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Fibromialgia

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O que é fibromialgia?
A Fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta,
principalmente, com dor no corpo todo. É uma condição que causa dor
difusa musculoesquelética (ME) e, depois da osteoartrite, é a doença
reumática mais comum. É de difícil compreensão. Muitas vezes os
pacientes não sabem se a dor é nos músculos ou nas articulações.

Junto com a dor, surgem sintomas como fadiga (cansaço), sono não
reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de que não dormiu)
e outras alterações como problemas de memória e concentração,
ansiedade, formigamentos/dormências, depressão, dores de cabeça,
tontura e alterações intestinais.

Uma característica da pessoa com Fibromialgia é a grande sensibilidade


ao toque e à compressão de pontos nos corpos.

A FM muitas vezes é acompanhada de ansiedade e/ou depressão, além


de comprometimento funcional na execução das atividades do dia a dia.
Manifestações Clínicas

A dor é descrita como predominantemente muscular, mas


frequentemente há queixa de dor articular.

Outro sintoma universal nos pacientes com fibromialgia é a fadiga, que


é intensa logo ao acordar, pela manhã, mas também é marcante
durante o meio da tarde. Eles se sentem pouco descansados pela
manhã, mesmo se dormirem oito a dez horas por noite.

Esses pacientes, caracteristicamente, descrevem seu sono como “leve”


e podem despertar precocemente, tendo dificuldade em reconciliar o
sono. Além do sono não reparador, também podem ocorrer distúrbios
do sono específicos, como apneia do sono, síndrome das pernas
inquietas e desordem periódica do movimento das pernas.
Manifestações Clínicas
Os pacientes com fibromialgia costumam relatar alterações
cognitivas envolvendo memória, atenção e tarefas que requeiram
rápida mudança de pensamento. Essas alterações têm sido
denominadas de “fibro fog” (junção de fibromialgia e neblina em
inglês, consiste na perda em manter o foco e na perda da capacidade
de guardar fatos na memória).

Doenças psiquiátricas, sobretudo depressão, são mais comuns nos


pacientes com fibromialgia do que naqueles com outras doenças
reumatológicas: cerca de 25% dos pacientes com FM têm depressão
maior concorrentemente e 50% dos pacientes têm história de
depressão prévia.
Exames Laboratoriais
FM não está associada à detecção de anormalidades por
exames laboratoriais específicos.

O diagnóstico é totalmente clínico e feito através dos


sinais e sintomas. Porém, os médicos podem solicitar
exames para excluir doenças que se apresentam de forma
semelhante à Fibromialgia ou ainda para detectar outros
problemas que podem ocorrer junto e influenciar na sua
evolução.

Mesmo assim, é apropriado conduzir uma avaliação


limitada para detecção dos distúrbios comumente
associados e de outras doenças que podem causar dor e
fadiga.
Exames Laboratoriais

Exames de sangue
Os exames úteis em casos de FM são:
• Hemograma completo;
• Velocidade de sedimentação eritrocitária (ESR) ou proteína
C reativa;
• Hormônio estimulador da tireoide (TSH);
• Creatinina quinase (CK);
• Aspartato aminotransferase;
• Alanina aminotransferase
• Anticorpo antinúcleo (FAN) (em casos seletos)
Fisiopatologia

A compreensão da Síndrome de Fibromialgia (SFM)


mudou consideravelmente nas últimas décadas. O que
antes era considerado um transtorno discreto, passou a
ser visto como o fim de um continuun (de um ciclo
vicioso), em um quadro que engloba aspectos clínicos
como a dor crônica e generalizada, acompanhada de
fadiga, alterações no sono, dificuldades de memória,
alterações no humor, sintomas somáticos e outros.

A prevalência da SFM na população em geral varia de


0,2% a 6,4%, já na população feminina esse achado é
ainda maior, podendo variar de 2,4% a 6,8%.

DE LIMA JUNIOR, A.M. et al. GRUPO DE PSICOLOGIA NO PROJETO DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR CONVIVENDO COM A SÍNDROME DE FIBROMIALGIA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA. CATAVENTOS-Revista de Extensão da Universidade de Cruz Alta. v. 10, n. 1, p. 103-123, 2018.

MARQUES, A. P. et al. A prevalência de fibromialgia: atualização da revisão de literatura. Revista Brasileira de Reumatologia. v. 57, n. 4, p. 356-363, 2017.
Fisiopatologia

Acredita-se que o componente mais proeminente do


quadro, a dor, é justificado por anormalidades no
Sistema Nervoso Central (SNC), com menor influência
de alterações periféricas.

Além disso, o estresse oxidativo e uma baixa


capacidade antioxidante podem também ser um
desencadeador da SFM.

Isso ocorre pelo fato de que alguns radicais livres,


como radicais superóxido induzem alteração da
nocicepção (percepção da dor) e sensibilidade através
do sistema nervoso periférico e central.
Fisiopatologia
Os radicais superóxido estão implicados na ativação de
várias citocinas, como TNF-α e IL-1β que estão envolvidos
na dor causada pela inflamação. Adicionalmente, o
aumento do estresse oxidativo resulta em disfunção
mitocondrial e redução da produção de ATP no músculo e
células neurais, e isso pode levar à disseminação crônica
da dor em pacientes com SFM.

Os fatores de risco mais comuns para a fibromialgia são:


obesidade, depressão, somatização, ansiedade, sensação
de derrame articular, parestesia, rigidez matinal,
alteração do sono, fadiga, Síndrome do Intestino Irritável.
DE LIMA JUNIOR, A.M. et al. GRUPO DE PSICOLOGIA NO PROJETO DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR CONVIVENDO COM A
SÍNDROME DE FIBROMIALGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. CATAVENTOS-Revista de Extensão da Universidade de Cruz Alta. v. 10, n.
1, p. 103-123, 2018.

ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Fisiopatologia

A fisiopatologia da SFM ainda não está Estudos têm relacionado que TNF-α, CoQ10 e
completamente compreendida, mas hipóteses níveis mitocondriais de espécies reativas de
sobre anormalidades neuroendócrinas do eixo oxigênio (ERO) indicaram que a inflamação em
hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e vários pacientes com SFM pode depender da
deficiências no sistema endógeno de disfunção mitocondrial, identificando um
modulação da dor têm sido levantadas. novo subgrupo de pacientes. EROs
mitocondriais aumentados na SFM
Cita-se também baixos níveis de serotonina e resultariam de fosforilação oxidativa
altos níveis de “Substância P” encontrados no aumentada. Recentemente, demonstraram
líquido cefalorraquidiano de pacientes com que o estresse oxidativo poderia estar
SFM, sugerindo alterações em implicado na gravidade dos sintomas clínicos
neurotransmissores excitatórios e inibitórios na SFM, portanto, a terapia com
do Sistema nervoso central (SNC), variando antioxidantes deve ser examinada como
assim as respostas à dor central. possível tratamento na SFM.
Fisiopatologia

O bloqueio da produção de EROs pelas mitocôndrias


proporcionaria uma nova estratégia terapêutica para
diminuir os sintomas na SFM e em outros estados
inflamatórios.

