Você está na página 1de 22

A Demonstração do Resultado

do Exercício
'Não encontro defeitos. Encontro soluções.
Qualquer um sabe queixar-se."
Henry Ford

3.1 O B J E T I V O S D O C A P Í T U L O

A Demonstração d e R e s u l t a d o d o Exercício o u D R E , s i m p l e s m e n t e , apre-


senta a apuração d o r e s u l t a d o d a e n t i d a d e , após a confrontação d a s receitas
c o m os gastos, despesas e custos, d o exercício. D e s s a f o r m a , f o r n e c e informa-
ções i m p o r t a n t e s , a u x i l i a r e s às c o n t i d a s n o Balanço P a t r i m o n i a l .
Este capítulo p o s s u i o propósito d e a p r e s e n t a r o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a -
do d o Exercício, q u e , j u n t a m e n t e c o m o Balanço P a t r i m o n i a l , f o r m a os d o i s
mais i m p o r t a n t e s d e m o n s t r a t i v o s contábeis d e q u a l q u e r e n t i d a d e .

3.2 I N F O R M A Ç Õ E S S O B R E O RESULTADO

O Balanço P a t r i m o n i a l reflete as posições d o patrimônio d a e m p r e s a e m


u m d a d o i n s t a n t e . E c o m o se fosse a f o t o g r a f i a d o patrimônio d a e n t i d a d e , re-
p r e s e n t a d o p o r seus b e n s , d i r e i t o s e obrigações. C o m o d u a s fotografias tiradas
e m períodos diferentes a p r e s e n t a m características diferentes, t o r n a - s e necessá-
rio d e s t a c a r as p r i n c i p a i s alterações o c o r r i d a s e r e f l e t i d a s p e l o Balanço P a t r i -
monial.

Já q u e as e n t i d a d e s , d e m o d o g e r a l , e x i s t e m c o m o o b j e t i v o de g e r a r l u c r o ,
u m a f o r m a d e r e v e l a r o q u e o c o r r e u e n t r e d o i s balanços d i s t i n t o s e n v o l v e a
demonstração d o l u c r o o u prejuízo q u e a e n t i d a d e r e g i s t r o u n o período. A s s i m ,
u m d o s p r i n c i p a i s d e m o n s t r a t i v o s contábeis e x e r c e e x a t a m e n t e esse p a p e l . E
d e n o m i n a d o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d o Exercício.
78 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 79

O D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d e Exercícios o u , s i m p l e s m e n t e , D R E é re- (último q u e e n t r a , p r i m e i r o q u e s a i , o u , e m inglês, LIFO, last in first out), a legisla-


s u l t a n t e d o s s a l d o s d a s contas d e receitas, c u s t o s e d e s p e s a s e n c e r r a d a s a o f i n a l ção b r a s i l e i r a proíbe o u s o deste critério. O s métodos d e apuração dos custos estão
d o exercício. A p r e s e n t a o l u c r o contábil e m r e g i m e d e competência, o q u e é discutidos c o m m a i o r p r o f u n d i d a d e e m capítulo p o s t e r i o r deste l i v r o .
diferente do F l u x o de Caixa.

O art. 1 8 7 d a L e i n 6.404/76 apresenta o D R E .


e

Conta Descrição

Art. 187 - A demonstração do resultado d o exercício discriminará: Receita operacional bruta Vendas de produtos, mercadorias o u serviços.

(-) Deduções Podem ser de três tipos: devoluções de produtos,


I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e abatimentos, impostos sobre vendas.
os impostos; (=) Receita operacional Corresponde à receita bruta, subtraída das deduções.
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços líquida
vendidos e o lucro bruto;
(-) Custo dos produtos, Custos incluem todos os bens ou serviços
III - as despesas c o m as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as serviços o u mercadorias consumidos com a produção dos bens o u serviços
despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; vendidas (CPV, C S V o u C M V ) comercializados.
IV - o lucro o u prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; (=) Lucro bruto Lucro o u prejuízo operacional bruto.
V - o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o imposto;
(-) Despesas operacionais Gastos com outras atividades não relativas à
VI - as participações de debêntures, empregados, a d m i n i s t r a d o r e s e partes produção.
beneficiárias, e as contribuições para instituições o u fundos de assistência o u previdên-
cia de empregados; (-) Despesas administrativas Gastos com supervisão, gestão e controle d a
empresa.
VII - o lucro o u prejuízo líquido do exercício e o seu montante p o r ação do capital
social. (-) Despesas com vendas Gastos com comercialização, comissões.

§ I N a determinação d o resultado do exercício serão computados:


a
(-) Despesas financeiras Gastos com juros.
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente d a sua rea- (=) Lucro operacional líquido De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o
lização em moeda; e lucro operacional líquido n o Brasil deve ser obtido
b ) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos o u incorridos, correspondentes a após despesas financeiras.
essas receitas e rendimentos. (+/-) Receitas o u despesas Outras receitas (ou despesas) não operacionais,
§ 2 O aumento d o valor de elementos do ativo e m virtude de novas avaliações,
a
não operacionais como participações societárias ou eventuais.
registrado como reserva de reavaliação ( art. 182, § 3 ) , somente depois de realizado
a

(=) Lucro líquido antes do IR Resultado d a entidade antes do cálculo do IR.


poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos o u partici-
(tributável)
pações.
(-) Provisão para I R 1
Valor provisionado, reconhecido, mas ainda não
quitado, a título de Imposto de Renda.
A construção d a Demonstração d o R e s u l t a d o d o Exercício e s t a b e l e c e q u e
receitas d e v e n d a s d e v e m ser c o n f r o n t a d a s c o m o c u s t o d a s m e r c a d o r i a s efetiva- = Lucro Líquido depois do IR Resultado d a entidade, após o Imposto de Renda.
m e n t e v e n d i d a s e as d e s p e s a s i n c o r r i d a s n o período p a r a se a p u r a r o l u c r o b r u t o
d o período.
F i g u r a 3.1 Aparência do Demonstrativo de Resultado do Exercício.
O C u s t o das M e r c a d o r i a s V e n d i d a s ( C M V ) p o d e ser a p u r a d o p e l o s métodos
P E P S ( p r i m e i r o q u e e n t r a , p r i m e i r o que s a i , o u , e m inglês, FIFO, first in first oui)
1 E m b o r a livros de C o n t a b i l i d a d e e Finanças m e n c i o n e m , de f o r m a simplificada, apenas o Impos-
o u pelo c u s t o médio ( m é d i a p o n d e r a d a das movimentações d e itens d o s estoques).
to de R e n d a , é preciso l e m b r a r a incidência de dois tributos: o IR p r o p r i a m e n t e dito e a Contribuição
E m b o r a a C o n t a b i l i d a d e estabeleça u m t e r c e i r o método, a p r e s e n t a d o c o m o U E P S Social (CS). De f o r m a simplificada, q u a n d o este livro apresentar a expressão IR, deve-se l e m b r a r da
incidência d o IR e d a C S .
80 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 81

A Demonstração d e R e s u l t a d o d e u m a e n t i d a d e r e g i s t r a a geração d o lucre gastos: sacrifício f i n a n c e i r o c o m o q u a l a e n t i d a d e a r c a p a r a a o b t e n -


o u prejuízo s o b a ótica d a competência, c o n f o r m e a p r e s e n t a d o a n t e r i o r m e n t e ção d e u m p r o d u t o o u serviço q u a l q u e r ;
S u b t r a i n d o d a s Receitas, as Deduções, os C u s t o s e as Despesas d a e n t i d a d e , c i n v e s t i m e n t o : gasto a t i v a d o e m função de s u a v i d a útil o u d e benefícios
D R E a p r e s e n t a o r e s u l t a d o e n c o n t r a d o s o b a f o r m a d e l u c r o o u prejuízo.
atribuíveis a f u t u r o s períodos;
c u s t o s : g a s t o r e l a t i v o a b e m o u serviço u t i l i z a d o n a produção d e o u t r o s
I m p o s t o de R e n d a sobre f a t u r a m e n t o o u sobre r e s u l t a d o o p e r a c i o n a l ? bens o u serviços;
d e s p e s a s : b e m o u serviço c o n s u m i d o d i r e t a o u i n d i r e t a m e n t e p a r a a
Alunos iniciantes de Contabilidade, muitas vezes, apresentam dúvidas sobre a ques- obtenção d e r e c e i t a s ;
tão d a forma de incidência do Imposto de Renda. A dúvida geralmente consiste n a
d e s e m b o l s o : c o n s i s t e n o p a g a m e n t o d o b e m o u serviço;
consideração do IR como u m percentual da receita o u u m percentual do lucro.
p e r d a : b e m o u serviços c o n s u m i d o s de f o r m a a n o r m a l . C o n s i s t e e m u m
A legislação brasileira permite a adoção dos dois procedimentos. A empresa pode
g a s t o não i n t e n c i o n a l d e c o r r e n t e d e fatores e x t e r n o s extraordinários
adotar a tributação sob a forma do lucro real - neste caso, subtrai das receitas de
o u d a a t i v i d a d e p r o d u t i v a n o r m a l d a e m p r e s a . N a p r i m e i r a situação,
vendas todas as deduções, custos e despesas, nesta ordem. O que sobra, se positivo, é
o considerado lucro operacional. Ajustado pelas receitas e despesas não operacionais, d e v e s e r c o n s i d e r a d a c o m o d e s p e s a e lançada d i r e t a m e n t e c o n t r a o re-
obtém-se o Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR). Sobre este lucro, apurado de s u l t a d o d o período. N a s e g u n d a situação, d e v e ser c l a s s i f i c a d a c o m o
forma real, incidem as alíquotas d o Imposto de Renda e d a Contribuição Social. c u s t o d e produção d o período.
A g i n d o dessa forma, alguns empresários p o d e m sentir-se "tentados" a retirar seus
lucros d a entidade sob a forma de despesas, já que estes i n c i d e m antes d o pagamento
J u r o s o u despesas f i n a n c e i r a s : gastos o p e r a c i o n a i s ?
do IR, correspondendo a valores dedutíveis. Logo, entidades fiscalizadoras como a
Receita Federal têm a preocupação de monitorar os gastos dedutíveis registrados pelas
empresas tributáveis pelo lucro real mediante auditorias mais rigorosas e frequentes. Uma grande polémica apresentada no ensino de Contabilidade e Finanças no Brasil
Assim, todos os gastos registrados devem ser devidamente documentados. Como con- diz respeito ao enquadramento das despesas financeiras decorrentes da incidência de
sequência, os gastos burocráticos c o m assessorias contábeis e registros para empresas juros.
tributadas pelo lucro real serão maiores.
A Lei n 6.404/76, Lei das Sociedades por Ações, apresenta as despesas financeiras
a

