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CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS – PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO (Parte 2)

ENQUADRAMENTO

As Demonstrações Financeiras Consolidadas (DFC) são a representação da entidade informativa


constituída por um grupo económico, ou seja, pela Empresa-Mãe e as entidades que esta controla, isolada
ou conjuntamente (Subsidiárias e Entidades Conjuntamente Controladas (ECC), respetivamente).

A consolidação consiste na substituição da participação financeira da Empresa-Mãe na participada, pelos


Ativos e Passivos que ela representa, isto é, pelos Ativos e Passivos que são controlados indiretamente
pela empresa-mãe, de forma isolada ou conjunta, nas Subsidiárias ou ECC, respetivamente.

As Associadas e as Outras Entidades não são incluídas nas DFC porquanto não existe controlo sobre essas
entidades, apenas sendo apresentado o Ativo representativo do Investimento Financeiro, ou seja, para as
essas participações financeiras não será efetuada essa substituição da participação financeira pelos Ativos
e Passivos que representam, visto não haver controlo isolado ou conjunto, continuando a serem
apresentadas como participações financeiras detidas pela Empresa-Mãe na rubrica de Investimentos
Financeiros nas demonstrações financeiras consolidadas.

MÉTODOS CONTABILÍSTICOS APLICÁVEIS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

As DFC além de incluírem a informação da Empresa-Mãe devem incluir (consolidar) a informação das
Subsidiárias e ECC que aplicam os seguintes métodos contabilísticos de consolidação:

- Método de Consolidação Integral para as Subsidiárias;

- Método de Consolidação Proporcional para as ECC.

De acordo com método de Consolidação Integral, são incluídos nas DFC a totalidade (integralidade) dos
elementos da Subsidiária (Ativos, Passivos e Capital Gerado após a inclusão da Subsidiária nas DFC, na
sequência da obtenção do controlo) reconhecendo a parte do interesse económico não controlado
(Interesses que Não Controlam (INC)) no Capital Próprio, refletindo a parte do interesse económico de
terceiros que não o Grupo em elementos totalmente reconhecidos nas DFC do Grupo.

De acordo com o método de Consolidação Proporcional, são incluídos nas DFC a proporção do interesse
económico nos elementos da ECC (Ativos, Passivos e Capital Gerado após a inclusão da ECC nas DFC, na
sequência da obtenção do controlo conjunto) não originando qualquer reconhecimento de INC visto que
não são reconhecidas as partes dos elementos da ECC que não sejam interesse económico do Grupo.

Adicionalmente, deve-se ter em consideração que no momento em que se passa a ter controlo, isolado
ou conjunto, de uma Subsidiária ou ECC, respetivamente, existe uma junção dos negócios (atividades
empresariais) da Empresa-Mãe com as dessa Subsidiária ou ECC, cujos efeitos são refletidos, nesse
momento, nas DFC, de acordo com o Método da Compra para as Concentrações de Atividades
Empresariais.

Assim, e embora esse Investimento Financeiro seja reconhecido pelo custo nas Demonstrações
Financeiras Individuais, nesse momento, nas DFC tem de se aplicar o Método da Compra aplicável às
Concentrações das Atividades Empresariais, ou seja, considerar que:

 Se identifica a Adquirente e a Adquirida (usualmente a Adquirente é a Empresa-Mãe e a


Adquirida é a Subsidiária ou ECC que se passa a controlar, isolada ou conjuntamente,
respetivamente);
 No momento da inclusão da Subsidiária ou ECC nas DFC, os elementos da Adquirente e da
Adquirida são reconhecidos de acordo com o Método da Compra:

ELEMENTO ADQUIRENTE ADQUIRIDA


Ativos e Passivos
identificáveis e
previamente Mantém pela Quantia Escriturada Reconhece pelo Justo Valor
reconhecidos à data da
CAE
Ativos e Passivos
identificáveis mas não
previamente Não reconhece Reconhece pelo Justo Valor
reconhecidos à data da
CAE
Goodwill
Não reconhece Reconhece
(Adquirido)
Capital Gerado e Retido
Mantém pela Quantia Escriturada Não reconhece
(Reservas e Resultados)

Posteriormente ao momento da inclusão da Subsidiária e/ou ECC nas DFC esses montantes (Justo Valor)
devem ser considerados como o Custo Inicial na aplicação das Políticas Contabilísticas (não devem ser
revalorizados para o Justo Valor a todas as datas do Balanço), o que difere do respetivo tratamento ao
nível das Demonstrações Financeiras Individuais (DFI) dessas Subsidiárias e ECC.

