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1. Âmbito....................................................................................................................................14
ISO..........................................................................................................................................14
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................15
2. Referências normativas..........................................................................................................16
3. Termos e definições...............................................................................................................17
4 Contexto da organização.........................................................................................................27
ISO..........................................................................................................................................27
4.1 Compreendendo a organização e seu contexto...................................................................27
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................27
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................28
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................29
4.2 Compreendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas..........................30
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................30
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................31
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................31
4.3 Determinar o âmbito do sistema de gestão da segurança de alimentos..............................32
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................32
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................33
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................33
4.4 Sistema de gestão da segurança alimentar..........................................................................34
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................34
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................34
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................35
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................36
5 Liderança.................................................................................................................................37
ISO..........................................................................................................................................37
5.1 Liderança e compromisso.....................................................................................................37
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................37
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................38
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................39
5.2 Política..................................................................................................................................40
ISO..........................................................................................................................................40
5.2.1 Estabelecimento da política de segurança alimentar........................................................40
5.2.2 Comunicar a política de segurança alimentar...................................................................40
2
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................40
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................41
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais.................................................42
ISO..........................................................................................................................................42
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................42
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................43
5 Liderança.................................................................................................................................44
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................44
6 Planeamento...........................................................................................................................46
6.1 Ações para enfrentar riscos e oportunidades.......................................................................46
ISO..........................................................................................................................................46
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................47
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................48
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................48
6.2 Objetivos do sistema de gestão da segurança alimentar e planeamento para alcançá-los..50
ISO..........................................................................................................................................50
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................50
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................51
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................52
6.3 Planeamento de mudanças..................................................................................................53
ISO..........................................................................................................................................53
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................53
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................53
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................55
7 Suporte....................................................................................................................................57
ISO..........................................................................................................................................57
7.1 Recursos...............................................................................................................................57
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................57
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................57
7.1.2 Pessoas..............................................................................................................................58
ISO..........................................................................................................................................58
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................58
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................58
7.1.3 Infraestrutura....................................................................................................................59
ISO..........................................................................................................................................59
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................59
3
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................59
7.1.4 Ambiente de trabalho.......................................................................................................61
ISO..........................................................................................................................................61
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................61
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................61
7.1.5 Elementos desenvolvidos externamente no SGSA............................................................62
ISO..........................................................................................................................................62
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................62
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................62
7.1.6 Controlo de processos, produtos ou serviços fornecidos externamente..........................64
ISO..........................................................................................................................................64
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................64
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................64
7.2 Competência........................................................................................................................66
ISO..........................................................................................................................................66
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................66
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................67
7.3 Consciência...........................................................................................................................68
ISO..........................................................................................................................................68
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................68
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................68
7.4 Comunicação........................................................................................................................69
ISO..........................................................................................................................................69
7.4.1 Geral..................................................................................................................................69
7.4.2 Comunicação externa........................................................................................................69
7.4.3 Comunicação interna........................................................................................................70
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................71
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................71
7.5 Informação documentada (ETAPA 12 DO HACCP)................................................................73
ISO..........................................................................................................................................73
7.5.1 Geral..................................................................................................................................73
7.5.2. Criando e atualizando.......................................................................................................73
7.5.3 Controlo das informações documentadas.........................................................................73
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................74
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................75
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................76
4
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................77
Qual a diferença entre PCC, PPRO e PPR?..................................................................................81
Programa de Pré-requisitos (PPR):.............................................................................................81
Programa de Pré-requisito Operacional (PPRO):........................................................................81
Ponto crítico de controlo (PCC):.................................................................................................81
8. Operação................................................................................................................................83
8.1 Planeamento e controlo operacional...................................................................................83
ISO..........................................................................................................................................83
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................83
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................84
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................84
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................85
8.2 Programas de pré-requisito (PPRs).......................................................................................86
ISO..........................................................................................................................................86
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................89
8.3 Sistema de rastreabilidade...................................................................................................90
ISO..........................................................................................................................................90
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................90
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................91
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................91
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................91
8.4.1 Geral..................................................................................................................................93
8.4.2 Lidar com emergências e incidentes.................................................................................93
INTERPRETAÇÃO.....................................................................................................................94
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.........................................94
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA..............................................................95
LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................95
8.5 Controlo de perigos..............................................................................................................97
8.5.1 Etapas preliminares para permitir a análise de perigos.....................................................97
ISO..........................................................................................................................................97
8.5.1.1 Geral...............................................................................................................................97
8.5.1.2 Características das matérias-primas, ingredientes e materiais em contacto com
produtos.....................................................................................................................................97
8.5.1.3 Características dos produtos finais.................................................................................98
8.5.1.4 Utilização prevista..........................................................................................................99
8.5.1.5 Diagramas de fluxo e descrição de processos................................................................99
5
8.5.1.5.1 Preparação dos fluxogramas.......................................................................................99
8.5.1.5.2 Confirmação no local de diagramas de fluxo.............................................................100
8.5.1.5.3 Descrição de processos e o ambiente do processo...................................................100
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................101
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................101
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................102
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................102
8.5.2 Análise de perigos (ETAPAS 4 E 6 DO HACCP)..................................................................105
