O SISTEMA DE TUTORIA NA UAB/UNB: RESPONSABILIDADES E ACOMPANHAMENTO

NOVEMBRO/2020

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NOVEMBRO/2020

Reitoria
Márcia Abrahão Moura
Reitora

Vice-Reitoria
Prof. Enrique Huelva Unternbäumen
Vice-Reitor

Decanato de Graduação
Sérgio Antônio Andrade de Freitas
Decano
Autores
Lívia Veleda de Sousa e Melo
Diretoria do CEAD
Marcello Ferreira
Letícia Lopes Leite
Diretora
Revisão
Sílvia Urmila Almeida Santos
Coordenação-Geral UAB
Marcello Ferreira
Equipe Multidisciplinar UAB/CEAD
Coordenador-Geral
Danielle Xabregas Pamplona Nogueira
Débora Furtado Barrera
Coordenação Acadêmica do CEAD
Deise Mazzarella Goulart Ferreira
Débora Furtado Barrera
Fabrícia Faleiros Pimenta
Coordenadora
Helena Célia de Souza Sacerdote
Helena Cristina Ribeiro Silva
Janaína Angelina Teixeira
Jean Vieira de Brito
Lívia Veleda de Sousa e Melo
Marcos Rogério Martins Costa
Matheus Felipe da Costa
Moisés Silva de Sousa
Patrícia Teixeira Batista
Sanny Caroline Saraiva de Sousa
Sílvia Urmila Almeida Santos
Thiago dos Santos Brandão

Diagramação
Sanny Caroline Saraiva de Sousa

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NOVEMBRO/2020

O SISTEMA DE TUTORIA NA UAB/UnB:

RESPONSABILIDADES E ACOMPANHAMENTO

Prezado(a) tutor(a), seja bem-vindo(a) à Universidade Aberta

do Brasil (UAB) na Universidade de Brasília (UnB)!
Neste documento, discutiremos o conceito de tutoria e as
responsabilidades do tutor presencial e a distância da UAB/UnB,
bem como sua rotina de trabalho.
Caso queira saber mais sobre o tema, sugerimos a leitura do
livro “Formação de tutores para a Educação a Distância na UAB/
UnB”, disponível em anexo.
Vamos iniciar compreendendo o que é e como funciona a
UAB, dando especial atenção à tutoria.

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1 A UAB na UnB: atores envolvidos

A partir da criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), por meio do Decreto nº 5.800, de 8
de junho de 2006, e da Lei nº 11.502, de 11 julho de 20071, a Educação a Distância (EaD)2 ganhou
status de política pública, instituída com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e
programas de educação superior no país (BRASIL, 2006). Atualmente, de acordo com o site da CA-
PES, o Sistema UAB conta com a adesão de 133 Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES), que
ofertam mais de 800 cursos em 777 polos de apoio presencial.
Segundo Ferreira e Carneiro (2015, p. 229), o Sistema UAB caracteriza-se, sobretudo, por um
modelo que abrange:
(i) a agregação consorciada de IES públicas; (ii) o fomento parcial de infraestrutura física, tec-
nológica e de pessoal, além de recursos de custeio, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES); (iii) o apoio de polos presenciais mantidos por estados, mu-
nicípios ou, em menor número, pelas próprias IES, para a realização de atividades acadêmicas
do curso (inclusive avaliações); (iv) o uso de recursos de mediação pedagógica online e materiais
didáticos em mídias impressas e/ou digitais; e (v) o suporte acadêmico de professores e tutores,
remunerados pela CAPES por meios de bolsas de estudo e pesquisa.

O Sistema UAB na UnB ofertou, no primeiro ano, cerca de 1.000 vagas, distribuídas em seis
cursos de licenciatura (artes visuais, educação física, letras, música, pedagogia e teatro) e 16 polos
(municípios), abrangendo seis estados brasileiros. Ao todo, entre 2006 e 2017, a UAB/UnB ofertou
9.527 vagas em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2020, está em andamento a oferta de
mais 1.300 vagas, distribuídas em oito cursos de graduação e 31 polos (municípios), abrangendo dez
estados brasileiros.

1 Atualizado em 26 de maio de 2017 pelo Decreto n. 9.057/2017, que regulamentou o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, mais conheci-
da como “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”.
2 Adotamos, de modo bastante genérico, a ideia de Educação a Distância (EaD) como, academicamente, um modelo que prioriza mediação peda-
gógica, uso de ambientes virtuais, objetos de aprendizagem, materiais didáticos virtuais ou impressos, tutoriais e distintas formas de docência, com
interações nos polos de apoio presencial.

