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INTRODUÇÃO:
A pele, maior órgão do corpo humano, cerca de 16% do peso corporal, varia em
espessura de 0,5 mm nas pálpebras a 4,0 mm nos calcanhares, entretanto na maior parte
do corpo a espessura é de 1,0 a 2,0 mm, a pele apresenta uma estrutura com duas
camadas distintas, a epiderme e a derme. Conhecer todas as alterações de pele existentes
é de uma importância tanto diagnosticar quanto para tratar.
Para Nasrollahi (2019), quando a pele se apresenta sem lesões e saudável, isso impacta
positivamente na sua relação com outras pessoas, facilitando o seu desenvolvimento em
todas as áreas da vida: social, emocional, financeiro e sexual.
No entanto, quando a pele sofre com algum acometimento, isso pode impactar
negativamente na sua vida.Ashipercromias, tais como o Melasma, promovem um
transtorno e impactam negativamente na autoestima do paciente, o que pode gerar,
desde um estresse emocional, ansiedade, doenças sistêmicas e até depressão (Avram et
al., 2008). O melasma é uma hipermelanose crônica adquirida que afeta áreas
fotoexpostas da pele, principalmente as regiões frontais e malar.1
Metodologia:
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica e qualitativa, foram utilizados artigos
científicos no idioma de português, consultados na base da dados, por meio de google
acadêmico. apresentada nesse trabalho indica que o ácido tranexamico tem se destacado
como alternativa terapêutica com grande potencial para o tratamento do melasma
Artigos, utilizando as seguintes palavras chave como critério de inclusão em português:
melasma, clareamento, hiperpigmentação, ácido tranexâmico.Trata-se de uma revisão,
com sua fundamentação teórica retirada de artigos científicos através de várias
pesquisas destacando-se tratamentos, uso do ácido tranexâmico como recurso para tratar
o melasma. As buscas foram realizadas em pesquisas de artigos de 1998 a 2020 em
geral mais de 08 artigos.
Resultados e Discussões:
Em estudo feito por Steiner (2019) que teve como objetivo avaliar a eficácia e a segurança do
AT no tratamento de melasma, comparando utilização de microinjeção localizada versus
tratamento tópico, através dessa avaliação clínica subjetiva, demonstrou superioridade do
tratamento injetável. Maeda e Nagamuga (1998) relatam que o ácido tranexâmico inibi a ligação
de plasminogênio originário de células endoteliais, a queratinócitos, que pode ser um ótimo
mecanismo para o tratamento melasma.
O ácido tranexâmico tem se apresentado como uma importante alternativa para o tratamento do
melasma, uma vez que o ácido possui a capacidade de alterar mudanças dérmicas anormais
relacionadas ao melasma, tal como o aumento da vascularização. Em estudos histológicos da
pele, feitos anteriomente, ficou evidenciado a diminuição do número de vasos sanguíneos e
eritema, que pode ser considerado efeito resultante dos efeitos antiangiogênicos do ácido
(Steiner et al., 2009).
o uso do ácido vem sendo utilizado no tratamento de melasma através de várias formulações
diferentes: cremes tópicos, cápsulas por via oral, injeções intradérmicas e microagulhamento.
Ele tem sido apontado como uma forma de tratamento eficaz, com efeitos colaterais
minimizados quando comparados a outras opções terapêuticas.
Conclusão:
Os resultados do presente estudo mostraram que o ATX e suas diferentes formas de
aplicação são eficazes e seguros no tratamento do melasma, o melasma é uma doença da
pele pigmentar de alta prevalência com propensão que se manifestar negativamente,
através de manchas escuras acastanhadas que surgem, trata-se de uma doença benigna
Diante dessa pesquisa, o estudo apresenta como objetivo avaliar os benefícios do ácido
tranexâmico no tratamento do Melasma, opções para o tratamento do Melasma,dessa
forma, o ácido tranexâmico aparece como uma excelente opção para tratar o melasma
em diversas formas de aplicação: cremes tópicos, injeções intradérmicas e
microagulhamento, e cápsulas por via oral
Referencias:
MINNI, K.; POOJARY, S. Efficacy and safety of oral tranexamic acid as an adjuvant in Indian
patients with melasma: a prospective, interventional, single-centre, tripleblind, randomized,
placebo-control, parallel group study. Journal of the European Academy of Dermatology and
Venereology, [S. l.], 2020. DOI: 10.1111/jdv.16598.
PERPER, Marina et al. Tranexamic Acid in the Treatment of Melasma: A Review of the
Literature. American Journal of Clinical Dermatology, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 373–381, 2017.
DOI: 10.1007/s40257-017-0263-3.