de estacionamento deve ser escolhida
aos beneficiários. tendo em conta a facilidade de acesso,
129
Lei nº 12.888, de 06 de Junho de 2000
a proximidade com as áreas de maior Art. 1º. As empresas distribuidoras de
interesse na localidade e a localização medicamentos, insumos farmacêuti-
dos meios de circulação de pedestres. cos e correlatos, farmácias e drogarias
poderão atuar no território do Estado
Art. 3º. O uso de vagas destinadas às do Paraná, obedecidas às disposições
gestantes em desacordo com o dispos- desta lei.
to nesta Lei caracteriza infração pre-
vista no inciso XVII do art. 181 do Có- Art. 2º. O comércio, a dispensa, a
digo de Trânsito Brasileiro. representação ou distribuição e a im-
portação ou exportação de drogas,
Art. 4º. O descumprimento desta Lei medicamentos, insumos farmacêuti-
sujeitará o responsável legal pelo esta- cos e correlatos, assim como produtos
cionamento à multa de dez a cem UPF/ dietéticos e vitaminas serão exercidos
PR (Unidade Padrão Fiscal do Paraná) somente por empresas e estabeleci-
por infração, fixando-se a multa no mentos licenciados e cadastrados pe-
mínimo em caso de primariedade e no los órgãos sanitários e de defesa do
máximo em caso de reincidência. consumidor do Estado do Paraná e dos
Municípios.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor 120
(cento e vinte) dias após a data de sua § 1º. Os estabelecimentos farmacêu-
publicação.
ticos, e outros previstos na legislação,
que adquirirem os produtos menciona-
Palácio do Governo, em 16 de abril de
dos no caput deste artigo, de empresas
2014.
Carlos Alberto Richa distribuidoras com sede fora do Estado
Governador do Estado do Paraná deverão, necessariamente,
exigir destas comprovantes de registro
Leon Grupenmacher cadastral junto aos órgãos sanitários e
Secretário de Estado da Segurança de defesa do consumidor do Estado do
Pública
Paraná.
Cezar Silvestri
Secretário de Estado de Governo § 2º. Os estabelecimentos comerciais,
previstos nesta lei, deverão conservar
Bernardo Ribas Carli as notas fiscais e outros documentos
Deputado Estadual referentes à transação comercial para
todos os efeitos de fiscalização dos
FARMÁCIAS E DROGARIAS órgãos de defesa do consumidor e de
vigilância sanitária e encaminharão a
Lei nº 12.888, cada 03 (três) meses relatório conten-
de 06 de Junho de 2000 do o nome dos distribuidores de quem
adquiriram produtos.
Dispõe sobre normas de atuação de
empresas, distribuidoras de medi-
camentos, insumos farmacêuticos e
Art. 3º. Para a obtenção inicial e re-
correlatos, farmácias e drogarias, no novação de Alvará Sanitário e Registro
território do Estado do Paraná. Cadastral junto à autoridade de Defesa
do Consumidor serão exigidos, entre
A Assembléia Legislativa do Estado do outros, os seguintes documentos:
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: a) requerimento dirigido aos órgãos de
vigilância sanitária estadual ou munici-
130
Lei nº 12.888, de 06 de Junho de 2000
pal, e de defesa do consumidor, solici- cença Inicial, bem como a renovação,
tando licença inicial contendo os dados somente serão concedidas após a veri-
completos das empresas, inclusive o ficação do cumprimento das condições
CGC, assinado pelo responsável técni- sanitárias e de qualidades exigidas
co e pelo representante legal; pelo Estado e pelos municípios.
Art. 3º. Para seu fiel cumprimento, § 3º. Para efeito desta lei, considera-
esta lei poderá ser regulamentada pelo -se drugstore o estabelecimento que,
Poder Executivo. mediante auto-serviço ou não, comer-
cializa diversas mercadorias, com ên-
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor depois
fase para aquelas de primeira neces-
de contados 30 dias da data de sua pu-
sidade, dentre as quais alimentos em
blicação, ficando tal período destinado
à adaptação dos estabelecimentos ao geral, produtos de higiene e limpeza e
cumprimento desta Lei. apetrechos domésticos, podendo fun-
cionar em qualquer período do dia e
Palácio do Governo em Curitiba, em 17 da noite, inclusive nos domingos e fe-
de abril de 2009. riados.
Roberto Requião
Governador do Estado
132
Lei nº 16.322, de 18 de Dezembro de 2009
§ 4º. Para efeito desta lei, considera- necedor direto, por meio eletrônico,
-se empresa de distribuição aquela que fax símile, carta registrada ou qualquer
fornecer insumos e medicamentos às outro meio formalmente comprovável,
farmácias, drogarias e drugstores. a lista de medicamentos que tenham
seus prazos de validade vencidos a fim
§ 5º. Para efeito desta lei, considera-se de que sejam tomadas as medidas de-
indústria farmacêutica o fabricante de terminadas por esta lei.
medicamentos e insumos necessários
à sua manipulação. § 1º. No prazo máximo de 15 (quinze)
dias a contar do recebimento das in-
Art. 2º. Os medicamentos cujos pra- formações de que trata o “caput” deste
zos de validade venham a expirar em artigo, os fabricantes ou as empresas
poder das farmácias e das empresas de distribuição de medicamentos pro-
de distribuição de medicamentos serão videnciarão o recolhimento dos produ-
imediatamente recolhidos pelo forne- tos para a destinação legalmente apli-
cedor direto do medicamento (distri- cável a cada caso.
buidor ou indústria).
§ 2º. Os medicamentos serão devolvi-
Art. 3º. É assegurado às farmácias/ dos pelas farmácias/drogarias/drugs-
drogarias/drugstores e distribuidoras a tores ao seu fornecedor direto (distri-
substituição do medicamento vencido buidor ou industria de medicamentos)
recolhido, por parte do seu fabricante, mediante a emissão de nota fiscal de
ficando o custo a cargo único e exclusi- devolução, discriminados um a um,
vo da indústria farmacêutica. onde constará a relação dos medica-
mentos devolvidos, com protocolo de
Parágrafo único. exclui-se do caput recebimento, para posterior substitui-
desse artigo os medicamentos venci- ção ou ressarcimento.
dos que ultrapassarem o prazo de 60
(sessenta) dias do seu vencimento. § 3º. A substituição a que se refere o
artigo 3º pelas indústrias farmacêu-
Art. 4º. A substituição dos medica- ticas dos medicamentos cujos prazos
mentos vencidos, a cargo da indústria de validade expirem em poder das far-
farmacêutica, no caso das farmácias, mácias e das empresas de distribui-
drogarias e drugstores, ocorrerá atra- ção dar-se-á no prazo máximo de 15
vés de seus fornecedores diretos, es- (quinze) dias, a partir da notificação do
pecialmente as distribuidoras de me- detentor do estoque.
dicamentos, que serão responsáveis
solidários pela substituição ou ressar- § 4º. Caso o medicamento cuja de-
cimento dos medicamentos vencidos. volução seja devida não seja mais fa-
bricado, fica a indústria farmacêutica
Art. 5º. A destinação, substituição ou obrigada a restituir a farmácia/dro-
ressarcimento dos medicamentos ven- garia/drugstore ou ao distribuidor, as
cidos é obrigatória para todos os fabri- quantias pagas, monetariamente cor-
cantes de medicamentos, independen- rigidas.
te do seu domicílio.
Art. 7º. Considera-se antecipada-
Art. 6º. A partir do dia que expirar o mente vencido o medicamento cuja
prazo de validade dos medicamentos, posologia não possa ser inteiramente
as farmácias/drogarias/drugstores e efetivada no prazo de validade ainda
distribuídoras informarão ao seu for- remanescente.
133
Lei nº 17.051, de 23 de Janeiro de 2012
Art. 8º. A inobservância dos dispositi- devem acompanhar o medicamento
vos constantes na presente lei, sujeita- manipulado, observado o disposto no
rá os infratores as penalidades previs- parágrafo único do artigo 2º.
tas na Legislação Sanitária e Ambiental
vigentes. Art. 2º. Atendidas às especificações
impostas pela legislação federal, além
Art. 9º. A atividade que tenha por ob- das informações contidas na rotulagem
jetivo a destinação final dos medica- do medicamento, a bula magistral de
mentos vencidos ou fora de condições que trata o artigo anterior deverá con-
de uso, a ser exercida no território do ter, ainda, as seguintes informações ao
Estado do Paraná, deve ser submetida paciente consumidor, que devem ser
a prévia análise e licenciamento am- apresentadas de maneira clara, preci-
biental do Instituto Ambiental do Pa- sa, ostensiva e em língua portuguesa:
raná - IAP, de conformidade com as
normas ambientais vigente. I – Como devo usar este medicamen-
to?;
Art. 10º. A fiscalização da presente lei
fica a cargo dos órgãos que compõem II – Cuidados na gravidez;
o Sistema de Vigilância Estadual e Mu-
nicipal do Estado do Paraná. III – Cuidados na amamentação;
XI - use seu medicamento corretamen- Art. 8º. Fica revogada a Lei nº 16.815,
te, conforme a indicação, a falha no de 20 de maio de 2011.
uso do medicamento poderá acarretar
problemas e pôr em risco a sua saúde; Art. 9º. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação.
XII - o uso deste medicamento com
outros medicamentos e alimentos deve Palácio do Governo em Curitiba, em 23
seguir orientação profissional. de janeiro de 2012.
Carlos Alberto Richa
Art. 4º. Todo o medicamento mani- Governador do Estado
pulado deve ser rotulado com: nome
135
Lei nº 17.390, de 10 de Dezembro de 2012
§ 2º. É autorizada a aplicação das dis- I – 100% (cem por cento) para o Fun-
ponibilidades do Fundo em operações do Estadual de Defesa do Consumidor,
ativas, de modo a preservá-las contra sempre que as multas forem aplica-
eventual perda do poder aquisitivo da das pelo PROCON-PR, exceto quando
moeda. existir o Fundo Municipal de Defesa do
Consumidor onde ocorrer o fato gera-
Art. 4º. Os recursos arrecadados pelo dor; ou
Fundo estadual de Defesa do Consumi-
dor – FECON, após aprovação pelo seu II – 100% (cento por cento) ao mu-
Conselho Gestor, serão aplicados: nicípio onde ocorrer o fato gerador da
infração, revertido para o Fundo Muni-
I – na defesa dos direitos básicos do cipal de Defesa do Consumidor, cons-
consumidor; tituído por Lei Municipal e gerido pelo
respectivo Conselho Gestor.
II – na promoção de eventos educati-
vos e edição de material informativo; § 3º. Na hipótese de multa aplicada
pelo PROCON-PR a uma empresa que
III – na modernização administrati- estiver sendo acionada em mais de um
va dos órgãos públicos integrantes do município do Estado, pelo mesmo fato
Sistema Estadual de Defesa do Consu- gerador de prática de infração ao apli-
midor, responsáveis pela execução das cativo da lei, e cujos processos tenham
políticas relativas à área; sido remetidos pelos PROCONs munici-
pais ao PROCON estadual, o Conselho
IV – na aquisição de material perma- Estadual Gestor do FECON restituirá
nente ou de consumo e na estrutura- aos Fundos dos municípios envolvidos
ção e instrumentalização da Coordena- o percentual de até 80% (oitenta por
doria Estadual de Proteção e Defesa do cento) do valor arrecadado, nos mol-
Consumidor – PROCON-PR, objetivan- des do que dispõe o Decreto Federal
do a melhoria dos serviços prestados nº 2.181/97.
aos consumidores e aos órgãos por ele
coordenados; e Art. 5º. Os valores arrecadados nas
condenações judiciais, bem como com
V – na reconstituição de bens lesados, a aplicação das multas, de que tra-
desde que tenham sido depositados tam os arts. 11 e 13 da Lei Federal nº
recursos provenientes de condenações 7.347, de 24 de julho de 1985, serão
judiciais, a que se refere o art. 13, da destinados e assegurados com priori-
Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985. dade, aos órgãos oficiais legitimados
do Estado que promoveram a ação ou
§ 1º. Os recursos provenientes das aplicaram a multa.
condenações de indenização, a que se
refere o art. 13, da Lei nº 7.347/85, Art. 6º. Fica criado, no âmbito de atu-
somente poderão ter outra destinação ação da Secretaria de Estado da Justi-
quando da impossibilidade de reconsti- ça e da Cidadania – SEJU, o Conselho
tuição dos bens lesados. Gestor do Fundo Estadual de Defesa
do Consumidor – CONFECON, ao qual
§ 2º. A destinação dos valores arre- compete:
139
Decreto nº 1.308, de 15 de Agosto de 2007
I – zelar pela utilização dos recursos do Art. 9º. Os valores depositados na
FECON, na consecução das metas pre- conta DAC 4012/14784 – do Banco
vistas nas Leis Federais nºs 8.078/90 Itaú S/A, de titularidade do FEID, e que
e nº 7.347/85, bem como no Decreto foram depositados a título de multas
Federal nº 2.181/97; aplicadas pelo PROCON-PR, em razão
do disposto no art. 57 da Lei Federal nº
II – aprovar e firmar convênios e con- 8.078/90, regulamentada pelo Decreto
tratos objetivando atender às finalida- Federal nº 2.181/97, ficam transferi-
des do Fundo do Consumidor; das para o FECON.
III – examinar e aprovar planos, pro- Art. 10º. O Chefe do Poder Executivo
gramas e projetos, de forma a dar aprovará por Decreto a regulamenta-
atendimento ao estabelecido no art. 4º ção do Fundo estadual de Defesa do
desta lei; Consumidor – FECON, no prazo de 90
(noventa) dias a contar da publicação
IV – promover atividades e eventos desta lei.
que contribuam para a informação,
orientação, proteção, defesa e/ou re- Art. 11º. Esta Lei entrará em vigor na
paração de danos causados ao consu- data de sua publicação.
midor, bem como à ordem econômica e
a outros interesses difusos e coletivos; Art. 12º. Revogam-se as disposições
em contrário.
V – prestar contas aos órgãos compe-
tentes, na forma da lei. Palácio do Governo em Curitiba, em 28
de dezembro de 2005.
Art. 7º. A composição do CONFECON Roberto Requião
será estabelecida por ato do Chefe do Governador do Estado
Poder Executivo Estadual e o seu fun-
cionamento será disciplinado em Regi- Decreto nº 1.308,
mento Interno a ser aprovado por ato de 15 de Agosto de 2007
próprio do CONFECON.
Aprovado o Regulamento do Fundo
§ 1º. O CONFECON será presidido Estadual de Defesa do Consumidor -
FECON.
pelo titular da Secretaria de Estado da
Justiça e da Cidadania, e o dirigente
do PROCON-PR integrará o colegiado O Governador do Estado do Paraná, no
como seu Secretário Executivo. uso das atribuições que lhe confere o
art. 87, incisos V e VI, da Constituição
§ 2º. A participação do CONFECON é Estadual e tendo em vista o disposto
considerada serviço público relevan- na Lei Estadual nº 14.975, de 28 de
te, sendo vedada sua remuneração a dezembro de 2005.
qualquer título.
Decreta:
Art. 8º. Da aplicação dos recursos do
Fundo Estadual de Defesa do Consu- Art. 1º. Fica aprovado o Regulamento
midor será realizada a prestação de do Fundo Estadual de Defesa do Con-
contas aos órgãos competentes, nos sumidor – FECON, na forma do Anexo
prazos e na forma da legislação per- que integra o presente Decreto.
tinente.
140
Decreto nº 1.308, de 15 de Agosto de 2007
Art. 2º. Este Decreto entrará em vigor CAPÍTULO II
na data de sua publicação. Dos Recursos e da Aplicação do FECON
141
Decreto nº 1.308, de 15 de Agosto de 2007
X - de recursos oriundos de convênios IV – na aquisição de material perma-
firmados com órgãos e entidades de nente ou de consumo e na estrutura-
direito público e privado, nacionais ou ção e instrumentalização da Coordena-
estrangeiras; doria Estadual de Proteção e Defesa do
Consumidor – PROCON-PR, objetivan-
XI - da transferência do Fundo Fede- do a melhoria dos serviços prestados
ral de Defesa de Direitos Difusos e dos aos consumidores e aos órgãos por ele
Fundos Municipais de Defesa do Con- coordenados;
sumidor, no Estado do Paraná;
V – na reconstituição de bens lesados,
XII - de recursos através de taxas des- desde que tenham sido depositados
tinadas para este fim; e recursos provenientes de condena-
ções judiciais, a que se refere o art.
XIII - do saldo financeiro de exercícios 13, da Lei nº 7.347, de 24 de julho de
anteriores. 1985.
Art. 5º. Da aplicação dos recursos do V – prestar contas aos órgãos compe-
Fundo Estadual de Defesa do Consu- tentes, na forma da lei.
midor será realizada a prestação de
contas aos órgãos competentes, nos Art. 8º. O CONFECON é composto pe-
prazos e na forma da legislação per- los seguintes membros:
tinente.
I – o Secretário de Estado da Justiça
Art. 6º. Os valores depositados na e da Cidadania, na qualidade de Pre-
conta DAC 4012/14784 – do Banco sidente;
Itaú S/A, de titularidade do FEID, e que
II – o Titular do PROCON-PR, acumu-
foram depositados a título de multas
lando a função de Secretário Executi-
aplicadas pelo PROCON-PR, em razão
vo;
do disposto no art. 57 da Lei Federal nº
8.078/90, regulamentada pelo Decreto
III – um representante do Ministério
Federal nº 2.181/97, ficam transferi-
Público do Estado do Paraná, da Pro-
das para o FECON.
motoria de Justiça de Defesa do Con-
sumidor;
CAPÍTULO III
Da Administração do FECON IV – (2) dois representantes de enti-
dades não governamentais, sem fins
Art. 7º. O Fundo Estadual de Defesa lucrativos, legalmente constituídas há
do Consumidor - FECON será gerido mais de 2 (dois) anos e em plena ati-
pelo Conselho Gestor do Fundo Esta- vidade, que tenham dentre seus obje-
dual de Defesa do Consumidor – CON- tivos a orientação, educação, proteção
FECON, a quem compete: e/ou defesa do consumidor, com repre-
sentação e atuação no âmbito do Esta-
I – zelar pela utilização dos recursos do do do Paraná e cuja idoneidade possa
FECON, na consecução das metas pre- ser atestada por sua história e prática
vistas nas Leis Federais nº 8.078/90 institucional;
e nº 7.347/85, bem como no Decreto
Federal nº 2.181/97; V – um representante da Comissão de
Defesa do Consumidor da Ordem dos
II – aprovar e firmar convênios e con- Advogados do Brasil, Seção Paraná.
tratos objetivando atender às finalida-
des do Fundo Estadual de Defesa do § 1º. As entidades, a que se refere o
Consumidor; inciso IV deste artigo serão convidadas
e indicadas pelo Secretário de Estado
143
Decreto nº 1.308, de 15 de Agosto de 2007
da Justiça e da Cidadania para um pri- Art. 10º. As deliberações do CONFE-
meiro mandato de dois anos, permitida CON deverão ser aprovadas pela maio-
a recondução. ria dos membros do colegiado.
