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DIRETORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE DIREITO

KAIQUE CAMPOS SIQUERIA

RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA


Nos Crimes Ambientais.

SÃO BERNARDO DO CAMPO


2023
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KAIQUE CAMPOS SIQUEIRA

RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA


Nos Crimes Ambientais.

Projeto de Pesquisa apresentado à


Universidade Metodista de São Paulo, curso
de Direito como exigência parcial para
aprovação da disciplina de Projeto de
Trabalho de Conclusão de Curso. Sob a
orientação do Professor Georges Lopes.

SÃO BERNARDO DO CAMPO


2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................. 5
1.1 Justificativa.............................................................................. 6
1.1.1 Problematização e hipótese.................................................... 8
1.2 Objetivos................................................................................... 10
1.2.1 Objetivo geral.......................................................................... 10
1.2.2 Objetivos específicos.............................................................. 11
1.3 Referência teórico.................................................................... 12
1.4 Sumário provisório.................................................................. 13
2 CRONOGRAMA........................................................................... 14
3 REFERÊNCIAS............................................................................ 15
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1. INTRODUÇÃO

Este tema tem por função demonstrar que apesar dos tribunais serem seguros
em relação a Responsabilização da Pessoa Jurídica na esfera penal nos crimes
ambientais, a deficiência na aplicação e a culpabilidade do causador do crime
ambiental.

Visando esclarecer desde os primórdios que há sim uma penalidade para a


pessoa jurídica que cometem atrocidades com o meio ambiente, também mostrar
dados sobre esses casos, procurando a fundo direto da fonte e os livros que nem
sempre trazem uma visão ampla sobre o tema e  também ao mesmo tempo uma
visão jurídica por meio das doutrinas e estatísticas.

Um tema já explorado no meio jurídico, mas não havendo de modo certo uma
estatística de quantas ações penais existem em decorrência de crimes cometido por
empresas, a qual deveria ganhar uma visibilidade maior pois pode dar amplitude a
diversos casos em que há uma negligência enorme, seja pelos erros técnicos
cometidos por seus gestores, até o procedimento, um tanto quanto de privilégio,
muitas das vezes a empresa sai ileso da penalidade por falta de conduta e
culpabilidade do agente . Isso geralmente ocorre quando a pessoa jurídica se
beneficia da conduta criminosa ou quando há uma falha nos sistemas de controle e
supervisão que permitem a prática do crime sendo que atrás dessa empresa tem
diversos funcionários que pode levar a culpa do crime ao invés dos gestores
responsáveis.

No Brasil, não há estatísticas oficiais precisas sobre os crimes cometidos por


pessoas jurídicas. Isso ocorre porque muitas empresas conseguem evitar que esses
crimes sejam denunciados ou punidos, e também porque a coleta de dados sobre
esses crimes é complexa e depende da capacidade de investigação e
monitoramento das autoridades competentes.

No intuito de demonstrar a culpa que na legislação Penal tem em sua matéria


as tipificações, sendo a imperícia, a negligência e imprudência.
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1.1 Justificativa

Salientamos a importância da responsabilidade penal da pessoa jurídica


nos crimes ambientais é inegável, uma vez que esses crimes causam graves
danos ao meio ambiente e à saúde humana, além de comprometerem o
desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida.

A responsabilização penal das empresas é fundamental para prevenir a


ocorrência de crimes ambientais e garantir a reparação dos danos causados.
Além disso, a motivação dessas empresas e a divulgação responsável serve
como exemplo para outras que podem estar agindo de maneira irresponsável,
incentivando práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Um exemplo de crime ambiental onde a empresa não se responsabilizou pelo


desastre ocorrido em 2015, em Mariana (MG), quando a barragem da mineradora
Samarco se rompeu, causando uma enorme destruição ambiental e humana. Apesar
dos danos causados e das vidas perdidas, a empresa desejou a assumir a
responsabilidade pelo desastre e gerou críticas pela lentidão na reação dos danos.

Outro exemplo é o caso do vazamento de óleo que atingiu as praias do


Nordeste brasileiro em 2019, causando danos ambientais e ecológicos para a
região. Até o momento, a origem do vazamento ainda não foi completamente
esclarecida, e as empresas envolvidas no transporte e na exploração do petróleo
não assumiram a responsabilidade pelo ocorrido.

