Você está na página 1de 6

Física

Geral e Ativida
Experim de Aluno: Robersval Dantas da

ental I Prática Silva


Curso: Engenharia de
Produção

 
Os testes de segurança dos carros têm o objetivo de avaliar a proteção do motorista e dos
passageiros proporcionada pelo veículo, além de testar a resistência de diversos aspectos do
carro. 
São testados todos os equipamentos de segurança (como cintos e airbags) e os estragos causados
por batidas ocorridas em diversos ângulos e velocidades diferentes. Com isso, é possível analisar
se o carro oferece uma segurança satisfatória e quais aspectos poderiam ser melhorados. 
Esses testes acontecem em um ambiente especial, com o uso de bonecos de madeiras que
representam pessoas. Geralmente, são usados dois bonecos, que representam adultos nos bancos
da frente, e outros dois, que simulam crianças (de 18 meses e 3 anos) no banco traseiro. 
 
Os principais testes realizados são: 
 
1. Teste de impacto frontal 
 
Esse teste é feito com o veículo lançado contra uma barreira deformável, a uma velocidade de
64km/h. Com o impacto causado, é possível avaliar o choque dos bonecos em partes integrantes
do veículo – com destaque para o painel e bancos. 
Como esse tipo de pancada é o principal responsável pelos acidentes fatais, é preciso muita
atenção para avaliar todas as consequências causadas nos testes – incluindo a medição da força
do impacto através de sensores e o funcionamento adequado dos equipamentos de segurança. 
 
2. Teste de impacto lateral 
 
Já nesse teste é feita uma avaliação da situação em que o veículo é atingido por uma barreira a
50km/h – em uma situação semelhante a quando um outro carro colide contra o seu veículo. 
Os pontos avaliados no teste de impacto lateral também são relacionados à força do impacto e ao
funcionamento correto dos equipamentos de segurança para proteger as partes importantes do
corpo humano. 
 
A influência dos testes de segurança na sua compra 
 
A empresa responsável por executar os testes de segurança dos carros é a Latin Ncap, que
concede notas de até 5 estrelas para cada um dos aspectos analisados. No Brasil, os três
principais sistemas que precisam ser avaliados obrigatoriamente são: 
 
 Freios antitravamento ABS; 
 Estabilidade eletrônica; 
 Sinais de aviso referentes à ausência do uso do cinto de segurança. 
 
O relatório de avaliação inclui a relação de todos os equipamentos de segurança inclusos no
veículo e uma análise do desempenho obtido nos testes, que são expressados por um sistema de
pontuação. 
 
Portanto, os motoristas que estão em busca de um novo carro podem buscar pelos resultados dos
testes de segurança dos carros para tomar a sua decisão. 
 
Disponível em: <https://noxcar.com.br/como-sao-feitos-os-testes-de-seguranca-dos-carros/
#:~:text=%231 Teste de impacto frontal,para o painel e bancos>. Acesso em 29 ago. 2020. 
 
a) Considere que o sistema que estamos tratando seja composto por quatro elementos: o
automóvel sendo testado, a barreira com a qual ele irá colidir, o asfalto que compõe a o caminho
percorrido antes da batida e o ar ao redor do veículo. No momento em que os dois objetos
colidem, há conservação da energia? Justifique seu raciocínio. 
No momento em que os dois objetos colidem, a energia total do Sistema não é conservada, pois
parte da energia cinética do automóvel é dissipada na colisão, seja através de deformação da
carroceria, atrito com o asfalto ou turbulência no ar ao redor do veículo. Essa energia dissipada
se transforma em outras formas de energia, como calor, som e vibração, e não pode ser
recuperada para realizar trabalho novamente.
No entanto, a energia mecânica do Sistema (que é a soma da energia cinética e da energia
potencial) pode ser conservada se não houver forças extremas atuando sobre o sistema durante a
colisão. Isso significa que, se não houver influência de fatores como o vento ou força de
frenagem dos freios, a energia mecânica total automóvel, da barreira, do asfalto e do ar
permanecerá constante antes e depois da colisão.
Em resumo, a energia total do sistema não é conservada na colisão, mas a energia mecânica pode
ser conservada em condições ideais, sem a presença de forças extremas que afetem o sistema.
 
b) Considerando todas as forças presentes no sistema abordado no item A, qual seria a
classificação das mesmas: conservativas ou não conservativas? Justifique sua resposta. 

As forças presentes no sistema abordado podem ser classificadas em conservativas e não


conservativas.