Adicionalmente, visto que as DFC representam a informação do Grupo como sendo uma entidade
económica, os efeitos económicos das relações estabelecidas entre essas entidades do Grupo a nível
individual na esfera de cada uma entidade jurídica (saldos e transações intra-grupo) não podem estar
refletidas nas DFC.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICO NA CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

Usualmente, por uma questão de relação custo-benefício, as Empresas-Mãe não registam os efeitos
tendentes à preparação e apresentação das DFC num sistema de informação contabilístico.

Ao invés, partem da informação de fecho das entidades integrantes do Grupo representado nas DFC (ou
especificamente preparada pelas Subsidiárias e/ou ECC na data de fecho da Empresa-Mãe) procedendo a
ajustamentos às mesmas de forma a refletir os efeitos pretendidos de acordo com os Métodos
Contabilísticos Aplicáveis às Demonstrações Financeiras Consolidadas por forma a obter uma informação
equivalente à que se teria caso tivesse sido preparada num sistema de informação contabilístico próprio
para a consolidação de contas (ou seja, obter um benefício equivalente mas a um custo mais reduzido).

Data Inclusão Subsidiária ou ECC Data Fecho


nas DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

DFI
(QE)
PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

1 – Procedimentos Iniciais

1.1 – Agregação das Demonstrações Financeiras Individuais da Empresa-Mãe e respetivas Subsidiárias


e ECC na Data de Fecho da Empresa-Mãe

O ponto de partida é a informação na data de fecho de cada uma das entidades incluídas nas DFC, sabendo
que:

- Empresa-Mãe é incluída na totalidade;

- Subsidiárias são incluídas na totalidade (método de consolidação integral);

- ECC são incluídas proporcionalmente à % de Interesse Económico detido (método da consolidação


proporcional)

Data Inclusão Subsidiária ou ECC Data Fecho


nas DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Empresa-Mãe DFI
(QE)

Totalidade

Data Inclusão Subsidiária nas Data Fecho


DFC da Empresa-Mãe Subsidiária

Subsidiária DFI
(QE)

Totalidade

Data Inclusão ECC nas DFC da Data Fecho


Empresa-Mãe ECC

ECC DFI
(QE)
Proporcional à % IE
1.2 – Ajustamentos de Harmonização Políticas Contabilísticas e Estimativas Contabilísticas Significativas

Caso as DFI das Subsidiárias e/ou das ECC tenham sido preparadas com Políticas Contabilísticas e/ou
Estimativas Contabilísticas Significativas que difiram das Políticas Contabilísticas e das Estimativas
Contabilísticas Significativas do Grupo (que usualmente são as aplicadas pela Empresa-Mãe), é necessário
ajustar as DFI dessas Subsidiárias e/ou ECC de forma a que reflitam a informação como se aplicassem
essas Políticas Contabilísticas e Estimativas Contabilísticas Significativas do Grupo desde o momento em
que foram incluídas nas DFC (momento em que se deu a concentração de atividades empresariais pela
obtenção do controlo, isolado e/ou conjunto, da Empresa-Mãe nessas e Subsidiárias e/ou ECC,
respetivamente).