Esses exemplos demonstram claramente a importância da responsabilidade


penal das empresas em crimes ambientais, uma vez que a falta de
responsabilização pode gerar consequências graves e duradouras para o meio
ambiente e para as comunidades incorporadas. É preciso que a legislação seja
rigorosa e que os órgãos responsáveis pela fiscalização, prevenção e punição das
empresas ajam de maneira efetiva para garantir a proteção do meio ambiente e dos
direitos humanos.
6

Para garantir a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos, conforme


cita nossa Carta Magna na lei:

Art. 225, 2º “Quem, de qualquer forma, concorre para a


prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a
estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem
como o diretor, o administrador, o membro de conselho e
de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou
mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta
criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática,
quando podia agir para evitá-la.
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas
administrativa, civil e penalmente conforme o disposto
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por
decisão de seu representante legal ou contratual, ou de
seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua
entidade.”
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas
jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-
autoras ou partícipes do mesmo fato.
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica
sempre que sua personalidade for obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio
ambiente.
 Pretendendo-se demonstrar as legislações tanto nas leis quanto ao código de
ética relacionadas ao meio ambiente, é importante destacar a existência de diversas
normas jurídicas que regulam a proteção do meio ambiente e previnem aqueles que
cometem crimes ambientais.
Além da Constituição Federal e da Lei de Crimes Ambientais, já mencionados
anteriormente, temos, por exemplo, o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), que
estabelece normas para a proteção das florestas e da vegetação nativa em todo o
território nacional. Temos também a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº
6.938/1981), que instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e
estabeleceu diretrizes para a proteção e preservação do meio ambiente.
Outro ponto importante a ser mencionado é a existência de códigos de ética
relacionados ao meio ambiente, que estabelecem padrões de conduta para
profissionais que seguem em áreas afins. Por exemplo, o Conselho Federal de
Química (CFQ) possui um Código de Ética que estabelece as responsabilidades dos
profissionais da química em relação à proteção do meio ambiente. O Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) possui também um Código de Ética
7

que trata da responsabilidade dos profissionais da área em relação ao meio


ambiente.
Portanto, é fundamental que as empresas e os profissionais que atuam em
áreas relacionadas ao meio ambiente estejam atentos às normas jurídicas e de ética
que regulam suas atividades, a fim de evitar a prática de crimes ambientais e
garantir a proteção do meio ambiente para os presentes e futuras gerações.

1.1.1 Problematização e hipótese

A problematização do tema se dá pela ausência de uma legislação clara e


específica para a responsabilização penal das pessoas jurídicas nos crimes
ambientais, o que pode gerar impunidade e falta de incentivo para as empresas
adotarem práticas mais sustentáveis. A hipótese deste trabalho é que a
responsabilização penal da pessoa jurídica nos crimes ambientais é essencial para a
promoção da sustentabilidade e preservação ambiental.

Segundo a doutrina de Paulo de Bessa Antunes, jurista brasileiro especializado


em direito ambiental, a responsabilidade penal das pessoas jurídicas nos crimes
ambientais é um instrumento importante para a proteção do meio ambiente, pois
permite que as empresas sejam responsabilizadas criminalmente pelos danos que
causam. Além disso, o autor destaca que a aplicação efetiva dessa
responsabilização é um dos principais desafios do direito ambiental brasileiro, pois
ainda há resistência por parte de alguns setores em adoções práticas mais
ecológicas.

Na questão da responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes ambientais, a


legislação brasileira prevê essa possibilidade. A Lei nº 9.605/1998, conhecida como
Lei de Crimes Ambientais, estabelece em seu artigo 3º que "as pessoas jurídicas
serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu
8

representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou


benefício da sua entidade".

Ou seja, a lei estabelece que a pessoa jurídica pode ser responsabilizada


criminalmente pelos crimes ambientais emocionados por seus representantes legais,
contratados ou órgãos colegiados, caso a infração tenha sido cometida no interesse
ou benefício da empresa. Dessa forma, a empresa pode responder por seus atos, e
não apenas o indivíduo que cometeu a infração.

Vale ressaltar que a responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes


ambientais não exclui a responsabilidade das pessoas físicas envolvidas, que
também poderão ser responsabilizadas individualmente pelo crime cometido.

Portanto, a legislação brasileira prevê claramente a possibilidade da


responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes ambientais, reforçando a
importância da conscientização e da adoção de medidas preventivas por parte das
empresas para evitar esse tipo de infração.

