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ANÁLISE DE UM PROCESSO DE PREPARAÇÃO VOCAL PARA O TEATRO

NA OFICINA ON-LINE MINHA VOZ


Patricia Rodriguez

RESUMO: Este artigo objetiva analisar o processo de preparação vocal para o


teatro no contexto da 2ª edição da Oficina on-line Minha Voz, realizada de 1°
de março a 01 de julho de 2023, portanto esta escrita não contempla analisar o
resultado do processo (retirar). Para a investigação, utilizou-se como
procedimento metodológico a análise descritiva é mais ligada na quantitiva
(REVER ESSE PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E REFERENCIAR ESSA
ESCOLHA NA INTRODUÇÃO – PESQUISA EXPLORATÓRIA???) que visa a
dar suporte para explicar o objeto-alvo desta pesquisa, Pesquisa exploratória
que objetiva tal tal e tal. Observou-se que a pandemia de COVID 19, a partir do
ano de 2020, e as recomendações de confinamento geraram desafios no
desenvolvimento de vários segmentos, entre eles o teatro e a educação. O
ambiente virtual tornou-se opção como meio de manter a convivência apesar
da distância e promover interação.

Isso a seguir é para a introdução, veja como organizar:

Nesse contexto surgiu a 1ª Oficina On-line Minha Voz, pensada para dar voz
aos sentimentos através do teatro. Já sua 2ª edição, que é o objeto deste
estudo, realizada no período pós-pandemia, ainda em formato on-line, mantém
parte da proposta inicial e amplia o público-alvo também para atores pela
importância da voz falada para o teatro, mas notando-se pouca atenção a essa
especificidade na preparação do elenco de algumas produções paraenses o
que torna esta pesquisa relevante também para esse fim. PODE UTILIZAR
ESSE PARÁGRAFO NA INTRODUÇÃO

DECIDIR SE O FOCO SERÁ. A PRIMEIRA OU A SEGUNDA EDIÇÃO DA


OFICINA

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PALAVRAS CHAVE: Voz falada, teatro, preparação vocal, on-line (poderia ser;
Preparação Vocal. 2° Edição Oficina on-line Mimha Voz. Pandemia. Voz falada)

RESUMEN:

PALABRAS-CLAVE: Voz hablada, teatro, preparación vocal, on-line

1-INTRODUÇÃO

Este artigo, referente ao Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura


em Teatro versa sobre a análise descritiva do processo de preparação vocal na
2ª edição da oficina on-line Minha Voz e no qual sou a facilitadora. Para melhor
contribuição (retirar), a escrita está organizada nos seguintes tópicos, a saber:
esta Introdução, que apresenta aspectos fundamentais sobre o objeto de
pesquisa e a justificativa que ratifica a relevância do mesmo. O tópico intitulado
“A pesquisadora antes da pesquisa” revela a trajetória que permeou esta
investigação, resultando em desdobramentos decisivos para vir a discorrer
sobre a voz falada no contexto da preparação vocal da oficina Minha Voz. Em
relação ao terceiro tópico, que tem como título (PROVISÁORIO) “O processo
de preparação vocal para atores e não-atores”, este compreende uma análise
da prática de preparação vocal dos participantes da oficina Minha Voz
alicerçado em conceitos e experiências de: Babaya Morais, Augusto Boal e
Constantin Stanislavski. No quarto tópico constam as Considerações finais e,
por fim, as referências consultadas. (deve constar no final da introdução). que
apontam as especificidades deste trabalho e amplia-se o entendimento de sua
relevância a partir dessas especificidades. APAGAR!!!
A expressão presente no título deste artigo: preparação vocal “para o teatro”
pode, a primeira vista, não comunicar claramente a proposta das Oficinas on-
line Minha Voz, por isso é oportuno definir que elas estão planejadas para
atender no mesmo processo e ambiente de aprendizagem um público de
atores e/ou não-atores, oferecendo-lhes subsídios para atenção à saúde vocal
e para experimentações vocais mais expressivas.
No entanto como forma de incentivar os não-atores a experimentarem
também a prática teatral através de um de seus componentes que é a voz e