O u t r a forma de tributação considera o pagamento de Imposto de Renda sobre u m dentro do grupo das despesas operacionais, conforme exposto n a Figura 3.1, que ilus-
lucro p r e s u m i d o - isto é, a legislação permite que a empresa opte p o r considerar tra e sintetiza o Demonstrativo do Resultado do Exercício.
como lucro u m percentual de seu faturamento. Este percentual varia de empresa
Porém, de m o d o geral, por operacionais entende-se a associação referente às
para empresa, oscilando comumente entre 1,6 e 3 2 % . Nesta situação, a empresa não
operações d a empresa, representadas pelos ativos d a entidade. Dessa forma, a
precisa se preocupar c o m a apresentação de gastos dedutíveis do IR, já que este
incide sobre o faturamento. Entidades fiscalizadoras tendem a se preocupar menos maior parte dos textos nacionais e quase todos os textos traduzidos e empregados
com entidades optantes pelo lucro presumido, e m função das suas características no ensino de C o n t a b i l i d a d e e Finanças apresentam as despesas financeiras como
mais simples. não operacionais.
De forma alternativa, alguns autores apresentam u m a subdivisão do Resultado
U m a variante d a tributação sob a forma do lucro presumido consiste no Simples
Operacional, expondo como Resultado Operacional Próprio - que não inclui os gastos
Federal e no Simples Estadual - mecanismos de tributação simplificada para micro e
pequenas empresas de setores específicos que consideram o pagamento de diversos associados aos juros -, e o Resultado Operacional propriamente dito - que inclui os
impostos como u m percentual sobre o faturamento. juros.
Como este livro apresenta a visão normativa e legal d a Contabilidade, optou-se
Geralmente, boas assessorias contábeis costumam apresentar, após diversas análi-
pelo c u m p r i m e n t o d a L e i n 6.404/76, apresentando os juros como Despesas
a

ses e cálculos, qual a melhor para a tributação de u m a determinada empresa.


Operacionais.

S e g u n d o a t e r m i n o l o g i a contábil u s u a l , torna-se necessário d e f i n i r a l g u n s


t e r m o s básicos:
82 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 83

3.3 G A S T O S , C U S T O S , D E S P E S A S E L U C R O S p r o d u t o s o u serviços p r o d u z i d o s p e l a e n t i d a d e . C o m o e x e m p l o s d e cus-


tos p o d e m ser c i t a d o s os gastos c o m matérias-primas, e m b a l a g e n s , mão-
O p r o c e s s o d e formação d o s custos e preços e n v o l v e o e m p r e g o d e a l g u n s d e - o b r a f a b r i l , aluguéis e s e g u r o s d e instalações fabris e t c .
t e r m o s técnicos, c o m o gastos, custos, despesas e i n v e s t i m e n t o s . U m a r e p r e s e n t a - • Despesas: c o r r e s p o n d e m a b e m o u serviço c o n s u m i d o d i r e t a o u i n d i r e -
ção genérica d o s t e r m o s e s u a associação aos p r o d u t o s o u serviços c o m e r c i a l i z a d o s
t a m e n t e p a r a a obtenção d e receitas. N ã o estão a s s o c i a d a s à produção
p o d e ser v i s t a a seguir.
d e u m p r o d u t o o u serviço. C o m o e x e m p l o s d e despesas p o d e m s e r cita-
d o s gastos c o m salários d e v e n d e d o r e s , gastos c o m funcionários a d m i -
nistrativos etc.
Demonstrativo de
Balanço Patrimonial • Perdas: r e p r e s e n t a m b e n s o u serviços c o n s u m i d o s d e f o r m a a n o r m a l .
Resultado do Exercício
C o n s i s t e m e m : (i) u m g a s t o não i n t e n c i o n a l d e c o r r e n t e d e fatores ex-
Produtos o u
Serviços t e r n o s extraordinários o u ( i i ) d a a t i v i d a d e p r o d u t i v a n o r m a l d a e m p r e -
Custos Despesas
elaborados s a . N a p r i m e i r a situação, d e v e m s e r c o n s i d e r a d a s c o m o d e s p e s a s e
lançadas d i r e t a m e n t e c o n t r a o r e s u l t a d o d o período. N a s e g u n d a s i t u a -

Í
C o n s u m o associado ção, d e v e m s e r c l a s s i f i c a d a s c o m o c u s t o d e produção d o período.
à elaboração d o [ Consumo
p r o d u t o o u serviço

í
-< a s s o c i a d o

í
I ao p e r í o d o O u t r o c o n j u n t o d e definições q u e , a princípio, p o d e m c o n f u n d i r u m leigo
Investimentos e m finanças refere-se à definição d e d e s e m b o l s o s e r e c e b i m e n t o s . S e g u n d o o
princípio contábil d a competência, r e c e i t a s , despesas e custos são r e g i s t r a d o s n o
m o m e n t o e m q u e são r e a l i z a d o s o u i n c o r r i d o s . P o r e x e m p l o , se u m a fábrica
c o n t r a t a u m n o v o funcionário, o s g a s t o s r e l a t i v o s a s u a r e m u n e r a ç ã o são
Gastos p r o v i s i o n a d o s e a p r o p r i a d o s aos c u s t o s i n d u s t r i a i s a p a r t i r d o m o m e n t o d e s u a
contratação, i n d e p e n d e n t e m e n t e d a quitação destes g a s t o s . D a m e s m a f o r m a ,
se u m a e m p r e s a c o m e r c i a l e f e t u a u m a v e n d a c o m p r a z o l o n g o , o r e g i s t r o e a
F i g u r a 3 . 2 Diferenciação entre custo e despesa.
contabilização d a r e c e i t a o c o r r e m n o momento d a v e n d a - i n d e p e n d e n t e m e n t e
de q u a n d o ocorrerá o efetivo r e c e b i m e n t o . R e c e b i m e n t o s e d e s e m b o l s o s d e v e m
ser c o n t a b i l i z a d o s s e g u n d o o r e g i m e d e c a i x a - o u seja, q u a n d o , d e fato, ingres-
A s expressões técnicas p o d e m ser a p r e s e n t a d a s c o m o :
s a r e m o u saírem d a c o n t a C a i x a d o Balanço P a t r i m o n i a l .

• Gastos ou dispêndios: c o n s i s t e m n o sacrifício f i n a n c e i r o c o m o q u a l a


e n t i d a d e a r c a p a r a a obtenção d e u m p r o d u t o o u serviço q u a l q u e r . S e - • Recebimentos: c o r r e s p o n d e m a o s i n g r e s s o s d e r e c u r s o s n o C a i x a d a
g u n d o a c o n t a b i l i d a d e , serão, e m última instância, c l a s s i f i c a d o s c o m o empresa.
c u s t o s o u d e s p e s a s , a d e p e n d e r d e s u a importância n a elaboração d o • Desembolsos: o u p a g a m e n t o s r e p r e s e n t a m a saída d e r e c u r s o s f i n a n -
p r o d u t o o u serviço. A l g u n s gastos p o d e m s e r t e m p o r a r i a m e n t e classifi- ceiros d o C a i x a d a entidade. C o n s i s t e m n o p a g a m e n t o d o b e m o u servi-
c a d o s c o m o i n v e s t i m e n t o s e, à m e d i d a q u e f o r e m c o n s u m i d o s , r e c e b e - ço, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e q u a n d o o p r o d u t o o u serviço f o i o u será c o n -
rão a classificação d e c u s t o s o u despesas. s u m i d o . É i m p o r t a n t e r e s s a l t a r q u e a c o n t a b i l i d a d e r e g i s t r a os fatos de
• Investimentos: r e p r e s e n t a m gastos a t i v a d o s e m função d e s u a v i d a a c o r d o c o m o princípio d a competência. P o r competência e n t e n d e - s e
útil o u d e benefícios atribuíveis a f u t u r o s períodos. F i c a m t e m p o r a r i a - q u e o r e g i s t r o d e receitas e despesas d e v e ser feito d e a c o r d o c o m a r e a l
m e n t e " c o n g e l a d o s " n o a t i v o d a e n t i d a d e e, p o s t e r i o r m e n t e e d e f o r m a ocorrência, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e s u a r e a l i z a ç ã o o u quitação. P o r
g r a d u a l , são " d e s c o n g e l a d o s " e i n c o r p o r a d o s a o s c u s t o s e d e s p e s a s . e x e m p l o , se f o r a m e m p r e g a d a s 4 0 h o r a s d e mão-de-obra n o mês d e
• Custos: r e p r e s e n t a m os gastos r e l a t i v o s a b e n s o u serviços u t i l i z a d o s março q u e s o m e n t e f o r a m q u i t a d a s e m a b r i l , o lançamento contábil d o
gasto d e v e ser feito e m março. Já o r e g i s t r o f i n a n c e i r o d a quitação o u
n a produção d e o u t r o s b e n s o u serviços. P o r t a n t o , estão a s s o c i a d o s a o s
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 85
84 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

