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09/03/2023 14:05 UNINTER

ESTRUTURA DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
AULA 2

Prof. Ivanildo Viana Moura


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CONVERSA INICIAL

Nesta aula, vamos estudar a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração do

Resultado Abrangente. O objetivo da aula é possibilitar a você o conhecimento acerca da

obrigatoriedade dessas demonstrações e a compreensão a respeito do conjunto de informações


necessárias na elaboração dos dois demonstrativos.

Para atingir esse objetivo, iremos estudar os seguintes tópicos:

Demonstração do Resultado do Exercício;

Informação a ser apresentada na DRE;


Forma de apresentação da DRE;

Importância do regime de competência para a apuração do resultado;


Demonstração do Resultado Abrangente.

Aproveite a leitura e pratique os conhecimentos adquiridos resolvendo os exercícios. Lembre-se

de que a melhor maneira de aprender é praticando.

CONTEXTUALIZANDO

O maior objetivo de uma empresa é a obtenção de lucros.

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis,

as empresas devem apresentar todas as mutações do patrimônio líquido reconhecidas em cada


exercício que não representem transações entre a empresa e seus sócios em duas demonstrações: a

Demonstração do Resultado do Período e a Demonstração do Resultado Abrangente do Período

(CPC, 2011).

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Tão importante quanto conhecer o patrimônio de uma entidade, o qual é apresentado pelo

balanço patrimonial, é conhecer também o desempenho econômico desta em um determinado

período (Gelbcke, et al., 2018, p. 1578).

TEMA 1 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

“As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e


outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas

características econômicas” (CPC, 2019). Nesse contexto, assim como o agrupamento das contas
patrimoniais para a evidenciação do patrimônio da entidade por meio do Balanço Patrimonial, a cada

exercício social, geralmente o período de um ano, a empresa deve apurar também o resultado dos

seus negócios, sendo este destacado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) (Marion,
2018).

A DRE é um relatório que evidencia o conjunto das operações realizadas pela organização ao
longo de um período de tempo, as quais impactam o seu resultado econômico (Borinelli; Pimentel,

2018). De acordo com o CPC 26, “resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas,

exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido” (CPC,
2011), podendo resultar em lucro (Receita > Despesa) ou em prejuízo (Receita < Despesa)

(Oyadomari, 2018).

Saiba mais

É importante lembrar que, a denominação que se dá ao resultado depende do tipo de

empresa, pois serão utilizados os termos “lucro ou prejuízo”, se for uma organização com fins
lucrativos; em contrapartida, utiliza-se os termos déficit ou superávit, se a organização em

questão não possui fins lucrativos (Borinelli; Pimentel, 2018).

O resultado econômico de uma entidade é fundamental para a avaliação do seu desempenho

em determinado período (Oyadomari, 2018), sendo que as “receitas e despesas são os elementos das

demonstrações contábeis que se referem ao desempenho financeiro da entidade” (CPC 00 (R2),


2019). Nesse contexto, ao realizar a confrontação entre receitas e despesas para a evidenciação do

desempenho da entidade, o objetivo da DRE é demonstrar a composição do resultado líquido do

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exercício (Gelbcke et al., 2018), possibilitando que essas informações sirvam de base para uma melhor
tomada de decisão por parte dos usuários das demonstrações contábeis.

Assim, ao verificar o desempenho da entidade que reporta a informação por meio da DRE, um
usuário desse demonstrativo pode identificar:

Quadro 1 – Informações fornecidas pela DRE

se a entidade vem gerando resultado positivo;

qual a natureza dos ingressos de recursos na entidade (receitas);

qual o peso de cada categoria de custo e despesa nas receitas;


diferentes níveis de resultados (bruto/operacional, líquido);

se tem capacidade de gerar lucros em períodos futuros, dentre outras coisas.

Fonte: Borinelli; Pimentel, 2018, p. 87.

A obrigatoriedade da DRE é dada pela Lei 6.404/76 em seu art. 176, no qual a respectiva lei
determina quais demonstrativos devem ser elaborados pelas empresas no fim de cada exercício

social, estando a demonstração do resultado do exercício dentre eles. Diante do exposto, dada a sua

importância para o contexto empresarial, é importante que saibamos quais informações devem ser
apresentadas por esse demonstrativo.

