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Caroline Rezende dos Santos

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Santo Amaro - Noturno

Fibromialgia

A Fibromialgia trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do


sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor, caracteriza-se por dor
crônica que se espalha por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente
nos tendões e nas articulações. Atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50
anos.

A ligação entre fibromialgia e o sexo feminino pode estar na serotonina,


neurotransmissor que influência o sono, a produção de hormônios, o ritmo cardíaco
e outras funções fisiológicas importantes. As mulheres produzem menos serotonina,
e por isso são mais propensas a problemas como depressão, enxaqueca e
transtornos de humor. Como o neurotransmissor também participa do
processamento da dor, talvez essa seja a explicação para o número muito maior de
pacientes mulheres.

“Desde a década de 1980 já havia estudos mostrando que pacientes com


fibromialgia tinham neurotransmissores de dor. Dos anos 2000 para cá, com o
avanço da neurociência, passou a ser possível mostrar em exames essa diferença”,
explica o Dr. Eduardo dos Santos Paiva, presidente da Comissão de Dor,
Fibromialgia e outras Síndromes de Partes Moles da Sociedade Brasileira de
Reumatologia.

A dor da fibromialgia pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca inflamações
nem deformidades físicas. Entretanto, pode estar associada a outras doenças
reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico.

Ainda assim, a dor da fibromialgia é diferente das dores agudas, como as causadas
por um corte ou uma porta que se fecha violentamente sobre um dedo. A dor aguda
gera uma reação fisiológica, a pessoa sua e berra. Já na dor crônica a pessoa vai se
adaptando e passa a conviver com ela no dia a dia. Um paciente fibromiálgico que
queira esconder sua condição consegue falar normalmente, sem demonstrar que
está sofrendo. Quando está habituado à dor, então, vive seu cotidiano
aparentemente sem sentir nenhum desconforto, o que motiva a descrença por parte
de quem convive com ele.

Por isso, além da forte relação com o sexo feminino, a doença tem laços estreitos
com a depressão. Cerca de 50% dos fibromiálgicos apresentam também esse
transtorno grave, com um quadro agravando o outro: a dor e o descrédito provocam
reclusão, piorando a depressão, que por sua vez intensifica a dor – de forma real, e
não psicológica.

SINTOMAS

 Dor generalizada e recidivante;


 Fadiga;
 Falta de disposição e energia;
 Alterações do sono que é pouco reparador;
 Síndrome do cólon irritável;
 Sensibilidade durante a micção;
 Cefaleia;
 Distúrbios emocionais e psicológicos.

Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientar o


diagnóstico. Quando são feitos, o intuito não é identificar a doença, e sim descartar
outras condições que podem provocar sintomas semelhantes.

TRATAMENTO

 Uso de analgésicos e antiiflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos;


 Atividade física regular ajuda contra as dores da fibromialgia;
 Acompanhamento psicológico e emocional;
 Massagens e acupuntura.

Pacientes não precisam se preocupar com danos graves, como deformações ou


paralisação de membros. Além disso, precisam ter informação sobre a doença e não
se abalarem caso ainda encontrem profissionais e pessoas que os desacreditem.
Mantido o tratamento, a perspectiva é que as dores regridam ao custo de uma rotina
que é recomendada para a saúde de qualquer ser humano: atividade física regular.

Referências

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/fibromialgia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reumatologia/fibromialgia-nao-e-coisa-da-sua-
imaginacao/

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