c) v a l o r e s c o m r a t e i o e x t r e m a m e n t e arbitrário também d e v e m ser c o n s i -


d o d e s e m b o l s o será r e g i s t r a d o n o mês d e a b r i l . L o g o , não se d e v e c o n -
fundir despesa c o m desembolso. d e r a d o s c o m o d e s p e s a d o período;
d) gastos c o m p e s q u i s a e d e s e n v o l v i m e n t o d e n o v o s p r o d u t o s p o d e m ter
d o i s t r a t a m e n t o s : c o m o despesas d o período e m q u e i n c o r r e m , o u c o m o
Custos versus despesas i n v e s t i m e n t o p a r a amortização n a f o r m a d e c u s t o d o s p r o d u t o s a se-
rem elaborados futuramente.

Possivelmente, a m a i o r polémica n a t e r m i n o l o g i a d a c o n t a b i l i d a d e d e custos se


G e n e r i c a m e n t e , a influência d o s c u s t o s n o s r e s u l t a d o s d e u m a e m p r e s a
refere à distinção entre custos e despesas. D e m o d o geral, e m p r e g a n d o o exemplo
p o d e ser v i s t a n a F i g u r a 3 . 3 . C u s t o s c l a s s i f i c a d o s c o m o d i r e t o s o u i n d i r e t o s a
didático d e empresas industriais, diz-se que os custos "vão para as prateleiras", sendo
d e p e n d e r d e s u a relação c o m a u n i d a d e d e p r o d u t o o u serviço e l a b o r a d o são
a r m a z e n a d o s nos estoques - são c o n s u m i d o s pelos p r o d u t o s o u serviços durante o
i n c o r p o r a d o s aos estoques até o m o m e n t o d a v e n d a , q u a n d o p a s s a m a ser re-
seu processo de elaboração. Já as despesas estão associadas ao período - não reper-
c u t e m , d i r e t a m e n t e , n a elaboração dos p r o d u t o s o u serviços prestados. presentados n o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o s d o Exercício c o m a denominação
de C u s t o d o s P r o d u t o s V e n d i d o s (CPV, g e r a l m e n t e e m operações fabris o u i n d u s -
C u s t o s p o d e m ser d i f e r e n c i a d o s d e d e s p e s a s c o n f o r m e a F i g u r a 3 . 2 . Gastos
triais), C u s t o d a s M e r c a d o r i a s V e n d i d a s ( C M V , g e r a l m e n t e e m operações m e r -
i n c o r r i d o s p a r a a elaboração d o p r o d u t o são c o n t a b i l m e n t e c l a s s i f i c a d o s c o m o
cantis) o u C u s t o d o s Serviços P r e s t a d o s o u V e n d i d o s ( C S P o u CSV, e m operações
c u s t o s . Gastos i n c o r r i d o s após a disponibilização d o p r o d u t o d e v e m ser classifi-
de serviços).
cados como despesa.

C u s t o s estão d i r e t a m e n t e r e l a c i o n a d o s a o p r o c e s s o d e produção d e bens o u


serviços. D i z - s e q u e os custos vão para as prateleiras: e n q u a n t o os p r o d u t o s f i - Balanço P a t r i m o n i a l
c a m e s t o c a d o s , os custos são a t i v a d o s , d e s t a c a d o s n a c o n t a E s t o q u e s d o B a l a n -
ço P a t r i m o n i a l e não n o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o . S o m e n t e farão p a r t e d o Custos Demonstrativo de
cálculo d o l u c r o o u prejuízo q u a n d o d a s u a v e n d a , s e n d o i n c o r p o r a d o s , então, à Diretos R e s u l t a d o d o Exercício
Demonstração d o R e s u l t a d o e c o n f r o n t a d o s c o m as receitas d e v e n d a s . Indiretos
(+) Receitas
D e s p e s a s estão a s s o c i a d a s a gastos a d m i n i s t r a t i v o s e / o u c o m v e n d a s e i n c i -
dência d e j u r o s (despesas f i n a n c e i r a s ) . P o s s u e m n a t u r e z a não fabril, i n t e g r a n -
Estoques (-) C u s t o s d o D R E
d o o D e m o n s t r a t i v o d o R e s u l t a d o d o p e r í o d o e m q u e i n c o r r e m . D i z - s e q u e as CMV
Materiais Diretos
despesas estão a s s o c i a d a s ao m o m e n t o d e s e u c o n s u m o o u ocorrência. São, p o r - CPV
Produtos em Elaboração
tanto, temporais. Produtos Acabados CSP
C o n f o r m e m o s t r a d o n a F i g u r a 3 . 2 , g a s t o s i n c o r r i d o s até o m o m e n t o e m
q u e o p r o d u t o esteja p r o n t o p a r a a v e n d a são c u s t o s ; a p a r t i r daí, d e v e m ser (-) Despesas
considerados c o m o despesas.

E m situações específicas, p o d e o c o r r e r a l g u m a p e q u e n a confusão o u dúvi- (=) Resultado


d a n a separação c l a r a e n t r e custos e d e s p e s a s . N e s t a s ocasiões, a l g u m a s regras
p o d e m ser s e g u i d a s :
F i g u r a 3.3 Efeitos de custos e despesas no resultado.

a) v a l o r e s i r r e l e v a n t e s d e v e m ser c o n s i d e r a d o s c o m o despesas (princípios


do conservadorismo e materialidade); Já as despesas são c o n f r o n t a d a s , s e g u n d o a c o n t a b i l i d a d e , d i r e t a m e n t e c o m
b) v a l o r e s r e l e v a n t e s q u e têm s u a m a i o r p a r t e c o n s i d e r a d a c o m o d e s p e s a , o r e s u l t a d o d o período. N ã o d e v e m ser a t i v a d a s n o s e s t o q u e s . G e r e n c i a l m e n t e ,
c o m a característica d e se r e p e t i r e m a c a d a período, d e v e m ser c o n s i d e - porém p o d e m ser atribuídas aos p r o d u t o s c o m o f o r m a d e a n a l i s a r o gasto e a
r a d o s n a s u a íntegra (princípio d o c o n s e r v a d o r i s m o ) ;
86 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 87

l u c r a t i v i d a d e i n d i v i d u a l d e u m portfólio d e p r o d u t o s o u serviços. N e s t a s s i t u a - 3.5 C O N T A S E S P E C I A I S


ções, q u a n d o c u s t o s e d e s p e s a s são a l o c a d o s aos p r o d u t o s o u serviços, d i z - s e
t r a t a r d e u m s i s t e m a d e custos p l e n o s o u i n t e g r a i s . N a elaboração d o D e m o n s t r a t i v o d o R e s u l t a d o d o Exercício, convém desta-
car as p a r t i c u l a r i d a d e s e n v o l v i d a s e m d e t e r m i n a d a s c o n t a s , c o m o a c o n t a " D e -
preciação a c u m u l a d a " e a c o n t a "Provisão p a r a d e v e d o r e s d u v i d o s o s " .

3.4 L U C R O N Ã O Q U E R D I Z E R C A L X A

É i m p o r t a n t e observar que o D R E d e m o n s t r a o resultado d o período, que Gastos c o m depreciação e depreciação acumulada


