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Objectivos:...................................................................................................................................4
Objectivo Geral:...........................................................................................................................4
Objectivos específicos:................................................................................................................4
Responsabilidade ambiental.........................................................................................................5
Proteção da biodiversidade..........................................................................................................6
Conclusão...................................................................................................................................10
Referências bibliográficas..........................................................................................................11
Introdução
Objectivos:
Objectivo Geral: saber o que é responsabilidade ambiental.
Objectivos específicos:
Falar a responsabilidade objectiva e subjectiva;
Abordar aspectos relativos a proteção da biodivercidade;
Especificar sobre o acto administrativo que leva o bem público e património ambiental.
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Responsabilidade ambiental
O termo responsabilidade significa ter consciência com relação aos atos que é praticada
voluntariamente. A responsabilidade ambiental é aplicável aos danos e aos riscos de danos
ambientais quando decorrentes de atividades profissionais, desde que seja possível estabelecer
uma relação de causalidade entre o dano e a atividade em questão. Os danos ambientais são
definidos como os danos diretos ou indiretos causados ao ecossistema, assim como a
contaminação direta ou indireta dos solos que impliquem um risco importante para a saúde
humana.
Assim, nos termos do disposto no seu art.º 25.º “ todas as pessoas que exerçam actividades que
envolvam elevado risco de degradação do ambiente e assim classificadas pela legislação sobre a
avaliação do impacto ambiental, devem segurar a sua responsabilidade civil”.
Ora, este dispositivo tem, de bom, o facto de ter na sua rácio a intenção de garantir que “quem
polui paga”. Contudo, para ser aplicado no ordenamento jurídico nacional carece de
regulamentação que, até a data, não foi publicada. E não se diga que esta falta de regulamentação
não torna o preceito ineficaz, porque torna. Com efeito, este dispositivo delimita as actividades
para as quais este tipo de seguro é necessário e que são “as classificadas pela legislação de
avaliação do impacto ambiental”. Acontece que, como já vimos, nos termos da classificação,
realizada pelo Decreto n.º 45/2004, de 29 de Setembro (RAIA), existe a diferenciação das
actividades em três níveis diferentes de agressão ao ambiente, pergunta-se então: a qual delas
devemos impor a obrigação de segurar a actividade? A todas? Apenas às da categoria A?
Também às da categoria B? Parece-nos assim, inequívoco que, sem regulamentação, este artigo
não tem aplicação imediata no nosso ordenamento jurídico. Começamos, assim, a encontrar as
ineficiências da Lei do Ambiente que, até aqui, no que respeita à regulação da matéria
relacionada com a prevenção do dano, sobretudo por parte dos poderes públicos, se encontra,
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bem ou mal, regulada e em vigor. Importa, agora, verificar o que se passa em sede de
responsabilidade civil. Ora, nos termos do disposto no n.º 1, do art.º 26.º da Lei do Ambiente,
“constituem-se na obrigação de pagar uma indemnização aos lesados todos aqueles que,
independentemente de culpa e da observância dos preceitos legais, causem danos significativos
ao ambiente ou provoquem a paralisação temporária ou definitiva de actividades económicas,
como resultado da prática de actividades especialmente perigosas”. Sucede que, a
responsabilidade objectiva estabelecida nos termos da Lei do Ambiente ainda não vigora por
faltar a legislação complementar de que depende. Para além disso, condicionando o recurso ao
regime da responsabilidade civil objectiva (pelo risco) por danos ambientais ao preenchimento
de requisitos de carácter cumulativo, que, na prática, se tornam extraordinariamente difíceis de
reunir, principalmente por causa do recurso a conceitos indeterminados desprovidos de qualquer
operatividade - “danos significativos” e “actividades especialmente perigosas”- o legislador
contribuiu para que, na maior parte das situações, o interessado tenha que enveredar pela
responsabilidade civil subjectiva, consagrada no art.º 483.º e seguintes do Código Civil
Moçambicano, que exige, entre outros requisitos, a prova de culpa, especialmente difícil de se
conseguir em matéria ambiental.
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dos vários instrumentos de direito internacional público, resultantes dos compromissos
alcançados entre os Estados em cada momento, impedem qualquer tratamento coerente ou
unitário da matéria à escala internacional e, consequentemente, a efectividade do Direito
Internacional do Ambiente. Ou seja, o Estado que seguirá o que se dispõe nestes instrumentos
normativos será aquele que já os seguiria na sua ausência, o que só nos faz questionar a sua
utilidade. A protecção da biodiversidade, seja no direito internacional seja, principalmente, no
direito interno, tem passado por um conjunto de mecanismos de que poderemos, sem grandes
dificuldades, fazer uma enumeração exemplificativa:
Criação de reservas naturais e marinhas e de áreas protegidas: contrariamente à species
approach, antecedendo uma intervenção mais específica e orientada, a criação de reservas
naturais e afins (no caso português, parques nacionais, parques naturais, reservas naturais
e monumentos naturais, nos termos dos artigos 16.º e seguintes do Decreto-Lei n.º
142/2008, de 24 de Julho) era o enquadramento tradicional da conservação da natureza.
