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INFÂNCIA NO ESPAÇO URBANO:

PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

Pedro Almeida Pereira da Silva1

Resumo: A partir do entendimento de cultura “da” e “na” infância proposto por


Sarmento (2003 e 2005) e também por Corsaro 2011, apresenta-se aqui as primeiras
aproximações de uma etnografia urbana realizada com crianças. A pesquisa se
desenvolve na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. E tem por
fim compreender as relações de crianças de classes sociais diferentes com o espaço
urbano que habitam. Levando em conta que o espaço físico, o contexto econômico e os
adultos que os circundam exercem influencias em seus imaginários, consequentemente
gerando diferentes culturas da infância.

Palavras-chave: cultura da infância, etnografia urbana, imaginário

1. Introdução

O presente artigo advém de uma pesquisa etnográfica em desenvolvimento. A qual


busca entender o relacionamento de crianças de classes sociais diferentes com o espaço
urbano. O que nos permite inserir o debate na cultura da infância e na antropologia
urbana, mas não se limitando a estes campos, sendo necessário um referencial
interdisciplinar para compreender como a forma lúdica de interpretar o mundo das
crianças se relaciona com a cidade.

1
Pedro Almeida Pereira da Silva é graduando no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades do
IHAC-UFBA, voluntário no projeto Narrativas da Chapada Diamantina e voluntário no projeto de
extensão Canto do Conto. E-mail: almeida_ps@hotmail.com.
Para inserir o trabalho no campo da cultura da infância, foi lançado mão de um
referencial teórico que aclarou a definição atribuída a cultura “da” e “na” infância.
Aqui a infância é entendida como “construção social” (PROUT e JAMES, 1990), além
de sua dimensão histórica e social, a infância é concebida como categoria estrutural e
geracional. E a constituição da cultura desta categoria geracional dada através de “um
conjunto estável de actividades ou rotinas, artefactos, valores e ideias que as crianças
produzem e partilham em interacção com os seus pares.” (CORSARO e EDER, 1990
apud SARMENTO, 2005, p.11)

É importante situar a diferença aqui estabelecida entre infância e crianças. As crianças


são entendidas como sujeitos produtores de cultura, “actores sociais” (SARMENTO,
2003), portanto, “agentes sociais, ativos e criativos [...] membros ou operadores de suas
infâncias” (CORSARO, 2011, p.15). Já a infância “é concebida como uma categoria
social do tipo geracional por meio da qual se revelam as possibilidades e os
constrangimentos da estrutura social”(SARMENTO, 2005, p. 363). O que leva-nos a
entender que estes pequenos atores sociais, “afetam e são afetados pela
sociedade.”(CORSARO, 20011, p.16)

A infância, assim entendida, “demanda uma compreensão das crianças a partir delas
próprias, dando ênfase ao que pensam, sentem e a forma que agem sobre a realidade a
qual estão inseridas”(TEÓFILO, 2014, p.1), o que dialoga com o que sugere Proust e
James (1990), ao afirmarem que “as relações sociais das crianças e suas culturas
merecem ser estudadas em si mesmas, de modo independente das perspectivas dos
adultos”. Ou seja, deve-se compreender as crianças como sujeitos “da” e “na” cultura.

A partir dos textos de Sarmento (2003 e 2005) percebe-se quatro pontos fundamentais
para um distanciamento da cultura da infância para a cultura dos adultos: I - A
interatividade, II - A ludicidade, III - A fantasia do real e IV - A reiteração. O autor
destaca que a natureza interativa do brincar, um dos primeiros elementos fundacionais
das culturas da infância e presença constante na vida das crianças, demarca a alteridade
entre elas e os adultos, o que reforça a necessidade de um campo de estudos dedicados a
estes.

Essa diferença entre crianças e adultos é importante ao analisar o contexto social


urbano, já que muitos dos ambientes sociais são usufruídos por estas duas categorias
geracionais diferentes, porém compreendidos de maneiras distintas. Pois a ludicidade do
adulto não se dá de forma tão espontânea, e sim de forma mais “condicionada”.

2. As duas culturas da infância e os dois espaços urbanos

É importante ressaltar que aqui não se procura estudar apenas o espaço urbano, mas sim
a cidade e suas relações com as crianças, como também a diferença como doadora de
materiais distintos para a construção dos artefatos da vida cotidiana, bem como teorias e
costumes, fundamentais na construção de imaginários e consequentemente diferentes
culturas da infância. Visto que “os diferentes espaços estruturais diferenciam
profundamente as crianças [...] demarcando a diversidade social” (SARMENTO, 2005,
p. 370), busca-se estudar a infância no espaço urbano, e as diferenças estabelecidas de
acordo com o contexto social.

“Ao considerar os estudos de Cotrim et al. (2009); Fernandes (2004);


Oliveira (2004), pode-se afirmar que os espaços públicos, como as ruas, as
praças e os parques, foram e continuam sendo, apesar das limitações
impostas pela sociedade urbanizada e dita globalizada (violência,
individualismo, segregação sócioespacial) espaços importantes para as
brincadeiras infantis, portanto, espaços singulares para a construção de
sociabilidades infantis e identidades individuais e coletivas.” (TEÓFILO,
2014, p.4)

Sendo o espaço urbano um ambiente de construção de sociabilidade infantil, e as


relações contemporâneas entre crianças e com crianças, importante material para a
análise aqui pretendida. O primeiro passo do trabalho foi definir os dois espaços para a
realização da pesquisa etnográfica. Dois bairros do município de Lauro de Freitas,
região metropolitana de Salvador foram escolhidos. O bairro de Portão e o bairro de
Villas do Atlântico. A dificuldade em encontrar dois bairros na capital baiana, que ao
mesmo tempo que apresentassem uma população predominante de classes sociais
distintas e possuíssem modos de habitação semelhantes (casas e fora de condomínios
fechados) foi o que levou a escolha do município vizinho.