O entendimento do Tribunal de Justiça do Paraná quanto a essa hipótese é:

E M E N T A PENAL. PROCESSO PENAL. MANDADO


DE SEGURANÇA CRIMINAL. CRIME AMBIENTAL. ART.
54 , § 2º , II e V , LEI Nº 9605
/1998. RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA
JURÍDICA. DUPLA
IMPUTAÇÃO. PESSOA JURÍDICA E PESSOA FÍSICA.
NECESSIDADE. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
DENÚNCIA INEPTA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. O
trancamento da ação penal na via estreita do mandado de
segurança somente é possível, em caráter excepcional,
quando se comprovar, de plano, a inépcia da denúncia, a
atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção
da punibilidade ou a ausência de indícios de autoria ou de
prova da materialidade do delito. 2. A responsabilização
criminal da pessoa jurídica por crime ambiental só será
possível mediante o preenchimento dos requisitos
estabelecidos pelo art. 3º da LCA, com descrição
pormenorizadas dos atos praticados pelos representantes
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legais, contratuais ou órgãos colegiados no interesse da


sociedade. 3. Segurança concedida para trancamento do
processo-crime.

PROCESSO PENAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CRIME


AMBIENTAL. ART. 56 , CAPUT, DA LEI N. 9.605 /1998. RESPONSABILIDADE
PENAL DA PESSOA JURÍDICA. DUPLA IMPUTAÇÃO. PESSOA FÍSICA
E PESSOA JURÍDICA. DESNECESSIDADE. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
EXCEPCIONALIDADE. REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP NÃO PREENCHIDOS.
DENÚNCIA INEPTA. LIAME ENTRE O FATO DELITUOSO E A EMPRESA
DENUNCIADA. NÃO DEMOSTRAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. Após o
julgamento do RE 548.181 pela Suprema Corte, a jurisprudência desta Corte
consolidou-se no sentido de que é possível a responsabilização penal da pessoa
jurídica por crimes ambientais independentemente da responsabilização
concomitante da pessoa física que a represente. 2. Este Superior Tribunal de Justiça
pacificou o entendimento segundo o qual, em razão da excepcionalidade do
trancamento da ação penal, tal medida somente se verifica possível quando ficarem
demonstrados - de plano e sem necessidade de dilação probatória - a total ausência
de indícios de autoria e prova da materialidade delitiva, a atipicidade da conduta ou
a existência de alguma causa de extinção da punibilidade. 3. É certa, ainda, a
possibilidade de trancamento da persecução penal nos casos em que a denúncia for
inepta, não atendendo o que dispõe o art. 41 do Código de Processo Penal , o que
não impede a propositura de nova ação desde que suprida a irregularidade.
Precedentes. 4. Para o oferecimento da denúncia, exige-se apenas a descrição da
conduta delitiva e a existência de elementos probatórios mínimos que corroborem a
acusação. Provas conclusivas acerca da materialidade e da autoria do crime são
necessárias apenas para a formação de um eventual juízo condenatório. 5. Embora
não se admita a instauração de processos temerários e levianos ou despidos de
qualquer sustentáculo probatório, nessa fase processual, deve ser privilegiado o
princípio do in dubio pro societate. De igual modo, não se pode admitir que o
Julgador, em juízo de admissibilidade da acusação, termine por cercear o jus
accusationis do Estado, salvo se manifestamente demonstrada a carência de justa
causa para o exercício da ação penal. 6. A alegação de inépcia da denúncia deve
ser analisada de acordo com os requisitos exigidos pelos arts. 41 do CPP e 5º, LV,
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da CF/1988. Portanto, a peça acusatória deve conter a exposição do fato delituoso