Além disso, o tratamento com CoQ10 pode ser usado


como uma terapia alternativa na SFM.
Diagnóstico
Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia (ACR) primeiro
aprovou os critérios para fibromialgia, “The American College of
Rheumatology 1990 critérios para a classificação da fibromialgia”.

Em 2010, o ACR endossou o “Critério Preliminar de Diagnóstico para a


Fibromialgia e a Mensuração da Severidade dos Sintomas do Colégio
Americano de Reumatologia” como “um método alternativo de
diagnóstico”, mas indicou que “este conjunto de critérios foi aprovado
pelo Conselho Diretor de Reumatologia (ACR) do American College
como provisório.
Desde a publicação dos critérios de 2010/2011, vários estudos foram
realizados com relação à validação.
Diagnóstico

Além disso, a extensa pesquisa e o uso clínico dos


critérios identificaram áreas para atualização.

Wolfe et al. (2016) revisaram e validaram dados clínicos,


combinando os critérios de 2010/2011 em um único
conjunto, fornecendo modificações esclarecedoras aos
critérios e descrevem como os novos critérios
combinados (2016) devem ser usados (abaixo).
Critérios da Fibromialgia

Critério

Um paciente satisfaz os critérios modificados de fibromialgia de 2016 se as 3


condições a seguir forem atendidas:

1. Índice de dor generalizada (WPI) ≥ 7 e escore de gravidade dos sintomas (SSS)


≥ 5 OU WPI de 4–6 e escore SSS ≥ 9.
2. A dor generalizada, definida como dor em pelo menos 4 das 5 regiões, deve
estar presente. Mandíbula, tórax e dor abdominal NÃO estão incluídos na
definição de dor generalizada.
3. Os sintomas estão geralmente presentes há pelo menos 3 meses.
4. Um diagnóstico de fibromialgia é válido independentemente de outros
diagnósticos. Um diagnóstico de fibromialgia não exclui a presença de outras
doenças clinicamente importantes.
Apuração

WPI: observe o número de áreas em que o paciente teve dor na última semana.
Em quantas áreas o paciente teve dor? A pontuação será entre 0 e 19.

Região superior esquerda (região 1)


Região superior direita (região 2)
• Mandíbula, esquerda
• Mandíbula, direita
• **Cintura escapular esquerda
• **Cinta escapular direita
• Braço superior esquerdo
• Braço direito
• Braço inferior esquerdo
• Braço inferior direito

** A cintura escapular consiste na clavícula, escápula e úmero (osso do braço). Tem quatro ossos, duas
clavículas e duas omoplatas (escápula). Esses quatro ossos constituem a cintura escapular e também a
articulação do ombro.
Região inferior esquerda (região 3) Região axial (região 5)
• Quadril (nádega, trocânter), esquerda • Pescoço
• Perna superior esquerda • Parte superior das costas
• Perna inferior, esquerda • Abdômen
• Parte inferior das costas
• Peito
Região inferior direita (região 4)
• Quadril (nádega, trocânter), direita
• Perna superior, direita
• Perna inferior, direita
2. Escala de gravidade dos sintomas (SSS) Escore da gravidade do sintoma (SSS):

• Fadiga É a soma dos escores de gravidade dos 3


• Despertar sem descanso sintomas (fadiga, despertar não-aliviado
• Sintomas cognitivos e sintomas cognitivos) (0–9) mais a soma
(0–3) do número dos seguintes sintomas
Para cada um dos 3 sintomas acima, indique o nível
o paciente foi incomodado pelo que
de gravidade na última semana usando a seguinte
ocorreu nos 6 meses anteriores:
escala:
1. Dores de cabeça (0-1)
0. Sem problema
2. Dor ou cãibras no baixo ventre (0–1)
1. Problemas leves, geralmente leves ou
3. Depressão (0-1)
intermitentes;
2. Problemas moderados e consideráveis, muitas
O escore final de gravidade dos sintomas
vezes presentes e / ou em um nível moderado;
está entre 0 e 12.
3. Grave: problemas difusos, contínuos e
perturbadores da vida.
A escala de gravidade da fibromialgia (FS) é a soma do WPI e SSS.

A escala FS também é conhecida como a escala do sofrimento polissintomático (PSD).

Não incluído na definição de dor generalizada.

Fonte: WOLFE, Frederick et al. 2016 Revisions to the 2010/2011 fibromyalgia diagnostic criteria. Seminars In Ar- thritis And Rheumatism, [s.l.], v. 46, n. 3,
p.319-329, dez. 2016.
Doenças Associadas

Hashimoto: vários estudos mostram que pacientes que continham


Hashimoto, também mostraram ter a SFM.

A presença de anticorpos autoimunes tireoidianos parecem piorar os


sintomas até diagnosticar comorbidades de SFM, indicando relação estrita
entre autoimunidade tireoidiana e SFM.

Obesidade: é difícil distinguir se a obesidade é causa ou consequência da SFM,


por conta do sedentarismo imposto pelas dores, comorbidades psiquiátrica por
conta de medicações, má absorção de nutrientes, distúrbios do sono, disfunção
da tireoide entre outros. Estudos mostram que é muito comum encontrar a
combinação de SFM, aumento de massa gorda, diminuição de massa magra e
IMC elevado.
Também apontam que o aumento do IMC contribui para o aumento de níveis
circulantes de citocinas pró-inflamatórias em pacientes com SFM.
MARTIN, Ismael San Mauro et al. Anti-inflammatory and antioxidant feeding and supplementation may serve as ad- juvants in women with fibromyalgia.
Journal of Nutrition & Intermediary Metabolism. v. 15, p. 3-9, 2019.
ROSSI, Alessandra et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Doenças Associadas

Síndrome do intestino irritável (SII): resultados apontam que cerca de 30 a 80% dos pacientes da
SFM são diagnosticados com a SII, pois é muito frequente os pacientes terem sintomas
gastrointestinais como dor abdominal, inchaço, distensão abdominal, diarreia ou constipação, que
são sintomas comuns dessa síndrome.

A SII é uma condição gastrointestinal prevalente, que se caracteriza por dor abdominal associada a
uma alteração nos hábitos intestinais, a qual não se explica pela avaliação anatômica, estrutural ou
metabólica. Frequentemente, os indivíduos relatam inchaço, flatulência, náusea e urgência em
evacuar.
O diagnóstico se dá por meio do cumprimento das diretrizes, recentemente atualizadas, de ROMA
IV, onde os pacientes manifestam dor abdominal recorrente em média pelo menos 1 dia por
semana nos últimos 3 meses, com início dos sintomas pelo menos 6 meses antes, associados a 2 ou
mais dos seguintes critérios:
1. Relação com a defecação
2. Mudança na forma (aparência) das fezes
3. Mudança na frequência das fezes.

A patogênese subjacente de pacientes com SII permanece incerta, embora a


desregulação dentro do eixo intestino-cérebro seja geralmente considerada
como a hipótese central e unificadora.