ISO........................................................................................................................................105
8.5.2.1 Geral.............................................................................................................................105
8.5.2.2 Identificação de perigos e determinação de níveis aceitáveis......................................105
8.5.2.3 Avaliação do perigo (ETAPA 5 DO HACCP)....................................................................106
8.5.2.4 Seleção e categorização de medida(s) de controlo (s)..................................................107
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................108
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................109
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................109
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................111
8.5.3 Validação de medidas de controlo e combinações de medidas de controlo...................114
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................114
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................114
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................115
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................116
8.5.4 Plano de controlo de perigos (plano PCC/PPRO) (ETAPAS 7,8 E 10 DO HACCP)..............117
8.5.4.1 Geral.............................................................................................................................117
8.5.4.2 Determinação dos limites críticos e critérios de ação..................................................117
8.5.4.3 Sistemas de monitorização nos PCCs e para PPROs.....................................................118
8.5.4.4 Ações quando os limites críticos ou critérios de ação não são cumpridos...................119
8.5.4.5 A execução do plano de prevenção de risco................................................................119
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................119
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................120
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................120
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................122
8.6 Atualizando a informação especificando os PPR e o plano de CONTROLO de risco...........124
ISO........................................................................................................................................124
8.6 Atualizando a informação especificando os PPR e o plano de CONTROLO de risco...........124
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................124
6
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................124
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................125
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................125
8.7 Controlo de monitorização e medição (ETAPA 11 DO HACCP)...........................................126
ISO........................................................................................................................................126
8.7 Controlo de monitorização e medição (ETAPA 11 DO HACCP)...........................................126
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................127
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................127
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................127
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................129
8.8 Verificação relacionada aos PPRs e ao plano de controlo de riscos (ETAPA 11 DO HACCP)
.................................................................................................................................................130
ISO........................................................................................................................................130
8.8.1 Verificação.......................................................................................................................130
8.8.2 Análise dos resultados das atividades de verificação......................................................130
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................131
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................131
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................131
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................132
8.9 Controlo de não conformidades produto e do processo....................................................133
ISO........................................................................................................................................133
8.9.1 Geral................................................................................................................................133
8.9.2 Correções (ETAPA 10 DO HACCP)....................................................................................133
8.9.3 Ações corretivas (ETAPA 10 DO HACCP)..........................................................................134
8.9.4 Manuseamento de produtos potencialmente inseguros................................................135
8.9.4.1 Geral.............................................................................................................................135
8.9.4.2 Avaliação para liberação..............................................................................................135
8.9.4.3 Disposição de produtos não conformes.......................................................................136
8.9.5 Retirada...........................................................................................................................136
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................137
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................138
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................139
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................140
9 Avaliação de desempenho....................................................................................................143
ISO........................................................................................................................................143
9.1 Monitorização, medição, análise e avaliação.....................................................................143
7
9.1.1 Geral................................................................................................................................143
9.1.2 Análise e avaliação..........................................................................................................143
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................144
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................144
9.2 Auditoria interna (ETAPA 11 DO HACCP)............................................................................145
ISO........................................................................................................................................145
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................146
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................147
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................147
9.3 Revisão da administração...................................................................................................149
ISO........................................................................................................................................149
INTERPRETAÇÃO...................................................................................................................150
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................151
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................152
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................153
10 Melhoria..............................................................................................................................156
ISO........................................................................................................................................156
10.1 Não conformidade e ação corretiva.................................................................................156
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................157
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................157
10.2 Melhoria contínua............................................................................................................158
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................158
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................158
10.3 Atualização do sistema de gestão da segurança alimentar..............................................159
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.......................................159
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA............................................................159
LISTA DE VERIFICAÇÃO.........................................................................................................161
Anexos......................................................................................................................................163
8
INTRODUÇÃO
ISO 22000:2018
ISO
INTERPRETAÇÃO
LISTA DE VERIFICAÇÃO
9
ISO 22000:2018
1 Âmbito
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Contexto da organização
5 Liderança
5.2 Política
6 Planeamento
10
6.2 Objetivos do sistema de gestão da segurança alimentar e planeamento para alcançá-
los
7 Suporte
7.1 Recursos
7.1.1 Geral
7.1.2 Pessoas
7.1.3 Infraestrutura
7.2 Competência
7.3 Consciência
7.4 Comunicação
7.4.1 Geral
7.5.1 Geral
8. Operação
11
8.3 Sistema de rastreabilidade
8.4.1 Geral
8.8.1 Verificação
8.9.1 Geral
8.9.2 Correções
9. Avaliação de desempenho
9.1.1 Geral
12
9.2 Auditoria interna
9.3.1 Geral
10 Melhoria
Anexo B (informativo) Referências cruzadas entre este documento e a ISO 22000: 2005
Bibliografia
13
1. Âmbito
ISO
g) procurar a certificação ou o registo do seu SGSA por uma organização externa ou fazer
uma autoavaliação ou autodeclaração de conformidade com este documento.
Todos os requisitos deste documento são genéricos e devem ser aplicáveis a todas as
organizações da cadeia alimentar, independentemente do tamanho e complexidade. As
organizações envolvidas direta ou indiretamente incluem, entre outros, produtores de alimentos
para animais, recoletores de plantas e animais silvestres, agricultores, produtores de
ingredientes, produtores de alimentos, organizações que forneçam serviços de alimentação,
serviços de catering, limpeza, serviços de saneamento, transporte, armazenamento e
distribuição, fornecedores de equipamentos, limpeza e desinfetantes, materiais de embalagem e
outros materiais para contato com alimentos.
Este documento permite que qualquer organização, incluindo organizações pequenas e/ou
menos desenvolvidas (por exemplo, uma pequena quinta, um pequeno embalador-distribuidor,
14
uma pequena loja de retalho ou food service) implemente elementos desenvolvidos
externamente no seu SGSA.
Recursos internos e/ou externos podem ser usados para atender aos requisitos deste
documento.
INTERPRETAÇÃO
15
2. Referências normativas
Não existem referências normativas aplicáveis a esta norma. Não existe outro padrão ou
documento que contenha requisitos para além dos incluídos no texto principal (cláusulas 4 a 10).
16
3. Termos e definições
Esta secção contém os termos e definições fundamentais comuns incluídos no anexo SL,
além dos termos e definições adicionados para complementar o texto específico da segurança
alimentar elaborado pela comissão técnica ISO/TC 34/SC17.
Há alguns termos que são autoexplicativos e podem ser usados de forma simples. No
entanto, há algumas cujas definições devem ser mais cuidadosamente ponderadas, a fim de
compreender plenamente os requisitos em que são utilizadas. Os termos-chave que merecem
ser analisados em pormenor são: critério de ação, informação documentada, eficácia, ponto de
controlo crítico (PCC), medição, monitorização, parte interessada, outsourcing e risco.
3.1. nível aceitável nível de risco à segurança de alimentos (3.22) a não exceder no
produto final (3.15) fornecido pela organização (3.31)
Nota 1 da entrada: Um critério de ação é estabelecido para determinar se um PPRO permanece sob controlo
e distingue entre o que é aceitável (critério atendido ou alcançado significa que o PPRO está a operar como
pretendido) e inaceitável (critério não atendido nem alcançado significa que o PPRO é não está a funcionar como
pretendido).
Nota 1 da entrada: Uma auditoria pode ser uma auditoria interna (primeira parte) ou uma auditoria externa
(segunda ou terceira parte) e pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).
Nota 2 da entrada: Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização ou por uma parte externa em
seu nome.
Nota 3 da entrada: "Evidência de auditoria" e "critério de auditoria" são definidos na ISO 19011.
Nota 4 da entrada: Disciplinas relevantes são, por exemplo, gestão de segurança de alimentos, gestão de
qualidade ou gestão ambiental.
17
3.4. competência capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades para alcançar os
resultados pretendidos
3.8. medida de controlo ação ou atividade essencial para prevenir um risco significativo à
segurança de alimentos (3.22) ou reduzi-lo para um nível aceitável (3.1)
3.9. correção ação para eliminar uma não conformidade detetada (3,28)
Nota 1 da entrada: Uma correção inclui o manuseamento de produtos potencialmente inseguros e, portanto,
pode ser feita em conjunto com uma ação corretiva (3.10).
Nota 2 da entrada: Uma correção pode ser, por exemplo, reprocessamento, processamento adicional e/ou
eliminação das consequências adversas da não conformidade (como descarte para outro uso ou rotulagem
específica).
3.10. ação corretiva ação para eliminar a causa de uma não conformidade (3.28) e
impedir a recorrência
Nota 1 da entrada: Pode haver mais de uma causa para uma não conformidade.
3.11. ponto de controlo crítico (PCC) etapa do processo (3.36) na qual as medidas de
controlo (3.8) são aplicadas para prevenir ou reduzir um risco significativo à segurança dos
18
alimentos (3.40) para um nível aceitável e limites críticos definidos (3.12) e a medida (3.26)
permite a aplicação de correções (3.9)
Nota 1 da entrada: Limites críticos são estabelecidos para determinar se um PCC (3.11) permanece sob
controlo. Se um limite crítico for excedido ou não atingido, os produtos afetados devem ser manuseados como
produtos potencialmente inseguros.
3.13. informação documentada informações que devem ser controladas e mantidas por
uma organização (3.31) e o meio em que estão contidas
Nota 1 da entrada: As informações documentadas podem estar em qualquer formato e meio, e qualquer fonte.
3.15. produto final produto (3.37) que não passará por processamento ou transformação
adicional pela organização (3.31)
Nota 1 da entrada: Um produto que passa por processamento ou transformação adicional por outra
organização é um produto final no contexto da primeira organização e uma matéria-prima ou um ingrediente no
contexto da segunda organização.
Nota 1 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos alimento (3.18), alimento para
animais (3.16) e alimento animal (3.19):
- os alimentos são destinados ao consumo humano e animal e incluem alimentos para animais e animais;
19
- os alimentos para animais destinam-se a animais não produtores de alimentos, como animais de estimação.