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Tabela 1: Cursos, polos e vagas na UAB 2019

UF/POLO VAGAS UF/POLO VAGAS
AC 60 MG 60
CRUZEIRO DO SUL 30 BURITIS 30
GEOGRAFIA 30 ED FÍSICA 30
RIO BRANCO 30 IPATINGA 30
MÚSICA 30 LETRAS 30
DF 150 MT 30
ASA NORTE 60 CUIABÁ 30
FÍSICA 40 TEATRO 30
GEOGRAFIA 20 RS 60
CEILÂNDIA 30 SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA 30
FÍSICA 30 ED FÍSICA 30
GAMA 30 SARANDI 30
FÍSICA 30 ED FÍSICA 30
PLANALTINA 30 SC 30
FÍSICA 30 CANELINHA 30
ES 30 ED FÍSICA 30
VITÓRIA 30 SP 330
TEATRO 30 ARARAS 30
GO 490 TEATRO 30
ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS 30 BARRETOS 100
FÍSICA 30 ARTES 40
ALEXÂNIA 30 ED FÍSICA 30
MÚSICA 30 GEOGRAFIA 30
ALTO PARAÍSO DE GOIÁS 60 FRANCA 30
PEDAGOGIA 30 MÚSICA 30
TEATRO 30 ITAPETININGA 85
ANÁPOLIS 90 ARTES 30
LETRAS 30 FÍSICA 25
MÚSICA 30 GEOGRAFIA 30
PEDAGOGIA 30 SANTOS 85
APARECIDA DE GOIÂNIA 40 FÍSICA 25
ARTES 40 GEOGRAFIA 30
CAVALCANTE 60 TEATRO 30
LETRAS 30 TO 60
PEDAGOGIA 30 CRISTALÂNDIA 30
CEZARINA 30 LETRAS 30
PEDAGOGIA 30 PALMAS 30
CRISTALINA 20 MÚSICA 30

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GEOGRAFIA 20
GOIÁS 30
PEDAGOGIA 30
POSSE 40
ARTES 40
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBER- 60
TO
GEOGRAFIA 30
LETRAS 30
Total Geral 1.300

Para que esses cursos sejam ofertados, é necessário que cada profissional compreenda bem
o seu papel, de modo a atuar colaborativamente, pois trabalhamos em rede. Isso quer dizer que,
quanto mais integrados e participativos formos, melhor tende a ser o processo de ensino e aprendi-
zagem e mais chances teremos de sucesso.

Você conhece todos os profissionais que atuam na UAB/UnB?

A seguir, listamos (FERREIRA; NOGUEIRA; TEIXEIRA, 2020) os principais para que você compre-
enda o contexto de atuação do tutor:

Coordenação-geral e coordenação adjunta da UAB/UnB: dirigem as ações de fomento e de

gestão de cursos a distância, no âmbito do Sistema UAB, e realizam a articulação com as demais
instâncias da universidade.
Equipe multidisciplinar: concebe, produz, implementa, revisa, atualiza e avalia materiais didáti-
cos, ambientes virtuais de aprendizagem e demais recursos pedagógicos dos cursos, tendo em
vista a adequação aos respectivos projetos e à modalidade de Educação a Distância.
Coordenador de curso: dirige as ações do curso, tendo em vista a execução do respectivo pro-
jeto pedagógico; atua na interface entre o curso, as instâncias institucionais e os polos de apoio
presencial; acompanha a atuação dos professores; organiza e coleta informações visando à ava-
liação do curso; e promove mecanismos de interação entre todos os atores envolvidos no curso.
Coordenador de tutoria: responsável, subsidiariamente às coordenações dos cursos, pelas se-
guintes ações: seleção, definição de planos de trabalho, acompanhamento, orientação e avalia-
ção das atividades de tutoria.
Coordenador de polo: responsável pelas condições de apoio ao estudante nos cursos oferecidos
em determinado polo; estabelece contato permanente com os coordenadores dos cursos, a fim
de criar um vínculo próximo com eles e com as equipes institucionais implicadas no desenvolvi-
mento dos cursos.
Professor: responsável pelo planejamento e desenvolvimento das disciplinas do curso, incluindo
o material didático e as estratégias de interação e organização; acompanha e apoia as atividades
dos tutores no que concerne à sua disciplina. Na UnB, ele é também o supervisor da disciplina,
atuando de forma muito próxima dos tutores presenciais e a distância. O professor deve orientar

