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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

Dércio José Salato


Inaquita Júlio Dramusse
Isabel Afonso Augusto Picardo
Richad António Manuel

Enquadramento dos Princípios do Direito Internacional


do Ambiente no Ordenamento Jurídico Moçambicano.

Quelimane

2023
Dércio José Salato
Inaquita Júlio Dramusse
Isabel Afonso Augusto Picardo
Richad António Manuel

Enquadramento dos Princípios do Direito Internacional


do Ambiente no Ordenamento Jurídico Moçambicano.

Trabalho em grupo a ser submetido à Faculdade


de Letras e Humanidades - Universidade
Licungo, Curso de Licenciatura em Direito, como
requisito para a avaliação na disciplina de Direito
Internacional do Ambiente.

Docente: Celestina Moniz, PhD.

Quelimane

2023
Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Enquadramento jurídico dos princípios do DIA ..................................................................... 4
2.1 Principio da soberania e respeito ao meio ambiente fora dos limites das jurisdições do
Estado ..................................................................................................................................... 4
2.2 Principio do poluidor-pagador .......................................................................................... 5
2.3 Principio da responsabilidade comum, porém diferenciada ............................................. 6
2.4 Principio da prevenção ..................................................................................................... 6
2.5 Principio da precaução...................................................................................................... 7
2.6 Principio da solidariedade internacional........................................................................... 8
2.7 Principio da cooperação internacional para a protecção do meio ambiente ..................... 8
2.8 Principio do desenvolvimento sustentável ....................................................................... 9
2.9 Principio da participação pública ................................................................................... 10
3. Conclusão ............................................................................................................................. 11
4. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 12
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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa, com o tema Enquadramento dos Princípios do
Direito Ambiental Internacional no Ordenamento Jurídico Moçambicano, busca
identificar e descrever, no escopo do Direito Internacional do Ambiente (DIA), o
enquadramento dos seus princípios fundamentais nas normas vigentes no ordenamento
jurídico moçambicano.

O tema em questão, como se referiu, é decorrente do Direito Internacional do


Ambiente, de tal modo que, para o seu estudo, socorremo-nos dos princípios ambientais
vertidos nos principais tratados internacionais, como sejam a Declaração da Conferência do
Rio (1992), a Carta de Estocolmo, a Convenção de Viena, a Convenção de Aarhus (1998),
dentre outros instrumentos internacionais, bem assim das normas internas, como sejam a
Constituição da República de Moçambique, a Lei do Ambiente, a Lei de Minas e a Política
Nacional do Ambiente, entre outras normas que enquadrem os referidos princípios no nosso
ordenamento jurídico.

Este é um trabalho académico de cariz bibliográfico, o que implica afirmar que a


metodologia aplicada para a sua realização foi baseada na pesquisa bibliográfica, como
resultado de consultas em fontes escritas. Aliás, “a pesquisa bibliográfica é a actividade de
localização e consulta de fontes diversas de informações escritas, para colectar dados gerais
ou específicos a respeito de um tema” (Lima, 1997, p. 24).

O trabalho comporta três partes fundamentais, sendo a primeira a presente introdução,


onde se procede a apresentação do seu objectivo e a metodologia utilizada para a sua
efectivação. A segunda parte, concernente ao desenvolvimento, identifica e descreve os
princípios do direito internacional do ambiente, bem assim procede o seu enquadramento na
norma jurídica interna. A terceira parte do trabalho, relativa à conclusão, apresenta de forma
expressa as principais ilações tiradas na realização deste estudo.
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2. Enquadramento jurídico dos princípios do DIA


Para a realização deste trabalho, tomaram-se em consideração 9 princípios fundamentais
que norteia o Direito Internacional do Ambiente, como sejam: (i) principio da soberania e
respeito ao meio ambiente fora dos limites das jurisdições do Estado, (ii) principio do
poluidor-pagador, (iii) principio da responsabilidade comum, porém diferenciada, (iv)
principio da prevenção, (v) principio da precaução, (vi) principio da solidariedade
internacional ambiental, (vii) princípio da cooperação internacional para a protecção do meio
ambiente, (viii) principio de desenvolvimento sustentável e (ix) principio da participação
pública.

