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Introdução

O presente trabalho visa a abordar sobre as demonstrões de resultados.As demonstrações de


resultados são um dos componentes das demonstrações financeiras,cujas contas são da classe 6, 7
e 8.As contas da classe 6 são contas de custos, as da classe 7 são contas de rendimentos ou
proveitos e as da classe 8 são de resultados. Mas alem veremos o esquema da movimentação das
contas, a sua definição, a composição das classes bem como a sua finalidade. Nas demonstraçĩoes
de resultado a empresa tem a liberdade de de evidênciar as dividas tituladas por letras. Na classe
6 e 7 vamos ter os gastos e as despesas comparando vamos ter um resultado a classe 8.Elas se
dividem em dois grupos que são:

• Demonstração de resultado por natureza ;

• Demonstração de resultado por função.


Demonstração de resultados

Nas contas de demonstração de resultado são da classe 6, 7, e 8.

Em custos vamos registar despesas resultantes do acontecimentos passados em forma de defluxos


dos quais esperamos beneficios futuros.

Esquema de movimentação das contas

Classe 6-As contas de custos debitam pelos saldos iniciais , aumentos e creditam pelas
diminuições o seu saldo é de natureza nula ou devedor.

Classe 7-Que são os rendimentos, proveitos o seu esquema de movimentação é creditado pelo
saldo inicial e aumentos e debitam pelas diminuições, o seu saldo é de natureza nula ou credora.

A classe de custo pode estar dividida em custos desembolsaveis e não desembolsaveis.

Amortizações e provisões são custos não desembolsaveis.

A demonstração de resultado não é estático no balanço.

Na classe 6 e 7 teremos os gastos e despesas, comparando teremos um resultado a classe 8.

Classe 8.1-Resultado operacional: é a diferença entre os proveitos operacionais e os gastos


operacionais resultantes da actividade normal da empresa.

IVA suportado não deductivel.

6.1/7.1 e 7.2 são os primeiros de natureza operacional, resultado operacional: o imposto pode
existir ou não e os restantes podem ser devedor, credor ou nulo, tem lucro quando tem saldo
credor.

Classe 8.2-Resultados financeiros: proveitos e ganhos financeiros, não dizem respeito a


actividade normal da empresa.É um rendimento extra.

Classe 8.3-Resultados correntes: temos resultados da 8.1 + 8.2.


Classe 8.5-Imposto sobre o rendimento (IRPC): a taxa normal é de 32% em Moçambique para
uma empresa, se tem saldo devedor não tem imposto (8.5) é um prejuizo e se é credor tem
imposto (8.5) é um ganho (taxa*8.3).

Classe 8.8- Resultado liquido do resultante: resultado corrente menos o resultado (8.3-8.5).

Dividendos;

Reservas: legais, livres, obrigatórias.

As % são sobre o resultado liquido.


Disposição das demonstrações de resultados

Quanto a disposição de demonstração de resultado pode ser horizontal e vertical.

Posição horizontal

Sempre em forma de T

Gastos Rendimentos

Posição vertical

Proveitos (rendimentos)

Gastos (custo)

1-Rendimentos operacionais X

2-Gastos operacionais (Y)

3-(1-2) Resultado operacinal Z

4-Rendimentos financeiros

5-Gastos financeiros

6-(4-5) Resultados financeiros

7-(3+6) Resultado corrente


Existem demonstração do resultado por natureza e por função‫׃‬

Demonstração dos resultados por natureza

A demonstraçãio dos resultados por natureza é a demonstração financeira que a empresa apresenta
os resultados das operações de uma empresa durante um determinado periodo em que os custoos e
as perdas e os proveitos e os ganhos são classificados de acorda com as respectivas natureza.

Esta demonstração é facil de elaborar uma vez que não obriga a repartir os gastos operacionais
entre as diversas classificações funcionais.