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os tutores sobre questões específicas de conteúdo e outras pertinentes à disciplina correspon-

dente, tais como: formato das atividades, estratégias de mediação e avaliação etc.
Tutor a distância: responsável pela mediação direta com os estudantes, pelo acompanhamento
do desempenho dos alunos, pela avaliação e pelas orientações, discussões e interações reali-
zadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O tutor a distância também é copartícipe
no processo de organização das disciplinas. Ele trabalha em conjunto com os outros tutores a
distância e presenciais e conta com a orientação e o acompanhamento do professor supervisor
e do coordenador do curso.
Tutor presencial: responsável pelo suporte acadêmico e tecnológico nas unidades (polos) de
oferta do curso. Sua responsabilidade se dá no âmbito do acompanhamento da permanência
discente, do uso qualificado das tecnologias educacionais e do acompanhamento de programas
de estudo. Orienta e acompanha o aluno em parceria com o tutor a distância. Quanto mais hou-
ver aproximação e diálogo entre esses dois atores, mais significativa será a aprendizagem dos
estudantes.
Monitor: é um graduando que participa, juntamente com o professor supervisor e o tutor pre-
sencial, de tarefas condizentes com seu grau de conhecimento e experiência. Ele atua, por exem-
plo, no planejamento das atividades, na preparação de aulas, no processo de avaliação e de
orientação dos alunos, na realização de trabalhos práticos e experimentais etc.

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2 O tutor na UAB/UnB
Depois de conhecer as principais funções dos profissionais que atuam na UAB/UnB, chegou o
momento de você compreender melhor o papel do tutor!
O tutor orienta, apoia, acompanha, avalia e encaminha diferentes aspectos do processo de en-
sino e aprendizagem, desenvolvendo ações que englobam três dimensões principais: i) orientar o
aluno no uso dos materiais didáticos e demais meios e recursos ao seu alcance; ii) auxiliar o aluno a
superar as dificuldades relacionadas ao estudo e à compreensão de conteúdos; e iii) manter a moti-
vação e fomentar a autoestima do aluno, dentro de suas possibilidades.
Esse profissional é um facilitador da compreensão do conteúdo e, ao mesmo tempo, ajuda o es-
tudante a desenvolver e a utilizar estratégias e recursos de aprendizagem para melhorar as destrezas
no ensino independente.
Segundo a Capes (2000),
[...] o tutor é o profissional selecionado pela IPES vinculada ao Sistema UAB para o exercício
das atividades descritas a seguir. No entanto, cabe às instituições de ensino determinar, nos
processos seletivos de tutores, as atividades a serem desenvolvidas para a execução dos Pro-
jetos Pedagógicos, de acordo com as especificidades das áreas e dos cursos. São as atribuições
do tutor: mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os estudantes; acompanhar
as atividades discentes, conforme o cronograma do curso; apoiar o professor da disciplina no
desenvolvimento das atividades docentes; manter regularidade de acesso ao Ambiente Virtual
de Aprendizagem – AVA e responder às solicitações dos alunos no prazo máximo de 24 horas;
estabelecer contato permanente com os alunos e mediar as atividades discentes; colaborar com
a coordenação do curso na avaliação dos estudantes; participar das atividades de capacitação e
atualização promovidas pela instituição de ensino; elaborar relatórios mensais de acompanha-
mento dos alunos e encaminhar à coordenação de tutoria; participar do processo de avaliação
da disciplina sob orientação do professor responsável; apoiar operacionalmente a coordenação
do curso nas atividades presenciais nos polos, em especial na aplicação de avaliações.

Melo (2020) evidencia as competências do tutor, conforme The Commonwealth of Learning

(2003). De acordo com essa publicação, como o tutor atua no nível acadêmico, de apoio e adminis-
trativo, precisa desenvolver competências de apoio, de orientação, de capacitação e administrativas,
detalhadas no quadro a seguir.

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Quadro 1: Competências do tutor na educação a distância

Competências Definição Habilidades Atitude (o que fazer?)

escutar; responder; manter contato; uso eficiente dos meios

Comunicação
de comunicação.

Promover a motivação é uma competência importante na tu-

toria, porque os alunos do EAD enfrentam muitos desafios e
ajudar os alunos poderão precisar de um incentivo extra para enfrentar esses
a lidarem com desafios. A motivação, juntamente com as competências de
questões não re- comunicação e de resolução de problemas, podem incenti-
Competências lacionadas com Motivação
var os alunos a desenvolverem estratégias para enfrentarem
de Apoio o conteúdo, que dificuldades que afetem a sua aprendizagem. Além de moti-
possam afetar a var os alunos a resolverem problemas específicos, um bom
sua aprendiza- tutor inclui mensagens de incentivo na sua comunicação com
gem; os alunos.