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tornando lúdico o treinamento parcialmente técnico, a culminância desta edição
da oficina será uma leitura dramática pública e on-line de A Farsa do Advogado
Pathelin com vistas à evidenciar também o aspecto artístico no processo de
criação vocal dos personagens e assim estimular àqueles que queiram dar
continuidade aos estudos de teatro.
Outra característica relevante presente nas duas edições da oficina Minha
Voz é o veículo de realização das mesmas: o ambiente virtual, meio de
comunicação contemporâneo que serve a vários fins e processos de ensino-
aprendizagem, foi massivamente utilizado durante a pandemia de COVID 19
pela necessidade do confinamento e unicamente por esse motivo ocasionou a
primeira realização nesse formato. Entretanto, a atual edição também está
ocorrendo na modalidade on-line dado aos aspectos positivos observados na
primeira experiência, a oportunidade de reunir participantes geograficamente
distantes para um diálogo com outras maneiras de se comunicar e de fazer
teatro e a comodidade de realizar esse estudo a partir da casa do participante.
Pela importância e nuances que tem a voz falada em diversos contextos
comunicacionais e principalmente para nós artistas, na prática teatral e porque
a cidade de Belém ainda parece dispensar uma tímida atenção ao treinamento
específico dessa voz é que compartilho a atual experiência vivenciada durante
uma parte do processo de preparação vocal na 2ª oficina Minha Voz e sublinho
a relevância desse trabalho que contempla reunir num mesmo processo, atores
e não-atores para um objetivo comum em teatro.

2- A PESQUISADORA ANTES DA PESQUISA

La voz me enseñó más que cualquier otra práctica que la resistencia es el motor de la libertad,
que los obstáculos son signos que permiten descubrir el camino, que la corriente del río
necesita de los cauces para transcurrir.
Julia Varley - Piedras de Agua: Cuaderno de una Actriz del Odin Teatret

Alcançar um objetivo sempre pressupõe ter percorrido antes um caminho. O


atleta percorre vários metros para atingir a linha de chegada. A atriz ensaia
inúmeras ações corporais e vocais para culminar na cena. Para Julia Varley,
atriz do Odin Teatret:

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…o material¹ da atriz consiste em sequências de ações, cenas, caminhadas, passos de dança,
formas de sentar-me, de olhar e usar os braços com vistas à realização de um comportamento
cênico particular que, geralmente é o personagem.

Mas o próprio “tornar-se” atleta ou atriz, em certa medida, também foram


objetivos traçados e como tais, resultaram da trajetórias de vida dessas
pessoas, e as motivações que nutriram a um e a outro estão em suas
singulares histórias. Por isso nesta pesquisa é pertinente falar do contexto que
a antecedeu e como resultou de desdobramentos do processo pessoal mais
amplo em que estou inserida.
Nasci em 27 de junho de 1972 na pequena Montevidéu, no Uruguai e
exatamente um ano depois, no dia do meu aniversário, foi dado o golpe de
Estado no país. Militares nas ruas, toque de recolher, violência, silenciamento
dos que questionavam, nada de festa, nada de encontro…a resistência é o
motor da liberdade² hoje ganha novo sentido quando lembro que a perseguição
política que minha mãe sofria, logo faria sua voz ser calada e que fugir era
resistir a esse silenciamento para seguir projetando sua voz (muitas vezes
incompreendida). Alguns meses depois viemos para o Brasil. Alguns
paragrafos estão longos. Pontuação precisamos rever.
Eu sempre fui uma criança muito falante e me comunicar mesmo que em
“portunhol” (o que gerava muito riso nas pessoas), não me inibia, gostava e me
divertia. Desde sempre tenho paixão pela comunicação e seus matizes. Aos 14
anos queria ser jornalista e nutri esse sonho até o último ano do ensino médio
concluído aos 21 anos, devido às inúmeras mudanças de cidade. Por conta da
idade e da responsabilidade com o primeiro filho: Gustavo, lindo e inseparável
companheirinho nessa jornada, mudei a trajetória traçada e prestei vestibular
para Letras, o que não me afastaria da comunicação, do desejo latente de
falar, de ter voz e assim ingressaria mais rapidamente no mercado de trabalho.
O curso de Letras da UFPA, à época não ofertava habilitação em espanhol,
entretanto as escolas de ensino médio mantinham esse componente curricular,
consequentemente havia carência desses profissionais. Confesso que preferia
me comunicar em português, em espanhol falava apenas em casa com meus
pais. No entanto seria essa proficiência no idioma que logo me abriria as portas