Nota 1 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos alimento (3.18), alimento para
animais (3.16) e alimento animal (3.19):
- os alimentos são destinados ao consumo humano e animal e incluem alimentos para animais e animais;
- os alimentos para animais destinam-se a animais não produtores de alimentos, como animais de estimação.
Nota 1 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos alimento (3.18), alimento para
animais (3.16) e alimento animal (3.19):
- os alimentos são destinados ao consumo humano e animal e incluem alimentos para animais e animais;
- os alimentos para animais destinam-se a animais não produtores de alimentos, como animais de estimação.
Nota 1 da entrada: inclui a produção de alimentos animais (3.16) e de alimentos para animais (3.19).
Nota 2 da entrada: A cadeia alimentar também inclui a produção de materiais destinados a entrar em contato
com alimentos ou matérias-primas.
20
3.21. segurança alimentar garantia de que os alimentos não causarão um efeito adverso
à saúde do consumidor quando forem preparados e/ou consumidos de acordo com o uso
pretendido
Nota 1 da entrada: A segurança alimentar está relacionada com a ocorrência de riscos à segurança alimentar
(3.22) nos produtos finais (3.15) e não inclui outros aspetos de saúde relacionados, por exemplo, a desnutrição.
Nota 2 da entrada: Não deve ser confundida com a disponibilidade e acesso a alimentos ("segurança
alimentar").
3.22. risco de segurança alimentar agente biológico, químico ou físico dos alimentos
(3.18) com potencial para causar um efeito adverso à saúde
Nota 1 da entrada: O termo "perigo" não deve ser confundido com o termo "risco" (3.39), que, no contexto da
segurança alimentar, significa uma função da probabilidade de um efeito adverso à saúde (por exemplo, adoecer) e a
gravidade desse efeito (por exemplo, morte, hospitalização) quando exposto a um perigo especificado.
Nota 3 da entrada: No contexto de alimentos para animais e ingredientes para alimentos para animais, os
riscos relevantes à segurança de alimentos são aqueles que podem estar presentes e/ou nos ingredientes para
alimentos para animais e que, através do consumo de animais, podem ser transferidos para alimentos e, portanto,
podem ter potencial de causar um efeito adverso à saúde do animal ou do consumidor humano. No contexto de
operações diferentes daquelas que manipulam diretamente alimentos para animais e alimentos (por exemplo,
produtores de materiais de embalagem, desinfetantes), os riscos relevantes à segurança de alimentos são aqueles
que podem ser direta ou indiretamente transferidos para os alimentos quando usados conforme o planeado (consulte
8.5.1.4).
Nota 4 da entrada: No contexto de alimentos para animais, os riscos relevantes à segurança de alimentos são
aqueles que são perigosos para as espécies animais aos quais o alimento é destinado.
3.23. parte interessada (termo preferencial) pessoa ou organização (3.31) que pode
afetar, ser afetada por ou perceber que é afetada por uma decisão ou atividade
3.24. Lote quantidade definida de um produto (3.37) produzido e/ou processado e/ou
embalado essencialmente nas mesmas condições
Nota 1 da entrada: O lote é determinado por parâmetros previamente estabelecidos pela organização e pode
ser descrito por outros termos.
Nota 2 da entrada: O lote pode ser reduzido para uma única unidade de produto.
21
3.25. Sistema de gestão conjunto de elementos inter-relacionados ou que interagem
numa organização (3.31) para estabelecer políticas (3.34) e objetivos (3.29) e processos (3.36)
para alcançar esses objetivos
Nota 1 da entrada: Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.
Nota 3 da entrada: O âmbito de um sistema de gestão pode incluir toda a organização, funções específicas e
identificadas da organização, seções específicas e identificadas da organização ou uma ou mais funções num grupo
de organizações.
Nota 4 da entrada: Disciplinas relevantes são, por exemplo, um sistema de gestão da qualidade ou um
sistema de gestão ambiental.
Nota 1 da entrada: Para determinar o status, pode ser necessário verificar, supervisionar ou observar
criticamente.
Nota 2 da entrada: No contexto da segurança alimentar, a monitorização conduz uma sequência planeada de
observações ou medições para avaliar se um processo opera conforme o planeado.
Nota 3 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos validação (3.44), monitorização
(3.27) e verificação (3.45):
- a validação é aplicada antes de uma atividade e fornece informações sobre a capacidade de fornecer os
resultados pretendidos;
- o monitorização é aplicada durante uma atividade e fornece informações para ação dentro de um prazo
especificado;
- a verificação é aplicada após uma atividade e fornece informações para confirmação da conformidade.
22
Nota 2 da entrada: os objetivos podem estar relacionados a diferentes disciplinas (como financeira, saúde,
segurança e metas ambientais) e podem ser aplicadas em diferentes níveis (como estratégico, em toda a
organização, projeto, produto e processo (3.36)).
Nota 3 da entrada: um objetivo pode ser expresso de outras maneiras, por exemplo como um resultado
pretendido, um critério operacional, como um objetivo do SGSA ou pelo uso de outras palavras com significado
semelhante (por exemplo, objetivo ou alvo).
Nota 4 da entrada: No contexto do SGSA, os objetivos são definidos pela organização, consistentes com a
política de segurança de alimentos, para alcançar resultados específicos.
3.31. Organização pessoa ou grupo de pessoas que possui funções próprias com
responsabilidades, autoridades e relacionamentos para alcançar seus objetivos (3.29)
Nota 1 da entrada: O conceito de organização inclui, mas não se limita a comerciante único, empresa,
corporação, firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou instituição, ou parte ou combinação dos
mesmos, incorporado ou não, público ou privado.
3.32. Terceirizar. fazer um contrato em que uma organização externa (3.31) desempenha
parte da função ou processo de uma organização (3.36)
Nota 1 da entrada: Uma organização externa está fora do âmbito do sistema de gestão (3.25), embora a
função ou processo terceirizado esteja dentro do âmbito.
Nota 2 da entrada: O desempenho pode estar relacionado à gestão de atividades, processos (3.36), produtos
(3.37) (incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.31).
3.34. Política intenções e direção de uma organização (3.31), formalmente expressas pela
sua Gestão de topo (3.41)
23
3.35 Programa de pré-requisito (PPR) condições e atividades básicas necessárias na
organização (3.31) e em toda a cadeia alimentar (3.20) para manter a segurança alimentar
Nota 1 da entrada: Os PPRs necessários dependem do segmento da cadeia alimentar em que a organização
opera e do tipo de organização. Exemplos de termos equivalentes são: boas práticas agrícolas (BPA), boas práticas
veterinárias (BPV), boas práticas de fabrico (BPF), boas práticas de higiene (BPH), boas práticas de produção (BPP),
boas práticas de distribuição (BPD), e boas práticas de negociações (BPN).
Nota 1 da entrada: “Geralmente implícito” significa que é prática comum ou comum para a organização e as
partes interessadas que a necessidade ou expectativa em consideração esteja implícita.
Nota 3 da entrada: O risco é geralmente caracterizado por referência a possíveis "eventos" (conforme definido
no ISO Guide 73: 2009, 3.5.1.3) e "consequências" (conforme definido no ISO Guide 73: 2009, 3.6.1.3) ou uma
combinação destes.
Nota 4 da entrada: O risco é geralmente expresso em termos de uma combinação das consequências de um
evento (incluindo mudanças nas circunstâncias) e a "probabilidade" associada (conforme definido no ISO Guia 73:
2009, 3.6.1.1) de ocorrência.