Assim, no lado dos custos e perdas aparecem, sucessivamente:

 Custo de mercadorias vendidas e das matérias consumidas;

 Fornecimento e serviços externos;

 Custos com o pessoal;

 Amortização da imobilizado corporeo e incorporeo;

 Provisões;

 Impostos;

 Outros custos e perdas operacionais.

O somatório de todos os custos denomina-se custos operacionais .

De seguida surgem os custos e perdas fi nanceiros separados em:

 Perdas em empresas de grupo e associadas;

 Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiros;

 Juros e custos similares.

Após os custos e perdas financeiros é evidenciado o total dos custos e perdas extraordinarios.
Finalmente é indicado o impiosto sobre o rendimento do exercício após o que se evidencia o
resultado liquido do exercício.

No lado dos proveitos e dos ganhos aparecem, sucessivamente:

 Vendas;

 Prestações de serviços;

 Variação da produção;

 Trabalho para própria empresa;

 Proveitos sumplementares;

 Subsídio á exploração;

 Outros proveitos e ganhos operacionais.

O somatorio destas quantias conduz aos proveitos operacionais.

De seguida surgem os proveitos e ganhos financeiros separados em:

 Ganhos em empresas do grupo e associadas;

 Rendimentos de participações de capital;

 Rendimentos de títulos negociáveis e outras apliicações financeiras;

 Outros juros e proveitos similares.

Finalmente é evidenciado o total dos proveitos e ganhos extraordinarios.

O modelo adoptado na demonstração dos resultados por natureza, permite que se obtenham
diverso tipos de resultados a saber:

-Operacionais

-Financeiros
-Correntes

-Extraordinários

-Antes do imposto

-Liquidos

Demonstração de resultado por função

Demonstração de resultado por função é a demonstração financeira que apesenta os resultados das
operações de uma empresa durante um determinado periodo em que os diversos custos (gastos)
são classificados de acordo com a função como a parte de custo das vendas e das actividadess de
distribuição ou administrativa.

A imputação das naturezas ás funções implica necessáriamente algum grau de arbítrio pelo que a
mesma envolve, da parte do contabilista, um julgamento consideravel.

Esta forma de apresentação proponciona aos utentes das demonstrações financeiras uma
informação muito mais relevante daquela que vimos no ponto anterior, uma vez que divulga de
forma específica os diversos componentes de resultados liquidos.

Resultados não usuais ou não frenquentes

Resultados não usuais por nature ou de ocorrência não frenquente, mas não satisfazendo
simultaneamente ambas as condições; quando materialmente relevante.

Exemplos: quebras anormais em existências; perdas em dívidas a receber; ganhos em divida a


pagar; flutuações cambiais e perdas e ganhos derivados da alienação de imobilizações.

Resultados correntes

 -

Impostos sobre os resultados correntes

 -

Resultados correntes
 -

Resultados extraordinarios

 Ganhos e perdas que sejam materialmente relevantes e comulativamente não usuais e de


ocorrência não frenquente, São exemplos os ganhos ou perdas resultantes de catrástrofe
naturais, de convulsões politicas, de exploração ou de proibições impostas por nava
legislação. Inclui-se ainda nesta rubríca, mesmo que não cumpram o criterio acima
definido, os resultados materialmente relevante derivados da extinção de passivos.

Serão ainda de considerar as perdas resultantes da extinção de benefícios fiscais originados pelo
reporte de prejuizo quando a entidade tenha optado pelo reconhecimento e contabilização de
impostos deferidos.

Subsídios

 Quando houver subsídios relevantes, alem de deverem estar incluidos na função a que
respeitam, são de divulgar em nota anexa.

Impostos sobre os resultados extraordinários

 -

Efeitos das alterações de politicas contabilisticas (liquidos de impostos)

 -

Resultados liquidos

 -

Resultados por acção

Calculuam-se divindindo os resultados liquidos do periodo (deduzidos dos correspondentes ás


acções preferenciais), pelo numero médio ponderado de acções ordinárias em circulação durante o
periodo.
Resultados operacinais

Os resultados oprracionais dizem respeito aos lucros ou prejuizo obtidos na pressecução de


objecto social da empresa.Geralmente são aqueles que envolvem maiores recursos e geram
maiores proveitos. Podem ser relevados numa conta (figura abaixo) em que afiguram a debito o
valor dos factores de produção consumidos e a credito os valores de bens ou serviços vendidos,
assim como o subsidio destinado á produção e os trabalhos para própria empresa.