A desregulação é provavelmente multifatorial e resulta de uma combinação


de comprometimento da motilidade intestinal, hipersensibilidade visceral,
alteração da função da mucosa e do sistema imunológico, alteração na
microbiota intestinal e processamento central da entrada sensorial.
TACK J, D. DA. What’s new in Rome IV? Neurogastroenterol Motil. V. 29, n. 9, 2017.
Embora a SII seja uma condição crônica de dor gastrointestinal e a fibromialgia (FM) seja
um distúrbio de dor muscular crônica, elas possuem características clínicas comuns:

• Ambos são distúrbios funcionais da dor que não podem ser explicados por
anormalidades estruturais ou bioquímicas;
• Ocorrem predominantemente em mulheres;
• A maioria dos pacientes associa eventos de vida estressantes com o início ou
exacerbação dos sintomas;
• A maioria dos pacientes queixa-se de distúrbios do sono e fadiga;
• Psicoterapia e terapias comportamentais são eficazes no tratamento dos sintomas;
• Certos medicamentos podem tratar os sintomas de ambas às condições.

ARMSTRONG, D. J. et al. Vitamin D deficiency is associated with anxiety and depression in fibromyalgia. Clinical Rheumatology, [s.l.], v. 26, n. 4, p.551-554, 19 jul. 2006.
Doenças Associadas

Doença Celíaca: é cada vez mais frequente encontrar pacientes com SFM que
possuem também sensibilidade ao glúten ou doença celíaca (DC).

Com isso, a exclusão do glúten também pode ser favorável em pacientes com
SFM, especialmente em pacientes com SII associada.

No entanto, mais investigação são necessárias para esclarecer a sensibilidade ao


glúten em SFM.

ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol, v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Conduta
Nutricional
Estratégias Nutricionais

Protocolo Low FODMAPs: pacientes que aderiram a estratégia low


FODMAPs tiveram melhora na dor generalizada e um impacto positivo na
vida diária, promovendo uma melhoria no estado em pacientes obesos
(visto que a obesidade pode ser uma causa ou uma consequência da
SFM).

Deve ser indicada para pacientes que possuem associação de SFM com SII
ou distensão abdominal recorrente.

MARTIN, I. S. et al. Anti-inflammatory and antioxidant feeding and supplementation may serve as ad- juvants in women with fibromyalgia. Journal of Nutrition &
Intermediary Metabolism. v. 15, p. 3-9, 2019.
Estratégias Nutricionais

Alimentos antioxidantes: estudos mostraram que pacientes


com SFM possuem maior status oxidativo, onde tem um
maior número de espécies reativas de oxigênio (EROs), que
ao inibir a função mitocondrial, possam estar envolvidos na
dor muscular e sensibilização central da SFM. Por isso, é
indicado um maior aporte de antioxidantes para combater
as EROs.

ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol, v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Estratégias Nutricionais
Além disso, a superóxido dismutase (SOD), uma enzima que
decompõe as EROS, desempenha um papel importante na
mitigação dos danos dos radicais livres no corpo.

Atividade de SOD significativamente elevada foi observada


em pacientes do sexo feminino com FM, em comparação
com um grupo de controle de indivíduos saudáveis ​sem FM.

A suplementação com vitamina C e E mostrou algum


sucesso na redução do estresse oxidativo induzido por FM
por meio da regulação positiva de antioxidantes
enzimáticos no plasma e eritrócitos.
ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol, v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.

HADDAD, H. W. et al. The Role of Nutrient Supplementation in the Management of Chronic Pain in Fibromyalgia: A Narrative Review. Pain and Therapy, 2021.
Estratégias Nutricionais

Fontes antioxidantes: alimentos ricos em minerais (cobre,


manganês, zinco, selênio e ferro), vitaminas (ácido
ascórbico, vitamina E e vitamina A), carotenoides
(betacaroteno, licopeno e luteína), bioflavonoides
(genisteína, querce- tina) e taninos (catequinas).

Frutas e vegetais apresentam vários desses componentes.


Estratégias Nutricionais

Aditivos alimentares: quando eliminados, reduziram os


sintomas da fibromialgia.

O glutamato é o neurotransmissor excitatório mais difuso


no sistema nervoso central e em altas concentrações pode
exceder demais e causar a morte do neurônio, estudos
sugerem que a sua eliminação poderia alterar a
sensibilidade central, eles mostraram uma redução de 30%
nos sintomas em pacientes que seguiram dieta livre de
glutamato monossódico e aspartame.

ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Dieta IGUBAC®?

IGUBAC Diet® foi pesquisado pela CINUSA Clinic A IGUBAC Diet® consiste em uma lista de
(Espanha) no tratamento de doenças reumáticas, alimentos permitidos e proibidos (Tabela
como fibromialgia ou síndrome do intestino abaixo), e as seguintes diretrizes gerais: stévia
irritável em adultos, e autismo ou transtorno de ou néctar de coco podem ser usados como
déficit de atenção/ hiperatividade em crianças. adoçante; a técnica culinária está fora de
IGUBAC Diet® (do inglês, Inflammatory Gut-Brain escolha; frutas podem ser consumidas a
Axis Control Diet - Dieta de controle inflamatório qualquer hora do dia, incluindo na sobremesa;
do eixo intestino-cérebro), um foco personalizado os alimentos devem ser consumidos
baseado em evidências nutricionais na relação lentamente, beber pelo menos 1,5 L de água
entre nutrição, inflamação e o eixo do intestino- por dia, em pequenos goles e 5 refeições por
cérebro em 5 pilares: dieta baixa em FODMAP, sem dia.
glutamina, baixa em histamina e outras aminas ou
intermediários moleculares inflamatórios,
conservantes e rica em alimentos naturais.
FONTE: MAURO-MARTÍN, I. S. et al. Short-Time Strategy for Fibromyalgia Treatment Based on Olive Nutraceutical and Inflammatory Gut-Brain
Axis Control Diet (IGUBAC) Diet®. Current topics in nutraceutical research. V. 17, No. 1, pp. 23–32, 2019.
Alimentos permitidos e
alimentos proibidos na Dieta IGUBAC®

Grupos
Alimentos permitidos Alimentos proibidos
alimentares
Cenoura Cebola
Acelga Alho
Vegetais Alface
Abobrinha
Endívias
Coco Tomate
Romã Oleaginosas
Frutas Melão amarelo
Banana (3 vezes/semana)
Mirtilos frescos

FONTE: MAURO-MARTÍN, I. S. et al. Short-Time Strategy for Fibromyalgia Treatment Based on Olive Nutraceutical and Inflammatory Gut-Brain
Axis Control Diet (IGUBAC) Diet®. Current topics in nutraceutical research. V. 17, No. 1, pp. 23–32, 2019.
Alimentos permitidos e
alimentos proibidos na Dieta IGUBAC®

Grupos Alimentares Alimentos Permitidos Alimentos Proibidos


Frango Porco
Peru Carne fria
Vitela Carne fria de porco
Carne
Cordeiro
Coelho
Presunto serrano
Pescada Dourado cabeça
Peixes e frutos do mar Bacalhau Badejo
Tambori Peixe azul