Art. 2º. Para os efeitos desta lei, o en- § 1º. Para os efeitos desta Lei são con-
cargo mensal não poderá ser inferior a sideradas mulheres vítimas de violên-
20% (vinte por cento) do salário mí- cia doméstica aquelas que se enqua-
nimo compreendidos neste percentual dram nas hipóteses elencadas na Lei
a parcela de amortização destinada ao Federal nº 11.340, de 7 de agosto de
resgate do financiamento concedido e 2006 (Lei Maria da Penha).
os juros devidos, excluídos os valores
correspondentes aos seguros estipula-
Art. 2º. A comprovação da condição
dos em contrato.
estabelecida no art. 1º desta legislação
far-se-á mediante:
145
Lei nº 13.424, de 07 de Janeiro de 2002
I - a apresentação do competente Bo-
letim de Ocorrência, expedido pelo IDOSO
Distrito Policial;
Lei nº 13.424,
II - havendo ação penal instaurada em de 07 de Janeiro de 2002
face do agressor, deverá ser apresen-
tada a competente certidão, emitida Garante o processamento preferencial
aos procedimentos administrativos
pelo Poder Judiciário; que tramitam junto a qualquer dos
Poderes do Estado, nos quais figure
como parte pessoa idosa.
III - relatório elaborado por assistente
social; A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
IV - comprovação de tramitação do in- guinte lei:
quérito policial instaurado ou certidão
de tramitação de ação penal instaura- Art. 1º. Fica garantido o processa-
mento preferencial aos procedimentos
da.
administrativos que tramitam junto a
qualquer dos Poderes do Estado, nos
§ 1º. A documentação exigida nesta le- quais figure como parte pessoa idosa.
gislação deverá ser entregue no ato da
inscrição da mulher vítima de violência Parágrafo único. Para efeito desta
doméstica no programa de loteamento lei, considera-se idosa a pessoa a par-
social e/ou de habitação popular. tir de 65 (sessenta e cinco) anos de
idade.
Art. 3º. Não fará jus aos benefícios Art. 2º. O benefício desta lei será apli-
previstos nesta legislação a mulher cado independente de requerimento
que se utilizar do direito de renunciar a da parte interessada.
representação, conforme estabelecido
no art. 16 da Lei Federal nº 11.340, Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na
de 2006. data de sua publicação.
Art. 1º. As pessoas físicas com idade Art. 1°. É assegurada prioridade na
igual ou superior a 60 (sessenta) anos tramitação dos processos e procedi-
perceberão, dos responsáveis pelos ór- mentos administrativos e na execução
147
Lei nº 16.397, de 10 de Fevereiro de 2010
dos atos e diligências em que figure Lei n° 16.397,
como requerente ou interveniente pes- de 10 de Fevereiro de 2010
soa com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos, em qualquer instân- Dispõe que serão destinados prefe-
rencialmente às pessoas com idade
cia.
igual ou superior a 60 anos, às pesso-
as portadoras de deficiência ou com
Art. 2°. O interessado na obtenção da mobilidade reduzida, às gestantes e
prioridade prevista no artigo anterior, lactantes e às pessoas acompanhadas
por crianças de colo 10% dos assen-
fazendo prova de sua idade, requererá tos nas áreas de embarque e desem-
o beneficio à autoridade competente barque dos terminais rodoviários lo-
para decidir o feito, que determinará calizados no Estado.
as providências a serem cumpridas.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
§ 1°. Os autos dos processos e diligên-
guinte lei:
cias tratados por esta lei serão identifi-
cados com etiquetas afixadas na capa, Art. 1º. Serão destinados preferen-
de cor avermelhada, nas quais cons- cialmente às pessoas com idade igual
tará a seguinte frase : “Prioridade na ou superior a 60 anos, às pessoas por-
tramitação. Processo de interesse de tadoras de deficiência ou com mobili-
idoso”. dade reduzida, às gestantes e lactan-
tes e às pessoas acompanhadas por
§ 2°. A prova da idade será realizada crianças de colo 10% (dez por cento)
dos assentos nas áreas de embarque
mediante a juntada de cópia simples
e desembarque dos terminais rodoviá-
de qualquer documento de identifica- rios localizados no Estado.
ção expedido por órgão oficial.
§ 1º. Considera-se pessoa portadora
Art. 3°. A prioridade não cessará com de deficiência aquela que se enquadra
a morte do beneficiado, estendendo-se nas condições previstas na Legislação
em favor do cônjuge supérstite, com- Estadual.
panheiro ou companheira, com união
§ 2º. Considera-se pessoa com mo-
estável, desde que também seja maior
bilidade reduzida aquela que, não se
de 60 (sessenta) anos. enquadrando no conceito de pessoa
com deficiência estabelecido pela Le-
Art. 4°. Para o atendimento prioritário gislação Estadual, tenha, por qualquer
será garantido ao idoso o fácil acesso motivo, dificuldade de movimentar-se,
aos assentos e postos de atendimentos permanente ou temporariamente, ge-
de sua necessidade, identificados com rando redução efetiva da mobilidade,
a destinação a idosos em local visível e flexibilidade, coordenação motora e
caracteres legíveis. percepção.
149
Lei nº 13.380, de 12 de Dezembro de 2001
§ 2º. Os valores das multas poderão Art. 4º. O Poder Executivo regulamen-
ser elevados em até dez vezes quando tará esta lei no prazo de 120 (cento e
for verificado que, em razão da condi- vinte) dias, contados da sua publica-
ção econômica do(a) ofensor(a), resul- ção.
tarão inócuas.
Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na
Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
data de sua publicação.
Palácio do Governo em Curitiba, em 12
Palácio do Governo, em 27 de novem- de dezembro de 2001.
bro de 2012. Jaime Lerner
Carlos Alberto Richa Governador do Estado
Governador do Estado
Lei n° 16.107,
de 18 de Maio de 2009
MEDICAMENTOS
Prevê a entrega voluntária, por pes-
soas físicas ou jurídicas, de medica-
Lei n° 13.380, mentos fora do prazo de validade,
conforme especifíca.
de 12 de Dezembro de 2001
150
Lei nº 17.211, de 03 de Julho de 2012
Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na Art. 3º. Os estabelecimentos que co-
data de sua publicação. mercializam ou distribuem os produtos
mencionados no art. 1º desta Lei, in-
Palácio do Governo em Curitiba, em 18 cluindo nesse rol as drogarias, farmá-
de maio de 2009. cias, farmácias de manipulação, far-
Roberto Requião mácias veterinárias e lojas de produtos
Governador do Estado animais, serviços públicos de saúde, os
hospitais, as clínicas e os consultórios
Lei nº17.211 médicos ou odontológicos que comer-
de 03 de Julho de 2012 cializarem ou distribuírem medicamen-
tos ou produtos relacionados no art.
Dispõe sobre a responsabilidade da 1º, os hospitais, clínicas e consultórios
destinação dos medicamentos em
desuso no Estado do Paraná e seus veterinários que comercializarem ou
procedimentos. distribuírem medicamentos ou produ-
tos relacionados no art.1º, os labora-
A Assembleia Legislativa do Estado do tórios de exames clínicos e qualquer
Paraná decretou e eu sanciono a se- outro estabelecimento que comercia-
guinte lei: lize ou distribua medicamentos, mes-
mo que seja de forma gratuita, como a
Art. 1º. Todo o resíduo de medica- distribuição de amostras grátis, ficam
mentos contendo produtos hormonais, obrigados a aceitar a devolução das
antimicrobianos, citostáticos, antineo- unidades usadas, vencidas ou inserví-
plásicos, imunossupressores, digitáli- veis, cujas características sejam simi-
cos, imunomoduladores, antirretrovi- lares àquelas comercializadas ou dis-
rais, anti-inflamatórios, corticoides e tribuídas por estes estabelecimentos.
seus derivados, em especial, e todos
Art. 4°. Os medicamentos ou produtos
os demais medicamentos de uso hu-
recebidos na forma do artigo anterior
mano ou veterinário, deverá ter seu
serão acondicionados em embalagens
descarte e destinação final conforme a
invioláveis, estanques, resistentes a
presente Lei.
impactos ou ruptura, com acesso in-
violável para a retirada dos produtos
Art. 2º. As empresas fabricantes, im- nelas depositados, identificadas con-
portadoras, distribuidoras e revende- forme a NBR 7500, acrescidas da in-
doras dos produtos descritos no art. dicação “medicamentos vencidos”,
1º da presente Lei ficam responsáveis que serão localizadas nos salões de
por dar a destinação adequada a esses comercialização ou recepção dos esta-
produtos, mediante procedimentos de belecimentos relacionados na presente
coleta, reciclagem (embalagens), tra- Lei, de forma segregada e claramente
tamento e disposição final. identificada como “recepção de medi-
camentos vencidos”; obedecendo as
§ 1º. As empresas descritas no caput recomendações definidas pelos fabri-
deste artigo ainda devem prestar as- cantes ou importadores quanto aos
sistência aos estabelecimentos que co- mecanismos operacionais para a cole-
mercializam ou distribuem esses pro- ta, transporte e armazenamento, bem
dutos. como as demais normas ambientais
e de saúde pertinentes, devendo ser
§ 2º. É vedado o reuso de medicamen- processadas de forma tecnicamente
tos descartados na forma desta Lei segura e adequada até que seja feito o
para uso humano e veterinário. encaminhamento dessas embalagens
aos distribuidores, fabricantes ou im-
151
Lei nº 17.211, de 03 de Julho de 2012
portadores responsáveis pela coleta e mento dos produtos para a destinação
transporte para o correto tratamento final aplicável a cada caso.
final.
§ 2º. Todos os estabelecimentos
§ 1º. É proibido o esvaziamento ou abrangidos pela presente Lei manterão
reembalagem dos produtos coletados registros escritos dos volumes e mas-
durante todas as fases do processo, sas coletadas, notas de transporte e de
desde a coleta e transporte interno e tratamento e/ou destinação final para
externo até o tratamento e/ou destino verificação das autoridades responsá-
final estabelecido pelas empresas res- veis pela fiscalização sanitária e am-
ponsáveis por essas etapas do proces- biental.
so.
Art. 7°. Os recipientes com sua carga
§ 2º. Os estabelecimentos relaciona- volumétrica completa serão fechados
dos no art. 2º podem optar pelo en- e lacrados, devendo ser armazenados
caminhamento dos resíduos coletados até a coleta em local específico e iden-
diretamente para as unidades de trata- tificados em conformidade com os dis-
mento ou disposição final devidamente positivos vigentes para Abrigo de Re-
licenciadas na forma da Lei. síduos Sólidos de Resíduos de Saúde.
152
Decreto nº 9.213, de 23 de Outubro de 2013
formas de destinação final dos produ- Art. 13º. Compete ao Instituto Am-
tos que trata a presente Lei: biental do Paraná – IAP a fiscalização
do disposto no art. 9º e seus parágra-
I - lançamento in natura a céu aberto, fos e art. 10 desta Lei, nos termos do
tanto em áreas urbanas quanto rurais; inciso XIV do art. 1º da Lei nº 11.352,
de 13 de fevereiro de 1996.
II - queima a céu aberto ou em reci-
Art. 14º. O Poder Executivo regula-
pientes, instalações ou equipamentos mentará a presente Lei em até 180
não adequados, não licenciados, con- (cento e oitenta) dias.
forme legislação vigente;
Art. 15º. Esta Lei entra em vigor na
III - lançamento em corpos d’água, data de sua publicação.
manguezais, praias, terrenos baldios,
poços ou cacimbas, cavidades subter- Palácio do Governo em Curitiba, em 03
râneas naturais ou artificiais, em redes de julho de 2012.
de drenagem de águas pluviais, esgo- Carlos Alberto Richa
tos, eletricidade, telefone, gás natural Governador do Estado
ou de televisão a cabo, mesmo que
abandonadas, ou em áreas sujeitas a Decreto nº 9.213,
inundações; 23 de Outubro de 2013
Regulamenta a Lei no 17.211, de 03
IV - em aterros sanitários que não se- de julho de 2012, que dispõe sobre
a responsabilidade da destinação dos
jam de classe I (aterro de resíduos pe- medicamentos em desuso no Estado
rigosos); do Paraná e seus procedimentos, e dá
outras providências. - SEMA.
V - lançamento na rede de esgoto.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PA-
RANÁ, no uso das atribuições que lhe
Art. 11º. A desobediência ou a ino- confere o art. 87, incisos V e VI, da
bservância de quaisquer dispositivos Constituição Estadual e, tendo em
desta Lei sujeitará o infrator às seguin- vista o contido no protocolado sob nº
tes penalidades: 11.778.238-7, DECRETA:
153
Decreto nº 9.213, de 23 de Outubro de 2013
venientes de outros geradores são ob- contato com os mesmos, passível de
jetos de regulamentação específica – reciclagem, quando não contaminado;
RDC ANVISA nº 306/2004 e Resolução
CONAMA nº358/2005. V- destinação final ambientalmente
adequada: destinação de resíduos que
Art. 2º. A Lei Estadual nº 17.211 de observem as normas legais e opera-
03 de julho de 2012, alinha-se com a cionais específicas de modo a evitar
Política Nacional de Resíduos Sólidos, danos ou riscos à saúde pública e à
nos termos da Lei Federal nº 12.305, segurança e a minimizar os impactos
de 02 de agosto de 2010, com a Po- ambientais adversos;
lítica Nacional de Saneamento Básico,
nos termos da Lei Federal no 11.445, VI- ponto de coleta: local designado
de 05 de janeiro de 2007, e com a Po- para recebimento dos medicamentos
lítica Nacional de Educação Ambiental, em desuso localizado no interior dos
regulada pela Lei Federal nº 9.795, de estabelecimentos que comercializam
27 de abril de 1999. ou distribuem medicamentos referen-
ciados no artigo 3º da Lei nº 17.211,
CAPÍTULO II de 03 de julho de 2012;
DAS DEFINIÇÕES
VII- reciclagem: processo de transfor-
Art. 3º. Para os efeitos deste Decreto, mação dos resíduos sólidos que envol-
entende-se por: vem a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas,
I- medicamentos em desuso: medica- com vista à transformação em insumos
mentos oriundos dos domicílios, ven- ou novos produtos, nos termos da Lei
cidos ou sobras, ainda que dentro do Federal nº 12.305 de 02 de agosto de
prazo de validade e embalagens pri- 2010 e no caso deste Decreto, aplicá-
márias que possam conter resíduos de vel às embalagens secundárias e bulas
medicamentos; não contaminadas;
156
Decreto nº 9.213, de 23 de Outubro de 2013
da implementação da coleta de medi- mento/Identificação; Armazenamento;
camentos em desuso. Coleta Externa (incluindo periodicida-
de); Transporte; Reciclagem (quando
§ 1º. Os PGRS devem conter a iden- couber); Tratamento e Destinação Fi-
tificação de todos os participantes do nal Ambientalmente Adequada;
programa de coleta de medicamentos
em desuso, com as responsabilidades V- ações preventivas e corretivas a se-
de cada empresa/instituição partici- rem executadas em situações de não
pante do processo desde a coleta até a conformidade/acidentes.
disposição final.
Art. 15º. O Responsável Técnico pelo
§ 2º. As empresas fabricantes, impor- PGRS de cada estabelecimento será o
tadoras e distribuidoras que celebra- Responsável pelas etapas executadas
rem Termos de Compromisso devem no âmbito dos respectivos planos.
indicar um Coordenador Técnico legal-
mente habilitado para responder pela Art. 16º. Deverão ser mantidos por
sua elaboração e monitoramento. todos os estabelecimentos abrangidos
pela Lei Estadual nº 17.211/2012 os
§ 3º. Os Termos de Compromisso pre- registros escritos para verificação das
vistos neste Decreto poderão ser subs- autoridades responsáveis pela fiscali-
tituídos por Acordos Setoriais, defini- zação sanitária e ambiental, incluindo
dos conforme a Lei Federal nº 12.305 minimamente para cada transporte ou
de 02 de agosto de 2010, desde que coleta externa realizada:
cumpram todas as exigências da Lei
Estadual nº 17.211 de 03 de julho de I- identificação do estabelecimento
2012 e do presente decreto, inclusive com ponto de coleta e da quantidade
seus prazos. (em quilogramas) de medicamentos
em desuso coletados e encaminhados
§ 4º. Os PGRS alterados devem ser para destinação final;
apresentados para avaliação pelo Ins-
tituto Ambiental do Paraná - IAP. II- identificação da empresa coletora e
transportadora com cópia da nota de
§ 5º. Os PGRS, Termos de Compromis- transporte contendo nome, números
so e Acordos Setoriais devem conter: de Cadastro de Pessoa Física (CPF), da
Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
I- identificação dos estabelecimentos e do certificado de ca pacitação para
participantes; Movimentação de Produtos Perigosos
(MOPP) do motorista; placa do veículo
II- descrição das responsabilidades coletor; Licença Ambiental de Opera-
exercidas em cada etapa do gerencia- ção (LO) da empresa coletora e trans-
mento por cada um dos participantes, portadora;
incluindo detalhamento das soluções
consorciadas/ compartilhadas, indi- III- cópia do certificado de tratamento
cando o coordenador responsável pelo e destinação final referenciando a nu-
monitoramento das ações previstas no meração da nota de transporte.
programa;
Art. 17º. Os recipientes com sua carga
III- diagnósticos dos resíduos farma- volumétrica completa serão fechados
cêuticos recolhidos: caracterização e e lacrados, devendo ser armazenados
massa; até a coleta em local específico, iden-
tificado em conformidade com os dis-
IV- definição dos procedimentos ope- positivos vigentes para Abrigo de Re-
racionais relativos às etapas do geren- síduos Sólidos de Resíduos de Saúde,
ciamento: Recebimento; Acondiciona- conforme RDC ANVISA nº 306/2004 e
157
Decreto nº 9.213, de 23 de Outubro de 2013
Resolução CONAMA nº 358/2005, ou II- não sanada a irregularidade, será
outras que vierem a substituí-las ou aplicada multa no valor de 100 (cem)
complementá-las. a 1000 (mil) Unidades de Padrão Fiscal
do Paraná – UFIR/PR;
CAPÍTULO VI
DAS PROIBIÇÕES III- em caso de reincidência, a multa
prevista no inciso anterior será aplica-
Art. 18º. É vedada a reutilização de da em dobro.
medicamentos em desuso, descar-
tados na forma da Lei Estadual nº CAPÍTULO VIII
17.211/2012, para uso humano e ve- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
terinário.
Art. 21º. Compete à vigilância sani-
Art. 19º. São proibidas as seguintes tária, a fiscalização ao que se refere o
formas de destinação final dos produ- art. 4º e seus respectivos parágrafos e
tos que trata a Lei nº 17.211/2012: art. 7º da Lei Estadual nº 17.211/2012.