Custos Proveitos

operacionais operacimais

 Custos das existências vendidas e  Vendas


consumidas

 Fornecimentos e serviços externos  Prestações de serviços

 Impostos  Variação de existências de produção

 Custo com o pessosl  Subsidio destinado á exploração

 Amortizações de imobilizados afectos á  Trabalhos destinados á própria empresa


actividade normal

 Provisões para fazer face a perda com  Outros proveitos decorrentes da actividade
elementos afectos á actuividade normal normal
Resultados financeiros

Os resultados financeiros apuram os lucros ou prejuizos decorrentes das decisões financeiras, no


que diz respeito ás aplicações, quer no respeitante ao custo dos financiamentos da empresa.(figura
abaixo).

Custos Proveitos

Financeiros Financeiros

 Juros suportados  Juros obtidos

 Perdas em empresa do grupo e associadas  Ganhos em empresa do grupo e associadas

 Amortizações de investimentos em  Rendimentos de imóveis


imóveis

 Provisões para apliicações financeiras  Rendimentos de participações de capital

 Diferenças de cambios desfavoráveis  Diferenças de cambios favoráveis

 Descontro de pronto pagamento  Desconto de pronto pagamento obtidos


concebidos

 Perdas na alienação de aplicações de  Ganhos na alienação de aplicações de


tesouraria tesouraria

 Outros custos e perdas financeiros  Outros proveitos e Ganhos financeiros


Resultados Extraordinarios

O resultado da exploração pode não ser o único. A empresa pode ter outras fontes de resultados
positivas ou negativas que igualmente devem ser referidas e justificadas visto influênciarem o
resultado global do exercício. Estes factos patrimoniais são agrupados nos resultados
extraordinários que surgem devido a actvidade de carácter aleatório, ocasionais ou eventuais e
cuja ocorrência se reveste de um grau de impresivibilidade significatiovo.

È necessario sempre que decompormos os resultados, principalmente no que respeita ao


isolamento dos resultados extraordinários. A cobertura de um resultado de exploração negativo,
por um extraordinário positivo, e vice-versa merece evedentemente uma atenção significativa e
uma explicação das causas antecedentes.(figura a baixo).

Custos Proveitos

Extraordinários Extraordinarios

Donativos Restituição de impostos

Dividas incobráveis Recuperação de dividas

Perdas em existências Ganhos em existências

Perdas em imobilizações Ganhos em imobilizações

Multas e penalidades Beneficios de penalidades contratuais

Aumentos de amortizações e provisões Reduções d amortizaçoes e provisões

Correcções relativas a exercicios anteriores Correcções relativas a exercicios anteriores


Custos e perdas extraordinários Outros proveitos e ganhos extraordinários

Conclusão

Com tudo podemos concluir que as demonstrações de resultados, mostram o desempenho


financeiro da entidade durante um determinado periodo.

A sua disposição pode ser horizontal ou vertical.

Na demonstração de resultado por natureza, é onde classificamos os custos e as perdas,


rendimentos e proveitos de acordo com as respectivas naturezas e é facil de elaborar porque não
obriga a repartir os gasdtos operacionais entre as diversas classificações finais.

E na demonstração de resultado por função classificam-se os custos de acordo com a sua função
como parte do custo das vendas da distribuição, divulga de forma especifica os diversos
componentes do resultado liquido.
Bibliográfia

Contabilidade financeira- 3ª edição- C.Baptista da Costa e G. Coreia Alves Gabriel

Instrumentos fundamentais de Gestão financeira- Luis Saias, Rui Carvalho e Mana do Ceu Amaral
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

Luisa Julião Maute 090393

Turma:3LCA02

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