em toda a sua essência e com todas as suas circunstâncias, de maneira a
individualizar o quanto possível a conduta imputada, bem como sua tipificação, com
vistas a viabilizar a persecução penal e o exercício da ampla defesa e do
contraditório pelo réu. 7. No caso em exame, a peça acusatória exibe a tipificação
legal da conduta praticada, traz a qualificação da recorrente e expõe os atos
supostamente criminosos, com as suas circunstâncias. Contudo, ao contrário do
afirmado no acórdão recorrido, não se verifica na denúncia o liame entre o fato
narrado e a conduta da recorrente, seja por meio de sua diretoria ou de algum dos
seus funcionários, não restando demonstrado que o caminhão que estava
transportando irregularmente produto perigoso à saúde e ao meio ambiente (GLP
1075) é de sua propriedade ou, ao menos, a existência de vínculo empregatício ou
contratual entre o motorista do caminhão e a empresa. 8. Hipótese em que,
conquanto tenha a denúncia narrado que Cia. Ultragaz S/A estava transportando
irregularmente produto perigoso à saúde, o Parquet olvidou-se de descrever o
vínculo existente entre o transportador e a empresa, daí porque não se encontra
caracterizada a autoria da prática delituosa. 9. Recurso provido para determinar a
anulação da Ação Penal n. XXXXX-42.2015.8.08.0030 , em trâmite no Juízo da 3ª
Vara Criminal da Comarca de Linhares/ES, sem prejuízo de eventual oferecimento
de nova inicial acusatória em razão desse mesmo delito, desde que observados os
requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal .

Assim destaca-se a deficiência quando se trata de culpabilidade do sujeito que


comete crimes ambientais levando a grandes impactos no meio ambiente podendo
causar danos irreversíveis a os seres vivos, buscando uma punição cabível ao
sujeito responsável pelo crime ambiental.

1.2 Objetivos

O objetivo desse artigo é demonstrar o contexto histórico e jurídico de Crimes


Ambientais, havendo a culpa em seus diversos aspectos.

1.1.2 Objetivo geral


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Demonstrar a importância a responsabilização das empresas de em relação


aos danos causados ao meio ambiente e para os seres vivos, clarificando a falta de
subjetividade perante a totalidade dos seus atos, visando a punição justa e
verdadeira

1.1.3 Objetivos específicos

A responsabilização penal da pessoa jurídica é um conceito relativamente


recente e passou por uma evolução histórica ao longo do tempo. Inicialmente, o
sistema jurídico se concentrava principalmente na responsabilidade penal das
pessoas físicas, deixando de lado a possibilidade de responsabilização das
empresas.

No entanto, com o avanço da sociedade e o aumento das atividades


comerciais e industriais, ficou evidente a necessidade de responsabilizar também as
pessoas jurídicas por condutas ilícitas. A ideia de que as empresas não poderiam
agir impunemente, especialmente em casos de danos ao meio ambiente e à
coletividade, começou a ganhar força.

A consolidação da responsabilidade penal da pessoa jurídica ocorreu


principalmente no século XX. Um marco importante foi a promulgação do Código
Penal Italiano de 1930, que previa a responsabilização penal das empresas. Esse
código estabeleceu a possibilidade de imposição de sanções penais às pessoas
jurídicas em casos de crimes cometidos no interesse ou benefício da empresa.

Ao longo das décadas seguintes, outros países também passaram a adotar


legislações semelhantes, reconhecendo a responsabilidade penal das pessoas
jurídicas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Congresso aprovou a Lei do Ar Limpo
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em 1970, que previa sanções penais para empresas que violassem os padrões de
qualidade do ar.

No Brasil, a responsabilização penal da pessoa jurídica foi introduzida pela


Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Essa legislação
estabeleceu a possibilidade de punição das empresas por condutas lesivas ao meio
ambiente, fixando penas como multas, suspensão das atividades e até mesmo a
dissolução da pessoa jurídica.

Desde então, a responsabilidade penal da pessoa jurídica vem sendo


debatida e aprimorada, com a jurisprudência e a doutrina contribuindo para a
definição dos requisitos e critérios para a imputação de crimes às empresas.

É importante ressaltar que a responsabilização penal da pessoa jurídica não


exclui a responsabilidade das pessoas físicas envolvidas nos atos criminosos.
Ambas as esferas de responsabilidade podem coexistir e ser aplicadas de forma
complementar, visando a justiça e a prevenção de condutas ilícitas no âmbito
empresarial.

1.3 Referencial teórico

SANTOS, Marcos André Couto. Responsabilidade Penal das Pessoas jurídicas de


Direito Público por Dano Ambiental. Revista Direito Ambiental, ano 6, v. 24. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

SARLET, Ingo Wolfgang. Direito constitucional ambiental: Constituição, dos direitos


fundamentais e proteção do ambiente. 2. ed. rev. e atual. São Paulo; Revista dos
Tribunais, 2012, p. 36.