Nota 5 da entrada: O risco à segurança alimentar é uma função da probabilidade de um efeito adverso à
saúde e da gravidade desse efeito, consequente a perigo(s) nos alimentos (3.18), conforme especificado no Manual
de Procedimentos do Códex [11 ]
24
3.40. Risco significativo de segurança alimentar Perigo de segurança alimentar (3.22),
identificado através da avaliação de perigo, que precisa ser controlado por medidas de controlo
(3.8)
3.41. Gestão de topo pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização
(3.31) no nível mais alto
Nota 1 da entrada: A Gestão de topo tem o poder de delegar autoridade e fornecer recursos dentro da
organização.
Nota 2 da entrada: Se o âmbito do sistema de gestão (3.25) abranger apenas parte de uma organização, a
Gestão de topo refere-se àqueles que dirigem e controlam essa parte da organização.
Nota 1 da entrada: O movimento pode estar relacionado à origem dos materiais, histórico de processamento
ou distribuição dos alimentos (3.18).
Nota 2 da entrada: Um objeto pode ser um produto (3.37), um material, uma unidade, um equipamento, um
serviço
3.43. Atualizar atividade imediata e/ou planeada para garantir a aplicação das informações
mais recentes
Nota 1 da entrada: A validação é realizada no momento em que uma medida de controlo é projetada ou
sempre que são feitas alterações nas medidas de controlo implementadas.
25
Nota 2 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos validação (3.44), monitorização
(3.27) e verificação (3.45):
- a validação é aplicada antes de uma atividade e fornece informações sobre a capacidade de fornecer os
resultados pretendidos;
- a monitorização é aplicada durante uma atividade e fornece informações para ação dentro de um prazo
especificado;
- a verificação é aplicada após uma atividade e fornece informações para confirmação da conformidade.
Nota 1 da entrada: Neste documento são feitas distinções entre os termos validação (3.44), monitorização
(3.27) e verificação (3.45):
- a validação é aplicada antes de uma atividade e fornece informações sobre a capacidade de fornecer os
resultados pretendidos;
- a monitorização é aplicada durante uma atividade e fornece informações para ação dentro de um prazo
especificado;
- a verificação é aplicada após uma atividade e fornece informações para confirmação da conformidade.
26
4 Contexto da organização
ISO
INTERPRETAÇÃO
27
fraude alimentar, defesa alimentar ou outras questões que possam constituir uma
força ou fraqueza da organização SGSA.
28
os profissionais de segurança alimentar expandirem o diálogo com a gestão de topo
para cobrir questões estratégicas, se esses intercâmbios ainda não ocorrerem.
Os auditores serão obrigados a auditar este requisito com a gestão de topo. Isto
representa um grande desafio para o set de competências do auditor. A auditoria
deste requisito apenas com os gestores intermédios ou com o gestor de segurança
alimentar ou o líder da equipa provavelmente não cobrirá o âmbito exigido.
29
4.2 Compreendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas
INTERPRETAÇÃO
30
Tal como na cláusula 4.1, a norma não exige que as organizações mantenham a
informação contextual documentada. No entanto, seria sensato, para efeitos de
controlo e demonstração, manter informações-chave na forma documentada.
É fácil imaginar que a ISO 22000, sendo uma norma relacionada com a
segurança alimentar, estabelecerá requisitos que afetam principalmente os
profissionais de segurança alimentar. Mas, tal como na cláusula 4.1, a gestão de topo
tem de desempenhar um papel fundamental.
Note-se que a norma não exige que todos os requisitos de todas as partes
interessadas sejam cumpridos. A ideia é que o cumprimento dos requisitos relevantes
das partes interessadas (isto é, aqueles que representam riscos inaceitáveis ou
oportunidades presentes) permitirá que a organização esteja em melhor posição para
garantir que o SGSA produza os resultados esperados (ver cláusula 1).
31
4.3 Determinar o âmbito do sistema de gestão da segurança de alimentos
INTERPRETAÇÃO
Para conceber o SGSA, uma organização tem de definir o seu âmbito, definir as
suas fronteiras, as suas funções organizacionais, bem como as atividades, produtos e
serviços sob o controlo ou influência da organização, que podem ter impacto no seu
desempenho de segurança alimentar.
32
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR
33
4.4 Sistema de gestão da segurança alimentar
INTERPRETAÇÃO
34
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA
Esta cláusula contém requisitos de alto nível que se estendem por todas as
outras cláusulas da norma. Os auditores terão de ter isso em conta na auditoria a
todos os outros requisitos, e, em seguida, terão de fazer uma avaliação de alto nível
quanto ao grau de conformidade da organização com todos os requisitos da norma.
35
LISTA DE VERIFICAÇÃO
4 Contexto da organização
36
5 Liderança
ISO
e) garantir que o SGSA seja avaliado e mantido para alcançar o(s) resultado(s)
pretendido(s) (ver 4.1);
INTERPRETAÇÃO
37
No que diz respeito ao sistema de gestão da segurança alimentar, a gestão de
topo deve demonstrar liderança e compromisso com todos na organização, bem como
com outras partes interessadas, como fornecedores e clientes. Isto é algo que a
gestão de topo deve demonstrar de formas tangíveis.
Devem utilizar a sua autoridade para garantir que os objetivos do SGSA sejam
realistas e compatíveis com a política de segurança alimentar da organização.
38
responsabilidade pelo seu SGSA para outros níveis na organização, o impacto da
exigência desta cláusula será significativamente maior.
Quando a ISO 22000 utiliza o termo "gestão de topo", refere-se a uma pessoa ou
a um grupo de pessoas que dirigem e controlam uma organização ao mais alto nível.
39
40
5.2 Política
ISO
41
devem ser tentados pela administração de topo a fazer o trabalho (por exemplo,
elaborar uma política a rever pela administração de topo e que depois a possam
assinar sem a devida consideração do seu conteúdo). Os profissionais de segurança
alimentar podem apoiar a gestão de topo, garantindo que estão cientes dos requisitos
políticos da norma e revendo o seu projeto de política de conformidade.
42
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais
ISO
43
Atribuir funções dentro do SGSA é da responsabilidade da gestão de topo. Um
líder da equipa de segurança alimentar e a sua equipa desempenham um papel vital
no funcionamento eficaz do SGSA, e podem e devem apoiar a gestão de topo,
fornecendo opções estratégicas, nomeando papéis para indivíduos ou equipas,
sugerindo oportunidades de desenvolvimento pessoal, e ajudando na comunicação em
toda a organização, etc. Todavia, a propriedade do SGSA não deve centrar-se nestes
indivíduos e resultar na exclusão efetiva da gestão de topo.
Os auditores devem procurar provas de que todo o pessoal não só foi informado
das suas responsabilidades e autoridades em termos de segurança alimentar, como
também as compreende no contexto daquilo que o SGSA está a tentar alcançar.
Os auditores devem ter em conta que existe uma exigência para que a gestão
de topo nomeie uma equipa de segurança alimentar e um chefe de equipa.
44
5 Liderança
LISTA DE VERIFICAÇÃO
5.2 Política
45
A Gestão de topo deve atribuir a responsabilidade e autoridade para:
46
6 Planeamento
O planeamento nos sistemas de gestão é muitas vezes visto como algo que se relaciona
principalmente com a criação do sistema. Embora isto seja muito importante, a norma deixa
claro que o planeamento do SGSA é uma atividade em curso que deve continuar ao longo da
vida do sistema, no ciclo perpétuo do PDCA.