FONTE: MAURO-MARTÍN, I. S. et al. Short-Time Strategy for Fibromyalgia Treatment Based on Olive Nutraceutical and Inflammatory Gut-Brain
Axis Control Diet (IGUBAC) Diet®. Current topics in nutraceutical research. V. 17, No. 1, pp. 23–32, 2019.
Alimentos permitidos e
alimentos proibidos na Dieta IGUBAC®

Grupos Alimentares Alimentos Permitidos Alimentos Proibidos


Arroz Glúten
Milho Massas e arroz integral
Macarrão sem glúten Macarrão
Painço Soja
Sorgo
Farináceos e cereais
Amaranto
Quinoa
Teff
Batata
Batata doce
Ovos Gema Clara de ovo
Alimentos permitidos e
alimentos proibidos na Dieta IGUBAC®
Alimentos
Grupos alimentares Alimentos permitidos
proibidos
Bebida vegetal de arroz
Bebidas vegetais Bebida vegetal de coco
Bebida vegetal de quinoa
Chá verde Leguminosas
Infusões Comida enlatada
Orégano Alimento fermentado
Manjericão Leveduras
Outros Pimenta Álcool
Açafrão
Gengibre
Vinagre de maçã

FONTE: MAURO-MARTÍN, I. S. et al. Short-Time Strategy for Fibromyalgia Treatment Based on Olive Nutraceutical and Inflammatory Gut-Brain
Axis Control Diet (IGUBAC) Diet®. Current topics in nutraceutical research. V. 17, No. 1, pp. 23–32, 2019.
Micronutrientes,
Nutracêuticos,
Fitoterápicos
e Compostos Bioativos
Ferritina e suplementos de ferro

O ferro é um cofator importante para enzimas Doses de Ferro para suplementação


envolvidas na síntese de serotonina e dopamina e a
falta deste mineral pode ter um papel na etiologia Dose usual 40mg
da SFM. Pacientes com SFM normalmente possuem Dose mínima 8mg
baixos níveis de ferritina, se esse marcador Dose máxima 45mg
bioquímico estiver abaixo é necessário iniciar a
suplementação de ferro.
Formas mais Biodisponíveis
Fontes de Ferro: feijões*, vegetais de folhas
escuras*, gergelim, fígado de boi, castanha de Ferro Quelato
OU
caju*, amêndoas*, nozes.
*Alto teor de FODMAPs FERRO Ferro Tast Free
OU
Ferro bisglicinato

ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1
Suppl 88, p. S117-25, 2015.
Selênio e Magnésio

Com relação ao magnésio, parece que a deficiência E, também, alguns pesquisadores


deste mineral desempenha um papel importante no mostraram que a ingestão dietética de
aparecimento da SFM e seus principais sintomas, magnésio e cálcio pode ter uma correlação
como a fadiga, fraqueza e deficiências cognitivas, mas direta com o limiar de dor e uma relação
na prática clínica o consumo de magnésio dimalato inversa com a contagem de pontos
auxilia no relaxamento muscular e melhora da dor nos dolorosos em pacientes com FM. Isso
pacientes com SFM. Alguns estudos também destaca a associação potencial entre os
revelaram níveis de estresse oxidativo e menor níveis de magnésio e cálcio e a gravidade
capacidade antioxidante, bem como menores níveis da doença na FM.
séricos de selênio e magnésio nesses pacientes.
Supostamente o estresse oxidativo pode contribuir
para o desenvolvimento da SFM.
ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
REZENDE, R. M.; NATALI, A. J.; FRANCESCHINI, S. do C. El hambre oculta y la fibromialgia: Una revisión sistemática. Revista chilena de nutrición. v. 46, n. 2, p. 160-167, 2019.
HADDAD, H. W. et al. The Role of Nutrient Supplementation in the Management of Chronic Pain in Fibromyalgia: A Narrative Review. Pain and Therapy, 2021.
Selênio e Magnésio

Fontes de Selênio: semente de


girassol, camarão, castanha-do-
Brasil, caranguejo, salmão cru,
frango, alho*, cogumelo*.

Fontes de Magnésio: semente de


abóbora, castanha-do-Brasil, farinha
de soja*, amêndoa*, amendoim,
nozes, grão-de-bico*, semente de
girassol, aveia, granola, folhas verde
escuras, espinafre.
*Alto teor de FODMAPs
Selênio e Magnésio

Doses de Selênio para suplementação Formas mais Biodisponíveis

Dose usual 10mcg


Dose mínima 50mcg Selênio Quelato OU
SELÊNIO
Selenometionina
Dose máxima 400mcg

Doses de Magnésio para suplementação


Magnésio Quelato
Magnésio Dimalato
Dose usual 250mg MAGNÉSIO
Magnésio L-Treonato
Dose mínima 100mg Magnésio Chelazome
Dose máxima 350mg
Iodo

Pesquisas observaram que a fibromialgia é Fontes de Iodo: bacalhau, salmão, pescada,


caracterizada por um complexo de sintomas que se sardinha, ovo, queijo*, camarão, leite*,
assemelha ao hipotireoidismo, mas sem o aumento fígado . *Alto teor de FODMAPs
acentuado do TSH. Eles hipotetizaram que a
deficiência de iodo pode dar origem a um sutil
pareamento da função tireoidiana, levando a
síndromes clínicas parecidas com o hipotireoidismo,
e pode ser um fator crucial, mas não investigado, no
hipotireoidismo.
Atenção: a suplementação de iodo só deve ser
realizada mediante análise de exame de iodo uriná-
rio, pois a suplementação de iodo na ausência de
deficiência poderá favorecer o desencadeamento
de Hashimoto.
ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl
88, p. S117-25, 2015.
Iodo

Doses de Iodo para suplementação Formas mais Biodisponíveis

Dose usual 50mcg


Dose mínima 50mcg Iodo Quelato OU
IODO
Algas Marinhas*
Dose máxima 1,1mg

*As algas marinhas são fontes orgânicas ricas em iodo, além


de outros minerais.
Ex.: Kelp iodini (Laminaria japônica), Ascophyllum
nodosum*.

* ID-ALG ® - De 100 a 330 mcg de iodo por grama.


