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2 - Ética, Cidadania e Meio Ambiente
2 - Ética, Cidadania e Meio Ambiente
Kelly de Moraes
Brasília
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
FichaFicha
catalográfica elaborada
catalográfica porpor
elaborada Luciana Effting
Luciana CRB14/937
Effting - Biblioteca
CRB14/937 dodoSENAI/SC
- Biblioteca SENAI/SCFlorianópolis
Florianópolis
M827e
Moraes, Kelly de
Ética, cidadania e meio ambiente / Kelly de Moraes. – Florianópolis :
SENAI/SC, 2010.
33 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
CDU 504.75
10 Unidade de estudo 1
Ética e Cidadania
20 Unidade de estudo 2
O Meio Ambiente e o
Cidadão
Ementa
▪▪ Ética: conceitos e importância para relações familiares e profissionais.
▪▪ Diversidade cultural brasileira relacionada ao mundo do trabalho.
▪▪ Direitos humanos com enfoques sobre respeito de discriminação por orientação
sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política.
▪▪ Educação para o exercício da cidadania.
▪▪ Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens.
▪▪ Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo a defesa da qualidade
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.
▪▪ Meio ambiente: conceitos, riscos, impactos, reciclagem de lixo, racionalização
do uso dos recursos naturais e fontes de energia.
Objetivos
Objetivos gerais
Objetivos específicos
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis
constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem
conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade
e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de
falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais
alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do homem através de
um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações
amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de
novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se
declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores
condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover,
em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal
e efetivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da
mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal
comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos
os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente
no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver
o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas
progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a
sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios
Estados-Membros como entre as dos territórios colocados sob a sua
jurisdição.
ARTIGO 1º.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
ARTIGO 2º.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente
de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra,
de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer
outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa,
seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito
a alguma limitação de soberania.
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ARTIGO 3º.
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
ARTIGO 4º.
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
ARTIGO 5º.
Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
ARTIGO 6º.
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da
sua personalidade jurídica.
ARTIGO 7º.
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção
da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discriminação
que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal
discriminação.
ARTIGO 8º.
Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais
competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais
reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
ARTIGO 9º.
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
ARTIGO 10º.
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial
que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer
acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
ARTIGO 11º.
1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até
que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam
asseguradas.
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento
da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a
que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.
ARTIGO 12º.
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família,
no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e
reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito
a proteção da lei.
ARTIGO 13º.
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua resi-
dência no interior de um Estado.
ARTIGO 14º.
1. Toda a pessoa sujeita à perseguição tem o direito de procurar e de bene-
ficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmen-
te existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos
fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 15º.
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do
direito de mudar de nacionalidade.
ARTIGO 16º.
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos
iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento
dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito
à proteção desta e do Estado.
ARTIGO 17º.
1. Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
ARTIGO 18º.
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência
e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção,
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pelos ritos.
ARTIGO 19º.
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por
qualquer meio de expressão.
ARTIGO 20º.
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacífi-
cas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
ARTIGO 21º.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios pú-
blicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representan-
tes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às fun-
ções públicas do seu país.
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3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos;
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equi-
valente que salvaguarde a liberdade de voto.
ARTIGO 22º.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social;
e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais
e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação
internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
ARTIGO 23º.
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a con-
dições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desem-
prego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho
igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória,
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção
social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de
se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
ARTIGO 24º.
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma
limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
ARTIGO 25º.
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar
e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimenta-
ção, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos
serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na
doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou em outros casos de perda de
meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito à ajuda e à assistência especiais.
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma
proteção social.
ARTIGO 26º.
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo
menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino ele-
mentar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado;
o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igual-
dade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve fa-
vorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e
todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das ati-
vidades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educa-
ção a dar aos filhos.
ARTIGO 27º.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
benefícios que deste resultam.
ARTIGO 28º.
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos
e as liberdades enunciados na presente Declaração.
ARTIGO 29º.
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é pos-
sível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está
sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente
a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos
outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública
e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contra-
riamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 30º.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o
direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado
a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre direitos humanos, va-
mos avançar em nosso estudo?
Em se tratando de regras escritas você compreende, mas quanto às re-
gras que não estão escritas e são seguidas? Estamos falando de moral,
que se insere em uma sociedade a partir da prática de costumes e ideias
consensadas por essa sociedade e que se tornam importantes e valoriza-
das por quem as pratica.