ISO
NOTA No contexto deste documento, o conceito de riscos e oportunidades é limitado a eventos e às suas
consequências relacionadas ao desempenho e eficácia do SGSA. As autoridades públicas são responsáveis por lidar
com os riscos à saúde pública. As organizações são obrigadas a gerir os riscos à segurança de alimentos (ver 3.22) e
os requisitos relacionados a esse processo, estabelecidos na Cláusula 8.
b) como:
47
6.1.3 As ações tomadas pela organização para lidar com riscos e oportunidades devem ser
proporcionais:
NOTA 1: As ações para lidar com riscos e oportunidades podem incluir: evitar riscos, correr riscos para
procurar uma oportunidade, eliminar a fonte de riscos, alterar a probabilidade ou as consequências, compartilhar o
risco ou aceitar a presença de risco por decisão informada.
NOTA 2: As oportunidades podem levar à adoção de novas práticas (modificação de produtos ou processos),
utilizando novas tecnologias e outras possibilidades desejáveis e viáveis para atender às necessidades de segurança
alimentar da organização ou dos seus clientes.
INTERPRETAÇÃO
O âmbito de planeamento deve ser suficientemente vasto para garantir que o SGSA é
capaz de alcançar os seus resultados pretendidos, de prevenir ou reduzir os efeitos não
desejados e de alcançar uma melhoria contínua. Para cada questão externa e interna e para
todas as necessidades e expectativas relevantes de uma parte interessada, pode ser identificada
uma fonte de risco.
A determinação dos riscos e das oportunidades deve ser efetuada a nível estratégico e
operacional:
48
os relacionados com níveis estratégicos podem ser definidos como "riscos para o
SGSA" e "oportunidades para o SGSA"
Não existe um requisito específico para uma gestão formal de riscos a nível da
organização ou para uma metodologia complicada de gestão de riscos (por exemplo, tabelas
complexas ou escalas de classificação de fórmulas), uma vez que o nível de complexidade da
metodologia depende sobre a complexidade do negócio e a natureza dos perigos, eventos,
riscos e oportunidades determinados.
As ações tomadas para fazer face aos riscos e oportunidades devem ser proporcionais ao
impacto potencial do risco e da oportunidade na segurança alimentar ou no SGSA.
49
Os auditores devem procurar provas que confirmem que uma organização tem uma
metodologia adequada e aplicada de forma consistente para identificar eficazmente os riscos e
oportunidades no planeamento do SGSA.
Os auditores devem assegurar que a organização está a tomar uma abordagem planeada
e estruturada para fazer face aos riscos e oportunidades. Para as ações que foram concluídas,
os auditores devem assegurar que a eficácia de cada ação tenha sido posteriormente avaliada.
Devem igualmente assegurar que as medidas tomadas sejam proporcionais ao risco ou à
oportunidade, determinando a razão subjacente.
Os auditores devem assegurar que tenham uma boa compreensão dos conceitos de risco
e de oportunidade no contexto do SGSA e do leque de metodologias que as organizações
podem utilizar para gerir estas áreas.
50
6.2 Objetivos do sistema de gestão da segurança alimentar e planeamento para alcançá-
los
ISO
6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos para o SGSA nas funções e níveis relevantes.
e) ser comunicado;
6.2.2 Ao planear como atingir seus objetivos para o SGSA, a organização deve determinar:
INTERPRETAÇÃO
A definição de objetivo é "resultado a atingir". Note que um objetivo pode ser expresso de
diferentes formas, por exemplo, como um resultado pretendido, um propósito, um critério
51
operacional, como um objetivo de segurança alimentar, ou em termos com significado
semelhante (por exemplo, objetivo ou alvo).
O termo "objetivo SGSA" reduz o significado mais amplo de "objetivo" para significar um
objetivo definido pela organização para alcançar resultados específicos em conformidade com a
política de segurança alimentar. Um objetivo SGSA pode ser definido a vários níveis: estratégico,
cultural, projeto, produto, serviço ou processo.
Esta cláusula aplica-se apenas aos "objetivos SGSA" e exige que as organizações os
estabeleçam para funções, níveis e processos relevantes dentro dos seus SGSA. Cabe à própria
organização decidir quais as funções, níveis e processos relevantes. Seria de esperar que a
organização desse prioridade aos objetivos a fim de lidar, por exemplo, com os riscos
associados aos fatores de risco mais elevados.
A organização tem de definir objetivos para manter e melhorar continuamente o seu SGSA
e o seu desempenho em matéria de segurança alimentar. Isto significa que as organizações
podem estabelecer objetivos em alguns processos para assegurar a manutenção de um
determinado nível de desempenho e sobre outros processos para alcançar uma melhoria do
desempenho.
Definir objetivos não é uma atividade única. Deve ser um processo contínuo e recorrente
que desempenha um papel importante na melhoria continua do SGSA.
Os profissionais de segurança alimentar devem estar cientes de que, como acima referido,
a utilização de "objetivos" não se limita a processos de melhoria. Pode ser fixado um objetivo a
fim de manter um determinado nível de desempenho.
52
As organizações podem ter de definir objetivos a diferentes níveis. Ao fazê-lo, têm de
assegurar o alinhamento desses objetivos na sua direção estratégica.
Note-se que o conceito de "meta" utilizado noutras normas do sistema de gestão está
contido no termo "objetivo SGSA". Não existe uma diferença material entre objetivos e metas na
ISO 22000.
O planeamento objetivo inclui o que tem de ser feito, mas também quais os recursos
necessários para o fazer, quem o fará, quando será co-avaliado e como será avaliado para
determinar se os resultados se concretizaram.
Os auditores devem procurar provas de que está a decorrer um planeamento eficaz para
apoiar a realização dos objetivos do SGSA da organização, incluindo a utilização de indicadores
de medição ou de monitorização, que devem ser fiscalizados em pormenor.
53
6.3 Planeamento de mudanças
ISO
54
segurança alimentar. Os auditores devem assegurar que o processo de mudança seja
robusto e aplicado de forma consistente.
55
LISTA DE VERIFICAÇÃO
6 Planeamento
6.1.3 As ações tomadas pela organização para lidar com riscos e oportunidades
devem ser proporcionais a:
NOTA 1: As ações para lidar com riscos e oportunidades podem incluir: evitar
riscos, correr riscos para encontrar uma oportunidade, eliminar a fonte de riscos,
alterar a probabilidade ou as consequências, compartilhar o risco ou aceitar a
presença de risco por decisão informada.
56
6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos para o SSA nas funções
e níveis relevantes.
6.2.2 Ao planear como atingir seus objetivos para o SSA, a organização deve
determinar:
57
7 Suporte
A cláusula 7 faz parte do passo "Fazer" do ciclo PDCA, sempre que sejam
considerados recursos necessários para poder fazer o que estava previsto na cláusula
6.
ISO
7.1 Recursos
7.1.1 Geral
58
7.1.2 Pessoas
ISO
59
7.1.3 Infraestrutura
ISO
- transporte;
60
Além disso, os auditores utilizarão os seus conhecimentos sectoriais para avaliar
se as necessidades de infraestruturas adequadas foram determinadas. A utilização da
tecnologia da informação tanto na gestão como nas operações da organização pode
constituir um desafio adicional às competências dos auditores.
61
7.1.4 Ambiente de trabalho
ISO
NOTA: Um ambiente adequado pode ser uma combinação de fatores humanos e físicos, como:
c) físico (por exemplo, temperatura, calor, humidade, luz, fluxo de ar, higiene, ruído).
Esses fatores podem diferir substancialmente, dependendo dos produtos e serviços fornecidos.
62
Além disso, os auditores utilizarão os seus conhecimentos sectoriais para avaliar
se foram determinadas as necessidades adequadas do ambiente de trabalho. A
inclusão de fatores sociais e psicológicos no ambiente de trabalho da organização
pode apresentar um desafio adicional às competências dos auditores.