p o d e s e r l u c r o o u prejuízo, p e l a ótica d o r e g i m e d e competência, c o m o d e t e r -
m i n a m a l e i e as práticas contábeis i n t e r n a c i o n a l m e n t e a c e i t a s . P o r competên-
U m i m p o r t a n t e g a s t o r e g i s t r a d o n o D e m o n s t r a t i v o d o R e s u l t a d o d o Exercí-
cia entende-se que a receita é c o n t a b i l i z a d a n o período e m q u e for gerada,
cio é a depreciação. T e c n i c a m e n t e , a depreciação r e p r e s e n t a o c o n s u m o d o v a -
independentemente do seu recebimento, e a despesa é contabilizada como tal,
lor d e u m a t i v o , n a m a i o r p a r t e d a s v e z e s d e u m a t i v o p e r m a n e n t e .
n o período e m q u e for c o n s u m i d a , i n c o r r i d a , u t i l i z a d a , i n d e p e n d e n t e m e n t e d o
pagamento. P o r e x e m p l o , se n o f i n a l d e 2 0 0 3 u m a e m p r e s a i n d u s t r i a l c o m p r a r a v i s t a
u m a n o v a máquina n o v a l o r d e $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 e v i d a útil i g u a l a c i n c o anos, não
A s s i m , é possível q u e u m a e m p r e s a q u e t e n h a g e r a d o r e s u l t a d o p o s i t i v o e m
poderá r e g i s t r a r os dispêndios c o m o e q u i p a m e n t o c o m o custos o u despesas, já
d e t e r m i n a d o período ( l u c r o ) também d e m o n s t r e p r o b l e m a s sérios d e l i q u i d e z ,
que a v i d a útil é l o n g a , s u p e r i o r a u m exercício.
p e l o fato d e t e r p r o b l e m a s d e f l u x o d e c a i x a (se, p o r e x e m p l o , as v e n d a s t i v e r e m
o c o r r i d o e m s u a m a i o r p a r t e a p r a z o , a i n d a não r e c e b i d a s , e n q u a n t o as despe- Deverá r e g i s t r a r a aquisição n o g r u p o d o s a t i v o s p e r m a n e n t e s , n a c o n t a
sas t e n h a m s i d o n a m a i o r p a r t e pagas a v i s t a ) . O contrário também p o d e a c o n - Máquinas e E q u i p a m e n t o s . O v a l o r o r i g i n a l d a aquisição d e v e r á s e r s e m p r e
tecer, u m a e m p r e s a q u e t e n h a g e r a d o r e s u l t a d o n e g a t i v o (prejuízo) p o s s u i r ex- m a n t i d o . A s s i m , e n q u a n t o a máquina p e r m a n e c e r sob a p r o p r i e d a d e d a e m p r e -
c e l e n t e situação d e c a i x a a c u r t o p r a z o . sa, s e u v a l o r aparecerá r e g i s t r a d o n o balanço p a t r i m o n i a l . A t a b e l a s e g u i n t e
a p r e s e n t a os v a l o r e s d a c o n t a Máquinas e E q u i p a m e n t o s e m $ 1 . 0 0 0 , 0 0 .
O fenómeno o c o r r e p o i s o D R E , t r a t a d o p e l a ótica d a competência d o s exer-
cícios, não c o n t e m p l a as reais e n t r a d a s e saídas d e c a i x a e m c a d a exercício.
Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
P a r a s a n a r esta deficiência, a área f i n a n c e i r a d a s organizações, q u e t e n d e
a t e r ênfase n o f l u x o d e c a i x a e não n a competência d o s exercícios, u t i l i z a o Máquinas e equipamentos 10 10 10 10 10 10 10
c h a m a d o F l u x o d e C a i x a O p e r a c i o n a l ( F C O ) . Q u a n d o construído p e l o método
i n d i r e t o , o F C O n a d a m a i s é q u e u m a espécie d e D R E a j u s t a d o p a r a as efetivas Porém, será p r e c i s o r e g i s t r a r o c o n s u m o d o v a l o r d o b e m , c o n s u m o este
e n t r a d a s d e c a i x a e saídas de c a i x a , c o m o n a fórmula a s e g u i r :
expresso s o b a f o r m a d a depreciação. C o m o a máquina f o i a d q u i r i d a n o v a l o r d e
$ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 e t e m v i d a útil i g u a l a c i n c o a n o s , d i z - s e q u e o b e m d e p r e c i a 2 0 % ( 1 /
5) a o a n o . O u seja, a depreciação a n u a l será i g u a l a $ 2 . 0 0 0 , 0 0 . O c o n s u m o
F l u x o de C a i x a O p e r a c i o n a l Líquido =
a c u m u l a d o d o v a l o r o r i g i n a l d o b e m é d e n o m i n a d o depreciação a c u m u l a d a e
+ L L depois do I R (apurado no D R E )
apresenta-se c o m o c o n t a r e t i f i c a d o r a d o a t i v o p e r m a n e n t e .
+ despesas não desembolsáveis (depreciação, amortização, exaustão)
+ despesas do exercício ainda não desembolsadas (que geraram Passivo Circulante)
+ receitas de vendas de exercícios anteriores efetivamente recebidas no exercício amai
(-) receitas do exercício atual ainda não recebidas (vendas a prazo no exercício)
88 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 89

não m a i s serão r e g i s t r a d o s n e m gastos c o m depreciação n e m a u m e n t o n a de-


Depreciação: desgaste e obsolescência
preciação a c u m u l a d a .
C a s o a máquina seja v e n d i d a e s e u v a l o r r e a l i z a d o a m e r c a d o , a m b a s as
De m o d o geral, muitos alunos que iniciam seus estudos de Contabilidade tendem a
c o n t a s serão r e d u z i d a s . N e s t a s situações, é p r e c i s o c a l c u l a r o r e s u l t a d o não
associar o gasto c o m depreciação ao desgaste físico de determinado bem. Porém,
convém lembrar que a depreciação resulta de dois componentes distintos: o desgaste, operacional obtido c o m a v e n d a do b e m e o Imposto de Renda eventualmente
que reflete o consumo físico de determinado ativo - por exemplo, pneus e lonas de d e v i d o n a operação. P o r e x e m p l o , c a s o n o f i n a l d o t e r c e i r o a n o d e u s o ( a n o
freios desgastam-se, são consumidos à medida que são utilizados; e a obsolescência, 2 0 0 6 ) a e m p r e s a v e n d e s s e a máquina p o r $ 5 . 0 0 0 , 0 0 , o r e s u l t a d o p o d e r i a ser
que reflete o consumo tecnológico do b e m - por exemplo, equipamentos eletrônicos apresentado conforme a tabela seguinte.
perdem funcionabilidade à medida que envelhecem, já que se tornam incompatíveis
c o m níveis mais amais de tecnologia.
Descrição $
U m exemplo didático, bastante empregado pelos autores e m sala de aula, faz refe-
Receita de venda de equipamento 5.000,00
rência à oficina mecânica " O R e i do Corcel II" - centro de referência nos serviços de
manutenção do referido veículo por muitos anos n a fictícia cidade de M o r r o Alto. Valor histórico líquido 4.000,00
Para atender melhor aos seus clientes, o Sr. Aldelino Tanque Cheio mantinha u m 10.000,00
Valor histórico de aquisição
grande estoque de peças de Corcel II - o que garantia a agilidade d a prestação dos
serviços e a satisfação dos clientes. Porém, os anos passaram... o Corcel II saiu de Valor da depreciação acumulada (6.000,00)
circulação e a oficina continuou c o m seus estoques abarrotados de peças novinhas em
Resultado não operacional bruto 1.000,00
folha d o C o r c e l II.
(lucro)
E m b o r a pudessem não apresentar nenhum tipo de desgaste e m função das excelen-
(-) IR (40%) (400,00)
tes condições técnicas de acomodação dos depósitos d a oficina, as peças de reposição
perderam completamente o seu valor e m função de sua obsolescência tecnológica. R e s u l t a d o não operacional líquido 600,00
C o m o avanço dos níveis de tecnologia constantemente agregados aos produtos, a (lucro)
obsolescência torna-se muito mais relevante na composição dos gastos de depreciação
do que o desgaste.
C o m a v e n d a d o e q u i p a m e n t o , o s a l d o d a c o n t a Máquinas e E q u i p a m e n t o s
seria r e d u z i d o e m $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 e o s a l d o d a c o n t a Depreciação A c u m u l a d a e m ($
A c o n t r a p a r t i d a contábil a o r e c o n h e c i m e n t o d a depreciação e s u a a c u m u - 6.000,00).
lação n a c o n t a "Depreciação A c u m u l a d a " p o d e ser feita m e d i a n t e o d e v i d o re-
g i s t r o n o e s t o q u e d e p r o d u t o s e m elaboração ( q u a n d o a depreciação refere-se
ao c o n s u m o d o v a l o r de equipamentos o u ativos p r o d u t i v o s e fabris, represen- Síntese do Demonstrativo de Resultado do Exercício
t a n d o u m c u s t o ) o u e m despesas a d m i n i s t r a t i v a s o u c o m e r c i a i s ( q u a n d o tratar-
se d e a t i v o não f a b r i l ) .
O D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d e u m a e n t i d a d e r e g i s t r a a geração d o l u c r o
E m relação a o e x e m p l o a p r e s e n t a d o , p o d e m - s e v e r os d e v i d o s registros n a
o u prejuízo, c o n f o r m e a p r e s e n t a d o a n t e r i o r m e n t e . S u b t r a i n d o d a s R e c e i t a s as
tabela seguinte, apresentados e m $ 1.000,00.
Deduções, os C u s t o s , as D e s p e s a s e o I m p o s t o d e R e n d a d a e n t i d a d e , a D R E
2

a p r e s e n t a o r e s u l t a d o e n c o n t r a d o s o b a f o r m a d e l u c r o o u prejuízo.
Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Q u a n d o a p e n a s v a l o r e s o p e r a c i o n a i s são c o n s i d e r a d o s , p o d e - s e c o n s t r u i r
Máquinas e equipamentos 10 10 10 10 10 10 10 u m a visão a i n d a m a i s s i m p l i f i c a d a d o D R E e d a apuração d o r e s u l t a d o d o exer-
Depreciação acumulada 0 -2 -4 -6 cício, c o n f o r m e a F i g u r a 3 . 4 .
-8 -10 -10

2 E m b o r a a legislação brasileira s e m p r e exija o p a g a m e n t o d o Imposto de R e n d a e d a C o n t r i b u i -


N o t a - s e q u e , n o q u i n t o a n o , último d a v i d a útil, a depreciação a c u m u l a d a ção Social costuma-se apresentar a incidência de ambos os tributos pela expressão Imposto de Renda,
unicamente. A s s i m , q u a n d o este livro apresentar gastos reconhecidos c o m o Imposto de R e n d a ,
a t i n g e s e u v a l o r máximo, i g u a l a o v a l o r d e aquisição d o b e m . A p a r t i r desse a n o ,
entenda-se que estes se referem ao Imposto de R e n d a p r o p r i a m e n t e dito mais a Contribuição Social.
90 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 91