*AIGEA I-PLUS ® - 805 mcg de iodo por grama.
*ALGEA FOOD ® - 200 mcg de iodo por grama.
Vitamina D
Pacientes com FM que possuíam níveis baixos Observou-se uma redução acentuada da
de vitamina D, ao suplementá-la obtiveram dor ao longo do período de tratamento
redução da dor. no grupo tratado com calciferol. Isso
Wepner et al. (2014) em um estudo também foi correlacionado com os
randomizado, placebo controlado com 30 escores da escala de função física do
mulheres com SFM com níveis séricos de Short Form Health Survey 36.
calciferol <32 ng/mL (80 nmol/L), receberam
suplementação via oral de calciferol com o A otimização dos níveis de calciferol na
objetivo de atingir níveis séricos entre 32 e 48 SFM teve um efeito positivo na percepção
ng/mL por 20 semanas e o outro grupo recebeu da dor. Esta terapia econômica com um
um placebo. perfil de baixo efeito colateral pode ser
Ambos os grupos forma reavaliados após mais considerada em pacientes com SFM.
24 semanas sem suplementação. A hipótese
principal era que níveis elevados de calciferol
sérico deveriam resultar em uma redução da
dor (escore visual da escala analógica).
ROSSI, A. et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol. v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.
WEPNER, F. et al. Effects of vitamin D on patients with fibromyalgia syndrome: a randomized placebo-controlled trial. PAIN®, v. 155, n. 2, p. 261-268, 2014.
Vitamina D

Estudos também tem demonstrado que a maioria dos Fontes de vitamina D: óleo de fígado de
pacientes com SFM apresentam níveis insuficientes de bacalhau, óleo de salmão, ostras cruas,
vitamina D e altos níveis de ansiedade e depressão. Esses peixes, leite de vaca*, ovos e carnes.
baixos níveis contribuem para o baixo humor e outros *Alto teor de FODMAPs
sintomas na SFM, bem como implicações para a saúde
óssea e o risco de fratura nesses pacientes, além de
piorar a sintomatologia global subjetiva.

Encontramos receptores de vitamina D em neurônios,


células da glia e da glândula pituitária cerebral,
sugerindo que a vitamina D pode agir de modo
semelhante a outros neuroesteroides.
Vitamina D

Doses de Vitamina D para suplementação

Dose usual 800UI


Dose mínima 200UI
Dose máxima 4000UI

Formas mais Biodisponíveis

VITAMINA D Colecalciferol
Cúrcuma

Em um estudo realizado com 13 participantes


Doses de Cúrcuma para suplementação
diagnosticadas com fibromialgia, separadas em dois
grupos, G1 (suplemento alimentar à base de cúrcuma) e
o G2 grupo controle (sem suplemento alimentar). Foram Dose usual 500mg
suplementadas por 1 mês com Cúrcuma longa na dose Dose mínima 150mg
de 500mg, por ser um analgésico natural e com efeitos Dose máxima 600mg
na redução da inflamação e da dor. Eles também
receberam a dieta IGUBAC®. Cúrcuma longa
Este estudo concluiu que tanto o suplemento à base de
Fitoterápico: Cúrcuma longa, extrato seco
açafrão com a dieta livre de glúten, FODMAP e baixa
padronizado em 95% de curcuminoides.
histamina tiveram efeitos benéficos sobre os sintomas
da fibromialgia pelo menos em curto prazo.

MARTIN, I. S. M. et al. Anti-inflammatory and antioxidant feeding and supplementation may serve as ad- juvants in women with fibromyalgia. Journal of Nutrition
& Intermediary Metabolism. v. 15, p. 3-9, 2019.
Psyllium

Na prática a inclusão desse alimento na dieta pode


melhorar o grau e frequência da dor em alguns pacientes27,
especialmente em pacientes com associação de SII, padrão
constipação.

Doses de Psyllium para suplementação

Dose usual 5g
Dose mínima 1g
Dose máxima 20g

VIANA, F. F. Avaliação do efeito do Psyllium (Plantago ovata) nos sintomas de dor em portadores de
fibromialgia. Nutrição-Pedra Branca, 2017.
Modulação Intestinal
• Prebióticos: ↑ do consumo de fibras solúveis e
• Probióticos: Os probióticos têm sido propostos para
diminuir a ingestão de fibras insolúveis.
exercer efeitos benéficos, melhorando a função da
• Fontes: psyllium, linhaça, farelo de aveia ou flocos
barreira intestinal, mantendo um ambiente intestinal
grossos/ finos.
normal, sintetizando substâncias antibacterianas e
estimulando a imunidade local. Atualmente, os
ATENÇÃO: Alguns prebióticos como a Inulina, o Fruto-
probióticos mais comumente estudados são as
oligossacarídeo e Galacto-oligossacarídeo podem
bactérias do ácido láctico, incluindo espécies de
piorar o quadro da SII por serem muito fermentáveis.
Bifidobacterium e Lactobacillus que demonstraram
aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida
• Plano alimentar: Low FODMAP (quando SII ou
dos pacientes com SII.
quadro de distensão abdominal recorrente), rico
em fibras, baixo em frutose (FRUTOSE até 25g por
• Polifenois: 95% dos polifenois são metabolizados
dia é bem tolerada em pacientes SII), rico em
pela microbiota tornando-os biodisponíveis e
polifenois (cacau, mirtilo, chá verde, frutas
contribuem para a microbiota intestinal – via de
vermelhas). Verificar a necessidade de
duas mãos.
suplementação.
Modulação Intestinal
Outros: h) BIOintestil® - Os componentes do BIOintestil®
agem através de uma ação anti-inflamatória,
a) Glutamina – energia para os colonócitos; antimicrobiana seletiva, carminativa e
b) Zinco; antiemética.
c) Chá verde;
d) Enzimas digestivas; BIOintestil® demonstrou uma notável atividade
e) Quercetina – atua nas proteínas de junção; benéfica na modulação da microbiota intestinal,
f) Vitamina D – induz a expressão de vários regularizando o canal intestinal tanto em
peptídeos antimicrobianos (defensin e pacientes com Síndrome do Intestino Irritável do
catelicidina) e é importante na tipo diarreico, quanto em pacientes com
manutenção da formação de Tight Síndrome do Intestino Irritável do tipo mista e
junctions. constipativa.
g) 5HTP – ZO-1 e Ocludina. i) Avaliar a sensibilidade ao glúten - muitos
pacientes SFM possuem sensibilidade.
Aminoácidos

Pacientes com SFM têm menor concentração BCAA


(valina, leucina e isoleucina) e também menor
concentração de fenilalanina que sugere causar um
comprometimento do sistema catecolaminérgicos
também causando problemas de má absorção intestinal
ou baixa digestão de aminoácidos. Acredita-se que a
deficiência desses aminoácidos possa estar ligada a
fisiopatologia da SFM4.
Fontes de triptofano: aveia, soja*, amendoim, atum, carne
bovina, ovo, salmão, letilha*, feijão branco*, avelã*, amêndoa*,
nozes, grão-de-bico*, arroz, amaranto*, leite de vaca*, quinoa e
banana (madura)*.
*Alto teor de FODMAPs
Triptofano

Uma possível deficiência de triptofano (TRP) por meio de


uma depleção de TRP em pacientes com SFM também foi
investigada, isso ocorre possivelmente por alteração no
metabolismo do TRP e da conversão em serotonina4.