Note-se que sendo um ajustamento relacionado com uma:

- Subsidiária é efetuado pela totalidade, separando-se o efeito em resultados afeto ao Grupo e a INC
(método de consolidação integral);

- ECC é efetuado pela proporção da % Interesse Económico detido, sendo a totalidade do efeito em
resultados afeto ao Grupo (método de consolidação proporcional);

Data Inclusão Subsidiária nas Data Fecho


DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Subsidiária DFI
(QE)

Efeitos Diferenças de Políticas Contabilísticas e Estimativas


Totalidade (efeito resultado Contabilísticas Significativas diferentes das do Grupo
separado entre Grupo e INC

DFI (QE
Ajustadas
por PC e EC)

Data Inclusão ECC nas DFC da Data Fecho


Empresa-Mãe Empresa-Mãe

ECC DFI
(QE)

Efeitos Diferenças de Políticas Contabilísticas e Estimativas


Proporcional à %IE (efeito Contabilísticas Significativas diferentes das do Grupo
resultado afeto ao Grupo)
DFI (QE
Ajustadas por
PC e EC)
1.3 – Ajustamentos de Harmonização Temporal

Caso as DFI das Subsidiárias e/ou das ECC não tenham sido preparadas à data de fecho da Empresa-Mãe
(porque é diferente e não elaboraram DFI com essa finalidade especial à data de fecho da Empresa-Mãe),
e desde que essas DFI das Subsidiárias e/ou das ECC não antecedam em mais de 3 meses a data de fecho
da Empresa-Mãe (caso contrário são forçadas a elaborar DFI com essa finalidade específica), é necessário
ajustar as DFI dessas Subsidiárias e/ou ECC de forma a que reflitam a informação como se tivessem sido
elaboradas na data de fecho da Empresa-Mãe ajustando-as especificamente pelos efeitos materialmente
relevantes das operações ocorridas entre essas datas.

Note-se que sendo um ajustamento relacionado com uma:

- Subsidiária é efetuado pela totalidade, separando-se o efeito em resultados afeto ao Grupo e a INC
(método de consolidação integral);

- ECC é efetuado pela proporção da % Interesse Económico detido, sendo a totalidade do efeito em
resultados afeto ao Grupo (método de consolidação proporcional);

Data de Fecho da Subsidiária (não Data Fecho


anterior em mais de 3 meses) Empresa-Mãe

Subsidiária

Totalidade (efeito resultado


DFI separado entre Grupo e INC)
Efeitos Materialmente Relevantes das
(QE)
Principais Operações

DFI (QE Ajustadas


Temporalmente)

Data de Fecho da ECC (não Data Fecho


anterior em mais de 3 meses) Empresa-Mãe

ECC

Proporcional à %IE (efeito


DFI resultado afeto ao Grupo)
Efeitos Materialmente Relevantes das
(QE)
Principais Operações

DFI (QE Ajustadas


Temporalmente)
2 – Procedimentos na Data de Inclusão (da Concentração de Atividades Empresariais) das Participadas

2.1 – Procedimentos na Data de Inclusão de uma Subsidiária nas DFC (momento em que ocorre a
concentração de atividades empresarias, ou seja, a Empresa-Mãe obtém controlo)

Aplicação do Método da Compra no caso de uma Subsidiária e eliminação da relação entre Investimento
Financeiro na Empresa-Mãe e Capital Próprio na Subsidiária (método de consolidação integral)

2.1.1 – Eliminação do Custo de Aquisição da Participação Financeira detida na Subsidiária

2.1.2 – Eliminação do Capital Próprio na Subsidiária à data de inclusão

2.1.3 – Reconhecimento das Diferenças entre Justo Valor e Quantia Escriturada dos Ativos e Passivos
Identificáveis Reconhecidos na Subsidiária à data de inclusão

2.1.4 – Reconhecimento do Justo Valor dos Ativos e Passivos Identificáveis Não Reconhecidos na
Subsidiária à data de inclusão

2.1.5 – Reconhecimento do Goodwill Adquirido (GW):

GW Adquirido = Custo de Aquisição da Participação Financeira Subsidiária – (% IE * JV Ativos & Passivos


Identificáveis Subsidiária)

Se for positivo é reconhecido no Ativo numa rubrica designada de Goodwill

Se for negativo é reconhecido no Passivo numa rubrica designada de Diferimentos (Rendimentos a


Reconhecer, ou seja, Diferimentos de Rendimentos)

(note-se que o Goodwill Adquirido é calculado na proporção da %IE detido logo é todo ele reconhecido
pois já é em si a proporção afeta ao Grupo)

