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Debatedores:
Everardo Maciel (Dir. Vice-Pres. da ABDF, Ex-Sec. da Faz. de PE e Ex-Sec. da RFB)
Roberto Quiroga – Conselheiro da ABDF e Advogado
Roberto Duque Estrada – Diretor da ABDF e Advogado
Gisele Bossa – Conselheira do CARF e Professora
Zabetta Macarini – Diretora Executiva do Getap e Advogada
Mediadora:
Suzy Hoffman – Conselheira da ABDF e Advogada
Por outro lado, Bossa afirma que diversos juristas, tributaristas, e até
mesmo técnicos da Receita Federal do Brasil (RFB) e membros dos órgãos de
julgamento, alegam que o fim do voto de qualidade pode comprometer a arrecadação
tributária e até interromper as representações fiscais que são abertas para investigação
posterior de órgãos como Ministério Público e Polícia Federal, como por exemplo, a
Lava Jato.
O advogado Roberto Quiroga, por sua vez, faz menção aos casos que já
estão no Judiciário e alerta pela necessidade de se levar em consideração o princípio
da isonomia, devendo-se, ainda, ter muita cautela na análise dos casos, em especial
quanto a retroatividade da Lei e a abrangência às penalidades ou até mesmo os
créditos tributários.
Além disso, acredita que seja necessário uma total reformulação do órgão
de julgamento (em suas palavra, um “novo CARF”), cujo órgão seja composto por
Conselheiros concursados (em número ímpar de membros), bem como que seja
autônomo e independente jurídica, econômica e financeiramente, além de ser
vinculado ao Judiciário, e não ao Ministério da Economia, de modo a ter competência
para solucionar, consultar e expedir decisões de caráter vinculante para as questões
tributárias.