TEMA 2 – INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA NA DRE

Iniciamos este tópico apresentado os itens que a lei determina que devem compor a DRE,

conforme abaixo:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro

bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais

e administrativas, e outras despesas operacionais;

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei
n. 11.941, de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

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VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na

forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de


empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

O contexto apresentado pela lei das SA aponta todos os itens que devem ser considerados
quando da evidenciação do resultado do exercício. Para um melhor entendimento, vamos detalhar os
itens apresentados pela lei conforme a estrutura da DRE, e complementarmente apresentaremos

também itens trazidos pelo CPC 26 (CPC, 2011).

2.1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Esse item compreende os valores relativos às vendas de produtos e serviços da empresa,


evidenciados pelo valor constante da nota fiscal. Isso significa que na receita operacional bruta estão

incluídos valores referentes aos impostos de ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS, tanto pelo regime de

cumulatividade quanto de não cumulatividade, no caso do PIS e COFINS (Padoveze, 2018).

Saiba mais

Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso

das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido,
exceto os aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários (CPC,

2012).

2.2 DEDUÇÕES E ABATIMENTOS SOBRE VENDAS

Sendo a DRE uma demonstração dinâmica, com base na receita bruta de vendas inicia-se o
processo de dedução, que significa deduzir das receitas os custos e as despesas. No entanto, não são

somente custos e despesas que são deduzidos das receitas, pois aqui também devem entrar os

valores referentes aos itens que não integram a receita propriamente dita, tais como:

Impostos;
Descontos incondicionais;

Abatimentos;

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Vendas canceladas.

Perceba que nenhum desses itens representam valores que aumentam o patrimônio da empresa.

No que tange aos impostos “para fins contábeis, esses tributos devem ser contabilizados diretamente
como obrigações, em vez de integrarem a receita bruta de vendas e serem delas deduzidos como
despesas” (Visconti, 2017, p. 411). Os abatimentos ocorrem quando, em decorrência de alguma
especificidade do produto que possa levar o cliente a desistir da compra, a empresa diminui o preço

numa espécie de acordo, o que reduz a receita na transação. O desconto incondicional possui o
mesmo impacto na receita, embora tenha sua ocorrência relacionada a outros motivos, tais como a
fidelização de clientes, compra de grande volume de produtos ou algo relacionado.

É importante lembrar que os descontos financeiros ou condicionais não são considerados nesse
grupo, uma vez que fazem parte do resultado financeiro. As devoluções ocorrem quando o cliente

não está satisfeito com a compra do item. De um modo geral, “da mesma forma que os tributos,
esses benefícios econômicos não fluem para a entidade e não resultam no aumento real de seu

patrimônio” (Visconti, 2017, p. 411).

2.3 Receita líquida das vendas e serviços

A receita líquida é evidenciada após deduzidos da receita bruta os itens tratados no tópico
anterior. “Este item é que deve ser encarado como Receita de Vendas, já que os valores do Custo das

Mercadorias, Produtos ou Serviços Vendidos já estão sem os impostos incidentes sobre as compras

(IPI, ICMS, PIS e Cofins), se recuperáveis” (Padoveze, 2018).

2.4 Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

Assim como na receita bruta foram realizadas as deduções, na receita líquida de vendas também

devem ser deduzidos os valores referentes aos custos (valor relativo aos gastos incorridos pela
empresa na produção de seus produtos, na realização do serviço ou na aquisição das mercadorias):

dos produtos vendidos (empresa industrial);

das mercadorias vendidas (empresa comercial) ou;

dos serviços prestados (empresa de serviços).

De acordo com Padoveze (2018, p. 74), “a avaliação do custo das vendas é exatamente a mesma

avaliação do Ativo de Estoque de Mercadorias ou Produtos”. Conforme esse autor, “os mesmos

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elementos que formam tais ativos formam o Custo das Vendas, já que este representa o valor dos

Estoques retirados da empresa pelas vendas realizadas” Padoveze (2018, p. 74).