SHERCARIA, Sérgio Salomão. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2011.
13

SILVA, Camilla Veras Pessoa da Silva. Lama, luto e luta: a vivência dos atingidos
pelo desastre da Samarco e a organização popular no Movimento dos Atingidos por
Barragens (MAB) como estratégia de enfrentamento. 2017. 189 f. Dissertação
(Mestrado em Psicologia Social) – Programa de Pós-Graduação do departamento de
Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.

SIRVINSKAS, Luís Paulo. Tutela penal do meio ambiente: breves considerações atinentes à
Lei 9.605, de 12.02.1998. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 02 e 71.

TAVARES, Juarez. Teoria dos crimes omissivos. São Paulo: Marcial Pons, 2012.

THOMÉ, Romeu. Manual de Direito Ambiental. 4 ed. Salvador: Juspodivm, 2014.

1.4 Sumário provisório

SUMARIO
- Introdução
- Contextualização do tema: Responsabilização penal da pessoa jurídica nos
crimes ambientais
- Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica
- Conceito e evolução histórica da responsabilização penal da pessoa jurídica
- Fundamentação legal da responsabilidade penal da pessoa jurídica nos
crimes ambientais
- Impactos socioambientais dos crimes cometidos por pessoas jurídicas
- Diferenças entre responsabilidade penal da pessoa física e pessoa jurídica
- Crimes Ambientais Cometidos por Pessoas Jurídicas
- Tipos de crimes ambientais e sua gravidade
- Aspectos Processuais da Responsabilização Penal da Pessoa Jurídica
- Investigação e provas nos casos de crimes ambientais cometidos por
pessoas jurídicas
- Sanções e penas aplicáveis à pessoa jurídica condenada por crimes
ambientais
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Decisões judiciais envolvendo a responsabilização penal da pessoa jurídica


nos crimes ambientais
- Necessidade de políticas públicas e medidas preventivas para evitar crimes
ambientais cometidos por empresas

- Contribuições da responsabilização penal da pessoa jurídica para a proteção


do meio ambiente

- Considerações Finais
- Referências

2 CRONOGRAMA DO TCC
2023
Etapa fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
Elaboração teórica ou DIA X X X
conceitual (projeto de
pesquisa)
Coleta de dados e X X X X X X X
Fichamentos
Análise e interpretação dos X X X X X X
dados coletados
Redação prévia de capítulos X X X
Entregas prévias (3 - pelo X X X
Moodle)
Revisão das prévias X X X X
Revisão metodológica – X X
biblioteca (2 visitas)
Revisão final do orientador X
15

Revisão de profissional
Depósito final X
Defesa X
16

3 REFERÊNCIAS

CÔRREA, Fabrício da Mata. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. Disponível


em: http://atualidadesdodireito.com.br/fabriciocorrea/2013/02/06/responsabilidade-
penal-da-pessoa-jurídica-3. Acesso em 03.09.13. Material da 1ª aula da Disciplina
Tutela Penal dos Bens Jurídicos Supra-Individuais, ministrada no Curso de Pós-
Graduação lato Sensu TeleVirtual em Ciências Penais – Universidade Anhaguera-
Uniderp – IPAN – Rede LFG.

GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral, introdução, volume 1. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2003.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, parte geral: arts. 1° a 120.
Capítulo VII: Sujeitos do delito Responsabilida Penal da Pessoa Jurídica. 8ª Ed. Ver.,
atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 416 a 441.

MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo:


Atlas, 1985.

MOREIRA, Rômulo Andrade. O STF e a responsabilidade penal da pessoa jurídica.


Disponível em: http://atualidadesdodireito.com.br/romulomoreira/2013/08/13/o-stf-e-
a-responsabilidade-penal-da-pessoa-juridica/ Acesso em: 13 ago 2013.

RADO, Luiz Regis (2008).Apud.QUEIROZ, Paulo. Responsabilidade Penal da


Pessoa Jurídica. Disponível em: http://pauloqueiroz.net/responsabilidade-penal-da-
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Gomes, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral, introdução, volume 1. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 20

SILVA, Eduardo da; TREVIZAN, Victor Penitente. Crime ambiental: STF muda
critérios para processo de pessoa jurídica. Disponível em:
http://www.conjur.com.br/2013-set-01/decisao-stf-altera-criterios-processo-penal-
pessoa-juridica. Acesso em: 01 set 2013.
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