Resolução de clarificar problemas; identificar qual o tipo de ajuda que é

problemas necessária; determinar se o tutor pode e deve ajudar.

Isto envolve ajudar os alunos a encontrarem o seu sentido de

usar conheci-
orientação no conteúdo: fornecendo pistas que eles possam
mentos do con-
usar para organizarem as suas ideias; sugerindo fontes de in-
teúdo para dar
formação adicionais ou alternativas; apresentando maneiras
uma orientação
diferentes de ver as questões.
Este será provavelmente o aspecto mais visível e que exige
mais tempo na função do tutor. O tutor precisa de ser profi-
ciente em:
estabelecer e comunicar expectativas claras para o trabalho
dar feedback aos
dos alunos; identificar pontos fortes e fracos na maneira
alunos no seu
ajudar os alunos como os alunos executaram o trabalho; identificar áreas do
trabalho
Competências a compreender o conteúdo que eles tenham compreendido e áreas que sejam
acadêmicas conteúdo e a sua menos claras para eles; sugerir estratégias para consolida-
(orientação da relação com os rem o que sabem e para melhorarem as suas proficiências.
aprendizagem) seus objetivos de
aprendizagem; Cada disciplina tem as suas próprias convenções. Por exem-
plo, os trabalhos escritos são apresentados de uma maneira
diferente em Inglês e em Psicologia. Como tutor, você pode-
rá estar tão familiarizado com estas convenções, que elas são
familiarizar os
de importância secundária para si, mas os alunos poderão
alunos com as
não as conhecer. O seu papel como tutor poderá envolver
convenções da
familiarizar os alunos com: a maneira como as ideias são
disciplina
desenvolvidas e apresentadas na sua disciplina; estratégias
de pesquisa aceitáveis e não aceitáveis; requisitos específicos
de redação na sua área.

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Muitos alunos querem estabelecer ligações, compreender a

relação entre segmentos de aprendizagem. Os alunos adul-
tos interessam-se sobretudo pelas implicações e aplicações
daquilo que aprenderam. Os tutores podem ajudar os alunos
a estabelecerem a ligação entre o conteúdo do curso e os
estabelecer elos seus objetivos de aprendizagem específicos, e a compreen-
de ligação derem as potenciais aplicações do conteúdo à
sua área de interesses. Para o efeito, os tutores precisam de:
conhecer os objetivos dos alunos e qual a sua aprendizagem
anterior; promover um diálogo com os alunos sobre as suas
ideias e perspectivas.

O tutor precisa de saber identificar problemas acadêmi-

cos que tragam dificuldades aos alunos, tais como: bases
insuficientes na área do conteúdo; falta de acesso a recursos
apropriados; falta de conhecimento sobre como utilizar os
recursos; falta de conhecimentos numa área específica; pro-
blemas com os materiais do curso.
Para resolver problemas acadêmicos individuais, o tutor
• resolução de pode ajudar os alunos a: reconhecerem lacunas na sua
problemas aca- aprendizagem; desenvolverem os conhecimentos base ou
dêmicos. proficiências de que necessitam; desenvolverem proficiên-
cias na localização dos recursos apropriados ou a aprende-
rem a usá-los.
Para problemas relacionados com os materiais do curso, o
tutor pode: desenvolver recursos retificativos que permitam
aos alunos trabalhar com essa seção ou tópico; recomendar
alterações aos materiais do curso.

A capacitação da aprendizagem envolve:

• ajudar os alunos a desenvolverem as suas competências na

organização de conceitos, a desenvolverem ‘mapas mentais’
que lhes permitam estruturar a sua aprendizagem de uma
maneira que faça sentido para eles;
• ajudar os alunos a articularem as suas ideias por escrito ou
verbalmente, e a debaterem-nas produtivamente;
• fomentar a capacidade dos alunos de atingirem objetivos
de aprendizagem através de interações como sejam projetos
ajudar os alunos realizados em cooperação, ou o feedback de colegas
a desenvolverem • definir tópicos apropriados e estimulantes para debate en-
Competências e aplicarem tre os alunos, ajudando-os a centrarem-se no tópico, e forne-
de Capacitação processos de cendo uma estrutura que desenvolva as suas competências
aprendizagem na gestão de debates;
com eficiência; • moldar estratégias de aprendizagem eficazes para os
alunos, mostrando métodos alternativos para um tópico,
tornando o processo de aprendizagem transparente, e
fornecendo exemplos de caminhos diferentes para aaprendi-
zagem;
• resolução de problemas, ajudando os alunos a identifi-
carem e lidarem com métodos de aprendizagem ineficien-
tes, ou com déficits de competência que dificultem a sua
aprendizagem, por exemplo, competências linguísticas ou
matemáticas.

