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12º Encontro 29. 05.

2022

A Páscoa judaica anualmente celebrada.

Frase: “Deus nos liberta ainda hoje, ……., bem-vindo!”

1. Leitura da Sagrada Escritura

Velho Testamento: Número 9, 1-5.

Destaque do texto:

“ O SENHOR falou a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês do segundo ano da sua
saída da terra do Egito: ‘ Os israelitas celebraram a Páscoa na data marcada, Deveis
celebrá-la no tempo estabelecido, no dia catorze deste mês, á hora do crepúsculo. Vós a
celebrareis segundo todos os ritos e normas’. ”

2. A Páscoa: liga a terra com o Céu.

Dando continuidade a História de nossa Salvação, nesse encontro vemos que o povo hebreu já

havia conquistado a liberdade a 2 anos e estavam no deserto do Sinai, quando o SENHOR institui ou

ordena ao povo uma liturgia ou rito (elementos e práticas de culto religioso), como recordação e

celebração da sua última ceia no Egito e a Páscoa/ passagem/ libertação da escravidão.

Essa liturgia ou rito transmitida por DEUS a Moisés, tem como objetivo fazer a ligação do povo

com o SENHOR, ou seja, ligar a terra com o céu. Mediante, a recordação daquele ocorrido ligando a

nova geração a DEUS, como também a história de seus ancestrais, que fizeram a passagem do Mar

Vermelho.

Andresa Cardoso Santana - Crisma 1


Hoje, os judeus comemoram ou rememoram a Páscoa da forma que DEUS passou a Moisés, por

volta de 1429 a 1313 a. C.

Todo o Ritual do Anúncio da Páscoa é feito por sete dias, com pão ázimo e algumas refeições.

Contendo diálogos (histórias do povo), alimentos simbólicos e dividido em 14 partes, que são:

1. Primeira parte: Rito de Introdução

1. CONSAGRA (Qaddés): pronuncia-se a bênção do Quiddús (consagração)sobre o vinho.

2. E LAVA (Urehás): lavam-se as mãos sem pronunciar a respectiva bênção.

3. AIPO (Karpás): imerge-se o aipo no vinagre ou na água salgada.

4. REPARTE (Yahás): parte-se o ázimo intermédio em dois e se esconde uma parte para

'epíqomon.

2. Segunda Parte: Anúncio Pascal e Ceia

5. ANUNCIA (Maggíd): diz-se o anúncio.

5.1 introdução em aramaico ("este é o pão de miséria...").

5.2 A pergunta do filho ("por que esta noite é diferente...?").

5.3 A primeira introdução ao midrás ("fomos escravos...").

5.4 Exemplificações instrutivas sobre o tempo da Haggadá ("por toda a noite...").

5.5 Exemplificações instrutivas sobre os destinatários da Haggadá ("os quatro filhos: o

sábio, o mau, íntegro e aquele que não sabe perguntar...").

5.6 A segunda introdução ao midrás (“desde o início…”).

5.7 O midrás ("o arameu queria destruir meu pai…”).

5.8 Acréscimos ao midrás (três interpretações rabínicas sobre o número das pragas e a

ladainha , ternos-ia bastado...").

5.9 O ensinamento do Rabbán Gamli'é1.

5.9.1 Ensinamento negativo (“quem não diz…”).

5.9.2 Ensinamento positivo (“em cada geração.".,,).

5.10 A primeira secção do Hallel (Sl 113-114).

5.11 A bênção da redenção.

Andresa Cardoso Santana - Crisma 2


6. LAVA (Rahás): Lavam-se as mãos e pronuncia-se a bênção ao Fazê-lo.

7. QUE FAZES SAIR / O ÁZIMO (Mosi' Massá): pronuncia-se a bênção "Que fazes sair..." e

a bênção "Comer o ázimo...".

8. AMARGA (Maror): toma-se um pouco de erva amarga e se imerge no haróset.

9. ENVOLVE (Korek): envolve-se em um pedaço de alface, o ázimo e o haroset. '

10. PREPARA A MESA (Sulhán orék): prepara-se a mesa para comer.

11. ESCONDIDO (safún): come-se o ázimo guardado para ,epíqomon.

3. Terceira parte: Benção depois da Ceia

12. BENDIZ (Barék): pronuncia-se a bênção Birkát hammazón.

12.1 A Birkát hazzimmún ou diálogo invitatório.

12.2 A Bikát hazzimmún ou bênção depois da refeição.

12.3 A bênção "o bom e o benéfico…” e a ladainha "Ele é compassivo...".

12.4 A bênção "Criador do fruto da videira…”.

4. Quarta Parte: Rito de Conclusão

13. LOUVA (Hallel): conclui-se o Hallet.

13.1 Os versículos da ira.

13.2 A segunda secção do Hallél (St 115-118.136).

13.3 A Birkát hassír ou bênção do cântico.

13.4 A tríplice bênção.

14. E AGRADAVEL (Nirsáh): "porque Deus já recebeu com agrado tuas obras...,”.

Esse ritual revela a transmissão de uma tradição herdada do próprio DEUS, como também a

uma História muito forte de resistência de um povo, que se ligou com o Verdadeiro SENHOR

CRIADOR e conquistou a sua liberdade.

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO sendo de origem judaica, também ano após ano fez este

mesmo ritual , com seus pais, Maria (Nossa Senhora), sua mãe e seu pai na terra José (São).

Andresa Cardoso Santana - Crisma 3


CRISTO JESUS vai dar um novo significado ao ritual da Páscoa com a sua morte e

ressurreição. Nossa Páscoa Cristã é herdeira direta de toda essa tradição judaica.

Portanto, o encontro mostrou o quanto os ritos, símbolos e a tradição herdada na IGREJA e

de nossos pais são fundamentais para nos compreendermos enquanto uma grande família, assim

como, nos ligar da terra com o CÉU.

3. Referências Bibliográficas:

Bíblia de Jerusalém: Edição em Língua Portuguesa. Tradutor BALANCIN, Euclides Martins, et

al. São Paulo: Editora Paulus, 1985.

PARO, Pe. Thiago Faccini. O Caminho: Subsídio para encontros de Catequese - Crisma/ 1º Etapa

catequista, Petrópolis, RJ. Editora Vozes, 2017.

PARO, Pe. Thiago Faccini. O Caminho: Diário Catequético e Espiritual - Crisma/ 1ª Etapa

catequizando. Petrópolis - RJ. Editora Vozes, 2017, pag. 53.

Andresa Cardoso Santana - Crisma 4

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