2.5 LUCRO BRUTO

O lucro bruto é conceituado simplesmente como a diferença entre as receitas líquidas e os


custos incorridos. Aqui já é possível identificar, de certa forma, como foi o desempenho da empresa
na questão de eficiência nos processos, principalmente no que tange a empresas industriais quanto à
forma de gerir seus recursos produtivos. Evidencia-se aqui a margem de lucro que se obteve da

operação principal do negócio para bancar o restante da estrutura organizacional, incluindo os

gastos incorridos por meio das despesas.

2.6 DESPESAS OPERACIONAIS

De acordo com a lei das SA e o CPC 26 (CPC, 2011), os gastos produtivos (custos) devem ser
separados de gastos administrativos (despesas). Nesse sentido, para a apresentação da

demonstração de resultado, separam-se custos de despesas, sendo estas classificadas como

operacionais, e divididas em:

a. Despesas administrativas: dizem respeito aos gastos relativos a atividades de apoio, tais

como aluguéis, telefone, água, energia elétrica, folha de pagamento. Lembrando que esses
gastos incorrem em outras áreas que não as de produção.

b. Despesas comerciais: dizem respeito aos gastos diretamente relacionados com a área de

vendas da empresa. Como exemplo, temos a comissão de vendedores, fretes na venda de

produtos, brindes etc.

Conforme explica Padoveze (2018), as despesas operacionais são aquelas necessárias ao

funcionamento das empresas, compreendendo gastos administrativos e de comercialização,


indispensáveis à colocação dos produtos no mercado.

2.7 RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

Nesse item, é evidenciado o resultado produzido exclusivamente pelas atividades fim da

entidade. Faz-se necessária essa primeira evidenciação do resultado operacional para que se possa

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analisar a capacidade da empresa em se manter operante somente com suas atividades fim, sem

contabilizar formas optativas de geração de receitas. Para o cômputo desse lucro, não são
considerados valores referentes a receitas e despesas financeiras.

De acordo com Borinelli e Pimentel (2018, p. 160),

Apesar de a Lei das S/As não obrigar, o CPC e a CVM exigem que exista quebra adicional na

demonstração do resultado que apresente o resultado antes das receitas e despesas financeiras.
Esse resultado é comumente chamado de Lucro Antes dos Juros (resultado financeiro) e Impostos,

ou simplesmente LAJI, ou ainda sua sigla em inglês, EBIT (Earnings Before Interest and Taxes)

Após a apuração desse resultado, deve-se então apresentar as receitas e as despesas decorrentes

de juros recebidos (receitas) ou pagos (despesas), assim como demais receitas e despesas financeiras,

como variações cambiais, descontos financeiros etc., evidenciando-se o chamado resultado financeiro.

2.8 RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E A


PROVISÃO PARA O IMPOSTO

Após todas as deduções apresentadas anteriormente, bem como a inclusão do resultado

financeiro (seja ele positivo ou negativo) tem-se então o resultado, considerando todas as operações
realizadas pela empresa.

2.9 LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

Havendo participações diversas em decorrência de resultados positivos que possam estar

previstas no contrato social ou estatuto, estas devem ser discriminadas nesse item para

conhecimento dos usuários das demonstrações contábeis.

2.10 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

Eis que finalmente chegamos ao resultado líquido do período, o qual se espera que seja lucro.

Segundo Visconti e Neves (2017, p. 414), “O resultado líquido do período corresponde à soma dos

resultados líquidos das operações continuadas e descontinuadas”

Saiba mais

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Com a edição da Lei n. 11.941/09, que alterou o art. 187, inciso IV, da Lei no 6.404/76, deixou

de existir a segregação das receitas e despesas em operacionais e não operacionais. A partir do


exercício de 2008, os normativos fazem referência apenas à segregação das atividades em
continuadas e não continuadas. Assim, passaram a ser reconhecidos como outras receitas e

despesas das operações continuadas os ganhos ou perdas que decorram de transações que não
constituam as atividades ordinárias de uma entidade, mas que não se enquadrem entre as
operações descontinuadas (CPC, 2009). Ou seja, o conceito de lucro das operações continuadas
engloba os resultados das atividades principais e acessórias, e essas outras receitas e despesas
são atividades acessórias do objeto da empresa