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para uma jornada de 20 anos lecionando exclusivamente espanhol em várias
escolas de Belém e realizando traduções escritas e simultâneas.
Durante essa trajetória, um casamento com o apaixonado pela música (e
por mim) Raimundo, e aos poucos, a chegada de três lindos filhos: Sofia, Rita e
Ângelo, inspirações para começar a transitar por outras formas de me
comunicar com o mundo e melodiosamente eles me conduziram pela música.
A partir dessa (con) vivência, em 2013 encerrei espontânea e definitivamente
minha caminhada na docência em espanhol e abrimos uma escola de música
em Icoaraci, distrito belenense que viu nascer dois de meus filhos, e a mim,
como artista, mais tarde. Mas a paixão por música não era o suficiente para
comunicar, era preciso entendê-la, estudá-la, apropriar-se desse conhecimento
e dessa linguagem. Minha voz pouco musical calou-se muitas vezes, a
comunicação ficou truncada, até que na busca por uma nova voz, em 2016
ingressei no curso de Licenciatura em Teatro, aos 43 anos de idade. Em 2017
no curso Técnico em Ator, por não conseguir me imaginar “ensinando” o que
eu não “sabia fazer” e pelo receio de não me comunicar efetivamente.
Hoje, minha voz é e faz teatro. Representa o objetivo alcançado de ser atriz
e educadora em teatro, através de uma trajetória que pode parecer de
desencontros mas que invariavelmente nasceu da necessidade de comunicar,
de falar e do desejo de contribuir para que outras(os) alcem também sua voz,
ora silenciada. Minha Voz, desde minha mãe, é resistência!
Resistência que foi posta à prova em 2020 ao decidir abrir a Escola Koringa,
pensada para promover e realizar apresentações e oficinas de teatro dentro de
Icoaraci, local também considerado de resistência cultural em Belém do Pará,
mas que em relação ao teatro, pouco o promove dentro do distrito, levando
artistas e espectadores da também chamada Vila Sorriso a terem que se
deslocar para o centro da cidade, distante 20 km, no intuito de fazer, estudar ou
simplesmente assistir a teatro. Porém o que ninguém esperava era um maldito
vírus circulando e contaminando o ar que é vital para a respiração e para a voz,
muito menos as proporções que a doença acarretada por ele causariam.
Naquele ano foi decretada a pandemia de COVID 19 com as recomendações
da OMS: distanciamento social, máscara bucal, quarentena…e a presença
física tornou-se um grande risco. Teatro, encontros, aulas…somente em
ambiente virtual. Celulares, tablets e computadores tornaram-se elementos

