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Capitulo X
Lei,ttlra da obra de pote
..., OS PROBLEMAS DA ESTÁ'RICA
LEITURA DÁ OBR/l.DEARTE 203
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in, .ediscutir. lle ulteriores soluções. Agora trata-se de dis-
cutir brevementeos problenaasda fruição e da contempia-
.br..A OS PR OB ÇEMÀ S DA ESTÉTICA
LEITURA DA OBRA DEÀRTE 205
' .
208 OS PROBLEMAS DÀ ESTÉTICA
a orla viva de sua vida própria é o faz ser na sua nlesnla rea-
lidade at'tística- diz respeito a todas as dites, e não se teill
acesso à obra a ngo sei executando-a. Quando, portanto, pa-
216 OS PKObLEUAS OA ESTÉTICA
ção que dela-se faz não é uma identificação pela qual a pri-
meira; sê r.educa à segunda, sem resíduo, mas é .uma pre?en'
se:dizer
ça normativa e judicante. Ma:is precisamente, pode
que a coittcidên.cia de obra e execução não exclui uma tratts-
222 OS PROBLEMAS DA ESTÉTJCÁ
mais
é a ot5raque se revela nela. A imagina bem sucedida, J!...
'dó- quecaptar,
-''- ou. representar,
. ou
. dar
. a obra,.,,.-.
pode-se dizer
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..,q Q OS PROBLEMAS DA ESTÉTIC.A
LEITülU DA OBRADE ARTE . ' 229
arbitrária
as quais, no entanto,. acàbain falseadas por aquela
e iinodesta presunção. Pretender ter compreendido definiti-
vamente uma obra é como pretender compreendê-la a um
primeiro olllar: assim colmoa obra.de arte só se ófelece a
quetnconquista o seu acesso,também ie feclaaa quem quer.
monopolizar a sua posse.Com efeito, poi uin lado, não há
compreensãoda obra senãoatravés de uin processo de inter-
pretação, porque se pt)de olhar sem ver e procurar sem en-
contrar, idas não encontrar sem procurar neill ver sedater
atilado: e inebino nog raras casos .de compreensão quase lnle-
diata .não é que tenha faltado o movimento de 'acessoe a
busca interpretativa,.porque se deve recoithecer, antes, que o
olllar estava:preparadopor uma afinidade eletiva ou por un]
longo exercício, a.ponto de criar como que olha espera e de
abrevia,[«oÉ)roçéssona rat)idez de um ato de p.articular pede'
'.
230 OS PROBLEMASDA ESTÉTICA
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ter a(iess,ç).à
obra, cabe-lhe fazer dela uin órgão de p«letra-
ção o:mais agudo e potente possível, como um rara revela-
dor projetado sobre ela, como uma antena tornada sensível
às suas mensagens,como um..receptor capaz de sintonizar
seus aspectos cais reveladores e eloqtlentes. Aparece aqui,
em todo o seu vigor, a potência cognoscitiva da personalida-
de, que se exerce através da simpatia e da afinidade espiri-
tual, a ponto de se poder caracterizar a interpretação dizen-
do que ela é uma forma de conhecimento onde não há pene-
tração ã h8o éer como simpatia, nem descobertaa não ser
como sinto)nia.Se 4 interpretação não tem outro órgão de
cónhecim.Gato senão a personâlidadédo intérprete, esta não
chega à comPreelnsãoa não sei.:através da congén/a/idade,
que se torna,; portanto; o grande dever do intérprete. Na-
quelearTiêéádge diãcil colóquio qué é a interpretação,a
obra.fala a quem.sabeinterroga-la meihol' e a quem se põe
em condições de saber escutar sua Voz: eJa espera ser inter-
rogada de um certo modo para responder revelando-se. De
fato, certas obras permaneceram incompreendidas por anos,
oudeéêQiós, ou séculos, antes de encontrarem um olhar que
sdubegselvê-las, isto é, uma pessoaque, por uma particular
congeniálidadel soubesseinterroga:làs, fazê-las raiar, com'
preender sua: voz;.encontram o ponto de vista de onde pers-
pectiva-las e t;orhá-las evidentes; .é certos .leitores.tiveram de
egperárahbsou decêniosantasdêénóóntrarem a via de aces-
so a unia obra qt.ieexigia dêles urna transformação, ou um
incremento; ou uma maturação espiritual que os tornasse
afins cofn o seu mundo e capazesde nele entrarem. Certa-
mente, a obra de arte usa, com quem Ihe fala, a linguagem
caiu que este bode escuta-ia ihelhor, isto é, revela-se ã cada
t.!mda sua ma11eira,oferecendo aos mais diversos pontos de
visa os aspectos qué, respectivamente, ]he correspondelnl
mas, nxâturalmente,cabe ao intérprete interrogar a obra de
inodõ a obter dela a resposta mais reveladora para e/e, da-
.v.14. OS PROBLEMAS DA ESTÉTICA
reconhecimento
do, ele não tem outro conteúdo que nãg o ó' ' 1. . e . .
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