ISO
63
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA
64
7.1.6 Controlo de processos, produtos ou serviços fornecidos externamente
ISO
A organização deve:
65
Os profissionais de auditoria devem avaliar todo o processo de aquisição
utilizado para obter produtos, processos ou serviços relacionados com a segurança
alimentar a partir de fontes externas.
66
7.2 Competência
ISO
A organização deve:
NOTA: As ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, o fornecimento de formação para a
orientação ou a reatribuição de pessoas atualmente empregadas; ou a contratação ou contratação de
pessoas competentes.
67
Os profissionais de segurança alimentar podem ajudar a organização a
determinar a competência necessária para cada papel.
68
7.3 Consciência
ISO
A organização deve garantir que todas as pessoas relevantes que trabalham sob
o controlo da organização estejam cientes de:
69
7.4 Comunicação
ISO
7.4.1 Geral
b) quando comunicar;
d) como comunicar;
e) quem comunica.
70
2) riscos de segurança de alimentos identificados que precisam ser
controlados por outras organizações da cadeia alimentar e/ou pelos
consumidores;
71
g) competências e/ou alocação de responsabilidades e autorizações;
72
Os auditores devem estar cientes de que os factores-chave de um processo de
comunicação eficaz são:
» a qualidade da informação
73
7.5 Informação documentada (ETAPA 12 DO HACCP)
ISO
7.5.1 Geral
NOTA: A extensão das informações documentadas para um SGSA pode diferir de uma
organização para outra devido:
74
7.5.3.1 As informações documentadas exigidas pelo SGSA e por este documento
devem ser controladas para garantir que esteja:
d) retenção e disposição.
NOTA: O acesso pode implicar uma decisão em relação à permissão para exibir apenas as
informações documentadas ou à permissão e autoridade para visualizar e alterar as informações
documentadas.
INTERPRETAÇÃO
75
Os requisitos de controlo dos documentos comuns a outros sistemas de gestão
aplicam-se, ou seja, quando as informações documentadas são criadas ou
atualizadas, a organização deve assegurar que esta seja devidamente identificada e
descrita (por exemplo, pelo título, data, autor ou número de referência). O formato de
informação (por exemplo, a linguagem, a versão de software e os gráficos) deve ser
adequado e deve ser entregue num meio apropriado (por exemplo, papel ou
eletrónico).
Note que não existe qualquer requisito para que as informações documentadas
sejam mantidas para o próprio processo de controlo do documento, a menos que a
organização considere necessário.
76
no apêndice A. Isto pode ser usado para diferentes fins, por exemplo,
responsabilidade, consistência, formação ou transparência.
As organizações terão de refletir sobre a forma como esses sistemas devem ser
protegidos no caso de os sistemas de TI se avariarem e de saber como é que o
acesso às informações documentadas pode ser preservado se os sistemas de TI não
estiverem disponíveis. Serão também obrigados a demonstrar como é mantida a
integridade das suas informações documentadas. Isto envolve questões de
cibersegurança, sistemas de backup, configurações de tecnologia, etc.
77
LISTA DE VERIFICAÇÃO
7 Suporte
7.1 Recursos
7.1.2 Pessoas
7.1.3 Infraestrutura
Terrenos
edifícios e serviços associados
Equipamentos (hardware e software)
Transporte
tecnologia da informação e Comunicação
78
7.1.6 Controlo de processos, produtos ou serviços de fornecedores
externamente
7.2 Competência
Educação
Formação
e/ou experiência adequados
Considerar:
Funcionários
Fornecedores externos
EQUIPA de segurança alimentar (ESA)
Responsáveis pela operação do plano de controlo de perigos
79
7.3 Consciencialização
7.4 Comunicação
7.4.1 Geral
O que se comunica
Quando comunica
Com quem se comunica
Como se comunica
Quem comunica
o manuseamento
Exibição
Armazenamento
Preparação
Distribuição
uso do produto na cadeia alimentar ou pelo consumidor
Riscos de segurança alimentar identificados que precisam ser controlados por
outras organizações da cadeia alimentar e/ou pelos consumidores
Acordos contratuais, consultas e pedidos, incluindo suas emendas
Feedback do cliente e/ou consumidor, incluindo reclamações
Autoridades legais e reguladoras
80
Outras organizações que tenham impacto ou sejam afetadas pela eficácia ou
atualização do SSA
As evidências de comunicação externa devem ser mantidas como informações
documentadas.
81
armazenamento e preservação, incluindo preservação da legibilidade.
controlo de alterações (por exemplo, controlo de versão
retenção e disponibilidade.
identificadas
controladas.
82
Qual a diferença entre PCC, PPRO e PPR?
Ponto crítico de controlo (PCC): Etapa na qual o controlo pode ser aplicado e
é essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado à segurança de alimentos
ou reduzi-lo a um nível aceitável.
83
como: Boas Práticas de Produção, Boas práticas de transporte ou Boas Práticas de
Armazenagem.
84
8. Operação
ISO
INTERPRETAÇÃO
85
e implementando o controlo dos processos de acordo com estes critérios de
funcionamento.
Os auditores podem utilizar critérios baseados no risco para decidir quais os que
devem ser auditados com mais frequência, especialmente os processos internos,
empreiteiros ou processos subcontratados que lidam com riscos de alto risco.
86
LISTA DE VERIFICAÇÃO
87
8.2 Programas de pré-requisito (PPRs)
ISO
LISTA DE VERIFICAÇÃO
LISTA DE VERIFICAÇÃO
88
aprovado pela EQUIPA de segurança alimentar
ISO
LISTA DE VERIFICAÇÃO
ISO
89
f) processos de aprovação fornecedor e de controlo (por exemplo, matérias-
primas, ingredientes, produtos químicos e embalagem);
i) de limpeza e desinfeção;
j) higiene pessoal;
LISTA DE VERIFICAÇÃO
90
informações documentadas com a seleção, estabelecimento, monitorização e
verificação aplicáveis dos PPRs.
INTERPRETAÇÃO
91
8.3 Sistema de rastreabilidade
ISO
INTERPRETAÇÃO
92
Para que o sistema de rastreabilidade seja eficaz, a documentação deve ser
mantida durante um período predefinido de, pelo menos o fim de validade do produto
associado.
LISTA DE VERIFICAÇÃO
93
os lotes de materiais, ingredientes e produtos intermediários recebidos com os
produtos finais;
retrabalho de materiais/produtos;
distribuição do produto final até ao cliente.
94
8.4 Preparação e resposta de emergência
8.4.1 Geral
A organização deve:
2) comunicando internamente;
95
INTERPRETAÇÃO
96
informações documentadas necessárias e, finalmente, mantendo todas as partes
envolvidas atualizadas e alertas.
LISTA DE VERIFICAÇÃO
8.4.1 Geral
97
Garantir que os requisitos legais e regulamentares aplicáveis sejam
identificados;
comunicação interna;
98
8.5 Controlo de perigos
ISO
8.5.1.1 Geral
99
A organização deve manter informações documentadas sobre todas as matérias-
primas, ingredientes e materiais de contato do produto, na medida necessária à
condução da análise de perigos (ver 8.5.2 ), Incluindo o seguinte, quando apropriado:
e) método de produção;
b) composição;
100
e) As embalagens;
101
a) a sequência e a interação dos passos na operação;
102
INTERPRETAÇÃO
A norma sublinha mais uma vez que, a fim de realizar uma análise de risco
fiável, é necessário recolher informações sobre regulamentos, produtos e processos
relacionados com os riscos de segurança alimentar com que uma organização é
confrontada.