Receita operacional bruta Despesas (receitas)


operacionais
(-) Deduções 25.357 153.438 95.963
Comerciais 31.724
Administrativas 51.510 49.737 71.276 59.560
(=) Receita operacional líquida
Honorários dos administradores 8.050 11.285 8.211 11.388
(-) Custos
Financeiras
(173.207) 1.277.777 (160.590) 1.095.440
(=) Lucro bruto Despesas
(87.723) (338.841) (21.683) (410.048)
Receitas
(-) Despesas Resultado de equivalência patrimonial 100.458 (596.584)

(=) Lucro operacional Provisão para perdas e m créditos


70.346 170.536 70.346 170.536
tributários
(-) Imposto de Renda 35.163 15.037 52.727 26.859
Outras, líquidas
36.321 614.304 173.725 1.049.698
= Lucro Líquido
L u c r o (prejuízo) o p e r a c i o n a l 1.373.371 7.310 1.403.081 76.642)

R e s u l t a d o não o p e r a c i o n a l ,
F i g u r a 3 . 4 Resumo do Demonstrativo de Resultado do Exercício. (27.308) (5.803) (28.728) (5.502)
líquido
L u c r o (prejuízo) antes d o
Imposto d e R e n d a , d a contribuição
Exemplo Real: Demonstração do resultado d a A r a c r u z Celulose 3 s o c i a l e participação de
minoritário 1.346.063 1.507 1.374.353 (82.144)

Imposto de R e n d a e contribuição social ( 4 6 7 . 6 3 0 ) 59.009 (504.020) 94.276

U m e x e m p l o r e a l d e Demonstração d o R e s u l t a d o p o d e s e r v i s t o a seguir. O L u c r o antes d a participação de


60.516 870.333 12.132
minoritário 878.433
e x e m p l o a p r e s e n t a números d a A r a c r u z C e l u l o s e e f o i extraído d o website d a (98) (22)
Participação de minoritário
e m p r e s a . D e f o r m a s i m i l a r a o Balanço P a t r i m o n i a l , d o i s c o n j u n t o s d i s t i n t o s d e
L u c r o líquido c o n s o l i d a d o d o
informações estão a p r e s e n t a d o s : o d a c o n t r o l a d o r a e o c o n s o l i d a d o . 870.235 12.110
exercício
Efeito líquido de lucros não realizados
com controladas 8.198 48.406

Demonstração do resultado - Exercício findo e m 31 de dezembro L u c r o líquido d o exercício d a


60.516 878.433 60.516
controladora 878.433

E m m i l h a r e s d e reais L u c r o líquido p o r l o t e de m i l
ações e m r e a i s 852,27 58,71
Controladora Consolidado
A s n o t a s e x p l i c a t i v a s d a administração são p a r t e i n t e g r a n t e d a s d e m o n s -
R e c e i t a b r u t a de v e n d a s 2003 2002 2003 2002
Mercado externo trações f i n a n c e i r a s .
2.705.757 1.656.169 3.230.386 2.132.810
Mercado interno 49.020 38.688 126.177 50.314
2.754.777 1.694.857 3.356.563 2.183.124
Impostos e outras deduções de Questões propostas
vendas (10.323) (7.480) (290.353) (149.482)
Receita líquida de vendas 2.744.454 1.687.377 3.066.210 2.033.642
Custo dos produtos vendidos (1.334.762) (1.065.763) (1.489.404) (1.060.586)
Lucro bruto 1.409.692 621.614 1.576.806 973.056 Questão 61

( 1 7 8 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e a p r e s e n t a o relatório contábil c a r a c t e r i z a -
3 Disponível e m : < h t t p : / / w w w . a r a c r a z . c o m . b r / r a 2 0 0 3 / i n f _ d e m o n s t r a c o e s resultado h t m l > d o p e l a apresentação d a confrontação d a s receitas c o m os gastos, as despesas e
Acesso e m : 26 j u n . 2005.
os custos d e d e t e r m i n a d o período.
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 93
92 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

c) O aumento das disponibilidades de dinheiro vivo.


a) Balanço P a t r i m o n i a l .
d) O a u m e n t o d o s estoques d e c o r r e n t e d o a u m e n t o d a s c o m p r a s .
b) D e m o n s t r a t i v o d o R e s u l t a d o d o Exercício.
e) N e n h u m a das anteriores.
c) D e m o n s t r a t i v o d a s O r i g e n s e Aplicações d e R e c u r s o s .
d) D e m o n s t r a t i v o d e L u c r o s o u Prejuízos A c u m u l a d o s .
e) N e n h u m a das anteriores.
Questão 65
( 1 9 2 ) N a s demonstrações d e r e s u l t a d o d a s e m p r e s a s q u e são r e g i d a s p e l o

Questão 62 r e g i m e d e competência, e x i s t e m i t e n s q u e são d e d u z i d o s p a r a f i n s d e cálculo


do Imposto de R e n d a , m a s q u e não e x i g e m q u a l q u e r desembolso. Assinale a
( 1 8 5 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a i n c o r r e t a e m relação ao D R E . opção q u e i n d i c a as d e s p e s a s m a i s c o m u n s q u e n ã o r e p r e s e n t a m o r e f e r i d o
a) R e s u l t a d o s s a l d o s d a s contas d e receitas, c u s t o s e despesas e n c e r r a d a s desembolso.
a o f i n a l d o exercício.
a) Indenizações e e n c a r g o s t r a b a l h i s t a s .
b) A p r e s e n t a o l u c r o contábil e m r e g i m e d e c a i x a .
b) Amortizações e depreciação.
c) S e u s números são s i m i l a r e s ao F l u x o d e C a i x a .
c) Salários e benefícios.
d) R e c e i t a s d e v e n d a s são subtraídas d o c u s t o d a s m e r c a d o r i a s efetiva-
d) Juros.
mente vendidas.

e) Existe mais de u m a alternativa incorreta. e) N e n h u m a das anteriores.

Questão 63 Questão 66
(184) Assinale a alternativa que consiste e m método associado a u m m e - ( 7 6 ) O g e r e n t e d e u m a indústria e s t a b e l e c e u p a r a o s e u s u p e r v i s o r d e esto-
n o r c u s t o d a s m e r c a d o r i a s v e n d i d a s e a u m a m a i o r valorização d o s e s t o q u e s , ques q u e este s e m p r e d e v e r i a r e t i r a r d o armazém o p r o d u t o c o m p r a d o há m a i s
e m períodos n o t a d a m e n t e inflacionários.
t e m p o . E s t e p r o c e d i m e n t o associa-se a q u a l d o s métodos a p r e s e n t a d o s a s e g u i r ?
a) PEPS. a) P E P S .
b) U E P S .
b) UEPS. c) C u s t o M é d i o .
c) Custo Médio. d) P R E P S .
d) PREPS.

e) N e n h u m a das anteriores.
e) N e n h u m a das anteriores.

Questão 67
Questão 64
( 1 2 6 ) P o d e m ser d e três t i p o s : devoluções, d e s c o n t o s e i m p o s t o s sobre v e n -
(40) Assinale a alternativa que melhor apresenta o conceito de lucro do d a s . A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r associa-se à definição anterior.
exercício.
a) Custos.
a ) O r e s u l t a d o d o e x c e s s o d e r e c e i t a sobre as d e s p e s a s e, a o m e s m o t e m p o ,
o i n c r e m e n t o d o patrimônio líquido e m p r e s a r i a l r e s u l t a n t e d a gestão. b) Receitas.
b ) O r e s u l t a d o d o e x c e s s o d o s custos s o b r e a r e c e i t a .
c) Deduções.
94 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 95

d) Gastos. Questão 71
e) Despesas.
( 1 3 3 ) C o n s i d e r e o s i t e n s a p r e s e n t a d o s a seguir.

I. D e s p e s a s a d m i n i s t r a t i v a s
Questão 68
II. D e s p e s a s c o m v e n d a s
III. D e s p e s a s financeiras
( 1 2 1 ) R e p r e s e n t a a v e n d a d e p r o d u t o s , m e r c a d o r i a s o u serviços. A s s i n a l e a
a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r c o r r e s p o n d e à definição a p r e s e n t a d a . Assinale a alternativa que apresenta quantos itens correspondem a despe-
sas o p e r a c i o n a i s , segundo a legislação brasileira.
a) Receita bruta.
b) Lucro bruto.
a) 0.
c) R e c e i t a líquida.
b) 1.
d) Lucro operacional.
c) 2.
e) L u c r o líquido.
d) 3.

Questão 69
Questão 72

( 1 2 4 ) C o r r e s p o n d e m às v e n d a s subtraídas d a s deduções. A s s i n a l e a a l t e r - ( 7 2 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e a p r e s e n t a o c o n c e i t o d e sacrifício f i n a n c e i -


n a t i v a q u e m e l h o r i l u s t r a a definição a p r e s e n t a d a . r o c o m o q u a l a e n t i d a d e a r c a p a r a a obtenção d e u m p r o d u t o o u serviço q u a l -
a) Receita bruta. quer.
b) Lucro bruto. a) Custos.
c) R e c e i t a líquida. b) Receitas.
d) Lucro operacional. c) Devoluções.

e) L u c r o líquido d) Gastos.
e) Despesas.