Fontes alimentares de BCAA: soja*, feijão branco*, atum,


lentilha*, amendoim, carne bovina, salmão, ovo, grão-de-bico*,
amêndoa*, nozes, castanha-do-Brasil, aveia e leite de vaca*.
*Alto teor de FODMAPs

Formas mais Biodisponíveis

L-Triptofano
TRIPTOFANO
OU Hidroxitriptofano (5-htp)
5HTP

O 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é o metabólito Ele atravessa facilmente a barreira


intermediário do aminoácido essencial L-triptofano hematoencefálica e aumenta efetivamente a
(LT) na biossíntese da serotonina. síntese de serotonina no sistema nervoso
A absorção intestinal de 5-HTP não requer a central (SNC). No SNC, os níveis de
presença de uma molécula de transporte e não é serotonina têm sido implicados na regulação
afetada pela presença de outros aminoácidos; do sono, depressão, ansiedade, agressão,
portanto, pode ser tomado com as refeições sem apetite e sensação de dor. A administração
reduzir sua eficácia. terapêutica de 5-HTP demonstrou ser eficaz
no tratamento de uma ampla variedade de
O uso terapêutico de 5-HTP ignora a conversão de condições, incluindo depressão, fibromialgia,
LT em 5-HTP pela enzima triptofano hidroxilase, compulsão alimentar associada à obesidade,
que é a etapa limitante da taxa na síntese de dores de cabeça crônicas e insônia.
serotonina. O 5-HTP é bem absorvido em uma dose
oral, com cerca de 70% terminando na corrente
sanguínea.
Griffonia simplicifolia

Suas sementes são ricas em 5-hidroxi-l-tripto- fano (5HTP)


um precursor da serotonina (5HT). A Griffonia simplicifolia
exerce um efeito ansiolítico e é muito utilizada no
tratamento da depressão, na redução do apetite e na
indução do sono.

Forma de prescrição: Griffonia simplicifolia, extrato seco


padronizado no mínimo 90% de 5-hi-droxitriptofano.

Doses de Griffonia simplicifolia (Fitoterápico)

Dose usual 100mg


Dose mínima 50mg
Dose máxima 300mg
Chlorella pyrenoidosa
Dois ensaios descreveram uma melhora na função
corporal e na qualidade de vida após seu consumo. A
Chlorella é uma alga verde unicelular que contém alta
concentração de clorofila, paredes celulares,
betacaroteno, vitaminas e minerais, bem como fibras
alimentares, ácidos nucleicos, aminoácidos, enzimas e
outras substâncias.

Doses de Chlorella Pyrenoidosa para suplementação

Dose usual 500mg


Dose mínima 100mg
Dose máxima 1g
Coenzima Q10
A coenzima Q10 em muitas doenças podem proporcionar
um benefício sintomático significativo. Vários estudos
confirmaram o efeito terapêutico da suplementação oral
com coenzima Q10 em pacientes com SFM.
Doses de Q10 para suplementação

Dose usual 100mg


Dose mínima 50mg
Dose máxima 300mg

Formas mais Biodisponíveis

Coenzima Q10 Ubiquinol


Creatina Monohidratada

A suplementação de creatina aumentou o conteúdo de Fontes de creatina: arenque, carne suína, carne
fosforilcreatina intramuscular e melhorou a função bovina, salmão, atum, bacalhau, cranberries* e
muscular em pacientes com FM. leite de vaca*.
*Alto teor de FODMAPs

Doses de creatina para suplementação

Dose usual 3g
Dose mínima 3g
Dose máxima 20g
Mudança no
Estilo de Vida
Exercício Físico

O exercício físico (endurance e/ou resistência), é indicado para melhorar a função


mitocondrial das células musculares esqueléticas, induzir enzimas de defesa
respiratórias e, talvez, antioxidantes nas células musculares e pode estimular a
transferência de “mitocôndrias saudáveis” das células satélites para as células
musculares. Incentivar boas escolhas nutricionais e exercícios é benéfico no manejo
da SFM e no tratamento de distúrbios de humor.
Estratégias para melhorar o sono
Estudos tem mostrado que pacientes com SFM que O número de estudos indicando que o
experimentaram dor intensa também experimentaram sono influenciou a dor foi maior em
um sono ruim. Mais especificamente, vá- rias relação ao de estudos que sugerem que a
dimensões do sono, incluindo tempo total de vigília e dor influenciou o sono. Os autores
qualidade do sono, perturbação, eficiência, latência de sugerem que as intervenções
início e duração, foram associadas à dor em pacientes multidisciplinares devem ser
com SFM.39 desenvolvidas para reduzir a dor e os
sintomas depressivos e melhorar a
Keskindag e Karaaziz (2017)39, identificaram que os qualidade do sono, o que poderia
resultados da revisão corroboram com os resultados de melhorar os resultados de saúde para
pesquisas anteriores sugerindo que a dor e o sono pacientes com SFM.
compartilham uma relação bidirecional, que é difícil de
entender na SFM.
Estratégias para melhorar o sono
Orientações para melhorar o sono:

•Consumir alimentos ricos em triptofano •Reduzir a luminosidade do quarto – deixar um


no final da tarde/noite; ambiente mais escuro para induzir a melatonina;

•Evitar a restrição severa de carboidratos •Evitar utilizar celular, tablet, computador e outros
a noite – optar por carboidratos de dispositivos eletrônicos – a luz azul prejudica a
qualidade como raízes, tubérculos, indução da melatonina;
cereais integrais em quantidades
moderadas; •Evitar o consumo de alimentos estimulantes:
cafeína, guaraná, chá preto, entre outros;
•Evitar refeições com muita gordura, sal e
açúcar; •Utilizar chás calmantes após as 16h (melissa,
mulungu, passiflora).
•Fazer a higiene do sono antes de dormir;
Receita de chá para melhorar o sono

Ingredientes:
• 40g de Mulungu (Erythrina mulungu) (casca);
• 40g de Camomila (Matricaria chamomilla L.) (flores);
• 40g Melissa (Melissa officialis L.) (folha);
• 40g de Maracujá (Passiflora incarnata) (folhas);
• Água.
Modo de Preparo: Triturar as ervas no mixer ou
liquidificador e armazenar em uma embalagem de vidro,
guardar ao abrigo da luz e umidade.
Utilizar 5 colheres de sopa cheias (12,5g) da mistura
para 1 litro de agua quente (85°C). Deixar em infusão por
10 minutos. Consumir 1 a 2 xícaras (200ml cada) antes
de dormir.
Gerenciamento do estresse

Há evidências científicas que apoiam a eficácia Além da meditação, outras intervenções


clínica da meditação com a finalidade de atenuar como massagens, e outras atividades
a dor. A prática de Meditação tem como objetivo: relaxantes, são eficazes na redução da dor,
(a) desenvolver uma atenção plena aos eventos estresse e depressão relacionados com a
sensoriais, afetivos e cognitivos que surgem, fibromialgia.
(b) reconhecer tais experiências como
momentâneas e fugazes, e
(c) atenuar reações/ julgamentos às referidas
experiências.
A prática da meditação melhora a ansiedade,
depressão, humor e estresse. Assim, as melhorias
desses parâmetros podem levar ao alívio da dor,
alterando a forma como os pacientes
interpretam/ contextualizam a dor.
Gerenciamento do estresse

Outra alternativa para o gerenciamento do estresse é o uso de fitoterápicos.


Dois ativos interessante para a modulação do estresse são a Rhodiola Rosea e Withania
Somnifera.

