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Palestra

Data: 17 de maio de 2023


Local: Faculdade Cesusc
Documentário sobre a Associação Alegremente!
Foram reunidos testemunhos de pacientes portadores da TEA acolhidos pela
Associação Alegremente, relatam os casos mais violentos e degradantes de como
foram tratados antes em uma sociedade que não atendia nem entendia suas
peculiaridades, e contam como viviam antes de serem acolhidos, relatos de uma vida
pregressa em hospitais psiquiátricos:
- Hospitais psiquiátricos da década de 80 que não possuíam nem o básico de
conhecimento que se tem hoje em dia
- Uso de Eletroconvulsoterapia (terapia de choque), mordaça, correntes, os pacientes
eram alvos de tortura implícita
- Relatos referentes ao período de regime militar
- Sobrecarga
- Insegurança
- Falta de empatia e humanidade
- Muitos indivíduos foram expulsos ou abandonados por suas famílias
- Dificuldade integração na sociedade
- Falta de cuidado e descaso de profissionais da saúde
- Relatos de uma vida passada antes de encontrarem a associação
- Excesso de medicação = sentimento de estarem sempre dopados
- Não se comportar = uso de cordas, amarras e castigos violentos na tentativa de
controle do indivíduo
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial
Fornece aos pacientes apoio, segurança, entretenimento, reintegração a sociedade e
tratamento psicológico e psiquiátrico necessário para que esses pacientes se sintam
pertencentes a uma sociedade e priorizar a saúde mental como uma prioridade.
Florianópolis é a única capital que possui o CAPS 3 que fornece tratamento
humanizado e psiquiátrico para quem precisa de atendimento rápido e eficaz.
Reforma Psiquiátrica - Final dos Anos 80
Cria-se um movimento social em peso que exige mudança e melhorias no tratamento
de pacientes psiquiátricos
Em 2001 o movimento Anti-Manicomial se divide em uma discussão se era necessário
ou não estabelecer uma burocracia e uma legislação organizada –
Pauta de um dos grandes desafios: construir uma política pública, objetivo principal da
revolta psiquiátrica:
‘’ Trancar não é salvar’’
O projeto tem o olhar de fazer: por, pelo, com
Um projeto que permite ser, conecta a parte artística, discussões saudáveis sobre arte,
cidadania, sobre o social e trazer o ambiente psiquiátrico para a rua também, estando
em movimento, ambientalizando e redirecionando para um bom convívio na sociedade
‘’ Luta Antimanicomial’’
Depoimentos de pessoas da causa, pacientes e de professores da instituição.

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