Se você parar para pensar nos vá-
rios comportamentos que pratica Vamos aos exemplos: tomar
em seu dia a dia poderá compre- banho, beber água, ler, es-
ender como se instala a moral. crever, comer com talheres,
dançar, andar de bicicleta e
tantos outros comportamen-
tos. Você compreende que
esses não são hábitos genéti-
cos, certo? Não está em seu
código genético praticar tais
comportamentos. Está inscri-
to socialmente, e por meio da
imitação dos comportamen-
tos é que nos assemelhamos
com os outros, somos aceitos
e vivemos em sociedade.
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Logo, a partir desse contato com Bem que você pode estar se per- Dentro dessa perspectiva, tome-
o mundo e com as outras pessoas guntando: e o que isso tem a ver mos como exemplo o que dizem
é que passamos a exercitar vários com ética? O comportamento Gonçalves e Wyse (2007) quan-
comportamentos que nos intro- dito moral de uma sociedade tem do colocam que o campo ético
duzem aos comportamentos acei- ligação direta com a ética, pois a é constituído, de um lado, por
táveis. ética normaliza, estuda e avalia os comportamentos e, de outro, por
Conforme Bock (2002, p. 170), comportamentos como sendo be- juízos de valor, pela apreciação
néficos ou não para o restante da sobre esses comportamentos.
humanidade. Com isso, chega-se à Vamos ao exemplo!
[...] para se apropriar deste
mundo, o homem desenvolve conclusão de que irá beneficiar o
Pinóquio é um personagem da
atividades que reproduzem os maior número de pessoas possí-
literatura clássica infantil, criado
traços essenciais da atividade vel, torna-se ético, ou seja, todo
pelo italiano Carlo Callodi. Ele
acumulada e cristalizada nes- comportamento moral pode se
personifica um boneco e, portan-
ses produtos da cultura. São tornar ético, desde que seja anali-
to, não tem consciência moral. O
exemplos esclarecedores a sado e sejam verificados seus be-
aprendizagem do manuseio de crescimento do nariz de Pinóquio
nefícios e suas condições para to-
instrumentos e a linguagem. Os foi o recurso utilizado pelo autor
dos. da história para sinalizar a falta
instrumentos humanos levam
em si os traços característicos cometida pelo boneco – a men-
da criação humana. Estão neles tira. O nariz funcionaria como
Dessa forma, podemos apli-
fixadas as operações de trabalho a consciência moral do perso-
car a seguinte definição: tudo
historicamente elaboradas. Pen- nagem, como o juiz de sua falta
que é ético é moral, mas nem
se numa enxada ou em um lápis, ou transgressão (GONÇALVES;
tudo que é moral é ético.
são instrumentos que têm em si WYSE, 2007).
incorporados comportamentos
aprendidos e elaborados pelos
humanos e que formam capaci- Está claro até agora?
dades novas.
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Depois de vermos os documen- E você, já havia pensado também
tos de identificação dos cidadãos, sobre esse assunto?
vamos pensar sobre nosso papel
na sociedade?
Para tornar a sociedade cada vez
Sempre que nos referirmos aos mais justa e digna para as pessoas
direitos e deveres de cada pessoa, que nela vivem, é preciso buscar
estaremos falando de exercício a igualdade, mas sempre respei-
da cidadania, e exercer a cidada- tando o que cada um tem de dife-
nia requer muito mais do que ter rente. Nesse contexto, vimos que
os registros, requer refletir sobre as diferenças não se configuram
nosso papel na sociedade. apenas em números e códigos,
Nesse sentido, a reflexão nos mas sim nas reflexões e ações que
leva pelo caminho do respeito traçam o caminho da construção
aos direitos humanos e também da cidadania.
à compreensão dos conceitos de
inclusão, grupos e regras sociais.
E então, você entendeu o conte-
“Muitos de nós, nos esquecemos
údo estudado até agora? Vamos
de que os direitos são irmãos sia-
para a próxima unidade?
meses dos deveres, assim, gozar
dos direitos nos obriga a respei-
tar e cumprir os deveres.” (GAR-
CIA, 2004, p. 74). Portanto, não
se pode apenas exigir e praticar os
direitos e se esquecer de que exis-
tem regras a serem cumpridas.
Temos nossos direitos, mas tam-
bém nossos deveres!
Conforme Garcia (2004), os ver-
bos usados nesses casos – gozar
os direitos e cumprir os deveres
– nos fazem pensar que é gosto-
so usufruir os direitos, mas que é
penoso cumprir os deveres, já que
estes fazem parte da obrigação do
cumprimento.