2.1 Principio da soberania e respeito ao meio ambiente fora dos limites das jurisdições
do Estado
O principio 21 da Declaração de Estocolmo (1972) dispõe que:
Em conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os
princípios de direito internacional, os Estados têm o direito
soberano de explorar seus próprios recursos em aplicação de
sua própria política ambiental e a obrigação de assegurar-se de
que as actividades que se levem a cabo, dentro da sua
jurisdição, ou sob seu controlo, não prejudiquem o meio
ambiente de outros Estados e de zonas situadas fora de toda
jurisdição nacional.

Este principio ganha relevo no ordenamento jurídico moçambicano através do disposto


no n.º 2 do artigo 2 da Constituição da República de Moçambique (CRM) – 2018, ao dispor
que “o povo moçambicano exerce a soberania segundo as formas fixadas na Constituição”.
Deve ainda conjugar-se esta norma com o disposto no artigo 17, no seu n.º 1, da mesma
CRM, que dispõe que “a República de Moçambique estabelece relações de amizade e
cooperação com outros Estados na base dos princípios de respeito mútuo pela soberania e
integridade territorial, igualdade, não interferência nos assuntos internos e reciprocidade de
benefícios”.

Ainda na esfera da soberania, é possível verificar o enquadramento deste principio no


artigo 98 da CRM, que determina qua a propriedade dos recursos naturais no solo e no
subsolo, nas águas interiores, no mar territorial, na plataforma continental e na zona
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económica exclusiva são propriedade do Estado, bem como no artigo 102 da mesma
Constituição, que assegura ao Estado a determinação do uso e aproveitamento dos recursos
naturais, com salvaguarda dos interesses nacionais.

A lei infraconstitucional também assegurou a materialização deste princípio, nos termos


do disposto na alínea a) do artigo 3 da Lei da Floresta e Fauna Bravia, aprovada pela Lei n.º
10/99, de 7 de Julho, que define como um dos princípios fundamentais dos recursos florestais
e faunísticos que estes são propriedade do domínio público do Estado. Igual previsão legal
acha-se ínsita no disposto no artigo 4 da Lei de Minas, aprovada pela Lei n.º 20/2014, de 18
de Agosto.

2.2 Principio do poluidor-pagador


O principio 22 da Declaração de Estocolmo (1972) e o principio 13 da Declaração do
Rio (1992), dispõem que:
Os Estados devem cooperar para continuar desenvolvendo o
direito internacional no que se refere à responsabilidade e a
indeminização às vítimas da poluição e de outros danos
ambientais que as actividades realizadas dentro da jurisdição
ou sob o controlo de tais Estados causem a zonas fora da sua
jurisdição.

Embora não esteja perfeitamente tipificado na norma interna, o principio em questão


ganha corpo no disposto na alínea g) do artigo 4 da Lei do Ambiente, aprovada pela Lei n.º
20/97, de 1 de Outubro, ao dispor que “quem polui ou de qualquer outra forma degrada o
ambiente, tem sempre a obrigação de reparar ou compensar os danos dai decorrentes”,
conjugando-se ainda com o disposto na alínea d) do artigo 3 da Lei da Floresta e Fauna
Bravia. No entanto, há que notar que nos termos retro mencionados, este principio aplicar-se-
ia sempre que algum dano fosse causado, independentemente do risco da própria actividade.
Contudo, a dimensão do principio do poluidor-pagador, no entender de Serra e Cunha (2008),
descaracteriza a ocorrência do dano, pressupondo que aquele que exerça qualquer actividade
susceptível de criar danos ao ambiente, deve incorporar na gestão dos seus fundos custos
correntes relacionados com a compensação por esses danos, ainda que não notórios, sem
prejuízo da respectiva responsabilização caso se verifique o dano em concreto.
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Melhor enquadramento, em nossa opinião, para este princípio ganha relevo na


interpretação que se faz do disposto no bullet quarto do ponto 2.2 da Política Nacional do
Ambiente, aprovada pela Resolução n.º 5/95, de 3 de Agosto, ao determinar que “o poluidor
deve repor a qualidade do ambiente danificado e/ou pagar os custos para a prevenção e
eliminação da poluição por si causada”.