2.1.6 – Reconhecimento dos Interesses que Não Controlam (INC):

INC = % INC * JV Ativos & Passivos Identificáveis Subsidiária

Em que % INC = 100% - % IE

Data Inclusão Subsidiária nas Data Fecho


DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Empresa-Mãe DFI
(QE)

Eliminação Custo de Aquisição


Participação Financeira na Subsidiária

DFI (QE ajustada


sem Investimento
Financeiro)
Data Inclusão Subsidiária nas Data Fecho
DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Subsidiária DFI
(QE)

- Eliminar Capital Próprio

- Alterar mensuração de A&P para JV

- Reconhecer A&P Não Reconhecidos pelo JV DFI (QE ajustada


para JV à data de
- Reconhecer Goodwill Adquirido inclusão e sem
Capital Próprio)
- Reconhecer INC

2.2 – Procedimentos na Data de Inclusão de uma ECC nas DFC (momento em que ocorre a concentração
de atividades empresarias, ou seja, a Empresa-Mãe obtém controlo conjunto)

Aplicação do Método da Compra no caso de uma ECC e eliminação da relação entre Investimento
Financeiro na Empresa-Mãe e Capital Próprio na ECC (método de consolidação proporcional)

2.2.1 – Eliminação do Custo de Aquisição da Participação Financeira detida na ECC

2.2.2 – Eliminação da proporção da %IE do Capital Próprio na ECC à data de inclusão (elimina-se apenas
a parte que se havia agregado, a proporcional)

2.2.3 – Reconhecimento da proporção da %IE das Diferenças entre Justo Valor e Quantia Escriturada
dos Ativos e Passivos Identificáveis Reconhecidos na ECC à data de inclusão (reconhece-se apenas a
parte relativa aos Ativos e Passivos que se havia agregado, a proporcional)

2.2.4 – Reconhecimento da proporção da %IE do Justo Valor dos Ativos e Passivos Identificáveis Não
Reconhecidos na ECC à data de inclusão (reconhece-se apenas a parte relativa aos Ativos e Passivos que
se havia agregado se tivessem já reconhecidos, a proporcional)

2.2.5 – Reconhecimento do Goodwill Adquirido (GW):

GW Adquirido = Custo de Aquisição da Participação Financeira ECC – (% IE * JV Ativos & Passivos


Identificáveis ECC)

Se for positivo é reconhecido no Ativo numa rubrica designada de Goodwill

Se for negativo é reconhecido no Passivo numa rubrica designada de Diferimentos (Rendimentos a


Reconhecer, ou seja, Diferimentos de Rendimentos)

(note-se que o Goodwill Adquirido é calculado na proporção da %IE detido logo é todo ele reconhecido
pois já é em si a proporção afeta ao Grupo)

2.2.6 – XXX

(não há INC porque não se agregou qualquer parte de Ativos e Passivos que fossem Interesse Económico
de Terceiros fora do Grupo (Interesses que Não Controlam (INC)).
Data Inclusão ECC nas DFC da Data Fecho
Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Empresa-Mãe DFI
(QE)

Eliminação Custo de Aquisição


Participação Financeira na ECC

DFI (QE ajustada


sem Investimento
Financeiro)

Data Inclusão ECC nas DFC da Data Fecho


Empresa-Mãe Empresa-Mãe

ECC DFI
(QE)

- Eliminar Capital Próprio (proporção que se havia agregado)

- Alterar mensuração de A&P para JV (na proporção dos A&P que se havia
agregado) DFI (QE ajustada
para JV à data de
- Reconhecer A&P Não Reconhecidos pelo JV (na proporção dos A&P que
inclusão e sem
teriam sido agregados caso já estivessem reconhecidos)
Capital Próprio)
- Reconhecer Goodwill Adquirido

- XXX
3 – Procedimentos Após a Data de Inclusão (após a Concentração de Atividades Empresariais) das
Participadas

3.1 – Procedimentos Após a Data de Inclusão de uma Subsidiária nas DFC (posteriormente à ocorrência
da concentração de atividades empresarias, ou seja, da Empresa-Mãe obter o controlo)