158
Lei nº 11.182, de 23 de Outubro de 1995
Art. 2º. Para usufruir o benefício, o es-
MEIA ENTRADA tudante deverá comprovar a condição
referida no artigo anterior através de
identidade estudantil, expedida pela
Lei nº 11.182, União Brasileira de Estudantes de 1º
de 23 de Outubro de 1995 e 2º Graus – UBES, União Paranaense
dos Estudantes Secundaristas – UPES,
Assegura o pagamento de metade
do valor efetivamente cobrado para
União Nacional dos Estudantes – UNE,
ingresso em casas de diversões, es- União Paranaense dos Estudantes –
petáculos, praças esportivas e simi- UPE ou União Municipal dos Estudantes
lares, aos estudantes regularmente UMES. (Nova redação dada pela Lei nº
matriculados em estabelecimentos de
ensino, conforme especifica.
13.723, de 09/07/02).
§ 1º. Para os efeitos desta Lei, consi- § 3º. A carteira de identidade estudan-
derar-se-á como casa de diversões ou til, feita em modelo padronizado pelas
estabelecimentos que realizarem espe- entidades estudantis competentes
táculos musicais, artísticos, circenses, para emiti-la, deverá: (Incluído pela
teatrais, cinematográficos, atividades Lei nº 17.458 de 02/01/13)
sociais, recreativas, culturais, esporti-
vas, e quaisquer outras que proporcio- I – Ser impressa em material de PVC
nem lazer, cultura e entretenimento. (policloreto de vinila) tipo cartão, ca-
racterizando uma identidade estudantil
§ 2º. Serão beneficiados por esta Lei os eletrônica contendo a denominação do
estudantes matriculados em estabele- órgão expedidor; (Incluído pela Lei nº
cimentos de ensino público ou particu- 17.458 de 02/01/13)
lar, de 1º, 2º e 3º graus, cujo funciona-
mento esteja devidamente autorizado II – constar a fotografia do aluno,
pelo órgão público competente. com o logotipo da entidade estudantil
aposto sobre ela; (Incluído pela Lei nº
§ 3º. O mesmo benefício instituído
17.458 de 02/01/13)
nesta lei será estendido aos estudan-
tes com necessidades especiais, devi-
damente matriculados em escolas es- III – constar o nome, a data de nas-
pecializadas assim reconhecidas legal- cimento e o número de matrícula do
mente. (Incluído pela Lei nº 16.250, aluno; (Incluído pela Lei nº 17.458 de
de 28/10/09). 02/01/13)
159
Lei nº 13.964, de 20 de Dezembro de 2002
IV – constar a identificação completa do Estado do Paraná.
da Instituição à qual o aluno esteja
matriculado, devendo obrigatoriamen- Parágrafo único. Para efetivos desta
te constar o endereço e o telefone da lei, considerar-se-á como casa de di-
mesma; (Incluído pela Lei nº 17.458 versões ou estabelecimentos que rea-
de 02/01/13) lizem espetáculos musicais, artístico,
circense, teatrais, cinematográficos,
V – constar a assinatura do presidente feiras, exposições zoológicas, pontos
da entidade estudantil (Incluído pela turísticos, estádios, atividades sociais,
Lei nº 17.458 de 02/01/13) recreativas, culturais, esportivas e
quaisquer outras que proporcionem la-
Art. 3º. Caberá às Prefeituras Munici- zer, cultura e entretenimento.
pais, através dos órgãos responsáveis
pela cultura, esporte e lazer, e aos ór- Art. 2º. A meia entrada corresponde
gãos de defesa do consumidor, a fis- a 50% (cinquenta por cento) do valor
calização do cumprimento desta lei, do ingresso cobrado, sem restrição de
autuando os estabelecimentos que a data e horário.
descumprirem, cominando-lhes san-
ções administrativas cabíveis, inclusi- Art. 3º. Para efeito desta lei, são consi-
ve a suspensão do alvará de funcio- derados doadores regulares de sangue
namento do estabelecimento. (Nova aqueles registrados no homocentro e
redação dada pela Lei nº 13.723, de nos bancos de sangue dos hospitais do
09/07/02). Estado, identificados por documento
oficial expedido pela Secretaria de Es-
Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na tado da Saúde.
data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. Art. 4º. O Poder Executivo regula-
mentará a presente lei no prazo de 60
Palácio do Governo em Curitiba, em 23 (sessenta) dias a contar da data de sua
de outubro de 1995. publicação.
Jaime Lerner
Governador do Estado Art. 5º. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação.
Lei nº 13.964,
de 20 de Dezembro de 2002 Palácio Dezenove de Dezembro, em 20
de dezembro de 2002.
Concede desconto de 50% (cinquenta
por cento) em Eventos Culturais Ar- Hermas Brandão
tísticos para doadores de sangue. Presidente
161
Lei nº 16.675, de 20 de Dezembro de 2010
deverá ser feita mediante apresenta-
ção do comprovante de vínculo empre- MEIO AMBIENTE
gatício com a instituição de ensino e
documento oficial de identificação. Lei n° 15.632,
de 27 de Setembro de 2007
Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Dispõe sobre instalação de coletores
de lixo reciclável nas universidades,
faculdades, centros universitários,
Palácio do Governo em Curitiba, em 07 escolas, colégios, estádios de futebol,
de julho de 2008. supermercados, shoppings centers e
eventos onde haja concentração pú-
blica, conforme especifica.
Roberto Requião
Governador do Estado
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
Lei nº 16.675, guinte lei:
de 20 de Dezembro de 2010
Art. 1°. Ficam as universidades, facul-
Institui a meia entrada para deficien- dades, centros universitários, escolas,
tes físicos nos eventos teatrais reali- colégios, estádios de futebol, super-
zados em todos os locais públicos de mercados, shoppings centers e even-
cultura, em casa de diversões, espe- tos onde haja concentração pública
táculos, praças esportivas e similares
obrigados a instalar coletores de lixo
do Estado do Paraná.
reciclável.
§ 2º. O material recolhido deverá ser Art. 1º. Fica proibido o descarte de pi-
repassado à distribuidora ou ao fabri- lhas, lâmpadas fluorescentes, baterias
cante, que deverá emitir nota de reco- de telefone celular e demais artefatos
lhimento do produto. que contenham mercúrio metálico em
lixo doméstico ou comercial.
Art. 3º. As empresas produtoras de-
verão promover campanhas, fazendo § 1º. Os produtos a que se refere o
163
Lei nº 16.075, de 01 de Abril de 2009
caput deste artigo deverão ser sepa- próprio estabelecimento, com a indica-
rados e acondicionados em recipientes ção de que é destinado para recolher
adequados para destinação específica, produtos que contenham metais pesa-
ficando proibida a disposição em depó- dos.
sitos públicos de resíduos sólidos e a
sua incineração. Art. 3º. Os fabricantes de produtos de
que trata a presente Lei, e seus res-
§ 2°. Os produtos descartados deve- pectivos representantes comerciais,
rão ser mantidos intactos como forma estabelecidos no Estado do Paraná, se-
de evitar o vazamento de substâncias rão responsabilizados pela adoção de
tóxicas, até a sua desativação ou reci- mecanismos adequados à reciclagem
clagem. ou destinação final de seus produtos
descartados pelos consumidores, sem
Art. 2º. Os estabelecimentos que re- causar prejuízo ambiental, ficando
vendem os produtos a que se refere o obrigados a procederem ao recolhi-
caput do artigo anterior ficam obriga- mento do material descartado nos es-
dos a disponibilizar aos consumidores tabelecimentos de revenda.
o serviço de recolhimento dos referidos
produtos. Parágrafo único. O descumprimento
do estabelecido no caput deste artigo
§ 1º. O serviço deve ser disponibiliza- sujeitará o infrator à seguinte sanção:
do através de manutenção de um reci- (Incluído pela Lei 17.073 de 23/01/12)
piente, em local visível, no próprio es-
tabelecimento, com a indicação de que I – multa no valor de 16 (dezesseis)
é destinado a recolher produtos que UPF/PR – Unidade Padrão Fiscal do Pa-
contenham metais pesados. (Renume- raná, aplicada em dobro nos casos de
rado pela Lei n° 17.073 de 23/01/12) reincidência. (Nova redação dada pela
Lei n° 17.073 de 23/01/12)
§ 2º. O descumprimento do estabeleci-
do no caput deste artigo sujeitará o in- Art. 4º. Para seu fiel cumprimento,
frator às seguintes sanções: (Incluído esta lei poderá ser regulamentada pelo
pela Lei n° 17.073 de 23/01/12) Poder Executivo. (Renumerado pela Lei
n° 17.073 de 23/01/12)
I – advertência por escrito na primeira
infração; (Incluído pela Lei n° 17.073 Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na
de 23/01/12) data de sua publicação. (Renumerado
pela Lei n° 17.073 de 23/01/12)
II – multa no valor de 08 (oito) UPF/
PR – Unidade Padrão Fiscal do Para- Palácio do Governo em Curitiba, em 01
ná. (Incluído pela Lei n° 17.073 de de abril de 2009.
23/01/12)
Roberto Requião
Parágrafo único. O serviço deve ser Governador do Estado
disponibilizado através da manutenção
de um recipiente, em local visível, no
164
Lei nº 11.911, de 01 de Dezembro de 1997
Art. 2°. As empresas que exploram,
PORTADORES DE através de concessão, permissão ou
autorização do Estado, o transpor-
DEFICIÊNCIA te coletivo intermunicipal no Estado
do Paraná, ficam obrigadas a adaptar
Lei nº 11.911, no mínimo 5% (cinco por cento) dos
de 01 de Dezembro de 1997 veículos das respectivas frotas atuais
para uso de passageiros portadores de
Assegura, conforme especifica, trans- deficiência.
porte gratuito em linhas de transpor-
te intermunicipal, aos portadores de
deficiência, quando estiverem se sub- § 1°. A partir do primeiro ano, contado
metendo a processo de reabilitação e/ da data da publicação desta lei, ficam
ou de capacitação profissional.
as empresas que exploram o transpor-
te coletivo intermunicipal no Estado do
A Assembléia Legislativa do Paraná de- Paraná, obrigadas a adaptar 5% (cinco
cretou e eu sanciono a seguinte lei: por cento) dos veículos das respectivas
frotas a cada ano, excluídos para efeito
Art. 1°. Fica assegurado o transporte dessa contagem os ônibus adaptados
gratuito aos portadores de deficiência no ano anterior.
em linhas de transporte intermunici-
pal, mediante a apresentação de ates- § 2°. Entende-se por adaptação toda
tado expedido pelos Conselhos Munici- alteração interna e externa do veículo
pais de Assistência Social ou entidades destinada a facilitar o acesso e a loco-
de portadores de deficiência. (Nova moção de pessoas portadoras de de-
redação dada pela Lei nº 15.051, de ficiência, especialmente a adequação
17/04/06). das dimensões das portas para o aces-
so de usuários de cadeiras de rodas.
§ 1º. As linhas de ônibus que compõem
as redes integradas de transporte cole- § 3°. No final do segundo ano de vigên-
tivo de regiões metropolitanas também cia desta lei, todas as linhas de trans-
são abrangidas pela previsão do caput porte coletivo intermunicipal contarão
desse artigo. (Nova redação dada pela com pelo menos um ônibus adaptado.
Lei nº 15.051, de 17/04/06).
§ 4°. As empresas que exploram o
§ 2º. Nos casos de deficiência apa- transporte coletivo rodoviário inter-
rente fica dispensada a apresentação municipal fornecerão tabelas indican-
do atestado expedido pelas institui- do o horário de circulação dos veículos
ções mencionadas no caput desse ar- adaptados ao Conselho Municipal de
tigo. (Incluído pela Lei nº 15.051, de Assistência Social e às associações re-
17/04/06). presentativas dos deficientes físicos de
cada região.
§ 3º. Os interessados no benefício
desta lei deverão promover a reserva Art. 3°. Para os efeitos desta lei, con-
da passagem com antecedência míni- sideram-se:
ma de vinte quatro horas, nos casos
de linhas de transporte coletivo que I - portadores de deficiência física
atendam municípios além das regiões aqueles que apresentem qualquer re-
metropolitanas. (Incluído pela Lei nº dução ou ausência de membro ou fun-
15.051, de 17/04/06). ção física;
165
Lei nº 11.911, de 01 de Dezembro de 1997
II - portadores de deficiência nos ór- va média entre 30db e 80db (trinta e
gãos sensoriais aqueles que apresen- oitenta decibéis), nas frequências 500
tem deficiência visual ou deficiência (quinhentos), 1000 (mil), 2000 (dois
auditiva; mil) e 4000 (quatro mil) hz (Hertz) ou
em outras frequências, má discrimina-
III - portadores de deficiência mental ção vocálica (igual ou inferior a 30%)
aqueles que apresentem coeficiente e consequente inadaptação ao uso de
intelectual (QI) abaixo da média; prótese auditiva, tomando-se como re-
ferência o ouvido melhor.
IV - portadores da doença de Crohn,
que é crônica e consiste em inflamação § 3°. A deficiência mental será classi-
intestinal comprometedora do trato di- ficada em:
gestivo. (Incluído pela Lei nº 15.423,
de 15/01/07). I - leve/educável, àqueles que apre-
sentem, em teste formal para mensu-
§ 1°. A deficiência visual será classifi- ração de coeficiente intelectual, resul-
cada em: tados de QI entre 55 e 69;
168
Lei nº 14.165, de 29 de Outubro de 2003
Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na Art. 3º. Serão afixados nas sedes dos
data de sua publicação. órgãos públicos e dos estabelecimen-
tos comerciais em geral, informativos
Palácio do Governo em Curitiba, em 11 que destaquem benefício estabelecido
de janeiro de 2002. nesta lei.
Jaime Lerner
Governador do Estado Art. 4º. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação.
Lei n° 14.165,
de 29 de Outubro de 2003 Palácio Dezenove de Dezembro, em 29
de outubro de 2003.
Dispõe sobre atendimento prioritá- Hermas Brandão
rio aos portadores de deficiência nas Presidente
condições que especifica.
Art. 4º. As empresas de que trata a § 2º. As inscrições nas embalagens de-
presente lei deverão providenciar a im- verão conter informações e caracterís-
pressão no sistema Braille em até 180 ticas dos produtos tais como:
dias contados da publicação da pre-
sente lei. - valor calórico;
173
Lei nº 16.087, de 23 de Abril de 2009
cadeiras de rodas encontram-se dispo- § 1º. Em caso de reincidência, após
níveis aos usuários. decorrido o prazo de 30 (trinta) dias,
contados a partir da aplicação da pri-
Art. 4º. O estabelecimento que violar meira multa, o valor da multa a que
o previsto nesta lei incorrerá em multa se refere o caput deste artigo será do-
diária no valor de 100 (cem) UFIR’s. brado.
Art. 5º. Para seu fiel cumprimento, § 2°. Os valores arrecadados com as
esta lei poderá ser regulamentada pelo multas deverão ser destinados ao Fun-
Poder Executivo. do Estadual de Defesa do Consumidor,
nos termos da Lei nº 14975/05.
Art. 6º. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Art. 3º. Para seu fiel cumprimento,
esta lei poderá ser regulamentada pelo
Palácio do Governo em Curitiba, em 19 Poder Executivo.
de fevereiro de 2009.
Roberto Requião Art. 4º. Esta lei entrará em vigor de-
Governador do Estado pois de contados 60 (sessenta) dias da
data de sua publicação.
Lei nº 16.087,
de 23 de Abril de 2009 Parágrafo único. O período compre-
endido entre a data da publicação e da
Dispõe sobre adequação dos guichês
entrada em vigor da lei ficará destina-
de atendimento no Estado do Paraná do para os estabelecimentos se ade-
às pessoas portadoras de deficiência quarem.
que utilizem cadeiras de roda.
Palácio do Governo em Curitiba, em 23
A Assembléia Legislativa do Estado do de abril de 2009.
Paraná aprovou e eu promulgo, nos Nelson Justus
termos do § 7º do Artigo 71 da Consti- Presidente
tuição Estadual, os seguintes dispositi-
vos do Projeto de Lei nº 271/08:
Lei n° 16.502,
Art. 1º. Os terminais rodoviários, es- de 19 de Maio de 2010
tações de transporte, cinemas, tea-
Assegura a matrícula para o aluno
tros, casa de shows, agências bancá-
portador de deficiência locomotora
rias, dos correios ou lotéricas ou todo em escola pública próxima de sua re-
e qualquer outro estabelecimento que sidência, independente de vaga, con-
utilize guichês de atendimento, no Es- forme especifica.
tado do Paraná, deverão manter ao
menos um de seus guichês adequado A Assembléia Legislativa do Estado do
à altura e condizentes às necessidades Paraná decretou e eu sanciono a se-
das pessoas portadoras de deficiência, guinte lei:
que utilizam cadeiras de roda, para
que os mesmos tenham um melhor
Art. 1º. Fica assegurada a matrícula
contato visual e de comunicação com
o funcionário. para o aluno portador de deficiência
locomotora em escola pública próxima
Art. 2º. O descumprimento do dispos- de sua residência, independente de
to nesta lei sujeitará os responsáveis vaga.
ao pagamento de multa, correspon-
dente a 500 (quinhentos) UFIR’s, não Art. 2º. O aluno portador de defici-
os desobrigando de seu posterior cum- ência locomotora deverá apresentar
primento.
174
Lei nº 16.629, de 22 de Novembro de 2010
comprovante de residência, quando fi- § 2º. As instruções e orientações ao
zer a solicitação de matrícula. usuário do sistema deverão ser feitas
através do dispositivo de áudio.
Art. 3º. A direção da escola pública
poderá solicitar, quando da matrícula, § 3º. O áudio, a que se refere o caput
atestado médico comprobatório da de- deste artigo, deverá ser feito por meio
ficiência locomotora. de fones de ouvido.
Art. 4º. As escolas deverão oportuni- Art. 2º. O acesso do deficiente visu-
zar que os alunos com deficiência lo- al ao caixa eletrônico de que trata o
comotora façam parte de turmas cujas artigo 1º desta lei deverá ser através
salas de aula estejam localizadas em de piso tátil, emborrachado e com sa-
espaços físicos de fácil acesso. liências.
Cezar Silvestri
A Assembleia Legislativa do Estado do Secretário de Estado de Governo
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte Lei: Reinhold Stephanes
Chefe da Casa Civil
Art. 1°. Fica obrigatória a destina-
ção de reserva de assento ao acom- Gilson de Souza
panhante da pessoa com deficiência Deputado Estadual
em teatros, cinemas, casas de shows
177
Lei nº 17.854, de 19 de Dezembro de 2013
Lei nº 17.854, Art. 3°. Esta Lei entra em vigor na
de 19 de Dezembro de 2013 data de sua publicação.