2.3 Principio da responsabilidade comum, porém diferenciada


O principio 7 da Declaração do Rio (1992), dispõe que:
Os Estados deverão cooperar com o espírito de solidariedade
mundial para conservar, proteger e restabelecer a saúde e a
integridade do ecossistema da terra. Tendo em vista que tenham
contribuído notadamente para a degradação do ambiente
mundial, os Estados têm responsabilidades comuns, mas
diferenciadas. Os países desenvolvidos reconhecem a
responsabilidade que lhes cabe na busca internacional do
desenvolvimento sustentável, em vista das pressões que as suas
sociedades exercem sobre o meio ambiente e das tecnologias e
dos recursos financeiros de que dispõem.

Este princípio ganha corpo no disposto na alínea h) do artigo da Lei do Ambiente, em


conjugação com a alínea i) do artigo 3 da Lei da Floresta e Fauna Bravia, ao dispor que a
mesma funda-se no principio da cooperação internacional, para a obtenção de soluções
harmoniosas dos problemas ambientais, reconhecidas que são as suas dimensões
transfronteiriças e globais. Na verdade, isto é corolário da preocupação do Estado em
assegurar uma melhor qualidade de vida dos seus cidadãos, conforme o estatuído no artigo
117 da CRM, no qual através da sua política internacional, busca cooperar com outros
Estados para o alcance de soluções ambientais harmoniosas.

2.4 Principio da prevenção


O principio 17 da Declaração do Rio (1992), dispõe que:
Deverá ser empreendida a avaliação de impacto ambiental, em
termos de instrumento nacional, a despeito de qualquer
actividade proposta que provavelmente produza impacto
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negativo considerável no meio ambiente e no que esteja sujeita


a decisão de uma autoridade nacional competente.

Este principio não se encontra perfeitamente tipificado na Lei do Ambiente, mas há uma
ressalva do legislador ao indicar a necessidade da sua realização, conforme dispõe o artigo 16
da mesma Lei, bem assim o fez constar de forma expressa no disposto na alínea c) do artigo 3
da Lei da Floresta e Fauna Bravia, nos termos do qual há necessidade de elaboração de
estudos de impacto ambiental na introdução de novas espécies animais e vegetais em
determinados ambientes.

De qualquer modo, o artigo 2, conjugado com o artigo 11, ambos do Regulamento sobre
o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental, aprovado pelo Decreto n.º 54/2015, de 31 de
Dezembro, estabelece e descreve, respectivamente, os mecanismos pelos quais devem ser
levados a cabo os estudos de avaliação de impacto ambiental, cujo relatório deverá conter, no
mínimo, as informações descritas no n.º 2 do artigo 11 retro mencionado.

2.5 Principio da precaução


O principio 15 da Declaração do Rio (1992), conjugado com a Convenção de Viena
(1985), e o Protocolo de Cartagena, dispõem que:
Com a finalidade de proteger o meio ambiente, os Estados
deverão aplicar amplamente o critério de precaução conforme
as suas capacidades quando houver perigo de dano grave ou
irreversível, a falta de certeza científica absoluta não deverá ser
utilizada como razão para que seja adiada a adopção de
medidas eficazes em função dos custos para impedir a
degradação ambiental.