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indispensáveis à comunicação, a conexão humana só era possível se
houvesse conexão digital e quando ingressei no teatro, nem nos meus maiores
devaneios artísticos, imaginei um dia realizá-lo em ambiente virtual, sem
contato físico…que incômodo e tristeza isso me causou!
Apesar disso, sequer considerei a possibilidade de deixar de fazer teatro.
De alguma forma, minha voz, depois da longa caminhada para fazê-la ecoar,
não se calaria, eu só não sabia ainda como mantê-la aquecida, pois entendia
perfeitamente a gravidade presente no ar e os riscos da contaminação. Os
conhecimentos e as experiências vivenciadas em teatro dentro da academia
até ali, me permitiam compreender que o elemento motor da voz é a respiração
e que, o ar: entra pelas narinas, percorre a laringe e chega aos meus pulmões,
ao voltar, passa novamente pelas pregas vocais me permitindo produzir a voz
que projeto, porém ESSE ar poderia estar chegando a mim contaminado ou
ainda, eu poderia ser a portadora do vírus e contaminar meu interlocutor
através da ação de falar. As máscaras eram recomendadas, mas não infalíveis.
Me senti como o eu-lírico do poema Eu de Florbela Espanca: aquela que na
vida não tem norte. E com o passar do tempo, a ideia da escola Koringa foi se
tornando uma Sombra de névoa tênue e esvaecida.
As vacinas demoravam a ser liberadas no Brasil por conta de um boicote do
próprio presidente da República e a lenta cobertura vacinal não lograva
alcançar o número de contaminados, que aumentava vertiginosa e diariamente,
daí o distanciamento social e a realização de reuniões, apresentações e aulas
no formato on-line continuarem na ordem do dia e o que não se imaginava
chegar àquele ponto, na realidade, estava longe de terminar. Nesse contexto,
fazer teatro se tornou um paradoxo, pois enquanto arte e lúdica partilha de
conhecimentos, sempre se consolidou através do encontro e da presença física
e não raramente serve como bálsamo e profilaxia para dores emocionais e
saúde mental de quem o pratica e de quem o assiste. No entanto, apesar
dessa importância, há muito tempo ele carece de políticas públicas e iniciativas
de formação de plateia que estimulem e promovam esse “encontro” já que
grande parte da sociedade não tem o hábito ou oportunidades de acesso a
essa arte. Por isso, à certa altura da pandemia, uma parcela da população
acabou tendo acesso a espetáculos, oficinas, e workshops de teatro por conta
da facilitação através do ambiente digital, o que, de forma presencial, iria

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demandar deslocamento (tempo e dinheiro) e custo do ingresso ou
mensalidades (das oficinas) mais caras. Por outro lado, a classe teatral viu
crescer tão inesperada e rapidamente a procura por programações on-line de
teatro, que precisou se reorganizar em tempo recorde para atender a essa
demanda que, compulsoriamente, nos chegou “engessada” num formato
específico de acessar nossa arte: através do ambiente virtual.
Como citado, o teatro também é bálsamo para quem o pratica e foi, para
mim, essencial, do ponto de vista de manter-me emocionalmente estável, além
da necessidade de me sustentar financeiramente. E como os obstáculos são
signos que permiten descobrir o caminho, comecei, a partir do obstáculo, uma
reflexão e uma escuta atenta e acolhedora de minha voz interior, perguntava e
respondia a mim mesma: O que me aflige? Meu próprio silêncio no teatro.
Por que me aflige? Porque não posso me conectar com as pessoas. O que eu
preciso fazer quando estou aflita? Falar! Posso falar de alguma forma? Sim,
em ambiente virtual. É da forma como eu gostaria de falar? NÃO. Mas é
melhor do que não falar? SIM.
Então observei que o obstáculo - o formato on-line - era o signo do caminho
para (re)começar, e foi essa resistência mais elástica que permitiu que minha
voz no teatro não se calasse definitivamente, apenas se adequou para seguir
resistindo, manter-se viva e aquecida. Rearticulou-se e projetou-se dentro
desse rígido formato e embalada pela nova voz esperançosa, apresentei o
monólogo Sachê-Não-Sei-de-Que em live no Facebook, posteriormente
planejei e promovi a 1ª Oficina On-line Minha Voz que não tinha unicamente
atrizes e atores como público-alvo, estava aberta para quem desejasse
manifestar a sua voz. Organizei-a para três meses de duração, pois se eu não
me adaptasse ao “novo normal”, ao concluir a oficina, poderia me dedicar a
outra iniciativa. É inegável que o ambiente virtual causou interferências nas
aulas de voz. O deley prejudicava o ritmo da fala e da cena, as quedas de
conexão digital nos “tiravam da sala” durante a aula e a projeção vocal não era
explorada dada a presença do microfone. No entanto, o interesse despertado
nas alunas, coincidentemente todas não-atrizes, que participaram da oficina e
apresentaram no final a Rádio-Teatro A Palavra tem Poder pelo Instagram
valeu todos os percalços e principalmente a determinação de transpor esse
obstáculo da distância física. Um tempo depois ainda naquele ano, com a