178
Decreto nº 4.742, de 15 de Maio de 2009
des integradas de transporte coletivo a que se refere o artigo anterior, são
de regiões metropolitanas. necessários:
179
Decreto nº 4.742, de 15 de Maio de 2009
I - dados de identificação e foto do por- Art. 11º. As empresas concessioná-
tador; rias ou permissionárias deverão emitir
o bilhete de passagem no ato da apre-
II - informação sobre a deficiência; sentação da carteira e documento de
identificação.
III - necessidade ou não de acompa-
nhante; § 1º. Na emissão do bilhete de pas-
sagem para o transporte gratuito não
IV - data de expedição e data de va- poderão ser cobradas taxas referentes
lidade. ao uso de balsas, ferry-boats, de em-
barque ou de pedágio e não será co-
Art. 6º. A isenção de tarifa de que tra- missionado.
ta este Decreto é válida também para o
acompanhante, desde que comprova- § 2º. As empresas prestadoras dos
da a necessidade. (Nova redação dada serviços deverão reservar no mínimo 2
pelo Decreto nº 6.179, de 02/02/10). (dois) assentos em cada viagem, pre-
ferencialmente na primeira fila de pol-
Art. 7º. A Secretaria de Estado dos tronas para conferir acessibilidade aos
Transportes se encarregará de enviar portadores de deficiência até uma hora
a respectiva carteira ao endereço do antes do embarque.
beneficiário, na medida que a mesma
for confeccionada. (Nova redação dada § 3º. Na hipótese de nenhum benefi-
pelo Decreto nº 6.179, de 02/02/10). ciário demonstrar interesse em viajar,
após o prazo previsto no artigo 10, as
Art. 8º. O Secretário de Estado da empresas prestadoras dos serviços po-
Saúde, mediante Resolução, definirá derão colocar à venda os bilhetes de
as unidades médicas da Pasta capaci- referidos assentos reservados.
tadas a realizar avaliação e o modelo
do laudo a ser expedido. § 4º. Os funcionários das empresas
transportadoras deverão auxiliar no
Parágrafo único. Todas as unidades embarque e desembarque dos benefi-
médicas que realizarem a avaliação no ciários, tantos nos terminais das linhas
âmbito estadual ou municipal deverão como nos pontos de parada e apoio ao
adotar o modelo do laudo de que trata longo do itinerário.
o caput deste artigo.
§ 5º. As empresas transportadoras
Art. 9º. As Secretarias de Saúde do providenciarão a capacitação de seu
Estado e dos Municípios deverão dar quadro funcional para prestar o aten-
ampla divulgação dos locais para ava- dimento adequado aos beneficiários.
liação e os Conselhos Municipais e en-
tidades a que se refere o artigo 3º des- § 6º. Os equipamentos indispensáveis
te Decreto deverão também divulgar à locomoção e à vida da pessoa por-
os locais para expedição das carteiras tadora de deficiência serão transpor-
e procedimentos adotados para tal fim. tados de forma adequada, acessível e
gratuitamente pela empresa, além de
Art. 10º. Os interessados no benefí- sua bagagem.
cio de que trata este Decreto deverão
promover a reserva da passagem com § 7º. No embarque deverá o benefici-
antecedência mínima de vinte e qua- ário apresentar a carteira de isenção
tro horas do embarque, nos casos de acompanhada de documento de iden-
linhas de transporte coletivo intermu- tificação.
nicipal.
180
Lei nº 16.721, de 23 de Dezembro de 2010
Art. 12º. O uso indevido da isenção § 1°. A divulgação dos preços deve ser
de que trata este Decreto acarretará feita de forma destacada e acessível,
em cancelamento do benefício, sem permitindo que o consumidor diferen-
prejuízo das sanções penais e cíveis cie imediatamente o valor do produto
cabíveis. do valor dos impostos embutidos no
preço final.
Art. 13º. Compete ao DER/PR e à CO-
MEC a fiscalização da operacionaliza- § 2°. O disposto neste artigo aplica-se
ção do benefício. a toda e qualquer exposição pública
para a venda, inclusive em vitrines e
Art. 14º. O Secretário de Estado dos similares.
Transportes, no prazo de 90 (noven-
ta) dias da edição deste Decreto, edi- § 3°. O disposto neste artigo é ina-
tará normas complementares defini- plicável à propaganda comercial, que
doras das adaptações a serem feitas deve observar a legislação federal per-
nos veículos das frotas das empresas tinente.
concessionárias ou permissionárias do
transporte rodoviário coletivo intermu- § 4°. Esta lei somente é aplicável às
nicipal de passageiros. empresas que se enquadrem no con-
ceito de fornecedor, nos termos do
Art. 15º. Fica estabelecido o prazo de artigo 3º da Lei Federal nº 8078, de
60 (sessenta) dias para a conclusão 11/09/90 - Código de Defesa do Con-
das medidas operacionais e adminis- sumidor.
trativas que se fizerem necessárias à
efetiva implantação da isenção de que Art. 2°. O Poder Executivo pode re-
trata este Decreto. gulamentar a presente lei e dispensar
categorias econômicas de seu cumpri-
Art. 16º. Este Decreto entrará em vi- mento, quando esse for inviável.
gor na data de sua publicação.
Parágrafo único. A ausência de re-
Curitiba, em 15 de maio de 2009. gulamentação não impede a eficácia
Roberto Requião
imediata da presente lei.
Governador do Estado
Art. 3°. Qualquer cidadão tem legiti-
PREÇOS midade para representar ao Ministério
Público ou aos órgãos de defesa do
consumidor informando sobre o des-
Lei nº 16.721, cumprimento desta lei.
de 23 de Dezembro de 2010
Art. 4°. O descumprimento das dispo-
Dispõe que é direito de o consumidor
saber, antes, durante a negociação e
sições contidas na presente lei, sujei-
depois da compra, o valor dos impos- tará ao infrator a multa no montante
tos embutidos no preço do produto ou equivalente a 30 UFIR’s - Unidade Fis-
do serviço, conforme especifica. cal Padrão do Estado do Paraná, a ser
aplicada pelo PROCON-PR.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- Art. 5°. Esta lei entrará em vigor na
guinte lei: data de sua publicação.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor após Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na
decorridos 120 (cento e vinte) dias da data de sua publicação, revogadas as
data de sua publicação oficial. disposições em contrário.
183
Lei nº 12.550, de 07 de Abril de 1999
Lei nº 12.550, Art. 3º. Deve constar ainda das instru-
de 07 de Abril de 1999 ções de utilização os riscos que o pro-
duto pode oferecer quando misturado
Obriga as empresas que comerciali- em água ou em solução aquosa, por
zem Óxido de Cálcio, a fazerem cons- ser esta mistura, reação exotérmica.
tar nas embalagens destinadas ao
varejo, inscrições de advertência e Art. 4º. Fica o Poder Executivo in-
cuidados que o usuário deve ter com cumbido de fiscalizar e aplicar a nor-
o manuseio do produto.
matização da presente lei, através da
Secretaria de Estado da Justiça e Cida-
A Assembléia Legislativa do Estado do dania - SEJU e do Instituto de Pesos e
Paraná decretou e eu sanciono a se- Medidas do Estado do Paraná - IPEM,
guinte lei: no prazo de 180 (cento e oitenta) dias,
contados a partir da data de publicação
Art. 1º. Torna-se obrigatório, em todo desta lei.
o território do Estado do Paraná, a to-
Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na
das as empresas que comercializem
data de sua publicação, revogadas as
Óxido de Cálcio em sua forma bruta ou disposições em contrário.
em composição com outros elementos,
que façam constar em suas embala- Palácio do Governo em Curitiba, em 07
gens de comercialização destinadas de abril de 1999.
ao varejo, inscrições de advertência e Jaime Lerner
cuidados que o usuário deve ter com o Governador do Estado
manuseio do produto.
Eduardo Francisco Sciarra
Parágrafo único. A medida se es- Secretário de Estado da Indústria,
tende a todas as mineradoras, bene- Comércio e do Desenvolvimento
ficiadoras, refinadoras, embaladoras e Econômico
todas as demais empresas que se uti-
Sérgio Spada
lizem do produto para comercialização
Secretário Especial para a Proteção e
no varejo, na forma bruta do Calcário Defesa do Consumidor
Dolomítico (Óxido de Cálcio e Óxido
de Magnésio e outros compostos as- José Cid Campêlo Filho
sociados) ou Calcário Cítico (Óxido de Secretário de Estado do Governo
Cálcio), na sua forma virgem ou em
composição com outros produtos, para
qualquer fim de emprego ou utilização. Lei nº 14.894,
de 09 de Novembro de 2005
Art. 2º. Nas inscrições destinadas á
Proíbe a comercialização de peças de
advertência e cuidados do manuseio veículos sinistrados que sejam des-
deve ser incluído, além das instru- montados e adota outras providên-
ções de uso, explicações com relação cias.
ao poder cáustico e/ou agressivo que
o produto pode oferecer ao usuário, A Assembléia Legislativa do Estado do
devendo, obrigatoriamente, constar Paraná decretou e eu sanciono a se-
as seguintes expressões: PRODUTO guinte lei:
CÁUSTICO, Proteger os olhos durante
a utilização e Manter afastado de crian- Art. 1º. Fica proibida a comercializa-
ças e animais domésticos, em inscri- ção de peças de veículos sinistrados
ções com caracteres da cor vermelha. que sejam desmontados e suas peças
colocadas nas prateleiras.
184
Lei nº 16.754, de 29 de Dezembro de 2010
Parágrafo único. Os veículos devem Art. 7º. As disposições desta lei apli-
permanecer em sua forma original e as cam-se aos veículos sinistrados adqui-
peças que serão comercializadas reti- ridos em outros Estados para serem
radas, no ato da venda. objeto de comercialização no Paraná.
Art. 2º. Todos os veículos sinistrados, Art. 8º. Esta Lei entrará em vigor na
deverão possuir procedência, de onde data de sua publicação, ficando revo-
foram comprados, com suas respecti- gadas as disposições contidas na Lei nº
vas notas fiscais. 13.022, de 22 de dezembro de 2000.
185
Lei nº 17.053, de 23 de Janeiro de 2012
Art. 2°. Os fabricantes e as empresas Lei nº 17.053,
que comercializam os produtos descri- de 23 de Janeiro de 2012
tos no artigo 1º, ficam também obriga-
dos a informar, nas embalagens e nos Obriga a exposição de cartaz de ad-
locais de venda, de forma clara, quais vertência sobre acidentes pelos es-
tabelecimentos que comercializam
substâncias compõem o produto. álcool líquido.
186
Lei nº 17.526, de 26 de Março de 2013
Lei nº 17.526,
de 26 de Março de 2013 SAÚDE
Dispõe sobre a fabricação e comercia-
lização de tanques de concreto para Lei nº 8.627,
lavagem de roupas, no âmbito do Es- de 09 deDezembro de 1987
tado do Paraná.
Dispõe sobre a obrigatoriedade dos
A Assembleia Legislativa do Estado do diagnósticos que especifica, nas
Paraná decretou e eu sanciono a se- crianças nascidas nas maternidades e
guinte lei: casas hospitalares mantidas pelo Es-
tado do Paraná.
187
Lei nº 12.970, de 25 de Outubro de 2000
§ 2°. A estrutura hospitalar que se pro- Art. 3º. Fica a Secretaria de Estado
põe a atender um número igual ou su- da Saúde responsável pela confecção
perior a 300 (trezentos) nascimentos e fixação de cartazes em todos os hos-
por mês, deve ter condições de instala- pitais da rede pública ou privada, com
ções, pessoal e equipamento necessá- os seguintes dizeres:
rio para prestar assistência à gestante
e recém nato normal, de médio e de
“Lei nº 12.970 – É proibida a exigên-
alto risco, incluindo uma Unidade de
cia de depósito prévio para internação
Terapia Intensiva Neonatal.
de emergência, de doentes em estado
Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na de risco de vida e/ou sofrimento inten-
data de sua publicação, revogadas as so.” (Incluído pela Lei nº 13.674, de
disposições em contrário. 09/07/02).
190
Lei nº 14.254, de 04 de Dezembro de 2003
a) a sua integridade física; XX - receber as receitas:
191
Lei nº 14.254, de 04 de Dezembro de 2003
XXVI - exigir que o hospital realize o XXXVII - ter direito ao atendimento
“teste do pezinho” para detectar deter- ambulatorial sem cobrança alguma
minadas doenças nos recém-nascidos; para consultas, aplicações de injeções,
curativos, nebulizações, quaisquer
XXVII - a assistência adequada, mes- exames, etc;
mo em períodos noturnos, festivos,
feriados ou durante greves profissio- XXXVIII - ter direito obrigatoriamente
nais; a acomodações hospitalares diferen-
ciadas ou especiais (apartamento) até
XXVIII - receber ou recusar assistência que ocorra a liberação do leito em en-
moral, psicológica, social ou religiosa; fermaria, sem nada cobrar, quando em
situações de urgência ou emergência
XXIX - recusar tratamento doloroso ou e o hospital conveniado não tiver leito
extraordinário para tentar prolongar a disponível em enfermaria;
vida;
XXXIX - ter prioridade sobre qualquer
XXX - a ter uma morte digna e serena, outro paciente particular ou de qual-
podendo ele próprio (desde que lúcido) quer outro convenio com procedimen-
ou a família ou o responsável, optar to eletivo, quando se tratar de caso de
pelo local de morte; emergência ou urgência nas áreas de
traumatologia, ortopedia ou de qual-
XXXI - a ser tratado com dignidade e quer área cirúrgica;
respeito, mesmo após a morte, sendo
que os familiares ou responsáveis de- XL - ter direito, sem custo algum, a
vem ser avisados com prioridade após todo e qualquer tipo de atestado mé-
o óbito; dico que diga respeito ao ato ou trata-
mento médico (declaração de compa-
XXXII - não ter nenhum órgão retirado recimento, atestado para afastamento
do seu corpo sem previa autorização; ao trabalho, atestado para licença –
tratamento de saúde, atestado para
XXXIII - a ter direito a pós-consulta, fins de perícias ou outros).
com orientações diversas;
Art. 3º. A fiscalização do cumprimento
XXXIV - a receber material ou aparelho da disposição dos Direitos dos Usuá-
de órtese e prótese de qualidade; rios será feita pelos Conselhos de Saú-
de criados com base na Lei Federal nº
8142/90, pelos Conselhos-Gestores de
XXXV - a ter facilitado o acesso aos ór-
cada unidade de saúde e pelos serviços
gãos de defesa do consumidor: Con-
de vigilância sanitária em nível estadu-
selho Municipal de Saúde, Secretaria
al e municipal.
Municipal de Saúde, Regional de Saú-
de, Secretaria Estadual de Saúde/Ou-
Art. 4º. A Secretaria Estadual de Saú-
vidoria, Conselho Estadual de Saúde,
de deverá dar ampla divulgação dos
PROCON, Promotoria Pública, Ministé-
Direitos dos Usuários do Sistema Único
rio de Saúde;
de Saúde (SUS) do Estado do Paraná,
de modo a permitir a todos os usuários
XXXVI - todo e qualquer procedimen- o acesso ao seu teor, através de sua
to do SUS ou pelo SUS são totalmen- publicação oficial e através da afixação
te gratuitos, sem complementação a obrigatória nos locais onde os serviços
qualquer titulo; são prestados e através da distribuição
192
Lei nº 14.427, de 07 de Junho de 2004
de folders dos Direitos dos Usuários do Lei nº 14.427,
SUS. de 07 de Junho de 2004
194
Lei nº 14.588, de 22 de Dezembro de 2004
Lei nº 14.588, habilitação, adaptando-se o aparelho
de 22 de Dezembro de 2004 auditivo até o 6º mês de vida.
197
Lei nº 15.458, de 15 de Janeiro de 2007
Lei nº 15.458, Lei nº 16.491,
de 15 de Janeiro de 2007 de 12 de Maio de 2010
Art. 1°. Fica obrigatória a colocação Art. 4°. Esta lei poderá ser regula-
de cartazes à vista da população nas mentada para garantir sua execução.
dependências dos hospitais, materni- (Renumerado pela Lei 17.381, de
06/12/12)
dades e postos de saúde da rede ofi-
cial, particular e conveniados, infor- Art. 5°. Esta lei entrará em vigor na
mando que, de acordo com o Estatuto data de sua publicação. (Renumerado
da Criança e do Adolescente, é direito pela Lei 17.381, de 06/12/12)
do pai, mãe ou responsável legal per-
manecer com seus filhos em caso de Palácio do Governo em Curitiba, em 23
internação. de dezembro de 2010.
Orlando Pessuti
Governador do Estado
Parágrafo único. A permanência dos
pais poderá ser proibida pelo médico
de plantão, quando estes ou os res- Lei nº 16.760,
ponsáveis não apresentarem condi- de 29 de Dezembro de 2010
ções físicas ou psicológicas para acom-
panhar o filho ou tutelado, ou ainda, Dispõe que as Unidades de Saúde
se estiverem sob o efeito de álcool ou credenciadas no Sistema Único de
qualquer outro tipo de drogas. Saúde do Estado do Paraná - SUS fi-
cam obrigadas a informar o número
de leitos credenciados, ocupados e
Art. 2°. O aviso de que trata o arti- livres, conforme especifica.
go anterior deverá conter o timbre do
hospital e ser fixado em local estraté-
gico que facilite sua visualização pelo A Assembléia Legislativa do Estado do
público, com o seguinte teor: Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
“De acordo com o artigo 12 da Lei n°
8069, de 13/07/90 - Estatuto da Crian- Art. 1°. As Unidades de Saúde creden-
ça e do Adolescente, é direito do pai, ciadas no Sistema Único de Saúde do
mãe ou responsável permanecer em Estado do Paraná - SUS ficam obriga-
tempo integral nos casos de internação das a, diariamente, informar, de forma
de sua criança ou adolescente, e de-
visível e acessível à população, o nú-
ver do hospital proporcionar condições
para esta permanência”. mero de leitos credenciados, ocupados
e livres.
Parágrafo único. Deverão ser fixados
cartazes nos seguintes locais: Parágrafo único. Para efeito do dis-
199
Lei nº 17.085, de 20 de Março de 2012
posto no caput deste artigo, entende- médicos responsáveis pela chefia de
-se por Unidade de Saúde: clínicas, plantão, além dos dias e horários dos
hospitais, prontoatendimento, emer- plantões médicos.
gências e quaisquer outras que cons-
tem dos registros do SUS como deten- Art. 2º. O descumprimento das obri-
tora de leitos credenciados. gações estabelecidas na presente Lei
sujeitará o infrator às mesmas san-
Art. 2°. O Poder Executivo regulamen- ções administrativas previstas no art.
tará esta lei. 56, da Lei Federal nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990.
Art. 3°. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Art. 3º. O Poder Executivo regulamen-
tará a presente Lei.
Palácio do Governo em Curitiba, em 29
de dezembro de 2010. Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na
Orlando Pessuti data de sua publicação.