Marion (2018) explica que as operações continuadas dizem respeito às atividades operacionais,
ao passo que as não continuadas dizem respeito a vendas, por exemplo, de máquinas de uma de

suas linhas de produção, que será desativada ou vendida – descontinuidade. O CPC 31 apresenta essa

classificação da seguinte forma:

Um componente da entidade compreende operações e fluxos de caixa que podem ser claramente

distinguidos, operacionalmente e para fins de divulgação nas demonstrações contábeis, do resto da


entidade. Em outras palavras, um componente da entidade terá sido uma unidade geradora de

caixa ou um grupo de unidades geradoras de caixa enquanto mantido em uso.

32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está

classificado como mantido para venda e

(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;

(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha
separada de negócios ou área geográfica de operações; ou

(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. (CPC, 2009)

De acordo com Gelbcke, et al. (2018, p. 1.738), “O pressuposto para essa não segregação é que,

de uma forma ou de outra, todas as atividades e transações realizadas pela empresa contribuem para
o incremento de sua operação ou de seu negócio”

Quadro 2 – Operação continuada e operação descontinuada

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Fonte: Marion, 2018.

Complementarmente, Visconti e Neves (2017) explanam sobre a forma como funciona essa
segregação:

Esse resultado é composto por dois itens:

a. O resultado propriamente dito das operações descontinuadas, ou seja, o proveniente de ativos

ou de grupos de ativos responsáveis pela produção de bens e serviços que a entidade pretende

descontinuar.

b. Um dos seguintes valores:

I. no caso da venda ou baixa dos ativos ou grupo de ativos responsáveis pela produção

descontinuada, o ganho ou perda de capital decorrente dessa operação;

II. caso esses ativos ou grupo de ativos ainda não tenha sido alienado ou baixado, o ajuste, positivo

ou negativo, decorrente da avaliação deles pelo valor justo menos despesas de venda em relação

ao valor contábil

Essa segregação se dá em decorrência das normas internacionais, e vem a facilitar a capacidade


de o usuário prospectar com relação ao futuro da entidade (Silva, 2019). Após apresentar as

informações que devem constar na demonstração de resultado, torna-se fundamental conhecer a

forma de apresentação do demonstrativo, assunto do próximo tema.


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TEMA 3 – FORMA DE APRESENTAÇÃO DA DRE

Diferente do balanço patrimonial, que é um relatório estático, a demonstração de resultado é


considerada uma demonstração dinâmica (Borinelli; Pimentel, 2018). Isso acontece porque ela “é

apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em


seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo)” (Marion, 2018, p. 86).

A figura abaixo demonstra e o sentido dedutivo da DRE:

Figura 1 – Demonstração dedutiva

Fonte: Marion, 2018, p. 86.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que trata da apresentação das demonstrações
contábeis, bem como na determinação da lei, é possível estabelecer uma estrutura de apresentação

da demonstração de resultado, basicamente elencando os itens já estudados anteriormente,


colocados na forma dedutiva até a evidenciação do lucro líquido do exercício (CPC, 2011).

O Quadro 3 apresenta a estrutura da demonstração:

Quadro 3 – Demonstração de Resultados do Exercício

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Conforme o quadro anterior, outro ponto que pode ser observado na estrutura da DRE é em
relação aos itens Outras Receitas e Outras Despesas dentro do grupo operacional. De acordo com

Silva (2019, p. 50), “as receitas e despesas que estavam sendo classificadas como não operacionais,

em conformidade com a lei anterior, devem ser denominadas de Outras Receitas e Outras Despesas,

no grupo operacional, e não após a linha do resultado operacional”.

De acordo com Gelbcke et al. (2018), essas contas incluem valores oriundos de baixas por

alienação de ativos não circulantes, tais como ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ou mesmo

ganhos e perdas na baixa de investimentos. A principal causa dessas alterações é a convergência do

Brasil às normas internacionais de contabilidade, sendo que essas alterações foram introduzidas pela

Lei n. 11.638/2007 e MP n. 448/2008 (Lei n. 11.941/2009) (Silva, 2019).