Este princípio é estruturante na Lei do Ambiente, conforme se extrai do disposto na


alínea c) do artigo 4 da Lei em questão, com base na qual a gestão do ambiente deve priorizar
o estabelecimento de sistemas de prevenção de actos lesivos ao ambiente, de modo a evitar a
ocorrência de impactos ambientais negativos significativos ou irreversíveis,
independentemente da existência de certeza científica sobre ocorrência de tais impactos.
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2.6 Principio da solidariedade internacional


O principio 21 da Declaração de Estocolmo (1972), conjugado com a alínea b) do artigo
3 da Convenção para o Combate à Desertificação de 1994, dispõem, respectivamente, que:
(i) Em conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os
princípios de direito internacional, os Estados têm o direito
soberano de explorar seus próprios recursos em aplicação de
sua própria política ambiental e a obrigação de assegurar-se de
que as actividades que se levem a cabo, dentro da sua
jurisdição, ou sob seu controlo, não prejudiquem o meio
ambiente de outros Estados e de zonas situadas fora de toda
jurisdição nacional.
(ii) As Partes deverão, no espírito de solidariedade
internacional e de parceria, melhorar a cooperação e a
coordenação aos níveis sub-regional, regional e internacional e
concentrar os recursos financeiros, humanos, organizacionais e
técnicos onde eles forem necessários.

Este principio tem enquadramento no n.º 1 do artigo 17 da CRM, que aqui já foi
referido, bem como no n.º 2 do mesmo artigo, ao dispor que “a República de Moçambique
aceita, observa e aplica os princípios da Carta da Organização das Nações Unidas e da Carta
da União Africana”. Pode ainda ganhar enquadramento infraconstitucional, nos termos do
disposto na alínea h) do artigo 4 da Lei do Ambiente, e alínea i) do artigo 3 da Lei de
Florestas e Fauna Bravia, também aqui já aflorados.

2.7 Principio da cooperação internacional para a protecção do meio ambiente


Os princípios 22 e 24 da Declaração de Estocolmo (1972), dispõem, respectivamente,
que:
(i) Os Estados devem cooperar para continuar desenvolvendo o
direito internacional no que se refere à responsabilidade e a
indeminização às vítimas da poluição e de outros danos
ambientais que as actividades realizadas dentro da jurisdição
ou sob o controlo de tais Estados causem a zonas fora da sua
jurisdição.
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(ii) Todos os países, grandes e pequenos, devem ocupar-se com


espírito e cooperação e em pé de igualdade das questões
internacionais relativas à protecção e melhoramento do meio
ambiente. É indispensável cooperar para controlar, evitar,
reduzir e eliminar eficazmente os efeitos prejudiciais que as
actividades que se realizem em qualquer esfera, possam ter
para o meio ambiente, mediante acordos multilaterais ou
bilaterais, ou por outros meios apropriados, respeitados a
soberania e os interesses de todos os Estados.

Este principio tem enquadramento no n.º 1 do artigo 17 da CRM, na alínea h) do artigo


4 da Lei do Ambiente, e alínea i) do artigo 3 da Lei de Florestas e Fauna Bravia, todos já aqui
amplamente identificados e descritos.

2.8 Principio do desenvolvimento sustentável


O princípio 12 da Declaração do Rio (1992), dispõe que:
Os Estados deveriam cooperar para promover um sistema
económico internacional favorável e aberto, o qual levará ao
crescimento económico e ao desenvolvimento sustentável de
todos os países, a fim de abordar adequadamente as questões da
degradação ambiental. As medidas de política comercial para
fins ambientais não deveriam constituir um meio de
discriminação arbitrária ou injustificável, nem uma restrição
velada ao comércio internacional. Deveriam ser evitadas
medidas unilaterais para solucionar os problemas ambientais
que se produzem fora da jurisdição do país importador. As
medidas destinadas a tratar os problemas ambientais
transfronteiriços ou mundiais deveriam, na medida do possível,
basear-se em um consenso internacional..