Governador do Estado
202
Lei nº 15.627, de 18 de Setembro de 2007
cento) desses lugares para utilização Art. 1°. Os prestadores de serviços
por pessoas obesas. continuados ficam obrigados a assegu-
rar aos consumidores a faculdade de
Art. 2º. As empresas concessionárias solicitar o cancelamento do serviços
de transporte coletivo municipal e in- pelos mesmos meios com os quais foi
termunicipal com sede no Estado do solicitada a aquisição.
Paraná, deverão reservar no mínimo
02 (dois) lugares em cada veículo, para Art. 2°. Obrigam-se, ainda, a facilitar
atendimento do disposto nesta lei. o cancelamento do serviço por meio do
telefone, da Rede Mundial de Compu-
Art. 3º. Os lugares reservados de que tadores – Internet ou do correio.
tratam os artigos anteriores, consisti-
rão em assentos especiais, de forma Art. 3°. Considera-se, para os efeitos
a garantir o conforto físico compatível desta lei, como prestação de serviços
para as pessoas objeto desta lei. continuados, sem prejuízos de outros
similares:
Art. 4º. Os responsáveis pelos decre-
tos abrangidos pelas obrigações im- I - assinaturas de jornais e revistas e
postas por esta lei terão o prazo de outros periódicos;
120 (cento e vinte) dias, contados de
sua publicação, para adequarem-se II - televisão por assinatura, provedo-
aos preceitos nela contida. res de Internet, linha telefônica fixa ou
móvel, transmissão de dados e servi-
Art. 5º. O Poder Executivo regula- ços acrescidos;
mentará a presente lei no prazo de 90
(noventa) dias, contados de sua publi- III - academias de ginástica e cursos
cação. livres;
Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. data de sua publicação.
Palácio do Governo em Curitiba, em 10 Palácio do Governo em Curitiba, em 24
de junho de 2008.
de setembro de 2008.
Roberto Requião
Roberto Requião
Governador do Estado
Governador do Estado
204
Lei nº 15.979, de 19 de Novembro de 2008
Lei nº 15.979, Art. 4º. O fornecedor ficará responsá-
de 19 de Novembro de 2008 vel pela multa referida no artigo ante-
rior, até que insira na fatura ou boleto
Dispõe que os fornecedores de servi- o determinado no artigo 2º.
ços de qualquer natureza, no âmbito
do Estado do Paraná, ficam obrigados Art. 5º. Cabe ao consumidor destina-
a disponibilizarem nas faturas ou bo-
tário da fatura encaminhada em desa-
letos mensais de cobrança, o endere-
ço completo de suas instalações co- cordo com os ditames desta lei, para
merciais, conforme especifica. lhe dar cumprimento, informar os se-
guintes órgãos:
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- I - PROCON;
guinte lei:
II - Ministério Público do Estado do Pa-
Art. 1º. Ficam os fornecedores de ser- raná;
viços de qualquer natureza, no âmbi-
III - Secretaria Especial de Ouvidoria
to do Estado do Paraná, obrigados a
e Corregedoria Geral do Estado do Pa-
disponibilizarem nas faturas ou boletos
raná.
mensais de cobrança, o endereço com-
pleto de suas instalações comerciais. Art. 6º. Por tratar-se de questão de
ordem pública que envolve interesses
Art. 2º. Para os efeitos desta lei consi- difusos e coletivos, o valor pago pelo
dera-se endereço completo: fornecedor a título da multa prevista
no artigo anterior, será revertido para
I - nome da rua, ou avenida; o reequipamento dos órgãos de prote-
ção e defesa ao consumidor.
II - número do imóvel;
Art. 7º. Esta Lei entra em vigor 30
III - andar e sala ou conjunto se for o dias após a data de sua publicação.
caso;
Palácio do Governo em Curitiba, em 19
IV - bairro e cidade; de novembro de 2008.
Roberto Requião
V - código de endereçamento postal. Governador do Estado
211
Lei nº 17.107, de 17 de Abril de 2012
Art. 2º. A não observância do dispos- cas, responsáveis pela prestação dos
to no artigo anterior e seus parágra- serviços de emergência aqui tratados,
fos acarretará aos parques de diver- deverão anotar o número telefônico de
são multa de 200 (duzentas) Unidades onde se originou o trote e enviar ofício
Padrão Fiscal (UPF/PR), dobrando em às empresas prestadoras de serviços
caso de reincidência. telefônicos para que essas informem
os dados do proprietário.
Art. 3º. O Poder Executivo regulamen-
tará a presente Lei. § 1º. As empresas prestadoras de ser-
viços telefônicos terão o prazo de 30
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na (trinta) dias para fornecer as informa-
data de sua publicação. ções, sob pena de multa de 20 UPF/
PR (Unidade Padrão Fiscal do Paraná),
Palácio do Governo em Curitiba, em 28 duplicando-se tal valor em caso de
de março de 2012. reincidência.
Carlos Alberto Richa
Governador do Estado § 2º. As ligações originadas de telefo-
nes públicos serão anotadas em relató-
Lei n° 17.107, rio separado para futuro levantamento
de 17 de Abril de 2012 de incidência geográfica e posterior
identificação pelo órgão competente,
Dispõe sobre penalidades ao respon- podendo ser adotadas medidas pre-
sável pelo acionamento indevido dos ventivas.
serviços telefônicos de atendimento
a emergências envolvendo remoções
ou resgates, combate a incêndios, § 3º. Havendo possibilidade da identi-
ocorrências policiais ou atendimento ficação do autor do acionamento inde-
de desastres (trote telefônico). vido por telefones públicos, esse será
responsabilizado e deverá ser penali-
A Assembleia Legislativa do Estado do zado na forma desta Lei.
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: § 4º. Após o recebimento do Auto de
Infração, os proprietários da linha te-
Art. 1º. Fica instituída a aplicação de lefônica ou os responsáveis pelo acio-
multa ao proprietário de linha telefôni- namento indevido terão o prazo de 30
ca responsável pelo acionamento inde- (trinta) dias para apresentar defesa
vido dos serviços telefônicos de aten- por escrito junto ao órgão competente,
dimento a emergências envolvendo que poderá acatar o pedido cancelando
remoções ou resgates, combate a in- a aplicação da multa.
cêndios, ocorrências policiais ou aten-
dimento de desastres. Art. 3º. Identificados os proprietários
da linha telefônica ou os responsáveis
Parágrafo único. Entende-se por pelo acionamento indevido, na forma
acionamento indevido aquele origina- prevista no artigo anterior, serão en-
do de má-fé ou que não tenha como viados os relatórios ao órgão estadual
objeto o atendimento a emergência ou competente que adotará as medidas
situação real que venha a justificar o cabíveis, inclusive a lavratura do Auto
acionamento, salvo nos casos de erro de Infração e o envio da multa ao en-
justificável. dereço do infrator.
Art. 3º. A inobservância das disposi- Art. 2º. Fica vedado aos estabeleci-
ções contidas na presente Lei impor- mentos descritos no art. 1º o forneci-
tará, no que couber, a aplicação das mento do serviço de “couvert” ao con-
penalidades contidas no art. 56 da lei sumidor sem solicitação prévia, salvo
nº 8078, de 11 de setembro de 1990
se oferecido gratuitamente.
(CDC).
Parágrafo único. O serviço prestado
Art. 4º. Aos órgãos de defesa do con-
em desconformidade com o previsto
sumidor do Poder Executivo e do Poder
no “caput” não gerará qualquer obri-
Legislativo, dentro de suas competên-
cias legais, cabe a adoção das medidas gação ao pagamento.
necessárias para o fiel cumprimento
das disposições contidas na presente Art. 3º. A infração das disposições
Lei. desta Lei acarretará ao responsável in-
frator as sansões previstas no art. 56
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na da Lei Federal nº 8.078, de 11 de se-
data de sua publicação. tembro de 1990 – Código de Defesa do
Consumidor, aplicáveis na forma de
Palácio do Governo em Curitiba, em 14 seus arts. 57 a 60.
de setembro de 2012.
Carlos Alberto Richa Art. 4º. Ulterior disposição regula-
Governador do Estado mentar desta Lei definirá os detalhes
técnicos de sua execução.
Lei n°17.301
de 14 deSetembro de 2012 Art. 5º. As despesas decorrentes da
execução desta Lei correrão a conta de
Dispõe sobre a oferta de “couvert” dotações orçamentárias próprias.
por restaurantes, lanchonetes, bares
e demais estabelecimentos de gênero
similar no Estado do Paraná.
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor no
prazo de 30 (trinta) dias, contados a
partir da data de sua publicação.
A Assembleia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
Palácio do Governo em Curitiba, em 14
guinte lei:
de setembro de 2012.
Art. 1º. Os restaurantes, lanchonetes,
Carlos Alberto Richa
bares e demais estabelecimentos de
Governador do Estado
gênero similar que adotam o sistema
de “couvert” disponibilizarão ao consu-
214
Lei nº 17.350, de 09 de Novembro de 2012
Lei nº 17.350, Lei nº 17.483,
de 09 de Novembro de 2012 de 10 de Janeiro de 2013
Determina a obrigatoriedade de ins- Obriga a inserção de mensagens edu-
talação de anteparo de vidro ou ma- cativas sobre o uso de drogas nos
terial similar, acima dos balcões de ingressos de shows culturais e es-
buffets em restaurantes. portivos voltados ao público infanto-
-juvenil e nos locais dos eventos.
A Assembleia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- A Assembleia Legislativa do Estado do
guinte lei: Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
Art. 1º. Os restaurantes e demais es-
tabelecimentos comerciais que prepa- Art. 1º. Os promotores de shows e de
ram e/ou servem refeições na forma entretenimentos culturais e esportivos
de buffet, onde o cliente serve seu pró- voltados para o público infanto-juvenil
prio prato, ficam obrigados a instalar no Estado do Paraná deverão fazer
anteparos de vidro ou proteção similar constar nos ingressos e nos locais da
que garanta segurança e higiene aos realização do evento mensagens edu-
clientes, acima dos balcões onde os cativas sobre os malefícios das drogas
alimentos ficam dispostos. e informações sobre as penalidades
aplicáveis aos traficantes e usuários.
Parágrafo único. O anteparo a que se
refere este artigo não poderá estar em Parágrafo único. As mensagens
altura superior a cinquenta centíme- constantes no caput deverão estar
tros e deverá ter largura suficiente a expostas, durante a realização dos
cobrir todos os pratos e alimentos dis- eventos em painéis, faixas, cartazes
postos no balcão. ou meios audiosvisuais, bem como ser
impressas nos respectivos ingressos.
Art. 2º. Os estabelecimentos previs-
tos no art. 1º terão o prazo de noven- Art. 2º. As mensagens descritas no
ta dias para se adequarem às normas art. 1º desta Lei, constantes no local
aqui previstas. da realização do evento, deverão ser
afixadas em locais de fácil visibilidade
Art. 3º. O descumprimento desta Lei obedecendo às seguintes determina-
acarretará a aplicação de multa equi- ções:
valente cinco salários mínimos regio-
nais, podendo esta ser aplicada em I – os cartazes deverão ter dimensões
dobro em caso de reincidência levando mínimas de 40 cm (quarenta centíme-
à suspensão das atividades do estabe- tros) de comprimento por 30 cm (trin-
lecimento e até mesmo à cassação da ta centímetros) de largura;
licença para funcionamento.
II – os recintos com área superior a
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na 50 m² (cinquenta metros quadrados)
data de sua publicação. deverão conter os avisos na proporção
de 1 (um) para cada 50 m² (cinquenta
Palácio do Governo em Curitiba, em 09 metros quadrados).
de novembro de 2012.
Flávio Arns Art. 3º. Nos locais do evento, bem
Governador do Estado, em exercício como nos seus respectivos ingressos,
Michele Caputo Neto deverá conter uma mensagem educa-
Secretário de Estado da Saúde tiva juntamente com a penalidade apli-
cada aos traficantes e usuários de dro-
Luiz Eduardo Sebastiani
Chefe da Casa Civil gas, ficando a critério dos responsáveis
215
Lei nº 17.604, de 19 de Junho de 2013
pelo entretenimento a sua criação. respectiva quantidade de calorias a se-
rem adquiridas na ingestão dos produ-
Art. 4º. ...Vetado... tos, bem como a presença de lactose e
glúten nos alimentos.
Art. 5º. Fica a critério do Poder Execu-
tivo estabelecer as normas para viabi- § 1º. A relação de que trata o art. 1º
lizar as denúncias quanto ao não cum-
deverá ser elaborada e assinada por
primento desta Lei.
nutricionista, com o respectivo número
Art. 6º. Caso julgue necessário, o Po- de sua inscrição no Conselho Regional
der Executivo poderá regulamentar a de Nutricionistas.
presente Lei para seu fiel cumprimen-
to. § 2º. A quantidade de calorias e a
presença de lactose e glúten deverão
Art. 7º. Esta Lei entra em vigor após constar ao lado de cada produto nos
decorridos sessenta dias de sua publi- cardápios disponibilizados nos referi-
cação oficial. dos estabelecimentos.
Palácio do Governo, em 10 de janeiro
de 2013. Art. 2º. Para os itens de consumo já
Carlos Alberto Richa comercializados em quantidade por-
Governador do Estado cionada, assim compreendidos como:
doces, sorvetes, salgados, bebidas ela-
Maria Tereza Uille Gomes
Secretária de Estado da Justiça, Cida- boradas e similares, como também nos
dania e Direitos Humanos casos de itens de consumo de quanti-
dade variável, a critério do consumidor,
Loriane Leisli Azeredo
Chefe da Casa Civil, em exercício como restaurante de comida a quilo e
outros, a quantidade de calorias e a
Evandro Junior presença de lactose e glúten que trata
Deputado Estadual o art. 1º deverão ser especificadas a
partir da porção e da medida caseira
Lei nº 17.604, definida pela Resolução da ANVISA nº
de 19 de Junho de 2013 359 de 23 de dezembro de 2003.
216
Lei nº 17.663, de 27 de Agosto de 2013
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na Lei nº 17.699,
data de sua publicação. de 02 de Outubro de 2013
Palácio do Governo, em 19 de junho Disciplina a identificação dos profis-
de 2013. sionais de educação física contratados
Carlos Alberto Richa por estabelecimentos que exerçam
Governador do Estado atividades ligadas às áreas de ativi-
dades físicas e do desporto, conforme
Lei nº 17.663, critérios estabelecidos pelos arts. 2º,
I, II, III e 3º da Lei Federal nº 9.696,
de 27 de Agosto de 2013 de 1998 e da Resolução nº 52, de
2002 do Conselho Federal de Educa-
Dispõe medidas para que as empre- ção Física – CONFEF.
sas prestadoras de serviços de TV por
assinatura situadas no Estado do Pa-
raná mantenham escritórios regionais A Assembleia Legislativa do Estado do
nas microrregiões para atendimento Paraná decretou e eu sanciono a se-
pessoal. guinte lei:
217
Lei nº 17.774, de 29 de Novembro de 2013
do registro no Conselho Regional de Art. 7°. Esta Lei entra em vigor na
Educação Física - CREF devem estar data de sua publicação.
prestadas de forma clara, com letras
e números legíveis e em tamanho que Palácio do Governo, em 02 de outubro
permita a fácil leitura e entendimento de 2013.
dos cidadãos. Carlos Alberto Richa
Governador do Estado
Art. 2°. São considerados estabeleci-
mentos ligados às áreas da atividade Evandro Rogério Roman
física e do desporto: Secretário de Estado do Esporte
218
Lei nº 17.898, de 27 de Dezembro de 2013
ser exibido no local de maior fluxo de I - das 7h às 12h o turno da manhã;
pessoas.
II - das 12h às 18h o turno da tarde;
Art. 4°. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação. III - das 18h às 23h o turno da noite.
Art. 4º. O não cumprimento do dis- Art. 2°. A tosa e o banho somente
posto nesta Lei implicará nas sanções poderão ser realizados em locais que
previstas no art. 56 e seguintes do Có- possibilitem aos clientes e visitantes
digo de Defesa do Consumidor – Lei nº do estabelecimento a visão total dos
8.078, de 11 de setembro de 1990. serviços.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor após Art. 3°. No prazo de dois anos, a con-
noventa dias de sua publicação. tar da publicação desta Lei, todos os
estabelecimentos comerciais que pres-
Palácio do Governo, em 27 de dezem- tem os serviços de tosa e banho em
bro de 2013. cães e gatos domésticos, independen-
Carlos Alberto Richa te do normatizado pelo art. 2º desta
Governador do Estado Lei, deverão instalar sistema de câme-
ras que filmem os serviços prestados e
Maria Tereza Uille Gomes que permitam o acompanhamento dos
Secretária de Estado da Justiça, Cida- serviços pelos clientes através da Rede
dania e Direitos Humanos Mundial de Computadores (internet).
Parágrafo único. O Sindicato dos Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na
Empregados em Estabelecimentos data de sua publicação.
Bancários do Estado do Paraná, poderá
representar junto à Secretaria de Es- Palácio do Governo em Curitiba, em 21
tado de Segurança Pública, o (os) in- de dezembro de 2001.
frator (es) desta Lei, que em caso do
item II fará encaminhar a infração à Jaime Lerner
receita Estadual que aplicará a sanção Governador do Estado
correspondente.
223
Lei nº 14.856, de 19 de Outubro de 2005
Lei nº 14.856, Lei nº 15.136,
de 19 de Outubro de 2005 de 31 de Maio de 2006
Dispõe que as agências bancárias do Obriga os estabelecimentos bancários
Estado do Paraná devem ter sanitá- em que estejam em operações equi-
rios em suas instalações, conforme pamentos “detectores de metais”, a
especifica. colocar avisos alertando as pessoas
portadoras de “marcapasso cardíaco”.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- A Assembléia Legislativa do Estado do
guinte lei: Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
Art. 1º. As agências bancárias do Es-
tado do Paraná devem obrigatoriamen-
Art. 1°. Ficam obrigados os estabele-
te ter sanitários em suas instalações,
com acesso livre e sinalizado para uti- cimentos bancários, e em todos os lo-
lização pelos seus clientes, e dotados cais onde estejam em operações equi-
de equipamentos adequados para pes- pamentos “detectores de metais”, no
soas portadoras de deficiências físicas. âmbito do Estado do Paraná, a colocar
avisos as pessoas portadoras de “mar-
Parágrafo único. Entende-se por capasso cardíaco”.
cliente aquela pessoa que possua al-
gum vínculo contratual com o banco, Art. 2°. O Poder Executivo regulamen-
ou que esteja aguardando atendimen- tará esta lei no prazo de 90 (noventa)
to em razão de qualquer serviço pres- dias contados de sua publicação.
tado no estabelecimento.
Art. 3°. Esta lei entra em vigor na data
Art. 2º. Esta lei aplicar-se-á aos muni- de sua publicação.
cípios com mais de 50.000 (cinquenta
mil) habitantes. Palácio do Governo em Curitiba, em 31
de maio de 2006.
Art. 3º. O prazo para o cumprimento Roberto Requião
do disposto no art. 1º desta lei será de Governador do Estado
180 (cento e oitenta) dias, contados da
sua publicação.