Exemplificando: um professor
que cumpre o seu dever de
dar uma boa aula deve sentir
prazer nisso, pois está respei-
tando o direito que o aluno
tem de frequentar uma boa
escola. Um aluno responsável
e cumpridor dos deveres es-
colares, por sua vez, propor-
ciona prazer ao seu mestre,
que se sente realizado em
constatar o fruto de seu tra-
balho. Assim, uma boa escola
é dever e direito de todos que
nela estudam ou trabalham
(GARCIA, 2004).
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das decisões ou apenas como ob-
E foi na década de 90 que sur- servadores das discussões. Além Fique por dentro acessando
giu a International Standar- disso, a ISO é também a criado- mais informações sobre as
dization Organization (ISO), ra das normas de qualidade ISO normas da série ISO 14000 no
uma organização internacio- 9000, que foram elaboradas por site da ABNT:
nal de padronização. Cada um comitê denominado TC-176. <http://www.wwf.org.br/
país criou seu próprio selo O comitê responsável pela defi- informacoes/questoes_am-
ecológico certificado pela bientais/desenvolvimento_
nição e regulamentação da série
ISO, que estabeleceu uma sustentavel/>
norma de âmbito mundial, a ISO 14000 é o TC-207.
ser adotada por qualquer em- Outra informação importante é
presa do mundo que quisesse que as normas da ISO só podem
demonstrar a eficiência de entrar em vigor após uma série de
seu desempenho ambiental, etapas de discussões, que acaba
conhecida como ISO 14000. em uma votação dos países-mem-
bros com direito a voto, quando,
então, assumem o caráter de nor-
Ficou claro até agora? Podemos mas internacionais ISO. O Brasil
continuar? integra a ISO como fundador e
com direito a voto. É representa-
Conforme Abreu (2000), por
do pela Associação Brasileira de
sua abrangência universal, a ISO
Normas Técnicas (ABNT).
14000 permite que em todos os
lugares do mundo se fale a mes-
ma linguagem normativa, o que
significa extraordinário avanço Desta forma, compreende-
nas relações internacionais. Os mos que para criar uma nor-
critérios de avaliação de desempe- ma são necessárias muitas
nho ambiental serão os mesmos análises e aprovações, bem
para qualquer empresa, indepen- como para a sua atualiza-
dentemente da sua nacionalidade, ção. O processo de revisão é
facilitando bastante as transações muito ágil e busca ajudar as
empresas interessadas em
num mercado cada vez mais glo-
implantar essas normas e a
balizado. vencer as dificuldades encon-
Vamos conhecer mais sobre o as- tradas. Com essa revisão, não
sunto? se pretende criar obstáculos,
A ISO, responsável pela no- mas sim simplificar, tornan-
do as normas mais acessíveis
bre iniciativa de criação da ISO
para qualquer empresa.
14000, é uma organização não
governamental, fundada em 1947,
com o objetivo de reunir órgãos
de normalização de diversos paí- Pronto para mais uma seção? En-
ses e criar um consenso interna- tão vamos em frente.
cional normativo. Com sede em
Genebra, na Suíça, a ISO possui
mais de cem países-membros que
participam, com direito a voto,
os componentes abióticos de
um ecossistema.
Seres bióticos e abióticos? Isso
mesmo!
Assim, um lago, um rio, um cam-
po ou uma floresta são exemplos
“[...] podemos entender ecos- de ecossistemas. Neles, encontra-
sistema como um sistema com- mos seres vivos diversos (com-
posto por todos os organismos
ponentes bióticos) que se rela-
de uma área e o meio ambiente
cionam entre si e com os vários
onde vivem” (RIBEIRO, 1998, p.
64). fatores ambientais, como a luz, a
água, etc. (componentes abióti-
cos) (PORTAL BRASIL, 2009).
Os ecossistemas não são partes Dentro desse contexto, veremos
ou áreas isoladas da Terra. Eles agora o conceito de nicho ecoló-
interagem e podem se agrupar em gico. Confira!
unidades maiores com caracterís- O conjunto de atividades ecoló-
ticas particulares, denominadas gicas desempenhadas por uma
biomas (conjunto de seres vivos espécie no ecossistema recebe o
de uma área). nome de nicho ecológico. Pode-
Vamos traçar uma sequência para mos entender por nicho ecológi-
compreender como se forma um co a forma como os indivíduos se
ecossistema. alimentam, moram e se reprodu-
Inicialmente temos uma popula- zem dentro de um ecossistema.