103
mantida. Isto irá desafiar as competências administrativas dos profissionais de
segurança alimentar.
LISTA DE VERIFICAÇÃO
8.5.1.1 Geral
104
Requisitos legais e regulamentares aplicáveis de segurança alimentar sejam
identificados, incluindo
105
Grupos de consumidores/utilizadores que se sabe serem especialmente
vulneráveis a riscos específicos de segurança alimentar devem ser identificados.
106
Variações resultantes de mudanças sazonais esperadas ou padrões de turnos
devem ser incluídas.
107
8.5.2 Análise de perigos (ETAPAS 4 E 6 DO HACCP)
ISO
8.5.2.1 Geral
A ESA deve conduzir uma análise de risco, com base nas informações
preliminares, para determinar os riscos que precisam ser controlados. O grau de
controlo deve garantir a segurança alimentar e, se for o caso, será utilizado uma
combinação de medidas de controlo.
b) experiência;
108
fornece ou contribui para o nível adequado de proteção”. Perigos deve ser
considerado em detalhe suficiente para permitir a avaliação do perigo e da seleção de
medidas de controlo adequadas.
109
a) à probabilidade da sua ocorrência no produto final, antes da aplicação
de medidas de controlo;
8.5.2.4.1 Com base na avaliação de risco, a organização deve selecionar uma medida
de controlo apropriada ou combinação de medidas de controlo que serão capazes de
prevenir ou reduzir os riscos de segurança alimentar significativos identificados a
níveis aceitáveis definidos. A organização deve classificar a medida selecionada
identificando controlo(s) a ser gerido como PPRO(s) (ver 3.30) ou como PCC(s) (ver
3.11).
8.5.2.4.2 Além disso, para cada medida de controlo, a abordagem sistemática deve
incluir uma avaliação da viabilidade de:
110
b) monitorização para detetar qualquer falha para permanecer dentro dos limites
críticos e/ou critérios de ação observáveis/mensuráveis;
INTERPRETAÇÃO
111
PPROs foi mais alinhada com o processo de gestão dos PCC. A viabilidade do
acompanhamento dos PCCs ou dos PPROs e da tomada de medidas atempadas
sobre o incumprimento dos critérios especificados também deve ser avaliada.
Uma decisão sobre o nível das medidas de controlo necessárias para os riscos
identificados é uma característica fundamental de todo o processo. Quer sejam
internos ou externos, as profissões de segurança alimentar podem levar a que os seus
conhecimentos específicos do sector suportem a metodologia a utilizar na
determinação dos controlos e nos critérios de aceitação a utilizar.
112
os resultados das metodologias utilizadas eram completos e fiáveis. Devem avaliar se
os controlos e os critérios associados selecionados eliminarão ou reduzirão o risco a
um nível aceitável para a organização.
113
LISTA DE VERIFICAÇÃO
8.5.2.1 Geral
8.5.2.2.2 Identificar as etapas onde o risco pode estar presente, ser introduzido,
aumentado ou persistir.
114
Equipamento de processo
Serviços públicos
Serviços terceiros
Ambiente de processo
Pessoas
115
8.5.2.4.2 Cada medida de controlo, deve incluir uma avaliação da viabilidade de:
116
8.5.3 Validação de medidas de controlo e combinações de medidas de controlo
INTERPRETAÇÃO
117
Quer sejam internos ou externos, os profissionais de segurança alimentar devem
poder aconselhar sobre o processo necessário para validar a medida de controlo
relevante ou a combinação de medidas indicadas no plano de controlo de riscos. Os
seus conhecimentos podem contribuir para as melhorias necessárias no caso de se
considerar que a medida de controlo é deficiente em resultado do processo de
validação.
118
LISTA DE VERIFICAÇÃO
NOTA 1 Essa validação deve ser feita antes da implementação das medidas de
controlo, de serem incluídas no plano de controlo de riscos e após qualquer
modificação.
119
8.5.4 Plano de controlo de perigos (plano PCC/PPRO) (ETAPAS 7,8 E 10 DO HACCP)
8.5.4.1 Geral
c) processo(s) de controlo;
e) as responsabilidades e autoridades;
f) registos de monitorização.
120
8.5.4.3 Sistemas de monitorização nos PCCs e para PPROs
Em cada PCC, deve ser estabelecido um sistema de controlo para cada medida
de controlo ou combinação de medida(s) de controlo para detetar qualquer falha para
permanecer dentro dos limites críticos. O sistema deve incluir todas as medições
regulares em relação ao(s) limite(s) crítico (s).
O sistema de monitorização, para cada PCC e para cada PPRO, é composto por
informações documentadas, incluindo:
d) frequência de monitorização;
e) os resultados da monitorização;
121
8.5.4.4 Ações quando os limites críticos ou critérios de ação não são cumpridos
d) recorrência é evitada.
INTERPRETAÇÃO
122
Ambas as medidas de controlo devem ser monitorizadas, mas há uma
implicação de que o controlo e a medição dos limites críticos para os PCCs devem ser
abordados com mais rigor uma vez que terão consequências mais gravosas no caso
de falha no seu controlo.
Note-se que a monitorização dos PPROs por observação deve ser apoiada por
instruções documentadas.
123
O plano de controlo de riscos é um dos documentos-chave a que os profissionais
de auditoria devem aceder na auditoria ao SGSA. Pode fornecer um caminho de
auditoria de volta aos processos que resultaram no plano, e um caminho para o
produto final e processos conexos. Estes caminhos podem abraçar metodologias,
competências e manutenção de documentação, além de reunir provas de atividades
de segurança alimentar através da observação.
124
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Mensuráveis.
A conformidade com os limites críticos deve garantir que o nível aceitável não
seja excedido.
Mensuráveis ou observáveis.
A conformidade com os critérios de ação deve contribuir para garantir que o
nível aceitável não seja excedido.
125
Frequência de monitorização
Monitorizar resultados
Responsabilidade e autoridade relacionadas à monitorização
Responsabilidade e autoridade relacionadas à avaliação dos resultados da
monitorização.
NOTA Quando a monitorização de um PPRO é baseada em dados subjetivos de
observações (por exemplo, inspeção visual), o método deve ser suportado por
instruções ou especificações.
8.5.4.4 Ações quando limites críticos ou critérios de ação não são atendidos,
garantir:
126
8.6 Atualizando a informação especificando os PPR e o plano de CONTROLO de risco
ISO
c) utilização pretendida;
INTERPRETAÇÃO
127
atualização possa ocorrer com o mínimo de perturbação. Um processo robusto de
controlo de documentos será essencial para satisfazer este requisito.
LISTA DE VERIFICAÇÃO
128
8.7 Controlo de monitorização e medição (ETAPA 11 DO HACCP)
ISO
129
Sempre que houver alterações, incluindo a configuração/modificação do software
comercial disponível no mercado, elas deverão ser autorizadas, documentadas e
validadas antes da implementação.
NOTA: O software comercial pronto para uso geral pode ser considerado
suficientemente validado.
INTERPRETAÇÃO
130
medição num sistema de gestão. Eles podem não estar tão familiarizados com as
rotinas usadas para testar funções de software ao validar a sua utilização. Neste caso,
os auditores devem tomar medidas para se familiarizarem com as funções e
parâmetros associados ao software na preparação da auditoria.
131
LISTA DE VERIFICAÇÃO
132
8.8 Verificação relacionada aos PPRs e ao plano de controlo de riscos (ETAPA 11 DO
HACCP)
ISO
8.8.1 Verificação
133
A equipa de segurança alimentar deve conduzir uma análise dos resultados da
verificação que deve ser usada como uma entrada para a avaliação de desempenho
do SGSA (ver 9.1.2).