Lei nº 15.441,
Art. 4º. O não cumprimento desta lei de 15 de janeiro de 2007
sujeitará o infrator ao pagamento de
multa no valor de R$ 1.000,00 (mil re- Torna obrigatória, no âmbito do Es-
tado do Paraná, a disponibilidade de
ais) por dia. cadeiras de rodas para deficientes fí-
sicos e idosos nas agências bancarias.
Art. 5º. As denúncias referentes ao
descumprimento desta lei deverão ser
A Assembléia Legislativa do Estado do
encaminhadas ao PROCON-PR, que é
Paraná aprovou e eu promulgo, nos
o órgão encarregado da fiscalização e
punição dos infratores. termos do § 7º do Artigo 71 da Consti-
tuição Estadual, os seguintes dispositi-
Art. 6º. Esta Lei entrará em vigor na vos do Projeto de Lei nº 400/06:
data de sua publicação.
Art. 1°. Torna obrigatória, no âmbi-
Palácio do Governo em Curitiba, em 19 to do Estado do Paraná, a permanên-
de outubro de 2005. cia de 1 (uma) cadeira de rodas, nas
Roberto Requião agências bancárias, para o transporte
Governador do Estado de pessoas com deficiências físicas ou
224
Lei nº 15.453, de 15 de Janeiro de 2007
maiores de 65 (sessenta e cinco) anos Art. 1°. Ficam as instituições bancárias
que apresentem alguma dificuldade de obrigadas a instalar, em suas agências
locomoção. e postos de atendimento ao público:
tapumes, biombos ou estruturas simi-
Art. 2º. As agências bancárias deve- lares; localizados de forma a impedir a
rão efetuar o atendimento das pessoas visualização pelos demais clientes das
mencionadas no artigo 1º, em locais operações financeiras realizadas pelos
de fácil acesso à utilização das cadeiras clientes que estão nos caixas de aten-
de rodas, bem como fixar na entrada dimento pessoal situados no interior
das agências, avisos sobre a existência das agências e postos, isolando-os e
dessa facilidade. preservando a intimidade e a seguran-
ça destes clientes após terem realizado
Art. 3º. O descumprimento das dispo- suas operações bancárias.
sições contidas nesta lei, acarretará ao
infrator o pagamento de multa no valor Art. 2º. Para o cumprimento do dis-
de 300 (trezentas) UFIR’s – Unidade posto nesta lei a instalação dos biom-
Fiscal de Referência. bos, tapumes ou estruturas similares
deverá ser efetivada no prazo máximo
Art. 4º. O Poder Executivo regulamen- de 60 (sessenta) dias da entrada em
tará esta lei no prazo de 90 (noventa) vigor desta lei, sob pena de multa diá-
dias, a contar de sua publicação, indi- ria de 50 (cinquenta) UFIR’s por agên-
cando os órgãos responsáveis para o cia bancária ou posto de atendimento
seu fiel cumprimento. em que não houver sido instalado o
equipamento, até o efetivo cumpri-
Art. 5º. As despesas decorrentes da mento da obrigação.
execução desta lei correrão por conta
de dotações orçamentárias próprias, Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na
suplementadas se necessário. data de sua publicação.
II - multa de 1 mil a 5 mil UFIR’s a par- Art. 4°. As instituições de que trata
tir da segunda infração. esta lei no art. 1º, terão o prazo de 30
dias para se adaptarem ao disposto.
Art. 4º. A fiscalização do cumprimento
desta lei e a aplicação das penalidades Art. 5°. Esta lei entrará em vigor na
referidas no artigo anterior serão exer- data de sua publicação.
cidas pelas autoridades competentes e
Palácio do Governo em Curitiba, em 29
de órgãos de defesa do consumidor. de dezembro de 2010.
Orlando Pessuti
Art. 5º. As instituições terão o prazo Governador do Estado
de 60 (sessenta) dias para adequar-se
às determinações do art. 1° desta lei. Lei n° 17.141,
de 04 de Maio de 2012
Art. 6º. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Dispõe sobre a proibição de cobrança
de despesas por emissão de carnê ou
Palácio do Governo em Curitiba, em 02 boleto bancário.
de fevereiro de 2010.
A Assembleia Legislativa do Estado do
Roberto Requião Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei:
Governador do Estado
Art. 1º. Fica proibida a cobrança de
valor extra por produto ou serviço
226
Lei nº 17.897, de 27 de Dezembro de 2013
bancário, que não aquela inerente ao aguardam atendimento, proporcionado
próprio produto ou serviço, tais como privacidade às operações financeiras.
emissão de carnê ou boleto bancário,
abertura de crédito, aprovação de ca- Parágrafo único. As divisórias as que
dastro, serviços de terceiros e registro se refere o caput deste artigo deverão
de contrato. ter a altura mínima de um metro e oi-
tenta centímetros e ser confeccionadas
Parágrafo único. Os documentos
relacionados no caput deverão fazer em material opaco que impeça a visi-
constar em seus instrumentos o se- bilidade.
guinte texto com remissão à presen-
te Lei: “É proibida a cobrança de valor Art. 2°. Às instituições bancárias cabe-
extra na emissão de carnê ou boleto rá, em caso do descumprimento desta,
bancário – Lei Estadual nº 17.041/12.” multa diária no valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais) por agência ou posto
Art. 2º. ...Vetado... infrator.
Art. 3º. ...Vetado... Parágrafo único. Havendo reincidên-
cia, a multa importará em dobro até o
Parágrafo único. ...Vetado...
limite de R$ 200.000,00 (duzentos mil
Art. 4º. O consumidor cobrado em reais).
quantia indevida tem direito à repeti-
ção do indébito, por valor igual ao do- Art. 3°. As instituições bancárias e
bro do que pagou em excesso, acres- postos de atendimentos terão o prazo
cido de correção monetária e juros máximo de noventa dias para adequa-
legais, salvo hipótese de engano jus- rem suas instalações aos dispositivos
tificável. desta Lei, contados de sua publicação.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na Art. 4°. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação.
data da sua publicação.
Palácio do Governo em Curitiba, em 04
de maio de 2012. Palácio do Governo, em 27 de dezem-
Carlos Alberto Richa bro de 2013.
Governador do Estado
Carlos Alberto Richa
Lei nº 17.897, Governador do Estado
de 27 de Dezembro de 2013
Cid Marcus Vasques
Dispõe sobre o atendimento reserva- Secretário de Estado da Segurança
do para clientes das agências e postos Pública
de atendimento bancário do Estado
do Paraná.
Cezar Silvestri
A Assembleia Legislativa do Estado do Secretário de Estado de Governo
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: Reinhold Stephanes
Chefe da Casa Civil
Art. 1°. Ficam as agências e postos de
serviços bancários obrigados a instalar Ney Leprevost
divisórias entre os caixas e o respecti- Deputado Estadual
vo espaço reservado para clientes que
227
Lei nº 15.537, de 12 de Junho de 2007
rem bolsas de estudos, obrigadas a
SERVIÇOS EDUCACIONAIS publicar, anualmente, via mural, pági-
nas oficiais da internet e demais meios
de comunicação apropriados, os crité-
Lei n° 15.537,
rios de concessão das referidas bolsas,
de 12 de Junho de 2007 bem como os nomes dos beneficiados
Dispõe sobre o fornecimento, na Rede
e percentuais de valores das mesmas.
de Ensino, de merenda, diferenciada,
para estudantes clinicamente consi- Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na
derados diabéticos, hipoglicêmicos e
data de sua publicação.
celíacos.
228
Lei nº 17.482, de 10 de Janeiro de 2013
Lei nº 17.482, I – na primeira ocorrência, lavratura de
de 10 de Janeiro de 2013 auto de advertência dirigido ao diretor
do estabelecimento;
Dispõe sobre o peso bruto máximo
do material escolar dos alunos de es- II - na segunda ocorrência, lavratura
tabelecimentos de ensino públicos e
de auto de infração dirigido ao diretor
privados do Estado do Paraná.
do estabelecimento, e multa no valor
A Assembleia Legislativa do Estado do de dez Unidades Padrão Fiscal do Esta-
Paraná decretou e eu sanciono a se- do do Paraná – UPF/PR a cada excesso
guinte lei: de peso constatado, aplicando-se co-
brança em dobro nos casos de reinci-
Art. 1º. O peso bruto máximo do ma- dência.
terial escolar em bolsas, mochilas ou
similares, a ser transportado por alu- Parágrafo único. As lavraturas dos
nos do pré-escolar e do ensino funda- autos de infração a que se referem os
mental de estabelecimentos de ensino incisos I e II deste artigo dar-se-ão
públicos e privados do Estado do Para- respeitados os princípios constitucio-
ná não poderá ultrapassar os seguintes nais da ampla defesa e do contraditó-
percentuais: rio.
I – 5% (cinco por cento) do peso do Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na
aluno com até dez anos de idade; data da sua publicação, sendo que a
aplicação de sanções e seus efeitos
II – 10% (dez por cento) do peso do dar-se-ão doze meses contados da sua
aluno com mais de dez anos de idade. publicação oficial.
Veda a cobrança de tarifa mínima pe- Art. 3º. Esta lei entrará em vigor na
las concessionárias de serviços públi- data de sua publicação, revogadas as
cos no Estado do Paraná.
disposições em contrário.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná aprovou e eu promulgo, nos Palácio Dezenove de Dezembro, em 20
termos do § 7º do Artigo 71 da Consti- de setembro de 2002.
tuição Estadual, a seguinte Lei: Hermas Brandão
Presidente
Art. 1º. Fica vedada a cobrança de ta-
rifa mínima pelas concessionárias de Lei nº 14.040,
serviços públicos (água, luz e telefone)
sem a correspondente prestação de de 28 de Abril de 2003
serviços objetivamente medidos.
Proíbe que as empresas de concessão
de serviços públicos de água, luz e te-
Art. 2º. Esta lei entrará em vigor na lefonia façam o corte do fornecimento
data de sua publicação. residencial de seus serviços por falta
de pagamento de contas em dias es-
Palácio Dezenove de Dezembro, em 09 pecíficos e dá outras providências.
de setembro de 2002.
Hermas Brandão A Assembléia Legislativa do Estado do
Presidente Paraná aprovou e eu promulgo, nos
termos do § 7º do Artigo 71 da Consti-
Lei nº 13.802, tuição Estadual, a seguinte Lei:
de 20 de Setembro de 2002
Art. 1º. Ficam, as empresas de con-
Dispõe sobre a proibição de cobran- cessão de serviços públicos de água e
ça de taxa pelos serviços de religação luz, proibidas de cortar o fornecimento
dos serviços públicos de saneamento
e de energia elétrica, e dá outras pro-
residencial de seus serviços, por fal-
vidências. ta de pagamento de suas respectivas
contas, às sextas-feiras, sábados, do-
A Assembléia Legislativa do Estado do mingos, feriados e no último dia útil
Paraná aprovou e eu promulgo, nos anterior a feriado.
termos do § 7º do Artigo 71 da Consti-
tuição Estadual, a seguinte Lei: Art. 2º. Ao consumidor que tiver sus-
penso o fornecimento nos dias especí-
Art. 1º. Fica proibida a cobrança de ficos no artigo anterior, fica assegura-
religação cobrada pelas empresas do o direito de acionar juridicamente
prestadoras de serviços públicos e sa- a empresa concessionária por perdas
neamento e de energia elétrica (SA- e danos, além de ficar desobrigado do
NEPAR e COPEL), nos casos em que a pagamento do débito que originou o
suspensão no fornecimento do serviço referido corte.
for motivada pela falta de pagamento
da fatura. Art. 3º. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação.
Art. 2º. Após o pagamento do débito
Palácio Dezenove de Dezembro, em 28
que originou a suspensão no forneci- de abril de 2003.
mento do serviço, a empresa presta- Hermas Brandão
dora terá prazo de 4 (quatro) horas Presidente
232
Lei nº 17.460, de 02 de Janeiro de 2013
Lei nº 17.460,
de 02 de Janeiro de 2013 SERVIÇOS ESSENCIAIS:
ÁGUA E ESGOTO
Assegura ao cônjuge do consumidor
de prestadora de serviços públicos o
direito de solicitar a inclusão do seu Lei nº 13.962,
nome na fatura mensal de consumo.
de 20 de Dezembro de 2002
233
Lei nº 14.471, de 26 de Julho de 2004
Lei nº 14.471, Art. 5º. O Poder Executivo regulamen-
de 26 de Julho de 2004 tará a presente lei no prazo de 60 (ses-
senta) dias.
Proíbe a SANEPAR de interromper a
continuidade dos serviços aos consu- Art. 6º. Esta Lei entrará em vigor na
midores residenciais inadimplentes, data de sua publicação.
conforme especifica.
Palácio do Governo em Curitiba, em 26
A Assembléia Legislativa do Estado do de julho de 2004.
Paraná decretou e eu sanciono a se- Roberto Requião
guinte lei: Governador do Estado
234
Decreto nº 953, de 12 de Junho de 2007
§ 2º. A instalação dos eliminadores de na medição do imóvel do usuário e da
ar só poderá ocorrer na rede de distri- solução para os casos de constatação
buição global, ficando vedada qualquer do evento, tudo acompanhado do res-
instalação deste aparelho na ligação e pectivo orçamento.
instalação predial de água, formadas
pelo ramal predial, cavalete, hidrôme- § 2º. O resultado do parecer técnico
tro e demais conexões e tubulações lo- deverá ser informado ao cliente, que,
calizadas no imóvel dos usuários. caso seja constatado o problema, dis-
porá acerca do efetivo interesse na
§ 3º. Somente a SANEPAR poderá exe- instalação de eliminador de ar na rede
cutar a instalação dos eliminadores de distribuição, a fim de prevenir algu-
de ar, sendo que poderá fazê-lo dire- ma possível alteração da medição do
tamente ou através de terceiros, me- consumo de seu imóvel, isto mediante
diante processo licitatório e sob sua aprovação do respectivo orçamento e
fiscalização. pagamento do serviço através da fatu-
ra referente a sua matrícula.
Art. 2º. Fica proibida toda e qualquer
manipulação da rede de abastecimento § 3º. Nos casos em que ficar consta-
de água para a instalação de elimina- tado no parecer técnico que não exis-
dores de ar por terceiros, sem autori- te a interferência de ar na medição do
zação da SANEPAR, cuja atividade será usuário, este deverá reembolsar a SA-
considerada lesiva à saúde pública e NEPAR dos custos referentes à perícia
punível com as penas dos artigos 265 realizada.
e 278 do Código Penal Brasileiro, sem
prejuízo de multa administrativa equi- Art. 4º. Os usuários que na data da
valente a um salário mínimo vigente publicação deste Decreto já possuírem
na época da infração que deverá ser o aparelho instalado terão que retira-lo
paga à SANEPAR. num prazo de cinco dias úteis após a
notificação da SANEPAR.
Parágrafo único. O usuário que per-
mitir a instalação de eliminador de ar § 1º. Nestes casos, após a retirada
sem aprovação da SANEPAR incorrerá do aparelho e se houver interesse do
nas penas do “caput” deste artigo e usuário, será instaurado processo ad-
poderá, após prévia notificação, sofrer ministrativo, nos termos do artigo 3º,
a interrupção de seu abastecimento de “caput” e parágrafos deste Decreto;
água.
§ 2º. Caso o usuário não retire o apa-
Art. 3º. O usuário que suspeitar da in- relho ou não permita sua retirada pela
fluência de ar na medição de seu con- SANEPAR, incorrerá nas penas do pa-
sumo de água poderá solicitar junto a rágrafo único do artigo 2º deste De-
SANEPAR a instalação de eliminador, creto.
mediante protocolo de abertura de pe-
Art. 5º. A SANEPAR deverá dar ampla
dido administrativo.
publicidade, através de mensagem em
§ 1º. A solicitação do usuário será co- conta de água por três vezes conse-
lhida a termo e provocará a instauração cutivas, da existência da Lei Estadual
de processo administrativo, no qual a nº 13.962/02 e deste Decreto, a fim
SANEPAR, após pesquisa em campo, de que ele passe a integrar o contrato
deverá emitir parecer técnico acerca de Adesão que vige entre a SANEPAR e
da possibilidade de interferência de ar os usuários dos serviços por ela pres-
tados.
235
Decreto nº 2.460, de 08 de Janeiro de 2004
Art. 6º. Este Decreto entrará em vigor § 2º. A Companhia de Saneamento do
na data de sua publicação, revogadas Paraná - SANEPAR, dará ampla divul-
as disposições em contrário. gação do benefício da tarifa social, e
disponibilizará aos interessados que
Palácio do Governo em Curitiba, em 12 preencham os requisitos para a con-
de junho de 2007. cessão, formulários próprios para soli-
Roberto Requião citação do aludido benefício.
Governador do Estado
Art. 2º. A Companhia de Saneamen-
Decreto nº 2.460,
to do Paraná - SANEPAR, deverá im-
de 08 de Janeiro de 2004
plantar mecanismos de controle de
Fica autorizada a Companhia de Sa- concessão do benefício da tarifa social,
neamento do Paraná, a manter o be- adotando como parâmetro o número
nefício da tarifa social para familias de máximo de famílias cadastradas vali-
baixa renda. damente no Cadastro Social dos Muni-
cípios, conforme estudo elaborado pelo
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PA- IPARDES, sempre conciliando esse nú-
RANÁ, no uso de suas atribuições e mero com a política social e a capaci-
tendo em vista o disposto no parágrafo dade financeira da Companhia.
único do art. 8° da Lei n° 4.684, de 23
de janeiro de 1963, combinado com o Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor
disposto no art. 10 da Lei n° 11.066, na data de sua publicação.
de 01 de fevereiro de 1995,
Art. 4º. Revogam-se as disposições
Decreta: em contrário.
IV - ter renda familiar mensal per capi- II - que não se enquadram nos crité-
ta igual ou menor a meio salário míni- rios dos artigos 3º ou 4º.
mo nacional;
III - que não se caracterizam como do-
V - o consumo de energia elétrica do micílio particular permanente;
ciclo de faturamento mensal deve ser
igual ou inferior a 120 (cento e vinte) IV - em que o consumo mensal seja
kWh (quilowatt-hora), observada a pe- igual a zero.
riodicidade de leitura prevista pelo ór-
gão regulador; Art. 6º. Os valores pagos às empresas
concessionárias, permissionárias ou
VI - não possuir mais de uma unidade autorizadas de distribuição de energia
de consumo de energia elétrica cadas- elétrica consistem na diferença entre o
trada em seu nome, mediante identi- valor do consumo calculado com a ta-
ficação pelo Cadastro de Pessoa Física rifa residencial e os descontos do pro-
- CPF. grama Tarifa Social de Energia Elétrica
do Governo Federal.