Em torno de todos os itens que compõem a forma de apresentação e as contas que devem

compor a DRE, é de suma importância a observação de um fato em particular, que diz respeito ao

reconhecimento de receitas e despesas, mais precisamente ao período de reconhecimento destas,

visto que a lei determina também a forma de escrituração, tanto de contas patrimoniais quanto de

resultados.

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No entanto, é importante observar que, quando se trata da DRE, o reconhecimento de receitas e

despesas tem impacto direto no desempenho da entidade, ou seja, pode aumentar ou diminuir o
resultado do período.

Um exemplo de DRE é dado a seguir:

Figura 2 – Exemplo de DRE

Fonte: Natura, S.d.

TEMA 4 – IMPORTÂNCIA DO REGIME DE COMPETÊNCIA PARA A


APURAÇÃO DO RESULTADO

Para fazer o levantamento da demonstração de resultado, é importante entender a principal

diferença entre dois regimes de escrituração contábeis, sendo eles caixa e competência. É importante

fazer a distinção entre os dois regimes, visto que ambos são utilizados pelas entidades para análise

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de desempenho face às operações realizadas, sendo também importante saber qual deve e pode ser

utilizado em consonância com a normatização contábil (Borinelli; Pimentel).

Nesse contexto, a Lei n. 6.404/76 então determina:

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos

preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos,
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações

patrimoniais segundo o regime de competência (Brasil, 1976)

Essa determinação da lei se aplica principalmente ao balanço patrimonial e à demonstração do


resultado. No balanço, o reconhecimento de itens patrimoniais pelo regime de competência deve
abranger todas as contas, implicando também o registro de provisões, as quais, por sua vez, também

impactam no resultado.

No contexto da DRE, de acordo com Silva (2019, p. 50), o regime de competência prevê a adoção

de dois princípios para o reconhecimento das contas, conforme segue:

Princípio da Realização da Receita: as receitas e os rendimentos ganhos no período,

independentemente da sua realização em moeda;


Princípio do Confronto das Despesas: os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou

incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

A adoção do regime de competência possibilita um melhor entendimento de como se deu o

resultado do período, implicando também a avaliação do desempenho da entidade, uma vez que se
podem relacionar todas as despesas com as receitas do período, evidenciando a eficiência da gestão

naquele exercício específico. Conforme explica Marion (2018), o regime de competência é adotado

universalmente, sendo também aceito e recomendado pela teoria da contabilidade e pelo imposto

de renda, pois ele evidencia o resultado da empresa de forma mais adequada e completa.

Imagine, por exemplo, se o balanço patrimonial fosse elaborado pelo regime de caixa: não
apresentaria as contas de clientes, fornecedores, assim como também não evidenciaria valores

relacionados a provisões, depreciações e outras contas que não movimentam caixa. Dessa forma, a

informação fornecida por esse demonstrativo seria incompleta.

Esse contexto não se daria pelo regime de caixa, pois, por esse regime, a contabilidade somente

manteria registros de fatos contábeis quando estes movimentassem numerários, ou seja, somente

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quando houvesse entradas e saídas de caixa, o que levaria a omissão de informações para os

usuários. Assim, Padoveze (2016) pontua que o regime de competência consegue identificar o
momento da geração do fato econômico e, ao fazê-lo, identifica automaticamente a geração de um
direito ou de uma obrigação, permitindo o controle posterior desses direitos e dessas obrigações no

Balanço Patrimonial.

O mesmo contexto é dado pelo CPC 00 (R2), o qual destaca o efeito do regime de competência

sobre a escrituração dos fatos contábeis:

O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre

reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos
ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período

diferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da


entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período

fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que

informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período (CPC
00 (R2), 2019).

Percebe-se então claramente o impacto da adoção de um regime ou de outro na escrituração

dos fatos contábeis. O CPC 00 dispõe claramente sobre a necessidade de se fazer a contabilização

por período, e não pela movimentação de caixa. O pronunciamento também destaca a importância
dessa informação para os usuários, visto que o conhecimento de todos os fatos pode ser útil para a

tomada de decisão, tanto de itens patrimoniais quanto de itens de resultado.