Tratamento subsequente dos efeitos decorrentes da aplicação do Método da Compra da Data da Inclusão
no caso de uma Subsidiária (método de consolidação integral)

3.1.1 – XXX

(tendo sido eliminado não há tratamento subsequente)

3.1.2 – XXX

(tendo sido eliminado não há tratamento subsequente)

3.1.3 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) das Diferenças reconhecidas entre Justo
Valor e Quantia Escriturada dos Ativos e Passivos Identificáveis Reconhecidos na Subsidiária à data de
inclusão

Os efeitos em resultados são separados entre afetos ao Grupo e a INC.

3.1.4 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) do reconhecimento pelo Justo Valor dos
Ativos e Passivos Identificáveis Não Reconhecidos na Subsidiária à data de inclusão

Os efeitos em resultados são separados entre afetos ao Grupo e a INC.

3.1.5 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) do Goodwill Adquirido (GW):

Se for positivo é reconhecida a amortização do Ativo Goodwill (efeito em resultados totalmente afeto ao
Grupo), no prazo máximo de 10 anos

Se for negativo é reconhecida a imputação do Passivo de Diferimentos (Rendimentos a Reconhecer, ou


seja, Diferimentos de Rendimentos) a Outros Rendimentos, com base na vida útil média remanescente
estimada dos AFT e AI da Subsidiária

(note-se que o Goodwill Adquirido é calculado na proporção da %IE detido logo toda a sua realização é já
é em si a proporção afeta ao Grupo)

3.1.6 – Imputação do Resultado Líquido (entre a data de inclusão e a data de fecho) afeto a Interesses
que Não Controlam (INC):

Parte RL afeta a INC = % INC * RL (entre a data de inclusão e a data de fecho)

Em que % INC = 100% - % IE


Data Inclusão Subsidiária nas Data Fecho
DFC da Empresa-Mãe Empresa-Mãe

Subsidiária DFI
(QE)

- Eliminar Capital Próprio

- Alterar mensuração de A&P para JV

- Reconhecer A&P Não Reconhecidos pelo JV DFI (QE ajustada


para JV à data de
- Reconhecer Goodwill Adquirido inclusão e sem
Capital Próprio)
- Reconhecer INC

Tratamento Subsequente:

- A&P Reconhecidos com JV como custo inicial DFI (QE ajustada


para JV como
- A&P Não Reconhecidos com JV como custo inicial custo inicial e sem
Capital Próprio)
- Goodwill Adquirido

- INC

3.2 – Procedimentos Após a Data de Inclusão de uma ECC nas DFC (posteriormente à ocorrência da
concentração de atividades empresarias, ou seja, da Empresa-Mãe obter o controlo conjunto)

Tratamento subsequente dos efeitos decorrentes da aplicação do Método da Compra da Data da Inclusão
no caso de uma ECC (método de consolidação proporcional)

3.2.1 – XXX

(tendo sido eliminado não há tratamento subsequente)

3.2.2 – XXX

(tendo sido eliminado não há tratamento subsequente)

3.2.3 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) das Diferenças reconhecidas entre Justo
Valor e Quantia Escriturada dos Ativos e Passivos Identificáveis Reconhecidos na ECC à data de inclusão
(essa diferença reconhecida na data de inclusão foi com base na proporção da %IE)

Os efeitos em resultados são afetos ao Grupo (não há INC).

3.2.4 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) do reconhecimento pelo Justo Valor dos
Ativos e Passivos Identificáveis Não Reconhecidos na ECC à data de inclusão (essa diferença reconhecida
na data de inclusão foi com base na proporção da %IE)

Os efeitos em resultados são afetos ao Grupo (não há INC).