Parágrafo único. O benefício está li-
mitado a apenas um dos membros de Parágrafo único. Não são cobertos os
um domicílio com o mesmo Código Fa- valores referentes à contribuição para
miliar, registrado pelo Cadastro Único custeio do serviço de iluminação públi-
de Programas Sociais. ca, valores de multas, juros e correção
monetária devidas em razão de atra-
Art. 4º. Tem direito ao benefício, nos so de pagamento, bem como outras
termos de sua regulamentação, a uni- despesas autorizadas pelo consumidor
dade consumidora com consumo men- junto às concessionárias, permissio-
239
Lei nº 14.164, de 29 de Outubro de 2003
nárias ou autorizadas de distribuição
de energia elétrica. SERVIÇOS ESSENCIAIS:
Art. 7º. Os valores serão pagos às FUNERÁRIA - CEMITÉRIO
empresas de acordo com normas esta-
belecidas em Decreto e mediante dota- Lei nº 14.164,
ção orçamentária própria. de 29 de Outubro de 2003
241
Lei nº 13.051, de 16 de Janeiro de 2001
e o valor da multa arrecadada será re- fica obrigada a colocar a quantidade de
vertido para o Fundo pertinente à pes- pulsos efetuados no mês atual de co-
soa jurídica de direito público que im- brança e quantidade dos últimos doze
puser a sanção, gerido pelo respectivo meses.
Conselho Gestor, nos moldes do dis-
posto no Decreto Federal nº 2.181/97. Art. 2º. A empresa concessionária de
serviço público de telefonia fixa no Es-
Art. 3º. O Poder Executivo regulamen- tado do Paraná, não poderá alterar o
tará o disposto nesta Lei no prazo de valor da tarifa telefônica ou cobrar de
90 (noventa) dias. qualquer outra forma, esta mudança
no sistema de informações da fatura.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação. Art. 3º. A empresa concessionária
de serviço público de telefonia fixa no
Palácio do Governo em Curitiba, em 23 Estado do Paraná, terá 60 (sessenta)
de janeiro de 2012. dias para se adequar à presente lei.
Carlos Alberto Richa
Governador do Estado Art. 4º. Caberá ao Poder Executivo Es-
tadual fiscalizar e impor as seguintes
penas, no caso de descumprimento da
SERVIÇOS ESSENCIAIS: presente lei:
TELEFONIA FIXA
a) advertência na primeira notificação;
Lei nº 13.051,
b) multa diária de 5.000 (cinco mil)
de 16 de Janeiro de 2001 UFIR’s na segunda notificação, até que
a empresa cumpra esta lei.
Dispõe sobre dados obrigatórios nas
faturas telefônicas e adota outras
providências. Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as
A Assembléia Legislativa do Estado do disposições em contrário.
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: Palácio do Governo em Curitiba, em 16
de janeiro de 2001.
Art. 1º. Fica a empresa concessioná- Jaime Lerner
ria de serviço público de telefonia fixa Governador do Estado
no Estado do Paraná, responsável pela
emissão da fatura telefônica, obrigada Lei nº 15.511,
a individualizar cada ligação local reali- de 31 de Maio de 2007
zada pelo consumidor, fazendo constar
na fatura as seguintes informações: Obriga as empresas prestadoras de
serviço de telefonia fixa a discrimina-
a) data da ligação; rem nas faturas de cobrança, os da-
dos que especifica.
b) horário da ligação.
A Assembléia Legislativa do Estado do
§ 1º. Entende-se por ligação local, Paraná decretou e eu sanciono a se-
aquelas denominadas genericamente guinte lei:
por pulsos pelas empresas concessio-
nárias de serviço público de telefonia Art. 1°. Ficam as empresas prestado-
fixa. ras de serviço de telefonia fixa obriga-
das a discriminar, de modo detalhado
§ 2º. A empresa concessionária de ser- todas as ligações efetuadas, nas suas
viço público de telefonia fixa, também faturas de cobrança, enviadas ao con-
242
Lei nº 9.889, de 27 de Dezembro de 1991
sumidor: o horário, a duração, a data Art. 2°. A identificação se dará no ato
e o destino das ligações efetuadas pelo da compra da passagem ou do paco-
consumidor, no mês referente à co- te turístico mediante apresentação de
brança. documento de identidade emitido por
órgão público estadual ou federal.
Art. 2º. As empresas que não cumpri-
rem esta lei pagarão multa no importe § 1°. Os dados do documento de identi-
de 50 (cinquenta) Unidades Fiscais do dade deverão ser anotados em formu-
Estado do Paraná (UFIR), por fatura lário próprio, em 3 (três) vias, ficando
emitida. a primeira com a empresa ou agência
de turismo ou viagens, a segunda com
Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na a autoridade competente, e a terceira
data de sua publicação. para ser utilizada na conferência quan-
do do embarque do passageiro no ôni-
Palácio do Governo em Curitiba, em 31 bus, momento em que também será
de maio de 2007. obrigatória a apresentação do docu-
Roberto Requião
mento de identidade correspondente.
Governador do Estado
§ 2°. A via utilizada para conferência
SERVIÇOS ESSENCIAIS: seguirá com o ônibus até o seu destino
TRANSPORTE RODOVIÁRIO final.
DE PASSAGEIROS
Art. 3°. A Secretaria de Segurança
Pública do Estado do Paraná deverá
Lei nº 9.889, regulamentar a presente lei no prazo
de 27 deDezembro de 1991 máximo de 60 (sessenta) dias conta-
dos da data da sua publicação no Di-
Torna obrigatória a identificação dos
passageiros em transporte rodoviário ário Oficial do Estado, obedecendo os
no Estado do Paraná, conforme espe- seguintes requisitos:
cifica.
I - Será estabelecido o modelo do
A Assembléia Legislativa do Estado do formulário e determinada a autorida-
Paraná decretou e eu sanciono a se- de competente a qual deverá ser ele
guinte lei: encaminhado imediatamente após ser
preenchido pela empresa de transpor-
Art. 1°. É obrigatória a identificação te ou agência de turismo ou viagens.
dos passageiros em transporte rodovi-
ário no Estado do Paraná, estando in- II - Estabelecimento de multa a ser co-
cluídas nesta lei as empresas de trans- brada da empresa ou agência de tu-
porte rodoviário que possuem linhas rismo ou viagens que descumprir as
regulares e as agências de viagens ou determinações contidas nesta lei.
turismo que operem excursões e/ou
fretem ônibus a particulares. Art. 4°. Os postos da Polícia Rodoviá-
ria Estadual ficam incumbidos de fisca-
Parágrafo único. A exigência contida lizar o cumprimento desta lei, devendo
neste artigo se aplicará às linhas de a razão social de seus infratores ser
transporte coletivo rodoviário determi- remetida imediatamente à autoridade
nadas pelo órgão competente da Se- competente, sujeitando-os às penali-
cretaria de Segurança Pública do Es- dades cabíveis.
tado.
243
Lei nº 17.334, de 08 de Outubro de 2012
Art. 5°. Esta Lei entrará em vigor na fone de ouvido”.
data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. Art. 3º. A inobservância do preceitua-
do no art. 1º sujeitará os infratores às
PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, seguintes penalidades:
em 27 de dezembro de 1991.
a) serão alertados a desligar o apare-
Roberto Requião
lho especificado nesta Lei;
Governador do Estado
José Moacir Favetti b) caso se neguem a observar tal re-
Secretário de Estado da Segurança comendação será solicitada a retirada
Pública do infrator do veículo, mesmo que sob
intervenção policial.
Lei nº 17.334 Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na
de 08 de Outubro de 2012 data de sua publicação.
Proíbe o uso de aparelho sonoro ou
musical no interior de veículos de
Palácio do Governo em Curitiba, em 08
transporte coletivo. de outubro de 2012.
Carlos Alberto Richa
Governador do Estado
A Assembleia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: Decreto nº 1.145,
de 14 de Fevereiro de 1992
Art. 1º. Fica proibido o uso de apa-
Obrigatoriedade de identificação dos
relhos sonoros ou musicais por parte passageiros das empresas de trans-
dos usuários, no interior de veículos de porte rodoviário.
transporte coletivo intermunicipal, sal-
vo mediante aparelho auditivo pessoal. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PA-
RANÁ, no uso de suas atribuições e
§ 1º. Para fins desta Lei a expressão tendo em vista a Lei nº 9.889, de 27
de dezembro de 1991,
“aparelhos sonoros ou musicais”, com-
preende, dentre outros, os tocadores DECRETA:
pessoais de música em formato digital,
incluindo telefones celulares e simila- Art. 1º. É obrigatória a identificação
res. dos passageiros de empresa de trans-
porte rodoviário, agências de viagens
§ 2º. A expressão “veículos de trans- e turismo ou em excursões em ônibus
porte coletivo intermunicipal” compre- fretados.
ende, dentre outros, os de transporte
rodoviário como ônibus e transporte Art. 2º. No ato da compra da passa-
ferroviário. gem ou do pacote turístico o passagei-
ro apresentará identificação pessoal,
Art. 2º. É obrigatória a afixação de emitida por órgão público estadual ou
avisos proibitivos nos locais abrangi- federal.
dos pela presente Lei, com indicação
do número e data da mesma, em le- Art. 3º. O formulário para as anota-
tras legíveis e de fácil visualização, ções concernentes ao documento de
contendo os seguintes dizeres: identidade do passageiro terá 3 (três)
vias, destinando-se a primeira para o
“É proibido o uso de aparelhos sonoros emitente, a segunda à autoridade poli-
ou musicais sem a devida utilização de cial local e a terceira para a conferên-
244
Decreto nº 1.145, de 14 de Fevereiro de 1992
cia no momento do embarque, com o com omissão de dados identificadores
mesmo documento de identidade que do passageiro e de 4 (quatro) UPFPR
deverá ser obrigatoriamente exibido. quando ocorrer a retenção do veículo.
Art. 16º. Este Decreto entrará em vi- II - localização das saídas de emergên-
gor na data de sua publicação, revoga- cia e os procedimentos para sua utili-
das as disposições em contrário. zação; e
246
Decreto nº 4.977, de 15 de Junho de 2005
fornecer aos seus passageiros folhe- obrigações.
tos explicativos, contendo todas as in-
formações apresentadas no artigo 1º Art. 7º. As empresas que prestam ser-
deste Decreto, desenhos esquemáti- viços de transporte intermunicipal de
cos do veículo indicando as saídas de passageiros providenciarão treinamen-
emergência e demais aspectos julga- to adequado a seus prepostos, de for-
dos necessários para a complementa- ma a atender a esta regulamentação.
ção das referidas instruções.
Art. 8º. As multas a serem aplicadas
Art. 3º. As saídas de emergência de- por infração às normas deste Decreto,
verão ser identificadas com a transcri- obedecerão aos parâmetros estabele-
ção “Saída de Emergência”, além de cidos pelo Decreto Estadual nº 1.821,
serem disponibilizadas as devidas ins- de 2000, acrescidas as seguintes pe-
truções de manuseio. nalidades:
Art. 5º. Os serviços de transporte in- Art. 9º. Este Decreto entrará em vigor
termunicipal metropolitano, ficam dis- decorridos 90 (noventa) dias da sua
pensados das obrigações de que trata publicação.
este Decreto, com exceção das iden-
tificações relativas as das saídas de Curitiba, em 15 de junho de 2005,
emergência. 184º da Independência e 117º da Re-
pública
Art. 6º. No serviço de transporte in- Roberto Requião
termunicipal especial, de que trata o Governador do Estado
Capítulo XII do Regulamento de Trans-
porte Intermunicipal vigente, quan- Waldyr Pugliesi
do executado por veículos de até 17 Secretário de Estado dos Transportes
(dezessete) passageiros, ficam dis-
pensadas as obrigações referentes às Caíto Quintana
cortinas, permanecendo as demais Chefe da Casa Civil
247
Lei nº 9.427, de 07 de Novembro de 1990
cífico e de destaque, produtos alimen-
SUPERMERCADOS tícios recomendados para pessoas com
diabetes, intolerantes à lactose e com
doença celíaca.
Lei nº 9.427,
de 07 de Novembro de 1990 Parágrafo único. Apesar de acomo-
dados no mesmo ambiente, os pro-
Dispõe sobre a obrigatoriedade nos
supermercados estabelecidos no ter-
dutos light e diet devem ser dispostos
ritório paranaense, de uma balança de forma totalmente separada, com
de precisão na saída de caixas. indicação clara e destacada em cada
tipo de produto. (Incluído pela Lei nº
A Assembléia Legislativa do Estado do 17.094, de 28/03/12)
Paraná decretou e eu sanciono a se-
guinte lei: Art. 2º. A infração à disposições da
presente lei acarretará ao responsável
Art. 1º. É assegurada a obrigatorie- infrator a imposição de pena de multa
dade em todos os supermercados es- no valor de R$ 500,00 (quinhentos re-
tabelecidos no território paranaense, ais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
uma balança de precisão na saída dos reais), dobrada em caso de reincidên-
caixas, para aferição rápida das mer- cia, observadas a gravidade da infra-
cadorias adquiridas no estabelecimen- ção, o porte econômico do infrator, a
to. sua conduta e o resultado produzido,
de acordo com o critério da proporcio-
Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na nalidade e razoabilidade.
data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. Parágrafo único. A multa de que tra-
ta o “caput” deste artigo será atualiza-
Palácio do Governo em Curitiba, em 07 da anualmente pela variação do Índice
de novembro de 1990. de Preços ao Consumidor Amplo IPCA,
Álvaro Dias apurado pelo Instituto Brasileiro de
Governador do Estado Geografia e Estatística – IBGE, acumu-
lada no exercício anterior, sendo que,
Lei nº 16.496, no caso de extinção deste índice, será
adotado outro índice criado pela legis-
de 12 de Maio de 2010
lação federal e que reflita a perda do
Dispõe que os estabelecimentos que es- poder aquisitivo da moeda.
pecifica deverão acomodar, para exibição
em espaço único, específico e de desta- Art. 3º. O Poder Executivo regulará a
que, produtos alimentícios recomenda- presente lei.
dos para pessoas com diabetes, intole-
rantes à lactose e com doença celíaca.
Art. 4º. As despesas decorrentes da
A Assembléia Legislativa do Estado do execução desta lei correrão à conta de
Paraná decretou e eu sanciono a se- dotação próprias.
guinte lei:
Art. 5º. Esta lei entrará em vigor na
Art. 1º. Os mercados, supermercados, data de sua publicação.
hipermercados ou estabelecimentos si-
milares que mantenham mais de três Palácio do Governo em Curitiba, em 12
caixas registradoras para atendimento de maio de 2010.
aos consumidores deverão acomodar, Orlando Pessuti
para exibição em espaço único, espe- Governo do Estado
248
Lei nº 16.649, de 08 de Dezembro de 2010
Lei nº 16.649, Art. 2º. O não cumprimento do dis-
de 08 de Dezembro de 2010 posto no art. 1º desta Lei acarretará
aplicação das sanções previstas na for-
Determina que os hipermercados e ma dos arts. 56 e 57, da Lei Federal
supermercados estabelecidos no Es- nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
tado do Paraná, coloquem à disposi- Código de Defesa do Consumidor.
ção do consumidor um empacotador
para cada caixa e dá providências
correlatas.
Parágrafo único. O PROCON/PR (Co-
ordenadoria Estadual de Proteção e
Defesa do Consumidor) e os PROCONs
A Assembléia Legislativa do Estado do
municipais farão a fiscalização do cum-
Paraná aprovou e eu promulgo, nos
primento do disposto nesta Lei, sendo
termos do § 7º do Artigo 71 da Consti-
que o valor da multa arrecadada será
tuição Estadual, os seguintes dispositi-
revertido para o Fundo pertinente à
vos do Projeto de Lei nº 344/09:
pessoa jurídica de direito público que
impuser a sanção, gerido pelo respec-
Art. 1º. Os hipermercados e super-
tivo Conselho Gestor, nos moldes do
mercados, com mais de 12 (doze)
disposto no Decreto Federal nº 2.181,
caixas, estabelecidos no Estado do
de 20 de março de 1997.
Paraná, devem colocar à disposição
do consumidor um empacotador para
Art. 3º. A presente Lei será regula-
cada caixa em funcionamento no esta-
mentada pelo Poder Executivo.
belecimento comercial.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na
Art. 2º. A violação ao previsto nesta
data de sua publicação.
lei importará ao infrator a multa no
mesmo valor do salário mínimo regio- Palácio do Governo em Curitiba, em 17
nal, sem prejuízo de outras sanções. de abril de 2012.
Carlos Alberto Richa
Art. 3º. Esta lei entrará em vigor na Governador do Estado
data de sua publicação.
Lei nº 17.459,
Palácio Dezenove de Dezembro, em 08
de dezembro de 2010. de 02 de Janeiro de 2013
Antonio Anibelli
Determina que os hipermercados e
Presidente, em exercício supermercados estabelecidos no Es-
tado do Paraná coloquem os preços
Lei n° 17.115, dos produtos armazenados nas pra-
teleiras inferiores voltados para cima.
de 17 de Abril de 2012
Obriga açougues e supermercados a A Assembleia Legislativa do Estado do
fornecerem informações sobre seus Paraná decretou e eu sanciono a se-
produtos e respectivos fornecedores. guinte lei:
249
Lei nº 17.477, de 03 de Janeiro de 2013
sição da presente Lei, as penalidades tos cultivados com agrotóxico.
aplicáveis serão àquelas previstas no
Código de Defesa do Consumidor. § 2º. Considera-se, para efeito desta
Art. 3º. O Poder Executivo regulamen- Lei, produto orgânico in natura aquele
tará esta Lei no que couber. que foi produzido segundo a Instrução
Normativa Conjunta nº 18, do Ministro
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na de Estado da Agricultura, Pecuária e
data de sua publicação.
Abastecimento e do Ministro da Saú-
Palácio do Governo, em 02 de janeiro de, de 28 de maio de 2009, que cria o
de 2013. Regulamento Técnico para o Processa-
Carlos Alberto Richa mento, Armazenamento e Transporte
Governador do Estado de Produtos Orgânicos, e identificado
e certificado por empresa certificado-
Ricardo Barros
Secretário de Estado da Indústria, do ra de orgânicos de acordo com as leis
Comércio e Assuntos do Mercosul vigentes.
Maria Tereza Uille Gomes Art. 2º. O local de venda deverá ser
Secretária de Estado da Justiça, Cida- identificado pela expressão “Produto
dania e Direitos Humanos
Orgânico – sem agrotóxico”, em letras
Loriane Leisli Azeredo de fácil visualização pelo consumidor.
Chefe da Casa Civil, em exercício
Art. 3º. ...Vetado...
Gilson de Souza
Deputado Estadual Art. 4º. ...Vetado...
250
Lei nº 17.478, de 03 de Janeiro de 2013
Lei nº 17.478, Parágrafo único. ...Vetado...
de 03 de Janeiro de 2013
Art. 4º. Caso o Poder Executivo julgue
Obriga os supermercados e demais necessário poderá regulamentar esta
estabelecimentos similares a divul-
garem em destaque a data de ven- Lei através de Decreto.
cimento dos produtos incluídos em
todas as promoções especiais feitas Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na
em suas dependências.
data de sua publicação.
