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Impactos da pandemia provocam revolução digital na gestão pública

05 de junho de 2020

A crise causada pela Covid-19 acelerou o ritmo das transformações digitais no país e
está provocando mudanças profundas no comportamento das pessoas. Isso não tem
volta, é irreversível, é um ganho para todos nós", ressaltou o presidente do Serpro, Caio
Mario Paes de Andrade, nesta quinta-feira, dia 4, ao participar do debate sobre os
impactos provocados por essa pandemia na gestão pública, juntamente com o secretário
de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro, e o presidente da
Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev), Gustavo Canuto.
O secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, fez um balanço do impacto da
pandemia sobre a gestão pública, dizendo que, entre janeiro de 2019 até agora, o
governo transformou 728 serviços públicos para digitais, mas que, surpreendentemente,
no período da pandemia, de 15 de março até 4 de junho, o governo atingiu a marca de
150 serviços digitalizados. "Aceleramos o nosso processo de transformação digital,
oferecendo praticamente dois serviços digitalizados por dia. Isso mostra que, em
situação de crise, respondemos mais rápido. A pandemia tirou a lenda de que o digital
era uma opção, era simplesmente ser moderno, algo que poderia ser deixado para
depois. A crise trouxe a necessidade, nos mostrou a realidade de que o digital é pra
agora, por ser a única alternativa. Isso fez com que as mentalidades mudassem
rapidamente, até dentro do próprio governo", ressaltou. 
Diante desse processo, Luis Felipe Monteiro disse que o governo vai aproveitar todas as
janelas para acelerar a digitalização dos serviços públicos. "É fundamental o
fortalecimento da confiança. A estratégia de governo digital 2020 para 2022 busca
aproximar o governo do cidadão, busca disponibilizar serviços públicos 24h por dia,
sete dias por semana, em todos os lugares que o cidadão quiser, diminuindo distâncias.
Reconquistar a confiança dos brasileiros que viveram tantos anos angustiados com a
incapacidade do governo de lhe dar resposta é o nosso desafio", acrescentou.

Estratégia para o futuro


O governo propõe uma revolução tecnológica até 2022. Com isso, 100%  dos serviços
federais para o cidadão, mais de 3 mil, deverão estar em canal digital. "A nossa
estratégia prevê a complementação de canais, não de substituição total, porque temos de
atender a todos. A grande maioria dos cidadãos utiliza canais digitais, mas ainda uma
parcela da população, por opção, ou por não ter acesso a tecnologias, utiliza os serviços
presenciais e telefônicos", destacou ou o secretário Luís Felipe.
A transformação digital é um processo de muitos ganhos. Ganha o governo, porque o
serviço digital é mais eficiente e 97% mais barato para a entrega. Ganha o cidadão
incluído digitalmente, porque terá as facilidades do governo a qualquer dia e hora.
Ganha, também, o cidadão excluído digitalmente que terá à sua disposição atendimentos
a serviços presenciais sem congestionamento e, consequentemente, mais rápidos.
Um bom exemplo desse empenho é o portal gov.br, a marca que une o governo na
jornada digital disponível no celular para o cidadão. Esse serviço traz todas as notícias e
informações dos órgão do governo num único local. 

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