Este principio tem largo enquadramento no n.º 1 do artigo 17 e artigo 117, ambos da
CRM, nas alíneas a) e h) do artigo 4 da Lei do Ambiente, nas alíneas b) e i) do artigo 3 da Lei
de Florestas e Fauna Bravia, todos já aqui amplamente identificados e descritos.
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2.9 Principio da participação pública


O princípio 22 da Declaração do Rio (1992), dispõe que:
Os povos indígenas e suas comunidades locais desempenham
um papel fundamental na ordenação do meio ambiente e no
desenvolvimento devido a seus conhecimentos e práticas
tradicionais. Os Estados deveriam reconhecer e prestar o apoio
devido a sua identidade, cultura e interesses e velar pelos que
participarão efectivamente na obtenção do desenvolvimento
sustentável.

O n.º 1 do artigo 90 da CRM dispõe que todo o cidadão tem o dever defender e
preservar o meio ambiente, e tal só se manifesta através da sua participação nos processos que
possam impactar no ambiente.

Assim, este principio tem relevo no disposto na alínea b) e e) do artigo 4 da Lei do


Ambiente, referentes, respectivamente, aos princípios do reconhecimento e valorização das
tradições e do saber das comunidades locais, e da ampla participação dos cidadãos, princípios
esses que ganham maior destaque nos artigos 8 e 30 da Lei retro mencionada. Pode ainda
enquadrar-se o disposto nas alíneas e) e f) do artigo 3 da Lei de Florestas e Fauna Bravia,
relativamente à necessidade de envolvimento das comunidades locais e da participação do
sector privado na gestão dos recursos florestais e faunísticos.

Ainda sobre este principio, o artigo 32 da Lei de Minas reconhece a necessidade do


envolvimento das comunidades nos empreendimentos mineiros implantados nas suas áreas,
bem assim da sua consulta antes da obtenção da autorização da exploração mineira.
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3. Conclusão
A necessidade de definição de mecanismos tendentes a minimizar os impactos
ambientes levou os Estados a ractificar uma série de acordos internacionais, quer multilaterais
ou bilaterais, que reconfiguraram a visão dos países subscritores nos seus respectivos
ordenamentos jurídicos.

De conformidade com o tema aqui estudado, era imperioso verificar se os princípios


fundamentais que norteiam o Direito Internacional do Ambiente tinham acolhimento legal na
norma interna moçambicana, o que nos conduziu a uma releitura das disposições vertidas na
Constituição da República e demais normas infraconstitucionais, com a o objectivo de
identificar a descrever os princípios em causa nessas normas.

Concluindo, dos 9 princípios aqui descritos todos têm cobertura quer na Constituição ou
na lei infraconstitucional, de modo que podemos afirmar, seguramente, que Moçambique tem
vindo a cumprir com o estabelecimento de normas definidas nos instrumentos internacionais
relativas ao meio ambiente.
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4. Referências Bibliográficas
Convenção de Viena sobre o Princípio da Precaução (1985).
Convenção para o Combate à Desertificação (1994).
Declaração da Conferência do Rio (1992).
Declaração de Estocolmo (1972).
República de Moçambique. Decreto n.º 54/2015, de 31 de Dezembro – Regulamento sobre o
Processo de Avaliação do Impacto Ambiental. Maputo: Imprensa Nacional de
Moçambique.
República de Moçambique. Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho – Constituição da República de
Moçambique. Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique
República de Moçambique. Lei n.º 10/99, de 7 de Julho – Lei da Floresta e Fauna Bravia.
Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique.
República de Moçambique. Lei n.º 20/2014, de 18 de Agosto – Lei de Minas. Maputo:
Imprensa Nacional de Moçambique.
República de Moçambique. Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro – Lei do Ambiente. Maputo:
Imprensa Nacional de Moçambique.
República de Moçambique. Resolução n.º 5/95, de 3 de Agosto – Política Nacional do
Ambiente. Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique.
Serra, C. M.; Cunha, F. (2008). Manual de Direito do Ambiente. 2°edição revista e
actualizada, Maputo: Ministério da Justiça - Centro de Formação Jurídica e Judiciária.

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