Em especial no que tange à DRE, as regras para a contabilização pelo regime de competência

são as seguintes:

A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu


recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em dezembro do ano T1 para receber

somente em T2, pelo Regime de Competência, considera-se que a receita foi gerada em T1;

portanto, ela pertence (compete) a T1.


A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida,

utilizada, independentemente do pagamento. Assim, se em 10 de janeiro de T2 a empresa


pagar seus funcionários (que trabalharam em dezembro de T1), a despesa compete a T1,

pois nesse período ela incorreu efetivamente. (Marion, 2018, p. 73)

Conforme o autor supracitado, o lucro será apurado considerando-se determinado período,

normalmente um ano, no qual toda a despesa gerada (mesmo que ainda não tenha sido paga) será

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subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido

recebida) (Marion, 2018). Dessa forma, o regime de competência terá impacto direto no resultado
líquido do período.

É importante ressaltar que, além do resultado líquido do período, as normas contábeis exigem a
Demonstração do Resultado Abrangente, a qual será tratada no próximo tema.

TEMA 5 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

As normas contábeis em vigor exigem a que sejam apresentados em separado da DRE, as


mutações do patrimônio líquido que não representam receitas realizadas, as quais são conceituadas

como “Outros Resultados Abrangentes” (ORA) (Gelbcke et al., 2018).

Diante disso, surge a obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Resultado Abrangente

(DRA) que, com base no resultado líquido obtido na DRE, inclui outros resultados abrangentes, tais

como correção de erros, ajustes de reclassificações e mutações na reserva de reavaliação (Marion,


2018), as quais podem afetar o resultado de períodos futuros e, em alguns casos, nem chegam a

circular pelo resultado (Gelbcke et al., 2018).

Quadro 4 – Processo da Demonstração do Resultado Abrangente

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Fonte: Visconti; Neves, 2018, p. 414.

De acordo com o CPC 26, “resultado abrangente compreende todos os componentes da


‘demonstração do resultado’ e da ‘demonstração dos outros resultados abrangentes’” (CPC, 2011). O

mesmo pronunciamento apresenta os itens que devem ser classificados nessa categoria, conforme

abaixo:

Outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de:

a. outros resultados abrangentes (excluindo valores previstos na alínea b, classificados por natureza

e agrupados naquelas que, de acordo com outros pronunciamentos:

i. não serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período; e

ii. serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período, quando condições


específicas forem atendidas;

b. participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em


conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas pela participação nas

contas que, de acordo com outros pronunciamentos:

i. não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período; e

ii. serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período, quando condições


específicas forem atendidas. (CPC, 2011, alterado pela Revisão CPC 08)

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Conforme já dito anteriormente, outros resultados abrangentes podem afetar os resultados em

períodos futuros, ou nem mesmo passar por ele, pois as rubricas destacadas pelo CPC dizem respeito
a valores que muitas vezes estão relacionados às reavaliações, que na legislação vigente devem ser
reconhecidas diretamente na DRA, sem que haja a necessidade de movimentação pela DRE.

Saiba mais

Por exemplo, a reavaliação de ativos era contabilizada no Brasil a débito do imobilizado e a


crédito direto de conta específica do patrimônio líquido (esta conta era denominada Reserva de

Reavaliação). Essa mutação patrimonial caracterizava um “Outro Resultado Abrangente” e não


era retornada ao resultado, mas transferida diretamente para a conta Lucros ou Prejuízos

Acumulados à medida da baixa dos ativos a que se referiam (ainda assim procedem as empresas
que mantêm saldos do passado). Nesse caso, nunca há trânsito pelo resultado (a bem da

verdade, durante alguns anos após a introdução da reavaliação espontânea de bens a partir de
1978 foi possível, sim, reverter a parte da reserva de reavaliação realizada para o resultado; isso

fazia com que o lucro não se alterasse por conta da reavaliação, por causa, por exemplo, de um

crédito no resultado por conta dessa realização que anulava a parte da depreciação que estava
aumentada por conta da reavaliação do imobilizado. Isso foi vetado pela CVM a partir de 1986)

(Gelbcke, et al., 2018, p. 1.578).