A Rhodiola é utilizada para o aumento do desempenho físico, no tratamento de fadiga crônica. Os


extratos da raiz e do rizoma possuem potentes efeitos inibitórios da monoamina oxidase A e B,
responsável pelo efeito antidepressivo e ansiolítico.
Já a Withania Somnifera é utilizada para tratar condições gerais como debilidade, estresse,
exaustão nervosa, insônia, perda de memória e para melhorar a função cognitiva. Seu extrato
contém substâncias com efeitos GABA mimético, que agem como tranquilizante e
anticonvulsivante.
Gerenciamento do estresse

Doses de Rhodiola Rosea para suplementação Doses de Withania Somnifera para suplementação

Dose usual 250mg Dose usual 150mg


Dose mínima 150mg Dose mínima 100mg
Dose máxima 700mg Dose máxima 800mg
Chás

Chá anti-inflamatório

Ingredientes:

• 1 colher de chá (2,1g) de cúrcuma em pó (Cúrcuma longa) (rizoma);


• 2 colheres de sobremesa ou 2 a 3 centímetros de gengibre (8,8g) (Zingiber officinale) (rizoma);
• 1 colher de sobremesa (2,9g) de chá verde (Camellia sinensis) (folha);
• 1 litro de água.

Modo de preparo: Colocar o gengibre em água fria (1 litro), após levar ao fogo, quando levantar
fervura (100°C) contar 5 a 10 minutos e desligar. Quando a água atingir a temperatura de 85°C
adicionar a cúrcuma e o chá verde. Deixa em infusão por 10 minutos.
Chás

Chá para distensão abdominal

Ingredientes:

• 40g de hortelã (Mentha piperita L.) (folhas);


• 40g de anis estrelado (Illicium verum Hook);
• 40g de erva-doce (Pinpinella anisum) (semente).

Modo de preparo: Triturar as ervas no mixer ou liquidificador e armazenar em uma embalagem de


vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Ferver 1 litro de água a 100°C e desligar. Quando a água
atingir 85°C adicionar 10 colheres de café (11g) das ervas, abafar por 5 minutos. Coar e consumir
após as refeições.
Chás
Chá para melhora do sono

Ingredientes:

• 40g de mulungu (Erythrina mulungu) (casca);


• 40g de camomila (Matricaria chamomilla L.)
• (flores);
• 40g melissa (Melissa officialis L.) (folha);
• 40g de maracujá (Passiflora incarnata) (folhas);
• Água.

Modo de preparo: Triturar as ervas no mixer ou liquidificador e armazenar em uma embalagem de


vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Utilizar 5 colheres de sopa cheias (12,5g) da mistura para
1 litro de agua quente (85°C). Deixar em infusão por 10 minutos. Consumir 1 a 2 xícaras (200ml
cada) antes de dormir.
Chá anti-inflamatório

Ingredientes

• 1 litro de água;
• 2 colheres de sobremesa ou 2 a 3 centímetros (8,8g) de gengibre fresco (Zingiber officinale)
(rizoma);
• 2 colheres de sopa de hibisco (Hibiscus sabdariffa) (flor) (12,6g) ou 1 colher de sopa de anis
estrelado (Illicium verum Hook) (fruto seco) (7,4g).

Modo de preparo: Em uma panela, coloque a água fria, o gengibre e as cascas de jabuticaba e
tampe, após levantar fervura (100°C) aguarde de 8 a 10 minutos. Desligue o fogo e, quando a água
atin- gir 85°C, junte o hibisco ou anis estrelado (se optar por anis estrelado ferva junto com o
gengibre e as cascas). Abafe por mais 10 minutos e coe. Consuma ao longo do dia.
Chás
Chá antioxidante
Ingredientes

• 40g de erva-doce (Pinpinella anisum) (semente);


• 40g de chá verde (Camellia sinensis) (folhas);
• 40g de cardamomo (Elettaria cardamomum) (semente);
• 40g de maçã seca (Malus domestica) (fruto seco);
• 2 colheres de sobremesa de gengibre (Zingiber officinale) (rizoma) (6g);
• 1 litro de água.

Modo de preparo: Triturar as ervas no mixer ou liquidificador e armazenar em uma embalagem de


vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Colocar o gengibre em água fria, após levar ao fogo,
quan- do levantar fervura (100°C) aguardar 5 minutos e desligar. Quando a água atingir 85°C utilizar
3 colheres de sopa cheia (18g) da mistura das folhas secas para o litro de chá de gengibre preparado
anteriormente. Deixar em infusão por 10 minutos. Coar. Consumir ao longo do dia.
Exemplos de
Planos Alimentares
Plano alimentar IGUBAC Diet®

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL
CAL 1775,33

CHO 152,48g 34,36%

PTN 93,63g 21,1%

LIP 87,87g 44,55%

FIB 29,44g
Plano alimentar IGUBAC Diet®

Shot antioxidante (em jejum): 1 limão espremido + 15 gotas de própolis verde alcoólico + 1 colher de
café de açafrão da terra + 1 colher de café de pimenta em pó + 100ml de água.
Em jejum
Misturar tudo e beber em seguida.

1 gema de ovo cozida/mexida + 1 colher de sopa de azeite de oliva + 1 pitada de orégano + 1 colher de
café de açafrão da terra + salsinha desidratada a gosto
Café da manhã
+ 1 xícara de café infusão SEM AÇÚCAR + 2 colheres de sopa de aveia nivelada
+ ½ mamão papaia. Adicionar a aveia em cima do mamão.

Lanche da
2 fatias de melão + 1 colher de sobremesa de linhaça.
manhã
Hora do chá: Chá anti-inflamatório (ver receita)
Plano alimentar IGUBAC Diet®

Salada:

• 120g de legumes cozidos


• 50g de mix de folhas verdes
• 50g de legumes crus
Almoço
• 1 colher de sobremesa de linhaça
• 1 colher de sopa de semente de abóbora
• 1 colher de sopa de vinagre de maçã
• 1 colher de sopa de azeite de oliva
Plano alimentar IGUBAC Diet®

Proteína (escolha uma opção):

• 1 pedaço médio de salmão sem pele grelhado (100g)


• 1 unidade de peito de frango cozido ou grelhado (100g)
• 1 filé de tilápia grelhada (100g)
• 3 colheres de sopa cheias de bacalhau refogado (100g)
Almoço Carboidrato (escolha uma opção):

• 4 fatias médias de batata doce cozida (100g)


• 5 colheres de sopa de quinoa (83g)
• 1 unidade de batata baroa cozida (94g)
• 1 ½ batata inglesa cozida (150g)
• 1 ½ prato de macarrão de arroz cozido (74g)
• 3 colheres de sopa de arroz selvagem cozido (83g)
Plano alimentar IGUBAC Diet®

Vitamina:
Lanche da
tarde • 1 banana + 50g de mirtilo + 100ml de bebida vegetal + 1 pitada de canela em pó + 1 colher
de sopa de semente de chia. Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.

Hora do chá: Distensão Abdominal (ver receita)

Jantar Idem Almoço

Ceia • 1 Kiwi + 1 xícara de Chá para melhora de sono (ver receitas).