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Em nome dos estudantes, os tutores usam as suas compe-

tências administrativas para:
• comunicação – os tutores poderão ser responsáveis por
assegurar que os alunos serão informados sobre os prazos e
os procedimentos relativos a candidaturas, exames, desistên-
cia de cursos, preencher requerimentos, etc.
• resolução de problemas – os tutores utilizam a sua familia-
ridade com os processos acadêmicos e administrativos para
ajudarem os alunos a entrarem em contato com a unidade
ou a pessoa responsável que pode ajudar a resolver proble-
mas específicos. Os tutores podem também ter um papel a
desempenhar em situações envolvendo alunos individual-
servir de ligação
mente, como sejam questões relacionadas com a integridade
entre os alunos
Competências acadêmica, plágio, etc.
e administração
administrativas • planejamento – os tutores muitas vezes estão em posição
em questões
de ajudar os alunos a identificarem as suas necessidades de
administrativas.
aprendizagem para além do curso específico, e a planejarem
a forma mais apropriada de ir ao encontro das suas neces-
sidades.Os tutores utilizam também as suas competências
administrativas em nome da instituição de ensino, para:
• gerir e transmitir informações dos alunos, manutenção de
registos, comunicação de notas, e assegurar que as infor-
mações sobre os alunos são transmitidas à pessoa certa na
altura certa;
• manter padrões de práticas, assegurando a familiarização
dos alunos com as práticas acadêmicas, e identificando
qualquer possível violação dos padrões acadêmicos, de uma
forma que seja justa para todos.

Fonte: Tutoria no EaD: um manual para tutores (2003), informações organizadas pela autora.

2.1 Modelo pedagógico e tutoria

Você sabia que a proposta pedagógica do curso ou da disciplina
modifica a função do tutor?

Assim, é muito importante compreender como isso ocorre e o que fazer em cada situação pe-
dagógica. Vejamos a seguir!
O papel do tutor está relacionado à proposta pedagógica do curso, podendo variar entre pro-
postas autoinstrucionais e colaborativas. Nos modelos autoinstrucionais (sem mediação direta da
aprendizagem), o tutor poderá exercer funções técnicas e administrativas. Em propostas colabora-
tivas, nas quais existem espaços de construção coletiva do conhecimento, o tutor atua diretamente
no processo de ensino e aprendizagem, exercendo função acadêmica mais direta, como mediador
do ensino.
Para Melo (2020), o tutor desempenhará seu papel em decorrência do desenho pedagógico do
curso a distância, ou seja, a ação da tutoria é uma prática social contextualizada ao modelo de cada
programa em EaD e às expectativas dos sujeitos em formação. Como abordado em Costa e Knuppel
(2014, p. 196), “o papel que o tutor desempenha nas atividades de um curso, delineado nos proje-

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tos político-pedagógicos, deve ter uma relação direta com a concepção pedagógica, demonstrando
claramente quais princípios do processo ensino e aprendizagem estão presentes nessa concepção”.
No caso da UAB/UnB, o tutor participa ativamente do processo de ensino e aprendizagem. É o
responsável pela mediação da aprendizagem nos espaços coletivos de construção do conhecimento
na plataforma on-line, com destaque para os fóruns. Esse profissional também orienta e acompanha
os cursistas durante todo o percurso e exerce uma função social, buscando integrar os diferentes
perfis de alunos, valorizar e motivar a participação e tornar a sala virtual um ambiente agradável e
confiável. Os tutores cooperam para o fortalecimento da comunidade de aprendizagem, exercendo
função social, cognitiva e de ensino, conforme Garrison e Anderson (2005).

2.2 Sistema de tutoria: tutor presencial e tutor a distância

Na Universidade Aberta do Brasil (UAB), a tutoria é dividida em duas categorias: tutoria presen-
cial e tutoria a distância. De acordo com Mill et all (2008), a tutoria presencial é composta pelo grupo
de educadores que acompanha os alunos presencialmente, com encontros frequentes ou esporádi-
cos; a outra categoria, a tutoria virtual ou tutoria a distância, acompanha os educandos virtualmente
(a distância), por meio de tecnologias de informação e comunicação.
O tutor presencial, ou tutor do polo, é com quem o aluno pode contar para a orientação de di-
ferentes aspectos que envolvem o estudo a distância, por exemplo:
• gestão do tempo e organização dos estudos;
• utilização do ambiente virtual;
• prazos das atividades;
• utilização de tecnologias digitais;
• apoio nos encontros virtuais;
• apoio nos encontros presenciais;
• apoio na realização de atividades complementares e de extensão.