Questão 70
Questão 73
( 8 3 ) I n c l u e m t o d o s os bens o u serviços c o n s u m i d o s c o m a produção d o s
b e n s o u serviços c o m e r c i a l i z a d o s . A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r associa-se à ( 1 4 3 ) G a s t o s a t i v a d o s e m função d e s u a v i d a útil o u d e benefícios atribuí-
definição a n t e r i o r . v e i s a f u t u r o s períodos. A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r c o r r e s p o n d e à d e f i n i -
a) Custos. ção a n t e r i o r .

b) Receitas. a) Custos.

c) Deduções. b) Investimentos.

d) Gastos. c) Devoluções.

e) Despesas. d) Gastos.
e) Despesas.
96 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 97

Questão 74
I. Consistem no sacrifício financeiro com o qual a entidade arca 1. Custos
para a obtenção e venda de um produto o u serviço qualquer.
( 8 4 ) B e n s o u serviços c o n s u m i d o s n o t e m p o , d i r e t a o u i n d i r e t a m e n t e , p a r a
a obtenção d e r e c e i t a s . A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r c o r r e s p o n d e à d e f i n i - II. Correspondem a bem ou serviço consumido direta ou 2 . Gastos
ção a n t e r i o r . indiretamente para a obtenção de receitas, não estando
associados à produção de u m produto ou serviço.
a) Custos.
III. Consistem no pagamento d o bem o u serviço, 3 . Investimentos
b) Investimentos.
independentemente de quando o produto o u serviço foi o u
c) Devoluções. será consumido.
d) Gastos. IV Representam gastos de consumo parcialmente congelado em 4 . Despesas
e) Despesas. função de sua v i d a útil o u de benefícios atribuíveis a futuros
períodos.

V Representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados 5 . Desembolsos


Questão 75 na produção de outros bens o u serviços.

( 8 2 ) C o n s i s t e n o p a g a m e n t o d o b e m o u serviço. A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e
a) I - 2 ; II - 4 I I I - 5; I V - 3 ; V - 1.
m e l h o r c o r r e s p o n d e à definição anterior.
b) I - 2 ; II - 5 I I I - 4 ; I V - 3 ; V - 1.
a) Perda.
c) I - 1; II - 4 III — 5; I V - 3 ; V - 2.
b) Investimento.
d) I - 2 ; II - 1 I I I - 5; I V - 3 ; V - 4.
c) Devolução.
e) I - 2 ; II - 4 III — l ; I V - 3 ; V - 5.
d) Desembolso.
e) Despesa.
Questão 78

Questão 76 ( 1 0 7 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a c o r r e t a e m relação a o c o n c e i t o d e p e r d a s .
a) R e p r e s e n t a m b e n s o u serviços c o n s u m i d o s d e f o r m a n o r m a l .
( 1 7 3 ) C o r r e s p o n d e m a b e n s o u serviços c o n s u m i d o s d e f o r m a a n o r m a l .
b) S e m p r e c o r r e s p o n d e m a gastos não i n t e n c i o n a i s d e c o r r e n t e s de fatores
A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e m e l h o r c o r r e s p o n d e à definição a n t e r i o r .
e x t e r n o s extraordinários.
a) Perdas.
c) P o d e m c o n s i s t i r e m u m gasto d a a t i v i d a d e p r o d u t i v a n o r m a l d a e m p r e s a .
b) Investimentos.
d) Q u a n d o não i n t e n c i o n a i s , d e v e m ser c o n s i d e r a d a s c o m o custos.
c) Devoluções.
e) Q u a n d o r o t i n e i r a s , d e v e m ser classificadas c o m o despesas.
d) Desembolsos.
e) Despesas.
Questão 79

Questão 77 ( 2 2 5 ) Q u a l d o s itens a p r e s e n t a d o s a s e g u i r d e v e estar incluído nos custos


da empresa?
(93) A n a l i s e as c o l u n a s apresentadas a seguir. Posteriormente, assinale a alter- a) Comissões d e v e n d e d o r e s .
n a t i v a q u e a p r e s e n t a a m e l h o r relação d e correspondência entre as duas colunas.
b) C o n s u m o d e matéria-prima.
98 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 99

c) F r e t e s d e i n s u m o s c o n s u m i d o s n a produção.
Ativo permanente líquido 8.000,00
d) Existe mais de u m a alternativa correra.
Caixa 2.000,00
e) N e n h u m a das anteriores.
Contas a pagar 3.000,00

Contas a receber 6.000,00


Questão 80 Estoques 5.000,00

Exigível a Longo Prazo 6.000,00


( 1 1 1 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a i n c o r r e t a e m relação à diferença e n t r e custos e
despesas. Salários a pagar 1.000,00

a) Valores irrelevantes d e v e m ser considerados c o m o despesas.


A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q u e a p r e s e n t a o v a l o r d o Patrimônio Líquido d e s s a
b) V a l o r e s r e l e v a n t e s q u e têm s u a m a i o r p a r t e c o n s i d e r a d a c o m o d e s p e s a ,
c o m a característica d e se r e p e t i r e m a c a d a período, d e v e m ser c o n s i d e - empresa, e m $ 1.000,00 reais.
r a d o s n a s u a íntegra. a) 6.
c) G a s t o s c o m p e s q u i s a e d e s e n v o l v i m e n t o d e n o v o s p r o d u t o s p o d e m ser b) 8.
c l a s s i f i c a d o s c o m o despesas o u c o m o i n v e s t i m e n t o s .
c) 10.
d) Valores c o m rateio extremamente arbitrário d e v e m s e r c o n s i d e r a d o s
d) 11.
c o m o custos.
e) 12.

e) N e n h u m a das anteriores.
Os dados a seguir representam contas (ou rubricas) contábeis d a Companhia do
Algodão Doce S.A. Pede-se organizar os números d a empresa, construindo o balanço
patrimonial e o demonstrativo de resultado do exercício. O resultado do exercício
Questão 81 deve ser apurado e registrado no Balanço Patrimonial. Após construir os demonstrati-
vos contábeis, responda às questões apresentadas a seguir.
( 2 4 7 ) Q u a l a classificação contábil p a r a o g a s t o c o m a aquisição d e u m a
n o v a máquina i n d u s t r i a l ?
a) Custo.
b) Investimento.
c) Despesa.
d) Dedução.

e) N e n h u m a das anteriores.

Questão 82
( 2 4 4 ) C o n s i d e r e os d a d o s a b a i x o , r e f e r e n t e s a o balanço p a t r i m o n i a l r e s u -
m i d o d e u m a e m p r e s a n o final d e d e t e r m i n a d o a n o .
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 101
100 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Questão 84
Provisão p a r a devedores 480,00 Devoluções 800,00
duvidosos
(43) A s s i n a l e o v a l o r q u e c o r r e s p o n d e ao c a p i t a l d e g i r o d a e m p r e s a .
Caixa 480,00 Lucros acumulados 380,00
a) $250,00.
Depreciação acumulada de 1.200,00 Depreciação A c u m u l a d a de 880,00
b) $310,00.
máquinas Imóveis
c) $350,00.
Comissões de vendedores* 500,00 Fornecedores 670,00
d) $460,00.
Fretes de entregas* 690,00 Investimentos em empresas 1.040,00
controladas e) $580,00.

Capital 4.000,00 Outras contas a pagar 170,00


Depreciação das máquinas 800,00 Consumo de matéria-prima 1.600,00 Questão 85
industriais

Títulos a receber em 15 440,00 Estoques 560,00 (140) Q u a l o resultado auferido pela empresa?
meses
a) $580,00.
Salários vendedores* 400,00 I C M S já recolhido 1.800,00
b) $650,00.
Salários administrativos* 1.100,00 Máquinas 3.200,00 c) $710,00.
Descontos 400,00 IR já recolhido* 500,00 d) $760,00.
Aplicação Financeira 18 980,00 Contas a receber 1.220,00 e) $850,00.
meses

Receita B r u t a de Vendas 12.000,00 Mão-de-obra f a b r i l * 2.700,00


Financiamento a pagar em 3.200,00 Aplicação financeira 6 0 dias 240,00 Questão 86
16 meses
(195) Q u a l o custo dos produtos fabricados?
Impostos a pagar 330,00 Empréstimos a pagar em 8 540,00
meses a) $3.800,00.

Imóveis 4.400,00 b) $4.200,00.

* Já i n c o r r i d o s e pagos.
c) $5.100,00.
d) $6.200,00.

Questão 83 e) $7.400,00.

( 8 9 ) A s s i n a l e o v a l o r q u e c o r r e s p o n d e a o s ativos c i r c u l a n t e s d a e m p r e s a .
a) $ 1.640,00.
Questão 87

b) $2.020,00. ( 1 5 0 ) Após a apuração d o r e s u l t a d o e o s e u r e s p e c t i v o r e g i s t r o n o Balanço


c) $2.680,00. P a t r i m o n i a l , q u a l o patrimônio líquido d a e m p r e s a ?
d) $2.740,00. a) $1.710,00.
e) $3.140,00. b) $3.200,00.
c) $4.500,00.
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 103
102 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

d) $ 5.090,00. a) 10,00.

e) $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 . b) 20,00.
c) 30,00.

C o m base nos dados fornecidos a seguir, responda às próximas questões. d) 40,00.


e) N e n h u m a das anteriores.

U m p e q u e n o empresário c o l e t o u u m a série d e informações contábeis refe-


rentes à s u a e m p r e s a , t o d a s a p r e s e n t a d a s n a t a b e l a seguinte.