ção, que são indivíduos da mesma Vamos ver alguns exemplos: a
espécie vivendo em uma região/ cutia e a onça podem ser encon-
localidade. Sendo assim, temos tradas na mata Atlântica; pos-
uma comunidade, que são popu- suem, então, o mesmo hábitat.
lações convivendo em uma mes- No entanto, os nichos ecológicos
ma região. desses animais são diferentes.
Logo, o ecossistema é: comunida-
de + meio ambiente.
24
A cutia é herbívora, alimentando- Art. 1º - Ficam consideradas, no
se de frutos, sementes e folhas, Estado do Rio Grande do Sul, a
abriga-se em tocas ou em tocos de coleta seletiva e reciclagem do
árvores e serve de alimento para lixo como atividades ecológicas
animais diversos, como a pró- de relevância social e de interes-
se público.
pria onça. Já a onça é carnívora,
Parágrafo único: entende-se a
alimenta-se de animais diversos, coleta e reciclagem como for-
como cobras e macacos, e não ma organizada de classificação e
vive em tocas. aproveitamento de resíduos ur-
banos, industriais, hospitalares
e laboratoriais, desenvolvida,
conjuntamente, pela sociedade
civil organizada, papeleiros, ca-
tadores e entidades afins.
Fonte: Imotion imagens (2010)
26
Agora conheça um pouco mais sobre reciclagem, destino do lixo, ideias
inovadoras e exercício de cidadania por meio de pequenas ações que Pesquise também em:
podem transformar o seu mundo. <http://www.lixo.com.br/>.
Nosso objetivo foi ampliar seus conhecimentos a respeito dos principais conceitos e
práticas voltadas para o autodesenvolvimento e o exercício de seus direitos e deveres
no mundo do trabalho.
Durante este curso foi lhe proporcionado conhecimentos para você desenvolver ha-
bilidades voltadas para a adoção de comportamento ético, bem como cumprir regras
de preservação ambiental e conscientização dos impactos ambientais relevantes.
Com nossa trajetória, vimos que esse conjunto contribuirá para sua atuação como
profissional que com proatividade no contexto social poderá ser agente de mudan-
ças positivas, praticando seus direitos e deveres para a organização e conservação
do ambiente de trabalho e familiar. Além disso, você pôde entender a importância
de levar estes conhecimentos aos grupos em que está inserido, contribuindo para o
trabalho em equipe e transformando, de forma positiva, o meio onde vive.
▪▪ ALMANAQUE Abril 2001: edição Mundo 2001. 27. ed. São Paulo, SP: Abril,
2001.
▪▪ DSX Brasil. [Mentira]. 2010. Altura: 400 pixels. Largura: 399 pixels. 96 dpi. 24
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▪▪ ETNIAS. 2010. Altura: 361 pixels. Largura: 591 pixels. 300 dpi. 24 BIT. 889
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▪▪ EVOLUÇÃO da espécie. Altura: 3 cm. Largura: 5 cm. In: GOULD, Stephen Jay.
Vida maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história. São Paulo - SP:
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▪▪ IMOTION IMAGENS. [Onça Pintada]. 2010. Altura: 768 pixels. Largura: 1024
pixels. 96 dpi. 24 BIT CMYK. 292 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://
www.imotion.com.br/imagens/details.php?image_id=252>. Acesso em: 10 mar.
2010.
▪▪ LAND 4US. [O rio mais poluído do mundo]. 2010. Altura: 462 pixels. Largura:
468 pixels. 72 dpi. 24 BIT. 819 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://img.
dailymail.co.uk/i/pix/2007/06_01/plasticrubbishR_468x462.jpg>. Acesso em: 10
mar. 2010.
▪▪ O MUNDO.JPG. 2010. Altura: 1200 pixels. Largura: 1600 pixels. 96 dpi. 24 BIT
CMYK. 261 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://mariliaescobar.files.word-
press.com/2010/01/terra.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.
32
▪▪ RIBEIRO, Mônica Solon. Educação ambiental. São Paulo: Globo, 1998.
(Telecurso 2000.Profissionalizante)
▪▪ SÁ, A. Lopes de. Ética profissional. 8. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2007.
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▪▪ STOCK.XCHNG VI. [Time]. 2010. Altura: 600 pixels. Largura: 800 pixels.
72 dpi. 24 BIT. 163 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.sxc.hu/
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