Além disso, o tutor presencial encaminha questões relativas ao processo de ensino e aprendiza-
gem para os tutores a distância, coordenadores de cursos etc.
Observe que o trabalho do tutor presencial vai além do acompanhamento da disciplina no Moo-
dle, ou seja, é um apoio imprescindível aos alunos, pois atua nos aspectos administrativos, tecnoló-
gicos e acadêmicos. Essa função, quando exercida com efetividade, pode ser uma forte aliada para a
permanência do estudante no curso.
Costa e Knuppel (2014) trazem novos elementos para a compreensão do papel do tutor presen-
cial. De acordo com as autoras, a transferência do gerenciamento do Sistema UAB para a Capes, em
2009, possibilitou outra dimensão política e uma nova configuração e identidade para os polos da
UAB. Este fato, juntamente com outras ocorrências, estimulou a caracterização de novas funções
para o tutor presencial, mais relacionadas à mediação do processo de ensino e aprendizagem. Para

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elas, o que se “vislumbra é um papel ativo para o tutor presencial que seja intercambiável com o
papel do tutor a distância, mas que tenha suas singularidades (p.207)”.
O tutor a distância, por sua vez, atua mais especificamente nos aspectos acadêmicos relaciona-
dos à mediação dos conteúdos e ao processo de ensino e aprendizagem de fato, incluindo a avalia-
ção. Ele atua diretamente na mediação e na avaliação dos conteúdos, podendo participar, também,
do planejamento, da seleção e da produção de materiais, atividades e objetos de aprendizagem em
geral.
Para Ferreira, Nogueira e Teixeira (2020), na UAB/UnB o tutor a distância exerce papel funda-
mental no desenvolvimento das disciplinas porque realiza a função de mediação e orientação dos
estudantes.
Acreditamos que você já compreendeu o papel do tutor no Sistema UAB, certo? Então, vamos
falar sobre as suas responsabilidades como tutor da UAB na UnB, bem como sobre a articulação com
os demais atores.

2.3 Responsabilidades do tutor na UAB/UnB

São atribuições do Tutor da UAB/UnB:

Tutor presencial:
1. Acessar diariamente as disciplinas do curso no ambiente Moodle e fazer o registro das parti-
cipações e das dificuldades encontradas.
2. Acompanhar as atividades, conforme o cronograma do curso e das disciplinas.
3. Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas necessidades refe-
rentes ao curso.
4. Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas e favorecendo o diálogo.
5. Manter contato permanente com os professores das disciplinas, tutores a distância, coorde-
nadores de polo, de tutoria e de curso sobre o desempenho dos alunos.
6. Auxiliar nos aspectos acadêmicos, administrativos e tecnológicos.
7. Apoiar a organização dos encontros presenciais e virtuais, conforme orientação dos profes-
sores e tutores a distância.
8. Aplicar e acompanhar atividades nos encontros presenciais e virtuais agendados, registran-
do a presença dos alunos.
9. Desenvolver estratégias e técnicas de estudos e aprendizagem visando a fortalecer a autono-
mia do aluno, em parceria com professores e tutores a distância.
10. Realizar atividades culturais em consonância com o planejamento da disciplina e o PPP, sob
orientação do coordenador de curso.

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11. Participar das formações oferecidas pela universidade.