3.2.5 – Realização (entre a data de inclusão e a data de fecho) do Goodwill Adquirido (GW):

Se for positivo é reconhecida a amortização do Ativo Goodwill (efeito em resultados totalmente afeto ao
Grupo), no prazo máximo de 10 anos
Se for negativo é reconhecida a imputação do Passivo de Diferimentos (Rendimentos a Reconhecer, ou
seja, Diferimentos de Rendimentos) a Outros Rendimentos, com base na vida útil média remanescente
estimada dos AFT e AI da Subsidiária

(note-se que o Goodwill Adquirido é calculado na proporção da %IE detido logo toda a sua realização é já
é em si a proporção afeta ao Grupo)

3.2.6 – XXX

(não há INC)

Data Inclusão ECC nas DFC da Data Fecho


Empresa-Mãe Empresa-Mãe

ECC DFI
(QE)

- Eliminar Capital Próprio (proporção que se havia agregado)

- Alterar mensuração de A&P para JV (na proporção dos A&P que se havia
agregado) DFI (QE ajustada
para JV à data de
- Reconhecer A&P Não Reconhecidos pelo JV (na proporção dos A&P que teriam inclusão e sem
sido agregados caso já estivessem reconhecidos) Capital Próprio)

- Reconhecer Goodwill Adquirido

- XXX

Tratamento Subsequente:

- A&P Reconhecidos com JV como custo inicial (na


DFI (QE ajustada
proporção reconhecida)
para JV como
- A&P Não Reconhecidos com JV como custo inicial custo inicial e sem
(na proporção reconhecida) Capital Próprio)

- Goodwill Adquirido

- XXX
4 – Eliminação de Relações Intra-Grupo (após a Data de Inclusão (Concentração de Atividades
Empresariais))

4.1 – Eliminação de Saldos Intra-Grupo

Eliminação de saldos entre empresas do Grupo constantes das DFI destas e que na lógica das DFC serão
saldos internos (não se tratam de Dívidas a Receber e/ou a Pagar do Grupo a terceiros fora do Grupo)

Os saldos são eliminados pela totalidade quando envolvem entidades cuja informação é integrada pela
totalidade (Empresa-Mãe e Subsidiárias que aplicam o método de consolidação integral), ou seja, entre:

- Empresa-Mãe e Subsidiária;

- 2 Subsidiárias.

Os saldos são eliminados pela proporção da %IE detido na ECC quando a relação envolve uma ECC que
integra a informação apenas proporcionalmente à %IE (método de consolidação proporcional), ou seja,
entre:

- Empresa-Mãe e ECC;

- Subsidiária e ECC.

Os saldos são eliminados pela menor proporção da %IE entre as ECC envolvidas quando se trata de uma
relação entre 2 ECC.

4.2 – Eliminação de Transações Intra-Grupo (apenas aplicado a Vendas de Mercadorias)

Eliminação dos efeitos das transações e resultados não realizados entre empresas do Grupo constantes
das DFI destas e que na lógica das DFC serão transações e resultados internos (não se tratam de
Transações com terceiros fora do Grupo e consequentemente nem de Resultados realizados com terceiros
fora do Grupo).

Anulações a efetuar:

- Eliminação das Vendas Intra-Grupo (na DR);

- Eliminação do CMV Intra-Grupo e da Parte do Resultado Intra-Grupo Realizado (na DR);

Logo, consequentemente, está se a eliminar o Resultado Intra-Grupo Não Realizado (na DR e


consequentemente no Capital Próprio ao nível do Balanço), o que também implica:

- Eliminação do Resultado Intra-Grupo Não Realizado dos Inventários (no Balanço)

Estas eliminações devem ser feitas de forma análoga ao referido para as eliminações de Saldos Intra-
Grupo (se pela totalidade, ou proporcionalmente), e no caso de as Vendas, e os respetivos Resultados
Intra-Grupo Não Realizados, serem gerados:

- Na Empresa-Mãe, todo o efeito da eliminação do Resultado Intra-Grupo Não Realizado é afeto ao Grupo;

- Numa Subsidiária, o efeito da eliminação do Resultado Intra-Grupo Não Realizado é separado entre a
parte afeta ao Grupo e a parte afeta a INC;

- Numa ECC, todo o efeito da eliminação (que é necessariamente proporcional pelo referido anteriormente)
do Resultado Intra-Grupo Não Realizado é afeto ao Grupo.

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