Exercícios propostos
Estoques 60,00

Financiamentos a pagar em 18 meses 150,00


Exercício 3.1
Caixa 10,00

Lucro do exercício ? C o m b a s e nos d a d o s s e g u i n t e s , e l a b o r e o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o

Fornecedores 110,00 Exercício d a Tindolelê L t d a .

Depreciação acumulada de imóveis (90,00) $ 300,00


$ 250,00 Despesas Administrativas
Devoluções
Imóvel 300,00 $ 4.000,00
IR (25%) $ 250,00 Receita
Empréstimos a pagar em 9 meses 60,00 $ 200,00
Descontos $ 50,00 Despesas Financeiras
Contas a receber 40,00 $ 200,00
$ 1.500,00 Impostos sobre vendas
CMV
Capital 100,00
Despesas de vendas $ 500,00
Bancos 80,00

Aplicações a receber em 14 meses 100,00

Questão 88

( 1 8 7 ) Q u a l o v a l o r d o l u c r o d o exercício d a e m p r e s a ?
a) 60,00.
b) 70,00.
c) 80,00.
d) 90,00.
e) N e n h u m a das a n t e r i o r e s .

Questão 89

(114) Q u a l o valor d o capital de giro d a empresa?


F
104 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 105

Gabarito:
Conta Valor

DRE Despesas Administrativas $ 2.000,00


Valor
Receita Bruta de Vendas Receita de Vendas $ 14.000,00
Despesas com Vendas $ 3.000,00

Impostos sobre vendas $ 1.800,00

Custo da mercadoria vendida $ 8.000,00

Despesas financeiras $ 500,00

Devoluções $ 300,00

Despesas de Depreciação $ 600,00

Gabarito:

DRE Valor

Receita Bruta de Vendas

Resultado do Exercício

Exercício 3.2

A C o m p a n h i a das A n t e n a s Pensantes S.A. c o l e t o u os d a d o s a p r e s e n t a d o s a


seguir. Pede-se c o n s t r u i r o D e m o n s t r a t i v o d o R e s u l t a d o d o Exercício.

Resultado do Exercício
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 107
106 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Gabarito:
Exercício 3.3
Passivo DRE
C l a s s i f i q u e as c o n t a s d i s c r i m i n a d a s a seguir. P o s t e r i o r m e n t e , c o n s t r u a o Ativo
Balanço P a t r i m o n i a l e o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d e Exercício c o m base nos
valores apresentados.

Conta V a l o r ($) Ativo Passivo Patrimônio DRE


Exigível Líquido

CMV (2.500,00)

Fornecedores a pagar 600,00

Lucros acumulados anteriores 100,00

Empréstimos a longo prazo 750,00

Receita bruta 4.000,00

Contas a receber 450,00

Aplicações a longo prazo 450,00

Despesas (500,00)
Imposto de Renda incorrido (175,00)
Patrimônio Líquido
Lucro acumulado do exercício 325,00

Deduções (500,00)

Caixa 400,00

Imóvel d a fábrica 2.600,00


Total = R e s u l t a d o d o Exercício
Estoques 1.050,00 Total =

Impostos a pagar 550,00

Investimentos em controladas 250,00 Exercício 3.4


Capital 2.675,00
A l g u n s d a d o s f i n a n c e i r o s d a F l a m i n g o A z u l Pacotes Turísticos L t d a . estão
Empréstimos a curto prazo 200,00 a p r e s e n t a d o s n a t a b e l a s e g u i n t e . C o m base nestes números, e s t i m e : (a) Q u a l o
r e s u l t a d o a u f e r i d o p e l a e m p r e s a ( l u c r o o u prejuízo c a l c u l a d o n o r e g i m e d e c o m -
petência)? (b) Q u a l o f l u x o d e c a i x a d a e m p r e s a n o período a n a l i s a d o (déficit o u
superavit calculado n o regime de caixa)?

Descrição Valor
Descrição Valor
Despesas a vista diversas $ 1.500,00
Receita de vendas a vista $ 5.000,00

$ 500,00 Custos pagos a vista $ 1.000,00


Despesas de depreciação
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 109
108 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Gabarito:
Exercício 3.5
Estoque inicial de mercadorias em 1 9 9 9
N o início d e 1 9 9 9 , o J a c i n t o Dúvidas j u n t o u suas e c o n o m i a s e a b r i u a mer-
c e a r i a Secos e M o l h a d o s . Após t r a b a l h a r d u r a m e n t e p o r 1 2 m e s e s , J a c i n t o a c h o u (+) Compras de mercadorias durante 1 9 9 9
q u e h a v i a feito u m péssimo negócio: e m b o r a t r a b a l h a s s e "feito um condenado", (-) Estoque final de mercadorias em 1999
quase n u n c a "via" o d i n h e i r o d o s e u negócio. A c h a v a , então, q u e os l u c r o s do
Custo de mercadorias vendidas
negócio s e r i a m os p i o r e s possível. E m suas p a l a v r a s , e l e h a v i a f e i t o o p i o r negó-
c i o d e s u a v i d a , a o t i r a r o d i n h e i r o d a poupança e aplicá-lo n a m e r c e a r i a .
Receitas
E m p a l a v r a s d e J a c i n t o Dúvidas: " P r e c i s e i t r a b a l h a r u m a n o i n t e i r o , sába-
dos, domingos e feriados, para poder j u n t a r n o caixa a quantia de $ 5.000,00. (-) Custo de mercadorias vendidas
A n t e s tivesse d e i x a d o m e u d i n h e i r o n a poupança, o n d e , após u m a n o , e u conse- Resultado bruto
guiria 1 2 % sobre o m e u capital."
(-) Despesas
A l g u n s d a d o s f i n a n c e i r o s d o e m p r e e n d i m e n t o estão a p r e s e n t a d o s a seguir.
Outros gastos em 1999
A alíquota d e I m p o s t o d e R e n d a é i g u a l a 1 5 % e o t r i b u t o é q u i t a d o i m e d i a t a -
m e n t e após a s u a apuração. Sabe-se q u e o c u s t o d a s m e r c a d o r i a s v e n d i d a s será Salários pagos em 1999
i g u a l ao e s t o q u e i n i c i a l m a i s c o m p r a s m e n o s o e s t o q u e f i n a l . Lucro operacional
C o m base nestes números, o q u e s e r i a possível d i z e r a c e r c a d o negócio d o
C-)IR
J a c i n t o Dúvidas?
Lucro líquido

Descrição V a l o r ($)

Estoque inicial de mercadorias em 2002 78.000,00 Classificação


1999 2000 Variação
Compras de mercadorias durante 1 9 9 9 95.000,00
Ativo
Aquisição do imóvel no início de 1999 52.000,00
Caixa
Estoque inicial de mercadorias em 1 9 9 9 10.000,00
Contas a receber
Valor do imóvel no início de 2000 49.400,00
Estoques
Caixa n o início de 1999 Zero
Imóvel
Salários pagos em 1 9 9 9 32.000,00
Total d o a t i v o
Outros gastos em 1 9 9 9 18.000,00
Passivo e PL
Contas a receber no início de 2000 36.000,00
Fornecedores
Fornecedores a pagar n o início de 2 0 0 0 61.350,00
Capital
C a i x a n o início de 2 0 0 0 5.000,00
Total d o passivo
Vendas líquidas durante 1999 130.000,00 •—
Capital colocado n o investimento em 1 9 9 9 62.000,00
110 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 111

Exercício 3.6 Exercício 3.7

A M o t o R á p i d o E n t r e g a s E x p r e s s a s L t d a . a d q u i r i u , e m início d e j a n e i r o de ESTUDO DE CASO: PAGAR IMPOSTO DE RENDA?


1 9 9 0 , u m a m o t o c i c l e t a p o r $ 4 . 0 0 0 , 0 0 . D e a c o r d o c o m a legislação, a d e p r e c i a -
ção d e v e s e r f e i t a e m c i n c o a n o s . S u p o n d o q u e a e m p r e s a p e r m a n e c e s s e c o m a N o início d e 2 0 0 0 , o empresário K. D . M e u s l u c r u s r e c e b e u o s e g u i n t e c o m u -
m o t o p o r n o v e a n o s , c a l c u l e s e u v a l o r contábil.
nicado d o s e u contador, Confere D i r e i t i n h o :

Ano Veículos Depreciação A c u m u l a d a I m o b i l i z a d o Líquido Caro Sr. K. D . Meuslucrus:


1990

1991 A seguir estou enviando cheque para ser assinado no valor de $ 30.000,00, referente
1992 ao pagamento de Imposto de Renda devido no ano de 1999.
Agradeço a gentileza de assinar o documento c o m a m a i o r brevidade possível, já
1993
que o prazo para a quitação do imposto já está se esgotando.
1994
Atenciosamente.
1995
Confere Direitinho
1996