Hoje em dia assumirá especial relevância para a conservação de grandes áreas de grande
sensibilidade e frágil equilíbrio (como é o caso da Antártida), e não para protecção de
biodiversidade em geral;
Listagem de espécies: traduz a chamada species approach, ou abordagem centrada na
espécie; sejam espécies em extinção ou espécies em perigo moderado, a listagem de
espécies protegidas é o primeiro passo para a aplicação de outros regimes;
Protecção de habitats: posto em prática, nomeadamente, no território da União Europeia
através da rede Natura 2000, este mecanismo resulta da compreensão de que, excepto em
casos limite, a capacidade auto-regenerativa da natureza será suficiente para a
manutenção da biodiversidade, desde que protegidos os habitats naturais das espécies;
Proibições ou limitações de captura ou técnicas de captura e comércio de determinadas
espécies: nomeadamente através da atribuição de licenças; um dos exemplos mais
conhecidos será o da imposição de limites máximos às pescas, feita ao nível supra-
estadual na União Europeia; em meio terrestre comunitário, o regime da rede Natura
2000 limita a captura e comércio de determinadas espécies; mais modestamente, mas
igualmente relevante, a proibição de caça ou pesca em determinados períodos tem um
menor risco de incumprimento;
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Ajuda financeira: não sendo uma forma de protecção da biodiversidade, será um
mecanismo essencial, sempre em conjugação com outros, em direito internacional
público, por força da disparidade entre os níveis de desenvolvimento económico dos
vários Estados.
Para além destes mecanismos, outros têm sido avançados, nomeadamente mecanismos de
mercado. O ecolabelling (etiqueta ecológica) não é mais do que uma tentativa de educação
ambiental, introduzindo critérios ambientais na escolha do consumidor.
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fração da ordem jurídica global, que aguardar o aparecimento do Estado de Direito moderno nos
princípios do século XIX, no continente europeu e em particular no nosso país (Portugal)”.21
(FORTE, 2008, p.9)
Ou seja, antes mesmo do surgimento do Estado de Direito moderno, a função administrativa do
Estado, com dito, já se fazia presente. Todavia, a partir do surgimento do Estado de Direito, o
Estado passou a desenvolver suas referidas funções com escopo legal, diante do surgimento de
normas e princípios inerentes a tais atividades, tendo por objetivos fulcrais a garantia da ordem e
da segurança pública na prestação de serviço à sociedade. Dessa forma, o conceito de ato
administrativo passou a englobar as ações autorizativas, de concessão, de prestação e de
incentivo, todavia, no que tange ao sistema de administração executiva continuou a ser uma
forma específica de atuação por parte do Estado.
Neste diapasão, ao longo dos anos, a Administração pública passou por constantes evoluções
chegando ao atual estágio de “Administração prestadora”, como muito bem conceituado por
Carla Amado Gomes ao dizer que: “É hoje consesual na doutrina a ultrapassagem da fase da
Administração agressiva e a transição para a Administração prestadora, protagonista do Estado
Social, ou mesmo já pós-social.”
Papel do advogado na responsabilidade civil ambiental
Como se viu, o meio ambiente tem especial proteção no Direito Moçambicano, com graves
imputações de natureza civil ao poluidor, que pode ser obrigado a reparar o dano, ter sua
atividade paralisada ou ser responsabilizado por dano extrapatrimonial.
Assim, a assessoria jurídica especializada mostra-se cada vez mais importante em quaisquer
empreendimentos ou negociações que impliquem em atividades com potencial risco ao meio
ambiente.
Nesse ponto, cresce a demanda por compliance ambiental de modo a criar mecanismos de
controle, evitar, minimizar ou demonstrar que o particular ou a empresa possui preocupação
com o meio ambiente na sua atividade empresarial. Além disso, em negociações imobiliárias,
fusões e aquisições, ou até mesmo contratos em geral, mostra-se importante o due diligence
ambiental para verificar eventuais passivos ambientais que possam gerar responsabilizações
futuras, assim como implicarão substancialmente em preço e cláusulas contratuais.
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Conclusão
O presente trabalho conclui que a responsabilidade civil ambiental é um campo em aberto para
atuação profissional e um ponto de alerta para os empreendedores em geral. A proteção do
meio ambiente tem sido uma preocupação mundial, fundamental para o país, seja para
preservação da sua biodiversidade e equilíbrio, seja para preservar sua imagem no exterior,
atrair investimentos e acordos comerciais. Nesse ponto, cresce a demanda por compliance
ambiental de modo a criar mecanismos de controle, evitar, minimizar ou demonstrar que o
particular ou a empresa possui preocupação com o meio ambiente na sua atividade empresarial.
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Referências bibliográficas
FORTE, 2008, Paulo de Bessa.Curso de direito ambiental: doutrina, legislação e jurisprudência
p.9
PIMENTEL, D.; ZUNIGA, R.; MORRISON, D. Update on the environmental and economic
costs associated with alien- invasive species in the United States, Ecological Economics, v. 52,
p.273-288, 2005. RIDLEY,
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