INTERPRETAÇÃO
134
LISTA DE VERIFICAÇÃO
8.8.1 Verificação
Finalidade
Métodos
Frequências
Responsabilidades para as atividades de verificação.
135
8.9 Controlo de não conformidades produto e do processo
ISO
8.9.1 Geral
8.9.2.1 A organização deve garantir que, quando os limites críticos nos PCCs e/ou nos
critérios de ação dos PPROs não forem atendidos, os produtos afetados sejam
identificados e controlados em relação ao seu uso e liberação.
8.9.2.2 Quando os limites críticos nas PCCs não são atingidos, os produtos afetados
devem ser identificados e manipulados como produtos potencialmente inseguros (ver
8.9.4).
8.9.2.3 Quando os critérios de ação para um PPRO não são atendidos, deve ser
realizado o seguinte:
136
b) determinação da(s) causa(s) da falha;
137
A organização deve reter informações documentadas sobre todas as ações
corretivas.
8.9.4.1 Geral
Cada lote de produtos afetados pela não conformidade deve ser avaliado.
Os produtos afetados pela falha sem permanecer dentro dos limites críticos nos
PCCs não devem ser liberados, mas devem ser manuseados de acordo com 8.9.4.3.
138
Os produtos afetados pela falha em atender ao critério de ação para PPROs
somente devem ser liberados como seguros quando qualquer uma das seguintes
condições se aplicar:
8.9.5 Retirada
139
A organização deve poder garantir a retirada oportuna de muitos produtos finais
que foram identificados como potencialmente inseguros, nomeando pessoas
competentes com autoridade para iniciar e executar a retirada.
INTERPRETAÇÃO
140
Devem ser consideradas ações corretivas que abordam a causa principal da
inconformidade e, se for caso disso, iniciadas para evitar a recorrência. As ações
devem incluir uma análise da tendência dos resultados de monitorização e das
inconformidades suscitadas por partes externas, tais como clientes, consumidores e
autoridades reguladoras. A documentação relativa a ações corretivas deve ser
mantida.
141
As decisões relativas à disposição do produto não conforme podem ser
informadas pela experiência dos profissionais de segurança alimentar, na medida em
que conduzem a evacuação do inconformismo. Podem igualmente contribuir para
decisões sobre a liberação ou não de um produto que foi designado como inconforme
através de uma falha do PPRO.
142
LISTA DE VERIFICAÇÃO
8.9.1 Geral
Os dados da monitorização dos PPROs e dos PCCs são avaliados por pessoas
designadas, competentes e com autoridade para iniciar correções e ações corretivas.
8.9.2.1 Quando os limites críticos nos PCCs e/ou nos critérios de ação dos
PPROs não forem cumpridos, os produtos afetados são identificados e controlados em
relação ao seu uso e liberação.
143
Natureza da não conformidade
Causas da falha
Consequências resultantes da não conformidade.
144
Cada lote de produtos NC é avaliado.
Os produtos fora dos limites críticos dos PCCs não são liberados.
Os produtos fora do critério dos PPROs somente quando:
Evidências que demonstrem que as medidas de controlo foram eficazes
Evidências mostram que a combinação das medidas de controlo está em
conformidade com o desempenho pretendido
Os resultados de amostragem, análise e/ou outras atividades de verificação
demonstrem que os produtos estão em conformidade.
8.9.5 Retirada
145
9 Avaliação de desempenho
ISO
9.1.1 Geral
146
b) identificar a necessidade de atualizar ou melhorar o SGSA;
147
9.2 Auditoria interna (ETAPA 11 DO HACCP)
ISO
148
As atividades de acompanhamento da organização devem incluir a verificação
das ações tomadas e o relato dos resultados da verificação.
INTERPRETAÇÃO
149
documentadas que comprovam os resultados das auditorias. Note que os
procedimentos documentados para auditorias internas já não são necessários.
150
Os auditores de conformidade jurídica exigem uma competência ligeiramente
diferente da dos auditores dos sistemas de gestão. Note-se que as auditorias de
conformidade jurídica não são exigidas pela norma.
151
9.3 Revisão da administração
ISO
9.3.1 Geral
152
e) qualquer situação de emergência, incidente (ver 8.4.2) ou retirada (ver 8.9.5)
que ocorreu;
INTERPRETAÇÃO
Os itens que a gestão de topo deve, no mínimo, considerar durante uma revisão
de gestão são ações de revisões anteriores, alterações no contexto externo e interno,
atualizações nos requisitos legais, análise dos resultados de verificação e resultados
de atualizações aos sistemas.
» realização de objetivos
153
» incidentes, inconformidades e ações corretivas
A revisão da gestão deve ser de alto nível, com base na revisão de factores-
chave que afetam a adequação e a eficácia do SGSA. Os tópicos de revisão da gestão
não precisam de ser abordados de uma só vez. Embora não seja uma metodologia
comum, a revisão pode ocorrer incrementalmente ao longo de um período de tempo e
pode fazer parte de atividades de gestão regularmente programadas, como reuniões
de conselho ou operacionais. Não precisa ser uma atividade separada.
154
IMPLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE AUDITORIA
Os auditores devem, sem dúvida, auditar esta cláusula com a gestão de topo.
Para o fazerem de forma eficaz, devem reunir provas, presenciais com um ou mais
gestores seniores, sobre questões de estratégia corporativa relacionadas com o SGSA
que vão além das questões operacionais. Os auditores devem ser competentes para
poderem fazer contas a nível empresarial.
155
LISTA DE VERIFICAÇÃO
9 Avaliação de desempenho
9.1.1 Determinar:
Selecionar auditores
156
competentes e realizar auditoria
garantir objetividade e imparcialidade no processo.
Resultados das auditorias são relatados à ESA e à gestão.
Correção e as ações corretivas necessárias dentro do prazo acordado.
Verificação das ações tomadas e o relato dos resultados da verificação.
NOTA: A ISO 19011 fornece diretrizes para auditoria de sistemas de gerenciamento
9.3.1 Geral
157
Ações relacionadas com a oportunidades de melhoria contínua.
Necessidade de atualizações e mudanças no SSA.
Necessidades de recursos
Revisão da política e objetivos de segurança de alimentos do SSA
158
10 Melhoria
ISO
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades
encontradas.
159
a) a natureza das não-conformidades e quaisquer ações subsequentes tomadas;
160
10.2 Melhoria contínua
161
10.3 Atualização do sistema de gestão da segurança alimentar
162
segurança alimentar. Devem igualmente verificar se a organização está a utilizar
ferramentas e metodologias adequadas para apoiar as suas análises e revisões.
163
10 Melhoria
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Ação para eliminar as causas da não conformidade, para que ela não ocorra
novamente:
comunicação
revisão pela gestão
auditoria interna
análise dos resultados das atividades de verificação
validação das medidas de controlo
ações corretivas
atualização do SSA
A ESA deve:
164
Rever o plano de controlo de riscos
Rever os PPRs estabelecidos.
165
Anexos
A norma tem dois anexos contendo quatro tabelas que fornecem referências
cruzadas entre os princípios do Codex HACCP e as cláusulas relevantes da NORMA
22000:2018, as diferenças estruturais entre as versões 2005 e 2018 da norma, e as
referências cruzadas detalhadas entre a cláusula 7 (Suporte) e a cláusula 8
(Operação). Estas referências cruzadas podem ajudar na transição para esta última
versão.
166