12. Elaborar relatório mensal de atividades.
Tutor a distância:
1. Acessar diariamente as disciplinas do curso no ambiente Moodle e fazer o registro das parti-
cipações e das dificuldades encontradas.
2. Acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso ou disciplina.
3. Atender e orientar os alunos nas questões teórico-metodológicas do curso ou disciplina.
4. Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas
necessidades referentes ao curso.
5. Mediar as atividades acadêmicas propostas no curso ou disciplina, observando as orienta-
ções dos professores e os prazos estabelecidos.
6. Responder a dúvidas sobre o conteúdo, observando a orientação do professor supervisor.
7. Manter contato constante com o professor supervisor e os alunos.
8. Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas e favorecendo a discussão.
9. Responder aos alunos, no máximo, em 24 horas úteis.
10. Realizar a correção dos trabalhos acadêmicos em, no máximo, sete dias, além dos trabalhos
de recuperação paralela e final dos alunos.
11. Enviar feedback qualitativo sobre as participações e o desenvolvimento da aprendizagem,
em conformidade com as orientações do professor supervisor.
12. Orientar e acompanhar os encontros presenciais e as práticas pedagógicas a serem realiza-
dos nos polos.
13. Interagir com os tutores presenciais, auxiliando-os em suas dúvidas.
14. Ter disponibilidade de 20 horas semanais, das quais 12 horas serão destinadas ao atendimen-
to de alunos em sistema on-line. As oito horas semanais restantes serão destinadas a estudos e
reuniões (reuniões pedagógicas com o professor supervisor e/ou o coordenador de tutoria).
15. Participar obrigatoriamente das reuniões pedagógicas de formação específica, com o profes-
sor supervisor.
16. Participar dos encontros presenciais nos polos, de acordo com a disponibilidade de financia-
mento, e demais eventos relacionados à disciplina.
17. Elaborar relatório mensal de atividades.
Essas ações serão acompanhadas pelos demais atores da UAB, em especial: coordenadores de
polo, quando se tratar dos tutores presenciais; e professores, quando se tratar dos tutores a distân-
cia. Contudo, o tutor presencial e o tutor a distância se articulam com os demais atores em diversas
ações, como destacado no próximo item.

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2.4 Articulação com outros atores da UAB

Conforme dito anteriormente, as atribuições do tutor requerem ações junto à coordenação
UAB/UnB, à coordenação de curso, à coordenação de tutoria, aos professores, aos monitores e aos
alunos. A partir dessas atribuições, a tutoria na UAB/UnB exige uma rotina em que o tutor deve:
Em relação à UAB/UnB:
• participar das atividades de capacitação e de atualização promovidas pela instituição de
ensino;
• elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos alunos e encaminhar à coordenação
de tutoria.

Em relação à coordenação de curso:

• colaborar com a coordenação de curso na avaliação dos alunos;
• apoiar operacionalmente a coordenação de curso nas atividades presenciais nos polos, em
especial na aplicação de avaliações.

Em relação à coordenação de tutoria:

• participar de reuniões de acompanhamento do trabalho de tutoria;
• discutir estratégias de ação de acordo com cada contexto de aprendizagem e perfil dos alunos;
• apoiar os coordenadores nas atividades relacionadas à tutoria na UAB.

Em relação ao professor:
• apoiar o professor da disciplina no desenvolvimento das atividades docentes;
• mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os alunos.

Em relação ao tutor presencial:

• manter contato com o tutor presencial, informando sobre o plano de curso ou disciplina e as
estratégias de mediação e avaliação;
• estabelecer contato com o tutor presencial ao longo da disciplina, com objetivo de compre-
ender aspectos relativos à participação dos alunos;
• discutir estratégias para minimizar a evasão dos alunos.

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NOVEMBRO/2020

Em relação aos monitores:

• estabelecer contato permanente com os monitores;
• apoiar a atuação dos monitores e o desenvolvimento das atividades.

Em relação aos alunos:

• manter regularidade de acesso ao AVA e dar retorno às solicitações dos cursistas no prazo
máximo de 24 horas úteis;
• acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma do curso;
• estabelecer contato permanente com os alunos e mediar as atividades discentes;
• avaliar as atividades em, no máximo, sete dias após o término do prazo de envio;
• enviar feedback qualitativo sobre as participações e o desenvolvimento da aprendizagem
(os modelos de feedback e as estratégias de avaliação devem ser discutidos com o professor
supervisor e demais tutores).

2.5 Ações de formação e de acompanhamento da tutoria

E como funciona a formação e o acompanhamento da tutoria?

Você já pensou sobre isso?

Para que o sistema de tutoria seja eficaz, são realizadas ações de formação e de acompanha-
mento:
Formação continuada dos tutores: para que haja alinhamento teórico e metodológico dos con-
teúdos a serem abordados na disciplina.
A formação de tutores ocorrerá duas vezes por ano. Trata-se de um curso de 20h, certificado
pela UnB. A meta é formar todos os tutores do Sistema UAB.

Acompanhamento da atuação do tutor: regularidade e frequência de acesso do tutor, pontua-

lidade na correção das atividades e qualidade das intervenções e mediações.
Esse acompanhamento será realizado pelo coordenador de polo, no caso dos tutores presen-
ciais, e pelos professores supervisores e/ou coordenador de tutoria, no caso dos tutores a dis-
tância. Utilizamos a planilha anexa como orientação. As informações obtidas podem ser discuti-
das com o coordenador de curso e o coordenador de tutoria.