*Esse cardápio foi calculado no software Diet One*


Plano alimentar Low FODMAP

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL
CAL 1689,78

CHO 150,88g 35,72%

PTN 101,87g 24,12%

LIP 75,42g 40,17%

FIB 32,73g
Plano alimentar Low FODMAP

Shot antioxidante (em jejum): 1 limão espremido + 15 gotas de própolis alcoólico verde + 1
colher de cafezinho de cúrcuma em pó + 1 colher de cafezinho de pimenta preta. Diluir em
Em jejum
100ml de água.

2 unidades de ovo de galinha inteiro cozido ou mexido temperado com cúrcuma em pó + 1


pitada de orégano + 1 colher de sopa de azeite de oliva + ½ mamão papaia + 1 colher de sopa de
Café da manhã
aveia em flocos + 2 unidades de castanha-do-Brasil + 1 xícara de café infusão com uma pitada de
canela em pó.

Lanche da manhã 1 unidade de laranja OU 1 fatia de abacaxi OU 1 unidade de Kiwi OU 1 cacho pequeno de uva

Hora do chá: Chá antioxidante (ver receita)


Plano alimentar Low FODMAP

Salada:

• 120g de legumes cozidos


• 50g de mix de folhas verdes
• 50g de legumes crus
Almoço
• 1 colher de sobremesa de linhaça
• 1 colher de sopa de semente de abóbora
• 1 colher de sopa de vinagre de maçã
• 1 colher de sopa de azeite de oliva
Plano alimentar Low FODMAP

Proteína (escolha uma opção):

• 1 filé pequeno de peito de frango grelhado sem pele (140g)


• 1 ½ Pedaço médio de Salmão sem pele fresco grelhado (123g)
Almoço • 1 Bife médio de Carne bovina patinho sem gordura grelhado (89g)
• 1 ½ Filé médio de Tilápia grelhada (122g)
• 2 ½ Bife pequeno de Porco (lombo assado) (123g)
Plano alimentar Low FODMAP

Carboidrato (escolha uma opção):

• 1 Unidade pequena de Batata baroa cozida (100g)


Almoço • 2 Unidades pequenas de Batata inglesa cozida (159g)
• 5 ½ Colheres de sopa cheias de Quinoa cozida (89g)
• 1 Copos de Arroz selvagem cozido (89g)
• 3 ½ Colheres de sopa cheias de Arroz integral grão médio cozido (80g)
• 2 Pratos de sobremesa de Macarrão de arroz, cozido (sem glúten) (79g)
Plano alimentar Low FODMAP

Vitamina:
Lanche da
tarde 50g de mirtilos + 1 scoop de proteína vegana + 1 pitada de canela em
pó. Bater tudo no liquidificador e consumir em seguida.

Hora do chá: Chá anti-inflamatório (ver receitas)

Jantar Idem Almoço

Ceia • 1 unidade de laranja OU 1 fatia de abacaxi OU 1 unidade de Kiwi.

*Esse cardápio foi calculado no software Diet One*


Protocolos de
Suplementação
Protocolo para Fibromialgia 1

Síndrome do Intestino Irritável


• Lactobacillus acidophilus – 3 bilhões de UFC
• Lactobacillus plantarum – 3 bilhões de UFC
• Lactobacillus paracasei – 3 bilhões de UFC
• Lactobacillus delbreuckii subspecies bulgaricus – 3 bilhões de UFC
• Bifidobacteria breve – 3 bilhões de UFC
• Bifidobacteria longum – 3 bilhões de UFC
• Bifidobacteria infantis – 3 bilhões de UFC

Cápsulas vegetais qsp.


Fracionar a dose em duas tomadas ao dia 30 minutos antes das refeições.

Consumir 30 minutos antes do almoço


30 doses – R$160,00
Protocolo para Fibromialgia 1

Fibromialgia

Niagen® (Nicotinamida Ribosideo) - 100 mg


Cápsulas transparentes QSP.
Consumir 1 dose pela manhã
30 doses - R$ 300,00
+
Magnésio Dimalato – 200 mg
Piridoxal 5 fosfato – 10 mg
Ubiquinol – 50 mg
Cápsulas qsp.
Consumir 1 dose pela manhã e final do dia
30 doses - R$ 160,00
+
Relora® - 250mg
Consumir 1 dose, duas vezes ao dia. 1 dose pela manhã e uma a tarde.
30 doses - R$ 130,00
OBS.: valores aproximados baseados em orçamento realizado em uma farmácia de manipulação de Camboriú, SC.
Protocolo para Fibromialgia 2

(mais acessível financeiramente)

Magnésio dimalato – 200mg Withania somnifera, Ashwagandha,


Zinco – 15mg extrato seco padronizado a 1,5% de
Coenzima Q10 – 100mg withanolídeos – 250mg
Piridoxal 5 fosfato – 10 mg Cápsulas transparentes.
Aviar em cápsulas transparentes.
Consumir 2 doses ao dia, 1 dose pela manhã e 1 Consumir 2 doses ao dia, uma de manhã e uma
final do dia. de tarde.
30 doses – R$ 80,00
30 doses – R$ 90,00
+
Rhodiola rosea L., extrato seco padronizado em 5,0% de
OBS.: valores aproximados baseados em orçamento
salidroside, raiz – 250mg
realizado em uma farmácia de manipulação de Camboriú,
Cápsulas transparentes. SC.
Consumir 2 doses ao dia, uma de manhã e uma de tarde.
30 doses – R$ 90,00
Considerações finais

Melhorar o comportamento alimentar e promover a manutenção do peso adequado nos indivíduos


com fibromialgia é essencial, assim como manter um estado nutricional ótimo.
A alimentação pode, portanto, ter papel na evolução dos sintomas, uma vez que a dieta pode conter
elementos que participem das diversas vias metabólicas e neurais envolvidas com a SFM.
Para isso a intervenção nutricional é de suma importância, avaliando, orientando e corrigindo
carências, favorecendo uma melhor qualidade de vida para os indivíduos que são acometidos com
dores incapacitantes diariamente.
Referências

DE LIMA JUNIOR, Armando Macena et al. GRUPO DE PSICOLOGIA NO PROJETO DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR CONVIVENDO COM A SÍNDROME
DE FIBROMIALGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. CATAVENTOS-Revista de Extensão da Universidade de Cruz Alta, v. 10, n. 1, p. 103-123, 2018.

MARQUES, Amelia Pasqual et al. A prevalência de fibromialgia: atualização da revisão de literatura. Revista Brasilei- ra de Reumatologia, v. 57, n. 4,
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CHAINANI-WU, Nita. Safety and anti-inflammatory activity of curcumin: a component of tumeric (Curcuma longa). The Journal of Alternative &
Complementary Medicine, v. 9, n. 1, p. 161-168, 2003.

ROSSI, Alessandra et al. Fibromyalgia and nutrition: what news. Clin Exp Rheumatol, v. 33, n. 1 Suppl 88, p. S117-25, 2015.

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