251
Lei nº 16.595, de 26 de Outubro de 2010
cas, fundações públicas e entidades tratos firmados, bem como seus adi-
paraestatais que impliquem na realiza- tivos, que importem em realização de
ção de despesas públicas deverão ser despesas públicas, nos termos do § 1º
publicados no Diário Oficial do Estado, do artigo 1º desta lei.
inclusive na versão eletrônica, ficando
extintas quaisquer outras formas de § 2º. Deverão ser publicados, ainda,
publicação oficial, ressalvadas as pu- todos os atos de ingresso, exonera-
blicações disciplinadas pelas leis fede- ção e aposentadoria de membros dos
rais em vigor. Poderes Executivo, Legislativo, Judici-
ário, do Ministério Público e Tribunal
§ 1º. Todos os atos administrativos re- de Contas e a admissão, exoneração
alizados e contratos firmados pelos en- e aposentadoria, de servidores e fun-
tes discriminados no caput do art. 1º, cionários, inclusive os comissionados,
que importem em despesas públicas, contratação, demissão e aposentado-
inclusive a aquisição de bens móveis ria de empregados públicos e contra-
e imóveis, doações, cessões, opera- tação de prestadores de serviços, com
ções financeiras de qualquer natureza, a discriminação do nome, subsídio,
ingresso, exoneração e aposentadoria vencimento ou provento e lotação do
de membros dos Poderes Executivo, mesmo, bem como os contratos firma-
Legislativo, Judiciário, do Ministério dos para prestação de serviços por ter-
Público e Tribunal de Contas, e a ad- ceirizados.
missão, exoneração e aposentadoria
servidores e funcionários, inclusive os § 3º. Todos os atos realizados e con-
comissionados, contratação, demissão tratos firmados deverão ser publicados
e aposentadoria de empregados pú- com links de acesso aos editais que os
blicos, contratação de prestadores de antecederam, em especial os procedi-
serviços e pagamento de diárias, deve- mentos licitatórios ou as justificativas
rão ser encaminhados ao Departamen- para as contratações diretas.
to de Imprensa Oficial do Estado, para
sua devida publicação. § 4º. Todos os atos realizados e con-
tratos firmados deverão ser publicados
§ 2º. Serão considerados ineficazes, em até 30 (trinta) dias da respectiva
nos termos do art. 61 da Lei Federal assinatura, respeitando-se os prazos
nº 8.666/93, os atos e contratos quan- estabelecidos em leis federais em vi-
do não publicados no prazo de 30 dias gor.
após a realização, devendo eventuais
valores despendidos serem ressarcidos § 5º. Deverão ser publicados todos os
aos cofres públicos. extratos das contas e operações finan-
ceiras realizadas, assim como as fatu-
Art. 2°. Os entes descritos no caput do ras dos cartões corporativos, no mês
art. 1º deverão, ainda, gerir e manter subsequente ao pagamento.
uma página na rede mundial de com-
putadores (internet), sob a denomi- § 6º. Em se tratando de valores reem-
nação de Portal da Transparência, que bolsáveis despendidos pelos agentes
poderá ser acessado por qualquer pes- estatais, deverão ser publicadas as no-
soa, mediante atalho eletrônico (link), tas fiscais e cópias da guia de depó-
representado por imagem (banner), na sito, transferências ou cheques utiliza-
página inicial do respectivo sítio (site), dos no reembolso, discriminados pelo
contendo a nomenclatura do portal. nome, cargo e lotação de cada agente.
254
Decreto nº 4.531, de 15 de Maio de 2012
por via eletrônica ou telefônica, com o lebração e por objeto, observadas as
órgão ou entidade detentora do sítio; e categorias “aquisição de bens”, “servi-
ços”, “obras” e “locação”;
VIII - adotar as medidas necessárias
para garantir a acessibilidade de con- X - atos de instauração de procedi-
teúdo para pessoas com deficiência mentos que visem apurar possíveis
nos termos da legislação própria. irregularidades no cumprimento das
obrigações dos contratos, e respecti-
Art. 4º. Deverão ser disponibilizados vas decisões finais;
nos sítios eletrônicos oficiais respec-
tivos dos órgãos que compõem o Po- XI - íntegra dos Convênios, Termos de
der Executivo Estadual, independen- Parcerias e congêneres firmados, inclu-
temente de solicitações, as seguintes sive com o plano de aplicação, a espe-
informações de interesse público: cificação das etapas de cumprimento
das obrigações, repasses e atingimen-
I - registro das competências, estrutu- to das metas estipuladas, listados por
ra organizacional, endereço e telefones ano de celebração;
das unidades, horário de atendimento
ao público; XII - despesas relativas a viagens e
adiantamentos, propiciando-se a pes-
II - relação de servidores, cargo e local quisa por motivação, espécie, servidor,
de exercício; órgão concedente e período com tota-
lizador;
III - relação de patrimônio móvel e
imóvel; DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À
INFORMAÇÃO
IV - programas, projetos, ações, metas
e indicadores propostos; Art. 5º. No prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar da publicação deste
V - relação dos repasses ou transferên- Decreto, o dirigente máximo de cada
cias de recursos e despesas efetuados; órgão ou entidade da administração
direta e indireta do Poder Executivo
VI - Resoluções e Portarias; designará servidor que lhe seja dire-
tamente subordinado para, no âmbito
VII - editais de licitações em andamen- do respectivo órgão ou entidade, asse-
to, especificando a fase de tramitação, gurar o cumprimento das normas rela-
bem como aqueles cujos procedimen- tivas ao acesso à informação, de for-
tos já foram encerrados e possuem ma eficiente e adequada aos objetivos
contratação vigente, incluem-se tam- deste ato, devendo para tanto:
bém os editais que tenham sido anu-
lados, tornados sem efeito, revogados, I - atender e orientar o público quanto
desertos, desde 1º de janeiro de 2012; ao acesso a informações;
255
Decreto nº 4.531, de 15 de Maio de 2012
estimulando o exercício do controle so- Art. 10º. As informações pleiteadas
cial. deverão ser prestadas logo após o seu
requerimento.
Art. 6º. Incumbe à Secretaria Especial
de Corregedoria e Ouvidoria Geral ze- § 1º. Não sendo possível conceder o
lar pelo estrito cumprimento dos de- acesso imediato, na forma disposta no
veres mencionados no artigo anterior, caput, o órgão ou entidade que rece-
especialmente quanto ao atendimento ber o pedido deverá, em prazo não su-
dos prazos assinalados neste Decreto. perior a 20 (vinte) dias:
Art. 7º. Nas hipóteses em que a so- I - comunicar a data, local e modo para
licitação de acesso a informações re- se realizar a consulta, efetuar a repro-
lativas a outros órgãos ou entidades dução ou obter a certidão;
lhe forem endereçadas diretamente, a
Secretaria Especial de Corregedoria e II - indicar as razões de fato ou de
Ouvidoria Geral encaminhará o pedido direito da recusa, total ou parcial, do
ao servidor designado na forma do ar- acesso pretendido; ou
tigo 5º, caput.
III - comunicar que não possui a infor-
Art. 8º. A fim de dar cumprimento aos mação, indicando, se for do seu conhe-
objetivos deste Decreto, a Secretaria cimento, o órgão ou a entidade que a
Especial de Corregedoria e Ouvidoria detém, ou, ainda, remetendo o pedido
Geral, obedecido ao disposto nos inci- a esse órgão ou entidade, cientificando
sos I a IV do artigo 5º, deverá tam- o interessado da remessa de seu pedi-
bém: do de informação.
261
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
XX - serviço ou atendimento presen- Art. 7°. Os entes descritos no caput do
cial: aquele prestado na presença físi- art. 1º deverão, ainda, gerir e manter
ca do cidadão; uma página na rede mundial de com-
putadores (internet), sob a denomi-
XXI- serviço ou atendimento eletrôni- nação de Portal da Transparência, que
co: aquele prestado remotamente ou à poderá ser acessado por qualquer pes-
distância, utilizando meios eletrônicos soa, mediante atalho eletrônico (link),
de comunicação; representado por imagem (banner), na
página inicial do respectivo sítio (site),
XXII - tabela de documentos, dados e contendo a nomenclatura do portal.
informações sigilosas e pessoais: rela-
ção exaustiva de documentos, dados § 1°. Deverão ser publicados integral-
e informações com qualquer restrição mente nos Portais da Transparência,
de acesso, com a indicação do grau de a partir da vigência deste Decreto to-
sigilo, decorrente de estudos e pesqui- dos os atos administrativos realizados
sas promovidos pela Comissão Mista e contratos firmados, bem como seus
de Reavaliação de Informação, e pu- aditivos, que importem em realização
blicada pelas autoridades máximas dos de despesas públicas.
órgãos e entidades; e
§ 2°. Deverão ser publicados, ainda,
XXIII - tratamento da informação: todos os atos de ingresso, exoneração
conjunto de ações referentes à produ- e aposentadoria de membros dos Poder
ção, recepção, classificação, utilização, Executivo, e a admissão, exoneração
acesso, reprodução, transporte, trans- e aposentadoria, de servidores e fun-
missão, distribuição, arquivamento, cionários, inclusive os comissionados,
armazenamento, eliminação, avalia- contratação, demissão e aposentado-
ção, destinação ou controle da infor- ria de empregados públicos e contrata-
mação. ção de prestadores de serviços, com a
discriminação do nome, subsídio, ven-
Capítulo II- cimento ou provento e lotação do mes-
DO ACESSO A INFORMAÇÃO E SUA mo, resguardado o caráter sigiloso da
DIVULGAÇÃO informação, quando puder comprome-
ter a segurança do servidor ou da ação
Art. 6°. É dever do órgão ou entida- administrativa, nas atividades de inte-
de promover, independentemente de ligência, investigação ou fiscalização,
requerimento, a divulgação, em local todas relacionadas com a prevenção
de fácil acesso, no âmbito de sua com- e repressão de infrações bem como os
petência, de informação geral de in- contratos firmados para prestação de
serviços por terceirizados.
teresse coletivo por ele produzida ou
custodiada.
§ 3°. Todos os atos realizados e con-
tratos firmados deverão ser publicados
Parágrafo único. Quando uma uni-
com links de acesso aos editais que os
dade administrativa não oferecer es-
antecederam, em especial os procedi-
trutura de atendimento ao cidadão,
mentos licitatórios ou as justificativas
este deverá ser orientado a procurador
para as contratações diretas .
atendimento presencial ou qualquer
dos meios de atendimento não presen-
§ 4°. Todos os atos realizados e con-
cial. tratos firmados deverão ser publicados
em até 30 (trinta) dias da respectiva
262
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
assinatura, respeitando-se os prazos VII - editais de licitações em andamen-
estabelecidos na legislação vigente. to, especificando a fase de tramitação,
bem como aqueles cujos procedimen-
§ 5°. Deverão ser publicados todos os tos já foram encerrados e possuem
extratos das contas e operações finan- contratação vigente, incluem-se tam-
ceiras realizadas, assim como as fatu- bém os editais e licitações que tenham
ras dos cartões corporativos, no mês sido anulados, tornados sem efeito,
subsequente ao pagamento. revogados e desertos;
264
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
do poder público, observadas as nor- neste Decreto e a manutenção e ge-
mas e procedimentos específicos apli- renciamento do Sistema Integrado de
cáveis, assegurar a: Gerenciamento de Ouvidorias - SIGO.
265
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
para recebimento de comunicações ou Art. 18º. Cabe ao órgão ou entidade
da informação requerida para aviso da competente para tratamento da ma-
disponibilização da resposta. téria conceder o acesso à informação
disponível.
§ 2°. A pessoa jurídica deverá apre-
sentar os documentos comprobatórios § 1°. Não estando disponível a infor-
da sua existência e também do repre- mação, o órgão ou entidade deverá,
sentante legal que apresentou o pedi- em prazo não superior a 20 (vinte)
do, comprovando os seus respectivos dias, informar ao requerente:
poderes.
I - a data, local e modo para se re-
§ 3°. O pedido de acesso deverá conter alizar a consulta, efetuar a re-
especificação, de forma clara e precisa, produção ou obter a certidão; e
da informação requerida.
II - as razões de fato ou de direito da
§ 4°. O pedido a que se refere o ca- recusa, total ou parcial, ao acesso re-
put será apresentado por formulário querido;
padrão disponibilizado por meio ele-
trônico e no sitio eletrônico do Portal III - que não possui a informação, in-
da Transparência, através do Sistema dicando, se for do seu conhecimento,
Integrado de Gerenciamento de Ouvi- o órgão ou a entidade que a detém,
dorias – SIGO. ou, ainda, remetendo o pedido a esse
órgão ou entidade, cientificando o inte-
§ 5°. O atendimento presencial será ressado da remessa de seu pedido de
oportunizado nos espaços cidadão informação.
e nos Serviços de Informação ao Ci-
dadão - SIC, defi nido pelo gestor de § 2°. No caso de que trata o § 1º, o
cada órgão. prazo de 20 (vinte) dias será contado a
partir do recebimento do requerimen-
§ 6°. Se a informação ou documento to pelo órgão ou entidade responsável
for disponibilizado por cópia, esta fi- pela informação.
cará disponível para consulta pelo re-
querente pelo prazo de até 30 (trinta) § 3°. O prazo de 20 (vinte) dias poderá
dias, após o que será encaminhado ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,
para o arquivo. mediante justificativa expressa, que
será comunicada ao interessado.
Art. 17º. O serviço de busca e forneci-
mento da informação é gratuito, salvo § 4°. Caso a informação solicitada es-
nas hipóteses de reprodução de docu-
teja disponível ao público em formato
mentos pelo órgão ou entidade pública
impresso, eletrônico ou em qualquer
consultada, situação em que poderá
outro meio de acesso universal, serão
ser cobrado exclusivamente o valor
necessário ao ressarcimento do custo informados ao requerente, por escrito,
dos serviços e dos materiais utilizados. o lugar e a forma pela qual se poderá
Parágrafo único. Estará isento de res- consultar, obter ou reproduzir a referi-
sarcir os custos previstos no caput da informação, procedimento esse que
todo aquele cuja situação econômica desonerará o órgão ou entidade públi-
não lhe permita fazê-lo sem prejuí- ca da obrigação de seu fornecimento
zo do sustento próprio ou da família, direto, salvo se o requerente declarar
declarada nos termos da Lei Federal não dispor de meios para realizar por
7.115, de 29 de agosto de 1983. si mesmo tais procedimentos.
266
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
§ 5°. Sem prejuízo da segurança e da ridas junto à unidade do órgão com-
proteção das informações e do cum- petente.
primento da legislação aplicável, o ór-
gão ou entidade poderá oferecer meios § 3°. São vedadas quaisquer exigên-
para que o próprio requerente possa cias relativas aos motivos determinan-
pesquisar a informação de que neces- tes da solicitação de informação de in-
sitar. teresse público.
§ 2°. Aquele que obtiver acesso às in- III - Secretaria de Estado da Adminis-
formações pessoais de terceiros será tração e da Previdência;
responsabilizado por seu uso indevido,
na forma da lei. IV - Secretário de Controle Interno:
273
Decreto nº 7.351, de 21 de Fevereiro de 2013
V - Secretaria Especial de Ouvidora- § 6°. A Comissão Mista de Reavaliação
-geral do Estado de Informações reunir-se-á ordinaria-
mente a cada dois meses e extraordi-
Parágrafo único. Cada integrante in- nariamente sempre que convocada.
dicará seu respectivo suplente.
Art. 49º. Caberá ao Presidente da Co-
§ 1°. A designação para a função de missão Mista de Reavaliação de Infor-
membro da Comissão Mista de Reava- mações:
liação de Informações far-se-á por De-
creto e recairá sobre servidor público I - presidir os trabalhos da Comissão;
efetivo.
II - aprovar a pauta das reuniões ordi-
§ 2°. Será de 2 (dois) anos a duração nárias e as ordens do dia das respecti-
do mandato dos membros da Comis- vas sessões;
são Mista de Reavaliação de Informa-
ções, permitida a recondução. III - dirigir as discussões, concedendo,
a palavra aos demais membros, coor-
§ 3°. O membro da Comissão Mista denado os debates e nele interferindo
de Reavaliação de Informações poderá para esclarecimentos;
ser exonerado da função nos seguintes
casos: IV - designar o membro secretário,
para lavratura das atas de reunião;
I - morte;
V - convocar reuniões extraordinárias
II - renúncia; e as respectivas sessões; e
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Lei nº 10.835, de 26 de Junho de 1994
Art. 1º. É obrigada a inclusão de te-
PROCON-PR lefone e endereço do órgão de fiscali-
zação do Estado do Paraná em defesa
Lei nº 10.835, do consumidor – PROCON-PR – www.
pr.gov.br/proconpr - 0800-41-1512
de 26 de Junho de 1994
Rua alameda Cabral, 184 – Centro,
Autoriza o Poder Executivo a baixar, Curitiba/PR – CEP 80410-210 – Fax:
por decreto, as normas necessárias à (41) 3219-7400, nos documentos fis-
execução da proteção e defesa do cais emitidos pelos estabelecimentos
consumidor neste Estado.
comerciais no Estado do Paraná.
A Assembléia Legislativa do Estado do
Paraná decretou e eu sanciono a se- Art. 2º. Os infratores do disposto nes-
guinte lei: ta lei ficam sujeitos a multa de 100
UFIR (Unidade Padrão Fiscal do Para-
Art. 1°. Fica o Poder Executivo autori- ná), na forma de regulamentação.
zado a baixar, por decreto, as normas
necessárias à execução da proteção e Art. 3º. O Poder Executivo regulamen-
defesa do consumidor neste Estado,
regulamentando a aplicação das san- tará esta lei no prazo de 60 (sessenta)
ções administrativas previstas no art. dias a contar da data da sua publicação.
56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro
de 1990 e nos arts. 11 e 12 da Lei De- Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na
legada nº 04, de 26 de setembro de data de sua publicação.
1962, com a alteração resultante da
Lei nº 7.784, de 28 de junho de 1989 e Palácio do Governo em Curitiba, em 04
demais legislação pertinente.
de setembro de 2007.
Roberto Requião
Art. 2°. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as Governador do Estado
disposições em contrário.
Lei n° 17.005,
Palácio do Governo em Curitiba, em 29 de 14 de Dezembro de 2011
de junho de 1994.
Mário Pereira Dispõe sobre a fixação de placas in-
Governador do Estado formativas nos estabelecimentos co-
Ronaldo Antonio Botelho merciais contendo o número telefô-
Secretário de Estado da Justiça e da nico de atendimento do PROCON-PR.
Cidadania
A Assembléia Legislativa do Estado do
Lei nº 15.614, Paraná decretou e eu sanciono a se-
de 04 de Setembro de 2007
guinte lei:
I - o nome “PROCON-PR”;
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