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Dentro da sociedade que vivemos tem-se valores, uma cultura, que alimenta os
princípios de conduta ligados a uma Educação sistemática, em relação a avaliação da
aprendizagem, pode-se até mencionar que, por trás da prova existe um interesse, e que este
interesse sem dúvida está ligado aos setores educativos e sociais.
Esta tese procurará apresentar a prova, analisando-a enquanto instrumento de
avaliação, observando-a, dentro de seus limites e abrangendo os pontos circunstanciais que
a envolve, relacionando características dos diferentes mecanismos avaliativos, pois a prova
é vista pelo professor como elemento supremo no processo ensino-aprendizagem, ela
permeia toda realidade escolar, pensando neste paradigma podemos apresentar que somos
o tempo todo avaliados: concursos, exames, vestibulares, modo de agir, vestir, pensar, fazer
escolhas pessoais, grupais, enfim, estamos o tempo todo sofrendo mecanismos que nos
obrigam a avaliar, a decidir, a fazer escolhas, situações diversas em nosso cotidiano social
que nos obriga a tomar decisões e analisar o que estamos fazendo.
Pensando nessas premissas partimos do pressuposto que a prova está ligada a um
interesse, seja ele social ou não. Ao pesquisarmos e analisarmos tais situações,
encontramos uma compreensão acerca da prova como avaliação escolar, que pode vir de
encontro a pensamentos e perspectivas de muitos educadores/professores.
Aprender deixou de ser um ato mecânico e repetitivo, passando a ser um ato ativo
onde o aluno é sujeito da sua própria aprendizagem. Portanto, é necessária uma reflexão
teórica sobre as respostas dos alunos, considerando-se que cada caso é um caso, não há
regras gerais, uma receita pronta. Deve-se tentar inverter a posição tradicional, em que o
acerto é valorizado na escola e o erro é desvalorizado, punido em qualquer circunstância.
Nessa perspectiva, cada tarefa significa um estágio da evolução do aluno no seu
desenvolvimento, como elemento essencial e diagnóstico para ações posteriores. O
acompanhamento das tarefas exige registro sério e significativo, que não se reduz a números
de acertos ou a erros, remetendo a amplos conceitos.
“Postura Classificatória:
Utiliza métodos comparativos e/ou impressionistas de análise;
Expressa resultados quantitativos; corrige e/ou analisa o teste com a finalidade
de aprovar ou reprovar o aluno;
Analisa as respostas do aluno com base em expectativas predeterminadas em
relação ao grupo;
Postura Mediadora:
Utiliza métodos interpretativos e descritivos de análise. Expressa resultados
qualitativos;
Corrige ou analisa o teste e as respostas dos alunos com a intenção de orientar
o aluno em sua dimensão de coerência, precisão e profundidade na abordagem
do tema” (Hoffmann, 1998, p.131).
Referências Bibliográficas.
OBS: Este texto é parte do marco teórico da Dissertação de Mestrado do Prof. Ivan Canovas,
intitulada: “O Currículo como base estruturante de uma educação de qualidade:
Análises das práticas metodológicas de professores em sala de aula em consonância
com o rendimento de alunos de educação básica- fins de ciclos- no Colégio Carpie
Diem- Valinhos- de março a outubro de 2018”.