As forças conservativas são aquelas que dependem apenas das posições dos objetos no sistema e
não dissipam energia. No caso do sistema descrito, a força gravitacional sobre o carro e a
barreira, bem como a força elástica da barreira, são exemplos de forças conservativas. Elas
dependem apenas das posições relativas dos objetos no sistema e não dissipam energia durante a
colisão.
Já as forças não conservativas são aquelas que dissipam energia, transformando-a em outra
forma de energia, como calor ou som. No caso do sistema descrito, a força de atrito entre os
pneus do carro e o asfalto, bem como a força de resistência do ar, são exemplos de forças não
conservativas. Elas dissipam energia durante o movimento do carro e durante a colisão.

c) Suponha que estamos testando um veículo de massa 1300 kg. Após o choque com a barreira
sob a velocidade de 50 km/h, o carro se afasta dela lentamente. Qual a velocidade de recuo do
automóvel após a colisão, considerando que 95% da energia mecânica envolvida no sistema foi
dissipada? 
Para calcular a velocidade de recuo do automóvel, precisamos primeiro determiner a energia
mecânica envolvida no sistema antes e depois da colisão. A energia mecânica é dada pela soma
da energia cinética e potencial.
Antes da colisão, a energia mecânica é dada por:
E1= ½ * m * v1^2
Onde:
m= massa do veículo = 1300kg
v1= velocidade do veículo antes da colisão = 50km/h = 13,89m/s
E1 = ½ * 1300 * 13,89^2
E1 = 1.011.785 J
Depois da colisão, 95% da energia mecânica foi dissipada, o que significa que resta apenas 5%
da energia original. Assim, a energia mecânica final é dada por:
E2 = 0,05 * E1
E2 = 0,05 * 1.011.178
E2= 50.589 J

A energia cinética final é igual à energia mecânica final:


½ * m * v2^2 = E2
Onde:
m= massa do veículo = 1300kg
v2= velocidade do veículo após a colisão, ou seja, a velocidade de recuo que queremos calcular.
Substituindo os valores conhecidos na equação acima, temos:
½ * 1300 * v2^2 = 50.589
v2^2 = 50.589 / 650
v2^2 = 7791
v2 = √7791
v2 = 88,24m/s
Portanto, a velocidade de recuo do automóvel após a colisão é de aproximadamente 88,24 m/s.

d) Sabendo que houve dissipação de energia na situação exposta, cite pelo menos duas formas
com as quais a energia se transformou.  

Na situação descrita, houve dissipação de energia durante a colisão entre o carro e a barreira.
Essa energia foi transformada em outras formas de energia, como:

1. Energia térmica: parte da energia dissipada pode ter se transformado em energia térmica,
aquecendo o carro e a barreira durante a colisão.

2. Energia sonora: outra parte da energia dissipada pode ter se transformado em energia sonora,
produzindo o som da colisão.
Além dessas duas formas de energia, há outras possibilidades de dissipação de energia durante a
colisão, dependendo das características do sistema e do tipo de colisão. Por exemplo, em colisões
mais violentas, pode haver deformação permanente dos objetos envolvidos, o que também pode
dissipar energia na forma de calor e som
e) Considere a energia cinética que o carro tinha quando colidiu com a barreira. Supondo que o
carro, ao invés de bater com a parede, caísse de um barranco, qual seria a altura necessária para
que o carro, no momento que tocasse o solo, adquirisse a mesma energia cinética? Considere a
aceleração da gravidade como 10 m/s². 
Para determinar a altura necessária para que o carro, ao cair de um barranco, adquira a mesma
energia cinética que tinha quando colidiu com a barreira, podemos utilizar o princípio da
conservação da energia mecânica, que afirma que a energia total de um sistema fechado se
conserva.

Assumindo que o carro está no topo do barranco antes de cair, a energia mecânica total do
sistema é a energia potencial gravitacional do carro no topo do barranco, que é dada por:

E_p = mgh

Onde m é a massa do carro, g é a aceleração da gravidade e h é a altura do barranco.

Quando o carro toca o solo, toda a energia potencial gravitacional é convertida em energia
cinética, então a energia cinética do carro no momento em que toca o solo é dada por:

E_c = 1/2 * m * v^2

Onde v é a velocidade do carro no momento em que toca o solo, que deve ser igual a 88,24 m/s.

Como a energia mecânica total do sistema se conserva, podemos igualar as duas expressões para
obter:

mgh = 1/2 * m * v^2

Simplificando a expressão pela massa m e substituindo os valores fornecidos, temos:

gh = 1/2 * v^2

h = v^2 / (2g)

Substituindo os valores, temos:

h = (88,24 m/s)^2 / (2 * 10 m/s^2) ≈ 387,45 m

Portanto, a altura necessária para que o carro, ao cair de um barranco, adquira a mesma energia
cinética que tinha quando colidiu com a barreira é de aproximadamente 387,45 metros.

f) Tratando da situação exposta no item C, calcule o trabalho resultante da colisão entre o


automóvel e a barreira. 
Sabemos que 95% da energia mecânica foi dissipada, então apenas 5% foi transferida para o
trabalho resultante da colisão:

Ecr = Eci - 0,05 * Eci


Ecr = 1.163.088,85 J

O trabalho resultante da colisão corresponde à energia dissipada, então:

W = Ecr
W = 1.163.088,85 J

Portanto, o trabalho resultante da colisão entre o automóvel e a barreira foi de 1.163.088,85 J.

Você também pode gostar