Colocado de uma forma mais objetiva, o resultado abrangente compreende as futuras variações

de receitas e despesas que venham a ser auferidas com base em itens registrados no ativo ou no
passivo, mas que ainda não afetaram o resultado do exercício. Exemplo disso é um instrumento

financeiro disponível para venda que, ao ser mensurado pelo valor justo, apresentaria um ajuste

positivo ou negativo na conta ajuste da avaliação patrimonial, conta essa do patrimônio líquido

(Adriano, 2018).

Sobre a DRA, o CPC 26 dispõe que este demonstrativo deve integrar “todas as mutações

patrimoniais, que não as transações de capital com os sócios” (CPC, 2011). O pronunciamento

também menciona que a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de

valores:

Transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários); e,


Resultado abrangente total.
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Por sua vez, o resultado abrangente total é formado de três componentes:

Resultado líquido do período;


Outros resultados abrangentes;

O efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.

Nesse contexto, a DRA corresponde então à soma do resultado líquido do período com os
outros resultados abrangentes. O quadro a seguir apresenta a estrutura da Demonstração do
Resultado Abrangente.

Quadro 5 – Demonstração do resultado abrangente (1)

De acordo com Adriano (2018), caso permitido, a entidade pode apresentar uma única

demonstração de resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do


resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções, sendo essas apresentadas

juntas, com o resultado líquido do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de

outros resultados abrangentes.

Seguindo o modelo apresentado, “após a evidenciação da composição do lucro líquido, devem

ser apresentados os outros resultados que impactam o patrimônio líquido, porém não foram ainda
realizados e não são decorrentes de operações com os sócios” (Borinelli; Pimentel, 2018, p. 150). Os

autores mencionam ainda que, caso a demonstração fosse feita em separado da DRE, ela iniciaria

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com a última linha desse demonstrativo (lucro líquido ou prejuízo) sendo então acrescidos ou

reduzidos os valores integrantes da demonstração abrangente. Nesse caso, a demonstração teria a


seguinte estrutura:

Quadro 6 – Demonstração do resultado abrangente (2)

A seguir, temos a DRA da empresa Natura, para possibilitar a visualização desse demonstrativo:

Quadro 7 – Demonstração de Resultado Abrangente da Natura Cosméticos SA

Fonte: Natura, S.d.

A importância da DRA assim como da DRE é colocada principalmente no contexto de

entendimento sobre os fatos que geraram mutações no patrimônio líquido. No entanto, esses dois

demonstrativos apresentam apenas parte desses fatos, mas dentre as demonstrações contábeis

obrigatórias pela lei de serem divulgadas, o patrimônio líquido tem suas mutações evidenciadas de
forma mais abrangente por meio de outras duas demonstrações, sendo elas a Demonstração dos

lucros ou prejuízos acumulados e a Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido.


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TROCANDO IDEIAS

Nessa aula, vimos como a DRE e a DRA são importantes para os usuários da informação contábil,
o que pode justificar a obrigatoriedade na elaboração da demonstração. No mesmo contexto,

constatamos também que os regimes de escrituração são fundamentais no processo de evidenciação


do resultado do exercício.

Diante disso, fica o questionamento: qual é a importância do regime de competência na


elaboração dos demonstrativos contábeis? Caso fosse permitido o uso do regime de caixa na
escrituração e elaboração do balanço patrimonial e demonstração de resultado, qual seria o impacto

disso na tomada decisões dos usuários?

Debata o assunto com seus colegas.

NA PRÁTICA

1. A DRE é um relatório que evidencia o conjunto das operações realizadas pela organização ao
longo de um período de tempo, as quais impactam o seu resultado (Borinelli; Pimentel, 2018).

Sobre a demonstração de resultado, analise as asserções a seguir e a relação entre elas:

I. O resultado de uma entidade é fundamental para a avaliação do seu desempenho em

determinado período.

Porque

II. O resultado líquido do período corresponde à soma dos resultados líquidos das

operações continuadas e descontinuadas.

