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Sentido ontológico do trabalho

Ontológico – aquilo que é inerente a [espécie humana]

Intervenção do ser humano no mundo é histórico – forma de se relacionar com a realidade


muda pq a realidade muda pq nós mudamos a realidade e a realidade muda a nós

Dialético pq é contraditório

Como a cultura incide sobre o funcionamento cerebral (modo oriental x ocidental de viver)

Conceito de trabalho nascce vinculado ao sinônimo de sacrifício

Relação escravo e senhor. Um precisa da outra pra existir. Relação entre classes.

Trabalho como atividade vital.

Mesmo que o trabalha seja braçal/repetitivo, sempre tem uma dimensão do pensamento. –
práxis.

O homem pensa pq tem mãos.

Vender o nosso trabalho – vender nossa criação, nossa capacidade de pensar

Mercado de trab quer comprar sua energia produtiva, suas horas

Capitalismo – reduz o trabalho a força de trabalho (capacidade de produção).

Emprego - compra e venda da força de trabalho, por meio do contrato.

Trabalho abstrato x trabalho concreto - Modo de produzir

Trabalho tem que ter alguma utilidade para a sociedade – a gente satisfaz a necessidade da
sociedade em geral e de quem nos emprega. Realizamos nossa necessidade com o salário.

Divisão social do trabalho – a escola reproduz isso

A formação de um profissional é fruto da soma de outros trabalhos.

Abstrato é a abstração dpa razão de ser do trbalaho que eu excuto, ele está distante da
sminhas necessidades imediatas

Concreto diretamente atende minhas necessidades

Trab associado ao intelecto x trab manual


É COMO NO TEMPO DOS ESCRAVOS. O tacho de cobre, a garapa no fogo, e seu Otacílio lá,
mexendo e escumando até aquilo virar melado. “Se parar de mexer, queima”, avisa. E haja
braço: rapadura exige mais de hora pra acertar o ponto, e açúcar ainda é mais um tanto. Mas
seu Otacílio não cansa nem reclama. Senhor e escravo de si mesmo, produz mascavo e
rapadura ligeiro e sozinho, por vezes com a ajuda da mulher, do jeito que aprendeu com o pai,
e o pai com o avô, e este com sabe-se lá quem. Só não mói mais a cana em moenda de pau,
girada no cavalo, que a luz aqui no sítio já chegou – agora o triturar se faz ligado na tomada. A
cana ele diz que planta lá mesmo, na várzea, das mais diversas qualidades. Boa mesmo é a
javanesa, e é melhor ainda quando colhida na seca. “Fica mais doce.” Mas veja, mesmo se
fosse em época diversa, ficava bom do mesmo jeito, que rapadura e açúcar como as do seu
Otacílio ainda hão de fazer melhor. Diz ele que é por causa da cana. “Aqui ela é mais doce
porque a gente não põe adubo, nem químico, nem nada.” Tal como no tempo dos escravos.
Nem parece que a Dutra fica logo ali, detrás do morro

Na foto é possível ver o senhor FULANO trabalhando em sua produção de rapadura, da mesma
forma como aprendeu com seus pais e antepassados, tal como da forma em que era feita no
“tempo dos escravos”, de forma que precisa de seu trabalho para existir (bem como na relação
senhor feudal-escravo).

Partindo da relação que o senhor fulano possui com sua produção, é possível perceber o valor
do trabalho para ele. Seu trabalho, como seu meio para subsistência, demonstra a
característica racional intrínseca em sua prática. Mesmo em sua práxis, em seu trabalho
manual é possível encontrar a dimensão de pensamento, remontado por gerações de
conhecimento, em que a educação (predominantemente classificada como informal) é recurso
básico para o aprendizado da atividade. A abstração de seu trabalho traduz uma concretude a
partir da consciência da necessidade de sua atividade para sua própria vida. Sendo assim, é
capaz de moldar a natureza que o circula, transformando e ressignificado o meio em que
vivem.

Devido aos seres humanos possuírem uma fundamental característica


denominada “racionalidade” na qual lhe é intrínseca. Podemos dizer que o trabalho, e as
demais atividades que o circundam são características inerentes ao homem, e através
disto, no caso o trabalho que os seres humanos moldam a natureza que o circula,
transformam e ressignificam o meio por onde vivem. É justamente através da educação
que esse ser obtém formas para o aprendizado de fazer isto citado, o trabalho é sem
dúvida algo indissociável da identidade dos seres humanos, ou seja, a educação agindo
como um fator que capacita os mesmos para o exercício de suas atividades.

Já que temos como atividades características humanas tanto trabalho


como a educação, vemos que o texto levanta diversas questões quanto as próprias
especificidade de nós seres humanos que nos permitem realizar o ato de trabalhar e
também educar, o que de fato nos dá possibilidades de executar tais atos?
Graças ao meio de produção capitalista, diversas ideias surgiriam
centralizando o “estado” e incitando uma nova forma de pensar a escola, que seria
uma escola pública, gratuita, universalizada e obrigatória, amparando a todos.

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