Registro das principais dificuldades da turma: resgatar, por meio da tutoria, as dificuldades dos
estudantes em cada momento da disciplina, para a construção de soluções colaborativas.

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Cada tutor fará o acompanhamento sistemático dos cursos e das disciplinas sob sua responsa-
bilidade.
Para tanto, é importante acessar todos os dias a plataforma, bem como fazer o registro dos aces-
sos dos alunos e o controle da entrega de tarefas e da participação nas demais atividades do curso
ou disciplina. Sugerimos o preenchimento da planilha anexa.
As informações obtidas devem ser compartilhadas e discutidas periodicamente com a equipe
responsável. O tutor presencial deve compartilhar as informações com os tutores a distância e, es-
tes, com os professores supervisores.

Perceberam como a função do tutor é essencial para o processo

de ensino e aprendizagem na UAB?

Por isso mesmo, precisamos definir os principais parâmetros de atuação, que, quando não cum-
pridos, podem culminar no desligamento do tutor.

2.6 Abandono e desligamento

Em caso de mau desempenho, o tutor poderá ser desligado pela coordenação do curso. O de-
sempenho será avaliado pelas coordenações de polo, dos cursos e de tutoria da UAB.
Em caso de abandono da tutoria, caracterizado pela ausência de mais de três dias no ambiente
virtual, sem justa causa, não comparecimento a atividades previamente agendadas, negligência no
retorno a atividades e avaliações ou descumprimento de orientações e regras institucionais, o tutor
poderá ser desligado da sua função.
O pagamento da bolsa é condicionado à efetiva atuação, bem como à sua qualidade.
Caso o tutor necessite se desligar da UAB, deverá comunicar por escrito à coordenação-geral,
com antecedência de sete dias.

2.7 Ateste para o pagamento das bolsas

Por fim, é importante mencionar como será realizado o ateste mensal para o pagamento da
bolsa, atualmente no valor de R$ 765,00.
Conforme definições internas, os bolsistas da UAB/UnB serão remunerados mensalmente me-
diante envio do relatório de atividades desenvolvidas. Esse relatório deverá ser enviado pelo bolsista
até o dia 20 de cada mês. O período de apuração das atividades para confecção do relatório compre-
ende o 15º dia do mês anterior ao 14º dia do respectivo mês.

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Nesse sentido, o tutor deverá preencher e encaminhar mensalmente o relatório até o 20º dia
(ou útil subsequente), conforme modelo disponibilizado. Esse documento será encaminhado pelo
Espaço de Comunicação da Tutoria da UnB (https://aprender2.unb.br/course/view.php?id=1319)3 e
constituirá o processo SEI correspondente, com vistas ao pagamento das bolsas.
Vale ressaltar que o Espaço de Comunicação da Tutoria será um canal de comunicação sobre
todos os assuntos relacionados à atividade. Possibilitará, entre outras ações, uma comunicação mais
próxima entre tutores presenciais e tutores a distância e suas respectivas coordenações, além do
esclarecimento de dúvidas e do compartilhamento de saberes.
Essas são palavras iniciais, o mais breve que conseguimos fazer, para recebê-los na UAB/UnB.
Mais uma vez, ressaltamos a importância da tutoria presencial para acompanhamento da perma-
nência discente, orientação com relação às tecnologias educacionais digitais, mediação da relação
aluno-professor-tutor a distância, apoio à realização de atividades no polo etc. Essas ações, conjunta-
mente, ajudam a dinamizar a concretização do projeto pedagógico do curso nos polos presenciais de
EaD, tornando a UnB mais presente, mais democrática e mais efetiva em cada localidade em que atua.

Agradecemos por aceitar esse desafio! Conte conosco!

Desejamos um ótimo trabalho!

3 O Ambiente Virtual de Aprendizagem – Moodle – utilizado pela UAB/UnB é o Aprender. Esse sistema possui três versões institucionais, sendo uma
exclusiva para os cursos de graduação a distância: o Aprender 2 (https://aprender2.unb.br/). Assim que convocados e vinculados à função, todos os
tutores serão cadastrados e receberão informações para acesso (login e senha).

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REFERÊNCIAS

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nal da fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, de que
trata a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da
República, [2007]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
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BRASIL. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20

de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF:
Presidência da República, [2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
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BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução nº 8, de 30 de abril de 2010.

Altera os incisos I a V do art. 9º, o § 1º do art. 10 e o item 2.4 do Anexo I da Resolução CD/FNDE nº
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