Assinale a alternativa correta:

a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


e. As asserções I e II são proposições falsas.

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2. Sendo a DRE uma demonstração dinâmica, considerando a receita bruta de vendas inicia-se o

processo de dedução, que significa deduzir das receitas os custos e despesas.

Considerando o texto anterior, avalie as asserções a seguir.

I. Quando a empresa faz um abatimento no preço, ela aumenta a receita na transação;


II. Para fins contábeis, os impostos devem ser contabilizados diretamente como obrigações;
III. Descontos levam a uma redução na receita da entidade;
IV. Quando a empresa concede algum desconto aos clientes, esse fato faz com que fluam
benefícios econômicos para ela, resultando no aumento real de seu patrimônio;

V. A única dedução que é feita sobre a receita bruta, é relativa a custos e despesas da

entidade.

Assinale a alternativa correta.

a. Está correto o que se afirma em I, II e III apenas.

b. Está correto o que se afirma em I, II, III e IV apenas.

c. Está correto o que se afirma em II e III apenas.


d. Está correto o que se afirma em II, III e IV apenas.

e. Está correto o que se afirma em III, IV e V apenas.


3. A obrigatoriedade da DRE é dada pela lei 6.404/76 em seu artigo 176, no qual a respectiva lei

determina quais demonstrativos devem ser elaborados pelas empresas no fim de cada exercício

social, estando a demonstração do resultado do exercício dentre eles. Sendo a DRE uma

demonstração dinâmica, considerando a receita bruta de vendas inicia-se o processo de

dedução, que significa deduzir das receitas os custos e despesas.

Em relação ao processo de dedução, analise os itens abaixo:

a. Vendas confirmadas;

b. Impostos;

c. Descontos incondicionais;

d. Abatimentos.

Assinale a alternativa que apresenta somente itens que são deduzidos da receita:

É correto o que se afirma em:

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a. I e II, apenas.

b. I e IV, apenas.
c. II e III, apenas.
d. II, III e IV, apenas.

e. I, II, III e IV.

FINALIZANDO

Chegamos ao fim de nossa aula. Nesta aula, conseguimos entender um pouco sobre a DRE e a

DRA, as formas de apresentação de ambas e as informações que as compõem.

Os temas tratados nesta aula foram:

Demonstração do resultado do exercício;

Informação a ser apresentada na DRE;

Forma de apresentação da DRE;


Importância do regime de competência para a apuração do resultado;

Demonstração do resultado abrangente.

Mais adiante estudaremos outras duas demonstrações que também são importantes no

contexto organizacional e possuem relação tanto com o BP quanto com a DRE.

REFERÊNCIAS

BORINELLI, M. Luiz; PIMENTEL, R. C. Contabilidade para gestores, analistas e outros

profissionais: de acordo com os pronunciamentos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e


IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União, Poder Legislativo,

Brasília, DF, 17 dez. 1976.

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 00 (R2) – Estrutura conceitual para relatório
financeiro, 1 de novembro de 2019, CPC, 10 dez. 2019.

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_____. CPC 26 (R1) – Apresentação das demonstrações contábeis, 2 de dezembro de 2011. CPC,

15 dez. 2011.

_____. CPC 30 (R1) – Receitas (revogado a partir de 1º de janeiro de 2018), 19 de outubro de


2012. CPC, 8 nov. 2012.

_____. CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, 17 de julho
de 2009. CPC, 16 set. 2009.

GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de


acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

MARION, J. C. Contabilidade básica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

_____. Introdução à contabilidade: com ênfase em teoria. Campinas, SP: Alínea, 2009.

NATURA. Disponível em: <https://www.natura.com.br/>. Acesso em: 22 jan. 2020.

OYADOMARI, J. C. T. Contabilidade gerencial: ferramentas para melhoria de desempenho


empresarial. São Paulo: Atlas, 2018.

PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária.


10. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

SILVA, A. A. da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. 5. ed. ampl. e

atual. São Paulo: Atlas, 2019.

VISCONTI, P.; NEVES, S. das. Contabilidade básica. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Gabarito

1. B

2. C

3. D

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