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vacinação mais ampliada, fiz uma participação como atriz num espetáculo
presencial.
2022: Vacinação contra a COVID 19 avançando, teatros e escolas voltando
timidamente à “normalidade”, tomada por otimismo e esperança arrebatadores,
finalmente decidi colocar em funcionamento a escola Koringa, alugando um
espaço em Icoaraci onde, logo depois se juntariam a esse sonho dois parceiros
de caminhada: Felipe Guedelha e Sofia Alvarez. Respirávamos arte, ela era a
nossa voz cotidiana e extracotidiana, ofertamos oficinas, workshops, nos
apresentamos na 1ª Bienal de Artes de Belém, no Espaço Cultural Coisas de
Negro, no Teatro Cláudio Barradas, em escolas, shopping…mas o reflexo
gerado nas artes e na cultura de uma economia nacional extremamente mal
gerida, começou a diminuir a procura por cursos de teatro (e de outras artes) e
as matrículas não correspondiam mais nem às nossas expectativas nem à
cobertura dos custos mensais. Assim, em dezembro, ao término do
compromisso contratual com os alunos, encerramos as atividades no espaço
da Escola Koringa. O texto de Brecht: Aquele que Diz Sim Aquele que Diz Não,
encenado pela turma da oficina de iniciação teatral concluiu esse ciclo e deixou
retumbando em minha memória a voz do coro: É preciso aprender a estar de
acordo. Novamente seria necessário achar uma forma de minha voz resistir, de
“aprender a estar de acordo” com a nova realidade para continuar articulando
não só a minha, mas estimulando também a articulação e projeção de outras
vozes que quisessem, assim como eu, falar através do teatro.
Em 2023, inicio este processo de conclusão da graduação que se direciona
para o estudo e prática da voz falada no teatro. Inicialmente a pesquisa tinha
um foco no coro de teatro, em 2019 cheguei a exercitar a preparação vocal do
elenco, especialmente do coro no espetáculo Enfim Sós produzido pelo grupo
de teatro universitário da UFPA, mas com a defesa do TCC adiada para 2020 e
a chegada da pandemia, exercitar a voz coletiva em ambiente virtual se tornou
inviável e com o passar do tempo aquele objeto foi perdendo meu interesse
para investigá-lo, pelo menos nesse formato. Foi aí que, motivada pela
primeira experiência da oficina Minha Voz em formato on-line e por ser a
modalidade virtual uma alternativa economicamente mais viável para ofertar,
pois poderia ser realizada a partir de minha casa, sem o ônus do aluguel de um

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espaço, nasceu a 2ª edição da Oficina On-line Minha Voz e se tornou o objeto
de análise para a finalidade desta escrita.

PRECISAMOS EXPLICITAR SE É A PRIMEIRA OU A SEGUNDA OFICINA


OU SE AS DUAS . VER ISSO TAMBÉM NO RESUMO.

3-PREPARAÇÃO VOCAL PARA ATORES E NÃO-ATORES


APROFUNDAR ESSE TÓPICO, VISTO QUE ELE É TEÓRICO

O Dicionário Houaiss em sua versão on-line apresenta doze definições para


a palavra voz, aqui nos interessam quatro dessas delas para melhor
entendimento do que vem a ser o processo de preparação vocal de que trata
este artigo:

1. Som musical produzido por vibrações das pregas vocais, no ser humano e em muitos
mamíferos que também as possuem, e que é usado como meio de comunicação e
expressão de emoções, no riso, no choro, na fala, no canto etc.
2. Possibilidade de falar, fala
3. Modo de pensar ou julgar, opinião
4. Direito de falar, de manifestar opinião

A voz é uma das nossas principais formas de comunicação com o mundo e


é produzida através da respiração. Fisiologicamente, durante a respiração o ar
entra e sai de nosso organismo passando livremente por entre as duas pregas
vocais, situadas na laringe, que estão relaxadas e afastadas entre si, por isso
não é produzido som. Já ao intencionarmos produzir voz, um comando cerebral
“envia a informação” de fechar as pregas vocais, nos induzindo a forçar,
durante a expiração, a passagem do ar entre elas, ação que as faz vibrar e
consequentemente produzir a voz, o som dessa voz então é direcionado às
cavidades de ressonância que o amplificam. Entretanto cabe observar que os
sons que produzimos nesse processo podem resultar apenas em ações
sonoras pouco complexas como: chorar, bocejar, rir, gargalhar, roncar, gemer e
etc e para uma comunicação mais ampla, concreta e eficiente o que
produzimos e usamos efetivamente é a fala. A fala é gerada a partir do som da

