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História | 2º ano

BAIXA IDADE
MÉDIA (SÉCULO
XI - XV)
Auge e crise
Prof. Littbarski :)
AUGE

Eventos do auge
feudal
Século XI - XIII
> Inovações tecnológicas nos feudos.
> Aumento da produtividade.
> Aumento populacional.
> Renascimento comercial e urbano.
> Burgos e feiras. Burgueses e artesãos.
As Cruzadas
> Papa Urbano II em
1.095 convoca os
franceses a invadir
Jerusalém.
> Aos que seguissem na
Cruzada, o papa
prometia a salvação
eterna e a redenção
dos pecados. Aos que
recusassem o
“chamado de Deus”, o
inferno era uma grande
possibilidade.
Francesco Hayez, 1835.
Motivações
Canalização da violência cavaleiresca contra um inimigo
comum.
Prática da peregrinação a Jerusalém.
Afirmação da ideia de uma Cristandade.
Tentativa de barrar a expansão islâmica.
O significado de Jerusalém
Jerusalém é uma cidade sagrada
para as três maiores religiões do
planeta: judaísmo, cristianismo e
islamismo.
Judeus: Reino de Davi e Templo
de Salomão.
Cristãos: Onde ocorreu o suplício
de Cristo e sua ressurreição.
Islâmicos: Foi onde Maomé subiu
aos céus e encontrou-se com os
outros profetas, inclusive Jesus.
A Cruzada dos Mendigos
Cruzada não-oficial
iniciada por Pedro, o
Eremita.
Comandaram massacres
de judeus em Worms.
Invadiram Constantinopla
Foram dizimados pelos
turcos em Niceia.

(ilustração de Gustave Doré, século XIX)


“Em julho de 1096, (…) a multidão de carentes conseguiu
chegar até a cidade de Constantinopla, onde realizaram
uma série de saques que deixaram a população em
desespero. Visando contornar a situação, o imperador
bizantino Aleixo Commeno exigiu que o bando se alojasse
nas fronteiras muçulmanas da cidade. Para que outras
desordens não ocorressem, este governante incentivou
os cruzados a se voltarem contra os mouros que ali
viviam.” (SOUSA, 2013, s/p).
As Cruzadas
1º Cruzada (1096 - 9): Cruzada dos nobres. Conquista de Jerusalém.
2º Cruzada (1145 - 8): Liderada por França e Germânia. Luta por
Edessa.
3º Cruzada (1188 - 92): A Cruzada dos reis contra Saladino.
4º Cruzada (1202 - 4): A Cruzada de Veneza e a invasão de
Constantinopla.
5º Cruzada (1217 - 21): Cruzada para o Egito, derrotada.
6º Cruzada (1228 - 9): Chefiada por Frederico II. Tratado de Jafa.
7º Cruzada (1248 - 54): Chefiada por Luis IX. Derrota no Egito.
8º Cruzada (1270): Luis IX morre por doença e a Cruzada nem inicia
sua campanha.
1º Cruzada
A primeira Cruzada (1095 –
1099) destacou-se pela
conquista de Jerusalém.

Chamada de Cruzada dos


Nobres, dos Cavaleiros ou
dos Barões, era composta por
cerca de 30.000-35.000
guerreiros, incluindo 5.000
cavaleiros. Roberto II da Normandia no cerco de Antioquia, 1097-1098,
pintura de Jean-Joseph Dassy, 1850
A Conquista de Jerusalém
RUNCIMAN, Steven. História das Cruzadas, Volume I: a primeira cruzada e a fundação do Reino de Jerusalém. Rio de
Janeiro: Imago, 2002, p. 257-258.

Os cruzados, ensandecidos por tamanha vitória depois de tanto


sofrimento, correram pelas ruas e invadiram casas e mesquitas,
matando todos os que encontravam – homens, mulheres e crianças. O

massacre prosseguiu durante toda a tarde e noite. […] Quando


Raimundo de Aguilers, […], dirigiu-se a área do Templo precisou abrir
caminho em meio a cadáveres e sangue que lhe chegavam aos
joelhos.
Os judeus de Jerusalém refugiaram-se todos em sua principal
sinagoga. Como, porém, pensava-se que haviam ajudado os
muçulmanos, os cruzados não tiveram deles a menor misericórdia. O
prédio foi incendiado e morreram todos queimados em seu interior.
3º Cruzada
A terceira Cruzada (1187 - 1197): O Papa
Gregório VIII realizou o chamado que uniu
Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra; Philip
(Augustus) II, da França e Frederick
Barbarossa, da Alemanha. Derrotados por
Saladino.

Foi exemplo de como cristãos e muçulmanos,


sobretudo das elites sociais, buscavam
acordos para evitar guerras.
Os Cavaleiros Templários
A mais famosa ordem dos cavaleiros medievais começou em 1119,
quando Hugues de Payens pediu permissão ao rei Balduíno II de
Jerusalém para criar uma organização para defender os peregrinos que
chegavam à Terra Santa.
Fim da ordem
Foram alvos de um complô armado pelo
rei francês Filipe IV, apesar do desacordo
com o Papa Clemente V.

Do dia 12 para 13 de outubro de 1307,


edifícios e todas as sedes dos templários
são invadidos, os soldados são presos e
passam a ser interrogados sob tortura.

A ordem foi absolvida pelo papa em 1312,


mas DeMolay, o último grão-mestre, é
queimado na fogueira.
Rotas das Cruzadas
O termo Cruzada no presente
O ex-presidente dos Estados
Unidos, George W. Bush, já
chegou a empregar a palavra
"cruzada" para classificar a
guerra contra o terrorismo
iniciada depois dos atentados de
11 de setembro de 2001.

Na ocasião o republicano falou


que "esta cruzada, esta guerra
contra o terrorismo, durará
algum tempo."

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