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PROSA é a expressão natural da linguagem escrita ou falada. Não está sujeita a ritmo nem à rima, nem a verso, nem a
número de sílabas. É mais utilizada na linguagem do cotidiano e quando se quer expressar o pensamento racional. Prosa é o
nome que se dá à forma de um texto escrito em parágrafos. São exemplos de prosa o romance, o conto, a novela, a crônica.
POESIA é a linguagem subjetiva, que utilizamos para exprimir nossos sentimentos e nossas emoções, com elementos
sonoros: ritmo, rima e verso. Até a Idade Média, a poesia era cantada. Só depois é que se separou o poema da música. Para
exemplificar, vejamos o soneto de Olavo Bilac que expressa a saudade que o poeta
sente de sua amada, quando juntos viviam a primavera.
Primavera
PROSA POÉTICA, também chamada poesia em prosa, é a poesia escrita em prosa, isto é, sem as características do poema:
métrica, ritmo, rima e outros elementos sonoros. Um texto escrito em forma de prosa pode ser considerado “poesia", se sua
função for poética, ou seja, se exprimir emoções e sentimentos. Como exemplo, podemos citar as obras de Cruz e Sousa:
Tropos e Fantasias (1893); Missal (1893); Evocações (1898); Outras Evocações (obra póstuma) e Dispersos (obra póstuma),
além do romance Iracema, de José de Alencar.
POEMA é a forma da poesia. Em geral, confundimos poema com poesia, porque escrevemos poesia em poema, embora se
possa escrever também poesia em prosa. Um poema é composto de vários versos e estrofes. Vamos dizer que o poema é a
roupa mais comum da poesia. É a parte concreta da poesia enquanto a poesia é a parte imaterial. Os poemas têm elementos
sonoros importantes, como métrica, ritmo e rima, justamente porque eram acompanhados de música e dela guardam esses
elementos. O texto Primavera de Olavo Bilac, acima reproduzido, é um poema de forma fixa, é um soneto. Também é um
poema de forma fixa o rondel, como este:
Imortal paixão