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voz produzido nas pregas vocais e direcionado às cavidades da boca através
de movimentos articulados entre língua, lábios e dentes, é a precisão dessa
articulação que nos ajuda a produzir sons claros e compreensíveis ao nosso
interlocutor.
Se pensarmos que o uso da voz falada em qualquer circunstância tem como
finalidade a comunicação, observamos que ela se torna mais eficaz a partir do
domínio e prática de alguns elementos básicos como: respiração, projeção,
articulação, impostação, entonação e acentuação que, via de regra, são os
mesmos aspectos importantes para a expressão vocal do ator em teatro, por
ser ele a estabelecer a comunicação oral do texto com o espectador, como
aponta Pavis:

A voz do ator é a última etapa antes da recepção do texto e da cena pelo espectador: isto diz
de sua importância na formação do sentido e do afeto, mas também da dificuldade que existe
em descrevê -Ia, avaliá-Ia e em apreender seus efeitos.
Patrice Pavis - Dicionário de Teatro

E foi a partir dessa percepção que foram planejadas as bases da 2ª oficina


Minha Voz: propor a um público de atores e/ou não-atores preparação vocal
que contemplasse: a autoanálise da voz, o treinamento vocal com vistas a uma
prática mais saudável e comunicacionalmente mais eficiente, uma
experimentação artística em teatro para exercitar também a criacao e
construção vocais para o personagem, além de contribuir com o processo de
aperfeiçoamento da performance vocal de atores e atrizes participantes da
oficina e buscar apresentar uma nova perspectiva profissional àqueles que não
atuam em teatro mas desejem dar continuidade a esse estudo.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Três OU QUATRO parágrafos reiterando as mudanças nas abordagens


metodológicas na formação artística (com destaque pra Voz) impostas pela
pandemia

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REITERAR O QUE É CONSIDERADO NOVO E QUE PERMANECE
PÓS PANDEMIA COMO REALIDADE QUE VEIO PRA FICAR, O QUE
TAMBÉM É UMA INOVAÇÃO DESSE TRABALHO.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- INTRODUÇÃO
Apresentação da pesquisa (pode descrever como as oficinas “Minha
Voz” ocorreram), relevância da pesquisa e como ela está organizada
(descrever tópicos).
Ex: Este artigo, referente ao Trabalho de Conclusão de Curso,
encontra-se organizado da seguinte maneira: tópico 1: trata-se da
presente Introdução; o tópico 2, intitulado “ A pesquisadora antes da
pesquisa”; tópico 3, que tem como título “ xxxxxxxxxx” (criar título para
este tópico, que é teórico); tópico 4: as considerações finais (dois ou três
parágrafos reiterando as mudanças nas abordagens metodológicas na
formação artística (com destaque pra Voz) impostas pela pandemia e o
último tópico que apresenta as referências consultadas.

2- A PESQUISADORA ANTES DA PESQUISA


“ QUE PESQUISA É ESSA¿ COMO ACONTECEU¿ E AGORA¿”
Precisam ser respondidas dentro do texto, não entram como tópicos

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3- TÓPICO RELACIONADO A TEORIA
REFERENCIAR AUTORES CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS QUE
PESQUISAM SOBRE VOZ NO TEATRO, AQUI ENTRA A BABAYA E O
QUE FOR ENCONTRADO SOBRE OFICINAS ON LINE PARA VOZ
(CITAR AS REFERÊNCIAS DE ACORDO COM AS REGRAS DA ABNT
EM TODO O TRABALHO). OBS: AQUI PODE ENTRAR TAMBÉM O
QUE JÁ ESCREVESTES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DAS
OFICINAS, SEM QUE ESTEJA EM DESTAQUE (OFICINA PRA QUE¿)
DEIXAR DENTRO DO TEXTO.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REITERAR O QUE É CONSIDERADO NOVO E QUE PERMANECE
PÓS PANDEMIA COMO REALIDADE QUE VEIO PRA FICAR, O QUE
TAMBÉM É UMA INOVAÇÃO DESSE TRABALHO.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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