1997
O e s p a n t o d e K. D . f o r i m e d i a t o . E l e h a v i a c r i a d o a A l g o M a i s L t d a . e m 1 9 9 7
1998
e t r a b a l h a d o a r d u a m e n t e d e s d e então. E m função d o s u c e s s o d a e m p r e s a , n o v a s
1999 r e f o r m a s f o r a m necessárias e m 1 9 9 9 , o q u e c o n s u m i u t o d a s as r e s e r v a s d a e n t i -
2000 d a d e e d o sócio.
S e g u n d o o proprietário: "Isso é u m r o u b o ! C o m o a s s i m : p a g a r I m p o s t o d e
R e n d a ? E u não t i r e i u m c e n t a v o d a e m p r e s a e a i n d a t i v e q u e c o l o c a r n e l a t o d a s
S u p o n d o que n o final do ano de 1 9 9 3 a empresa vendesse a m o t o p o r $
as m i n h a s e c o n o m i a s , n o v a l o r d e $ 4 0 . 0 0 0 , 0 0 ! E esse g o v e r n o a i n d a q u e r m e
2 . 8 0 0 , 0 0 e s a b e n d o q u e a e m p r e s a p a g a u m a alíquota d e I m p o s t o d e R e n d a
roubar $ 3 0 . 0 0 0 , 0 0 ! N ã o p o d e ser v e r d a d e ! D e v e h a v e r a l g o e r r a d o ! "
i g u a l a 1 5 % , a p u r e o R e s u l t a d o B r u t o , o I R p a g o e o R e s u l t a d o Líquido.
Os dados d a e m p r e s a e m fins de 1 9 9 8 p o d e m s e r v i s t o s n o Balanço
Patrimonial apresentado a seguir.
Valor de v e n d a

Valor contábil
Ativo $
Diferença (resultado não operacional bruto d a
Caixa 40.000,00
baixa de i m o b i l i z a d o )
Estoques 60.000,00
IR (15%)
Imobilizado 200.000,00
Resultado líquido
Total do ativo 300.000,00

Passivo $

Empréstimos 50.000,00

Capital 250.000,00

Total do passivo 300.000,00


A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 113
112 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

% Vendas a Prazo Inadimplência $


N o a n o d e 1 9 9 9 , as receitas líquidas f o r a m i g u a i s a $ 3 0 0 . 0 0 0 , 0 0 ; os custos Ano Vendas Totais
i g u a i s a $ 1 2 0 . 0 0 0 , 0 0 e as despesas alcançaram $ 8 0 . 0 0 0 , 0 0 . A alíquota d e I m - 50% 400,00
1990 40.000,00
posto d e R e n d a d a e m p r e s a é i g u a l a 3 0 % . A s s i m , após c o l e t a r o u t r a s i n f o r m a - 576,00
48.000,00 40%
ções r e f e r e n t e s a o a n o d e 1 9 9 9 , K. D . M e u s l u c r u s e l a b o r o u u m esboço d o B a l a n - 1991
55% 990,00
ço P a t r i m o n i a l d a e n t i d a d e e m fins d e 1 9 9 9 . S e u m a i o r p r o b l e m a s e r i a i d e n t i f i c a r 1992 45.000,00
o v a l o r d o patrimônio líquido d a e n t i d a d e . A l é m d i s s o , o c a i x a , q u e a p r e s e n t a v a 50% 1.300,00
1993 52.000,00
u m s a l d o i g u a l a $ 5 0 . 0 0 0 , 0 0 , p r e c i s a r i a ser a j u s t a d o p a r a o e v e n t u a l p a g a m e n - 2.223,00
57.000,00 65%
to d o IR. 1994
70% 2.695,00
1995 55.000,00
60% 2.880,00
Ativo $ 1996 60.000,00
Caixa 50.000,00
S a b e n d o q u e os c o n c o r r e n t e s d a e m p r e s a t r a b a l h a m c o m u m nível d e
Estoques 60.000,00
inadimplência a p r o x i m a d a m e n t e i g u a l a 7 % , o q u e p o d e s e r d i t o d a política d e
Imobilizado 330.000,00
concessão d e crédito d a e m p r e s a ?
Total do ativo 440.000,00

Passivo $
Empréstimos 50.000,00 Exercício 3.9

Capital ?? C l a s s i f i q u e as c o n t a s r e l a c i o n a d a s a seguir.
Lucro do exercício ??
Total do passivo ??

P e d e - s e : (a) o b t e n h a o D R E d a e m p r e s a p a r a o a n o d e 1 9 9 9 ; (b) c o m base


n a s informações f o r n e c i d a s e n o D R E , c o m p l e t e as informações q u e f a l t a m n o
Balanço P a t r i m o n i a l ; (c) existe a l g u m a coerência n a correspondência e n v i a d a
p e l o c o n t a d o r ? D i s c u t a t o d o s os p o n t o s r e l e v a n t e s .

Exercício 3.8

N o a n o de 1997, a Comercial Dinheiro Vivo Ltda. vendeu $ 65.000,00 a


p r a z o . C a l c u l e q u a l d e v e ser o v a l o r r e c e b i d o , d e fato, destas v e n d a s e d i g a q u a i s
d e v e r i a m s e r os lançamentos contábeis a p r o p r i a d o s .
A l g u n s d a d o s p a s s a d o s d a e m p r e s a estão a p r e s e n t a d o s n a t a b e l a a seguir.
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 115
114 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado


Exercício 3.10
Conta
Ativo Exigível PL Receitas Deduções Custos Despesas C l a s s i f i q u e as c o n t a s r e l a c i o n a d a s a s e g u i r , e l a b o r a n d o o Balanço
a) Vendas p a t r i m o n i a l e o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d o Exercício. U s e o g a b a r i t o f o r n e -
b) Despesas Financeiras cido a seguir.
c) Devoluções de Vendas
d) Salários a pagar $
Conta
e) Caixa
11,00
f) Duplicatas Descontadas Aplicações Longo Prazo
g) Fornecedores 6,00
h) Duplicatas o u Contas a Cainã
Receber 53,50
("apitai
i) Seguros a pagar
(50,00)
j) Imposto de Renda incorrido C.MV
k) IPI a pagar 9,00
Contas a Receber
1) Mão-de-obra fabril
(10,00)
m) Máquinas e equipamentos pprlnções
n) F G T S a pagar (10,00)
ppçpesas
o) Gastos c o m depreciação de
7,00
máquinas Empréstimos Curto Prazo
p) A l u g u e l de Fábrica 12,00
Empréstimos Longo Prazo
q) PIS s/ vendas
17,00
r) ICMS 8/ vendas Futriques
s) INSS a pagar 8,00
Forn p f , p r l
nres
t) Provisão para Devedores
52,00
Duvidosos Imobiliário
u) Imposto de Renda a pagar 11,00
v) Imóveis Impostos a pagar
5,00
x) Salários administrativos I n y p sri mentos
y) Depreciação acumulada (3,50)
z) Reservas Estatutárias
Imposto de Renda pago
6,50
aa) Gastos c o m pesquisas Lucro acumulado do exercício
ab) Seguro a n o seguinte 2,00
ac) Depreciação Móveis
Lucros acumulados anteriores
80,00
ad) Capital
Receita Bruta
ae) Veículos
af) I C M S a pagar
ag) Gastos c o m propaganda
ah) Títulos a Receber Longo
Prazo
ai) Outras Contas a pagar
aj) Estoques
ak) Empréstimos a Pagar a
Longo Prazo
al) A l u g u e l a pagar
am) Lucros A c u m u l a d o s
an) C o n s u m o matéria-prima
ao) Reservas Legais
116 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL
A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍC

Gabarito:
Provisão para devedores duvidosos 480,00
Ativo Passivo Caixa 480,00
DRE
Depreciação acumulada de máquinas 1.200,00
Comissões de vendedores 500,00
Fretes de entregas 690,00
Capital 4.000,00
Depreciação das máquinas industriais 800,00
Títulos a receber em 15 meses 440,00
Salários de vendedores 400,00
Salários administrativos 1.100,00
Descontos 400,00
Aplicação Financeira 18 meses 980,00
Receita Bruta de Vendas 12.000,00
Financiamento a pagar em 16 meses 3.200,00
Imóveis 4.400,00
Impostos a pagar 330,00

Patrimônio Líquido Devoluções 800,00


Lucros acumulados anteriores 380,00
Depreciação acumulada de imóveis 880,00
Fornecedores 670,00

Total = Investimentos em empresas controladas 1.040,00


Total =
R e s u l t a d o d o Exercício
Outras contas a pagar 170,00
Consumo de matéria-prima 1.600,00
Exercício 3.11
Estoques 560,00
I C M S já recolhido 1.800,00
A Fábrica d e Máquinas I n d u s t r i a i s a p r e s e n t o u os d a d o s f o r n e c i d o s a seguir.
O s sinais d a s c o n t a s p r e c i s a m ser c o r r i g i d o s e o l u c r o d o exercício p r e c i s a s e r Máquinas 3.200,00
o b t i d o e r e g i s t r a d o n o Balanço P a t r i m o n i a l . C o n s i d e r e a apresentação d o s nú- IR já recolhido 500,00
m e r o s n o f i n a l d o a n o e q u e o exercício s o c i a l d a e m p r e s a c o i n c i d e c o m o a n o -
Contas a receber 1.220,00
calendário. C o m b a s e n o s v a l o r e s a p r e s e n t a d o s , p e d e - s e a p r e s e n t a r : (a) o B a -
lanço P a t r i m o n i a l ; (b) o D e m o n s t r a t i v o d e R e s u l t a d o d o Exercício; (c) o C u s t o Mão-de-obra fabril 2.700,00
dos Produtos Fabricados. Aplicação financeira 6 0 dias 240,00
Empréstimos a pagar em 8 meses 540,00
118 A CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Gabarito:

Ativo Passivo DRE

Patrimônio Líquido

Total = Total =
R e s u l t a d o d o Exercício

Você também pode gostar