Os bairros de Portão e Villas do Atlântico, recorte espacial da análise, não se constituem


como o objeto de estudo, mas “contexto local”, o “aqui” (local/corpo) e “agora” (tempo
da infância), de acordo com Graue e Walsh (2003, p.26), local onde se desenrolam
interações, práticas sociais. Logo, trata-se do “lugar físico e social” (idem) no qual as
crianças, produzem e reproduzem culturas lúdicas que são a expressão ou manifestação
da cultura infantil.
Os estudos de antropologia urbana, buscam entender as pessoas que abitam o ambiente
urbanizado e como elas produzem diferenças. Levando em conta que cada modo de
produção gera um tipo de espaço, significado, e simbolizado de formas específicas. E
para entender a simbolização e significação desses espaços é necessário “olhar de perto
e de dentro”. Posicionando os espaços urbanos a partir do seu potencial integrador,
dada a sua dimensão genuína de espaços da troca de valores, da comunicação, da
construção de laços sociais, afetivos e da participação”. (TEÓFILO, 2014, p. 5) Aqui
especificamente, este se torna ambiente para observação de como as crianças criam e
recriam sua cultura e fazendo “reprodução interpretativa”(CORSARO, 2011) de seus
contextos de vidas.

A escolha das crianças e o uso e significação do espaço urbano, parte do entendimento


de Robert Park (1916) como também de Milton Santos (1987), de que o espaço físico
afeta o social. Mas não a partir de um determinismo, e sim de uma influência mutua
entre social e espaço físico. No caso deste trabalho, o espaço social são as crianças e o
espaço físico o ambiente urbano que elas habitam, que inevitavelmente se constituem
como o contexto para a (re)produção da cultura lúdica infantil.

É importante perceber que mesmo com toda a pressão homogeneizante contemporânea


das cidades do capital a diferença/alteridade se mantem presente e alimentada pelo
sistema vigente. Ao analisar os dois bairros da pesquisa, mesmo que dentro de uma
mesma cidade, uma discrepante diferença emerge, a social. Levando em conta que “os
diferentes espaços estruturais diferenciam profundamente as crianças” (SARMENTO,
2005, p. 370) a análise em espaços diferentes, busca entender quais são essas mudanças,
e como elas se manifestam na interação com o espaço urbano.

Por uma questão de impossibilidade metodológica, não se propõe uma observação direta
e minuciosa dos bairros, muito menos fazer uma “descrição densa”, conforme propõe
Geertz (1989). Como o trabalho ainda se encontra em sua primeira etapa, o
levantamento de material teórico e as primeiras visitas aos bairros foram feitas pra
levantar questionamentos e algumas hipóteses.

3. Primeiras aproximações da etnografia com crianças

Nas primeiras visitas, foi observado que as crianças são atingidas por tecnologias, jogos,
brincadeiras, estórias e toda a comunidade que os circunda de formas muito distintas,
além de pertencerem a classes diferentes, também habitam lugares diferentes. É
exatamente a criação de duas cidades dentro de uma só, como proposto por Milton
Santos ao diferenciar os “espaços luminosos” e os “espaços opacos”. Ou na perspectiva
mais antropológica levando em conta as influências do modo cultural normatizado e
padronizado que se manifesta na metrópole do capital, Lefebre propõe diferença de um
espaço urbano entre outros dois conceitos, o de “espaço abstrado” e “espaço
diferencial”.

Dentro do espaço diferencial, a materialização da cidade se dá de forma mais


espontânea, de acordo com os recursos alcançados pelos sujeitos ordinários que ali
habitam, ou seja, destoante daquele modelo idealizado, pensado, calculado,
racionalizado e funcional para um bom desenvolvimento e reprodução das relações de
produção. O que por si só já reflete na fecundação de um imaginário diferente daquele
das crianças que habitam os espaços abstratos.

É importante ressaltar que Sarmento (2003) fala em culturas da infância e não em


cultura da infância. Segundo ele, “as formas e conteúdo das culturas infantis são
produzidas numa relação de interdependência com culturas societais atravessadas por
relações de classe, de gênero e de proveniência étnica, que impedem definitivamente a
fixação num sistema coerente único dos modos de significação e de acção infantil”
(SARMENTO, 2003, p.3).

Também foi observado que além do espaço estrutural, o acesso aos bens simbólicos,
dispositivos e meios de comunicação, jogos, brincadeiras, dispositivos eletrônicos,
instituições educacionais, produtos de consumo lúdico e espaços dedicados ao lazer das
crianças são bem diferentes. O que reforça a distância entre os imaginários das crianças
destes mundos distintos, gerando infâncias diferentes. Neste contexto tornasse relevante
pontuar que "a infância como categoria não se dissolve porque existe uma pluralidade
de infâncias; ao contrário, confirma-se por meio destas" (QVORTRUP, 2010, apud
TEÓFILO).

Mesmo diante de tantas diferenças há um elemento comum à estas crianças que vivem e
criam os ambientes de formas diferentes: A possibilidade da “experiência das situação
mais extremas através do jogo e da construção imaginária de contexto de vida”
(SARMENTO, 2003, p.2). O que de acordo com Freud se manifesta através de um jogo
simbólico para além da censura imposta a elas, onde o desejo se sobrepõe à realidade.
Este jogo simbólico ao contrário do que pode-se imaginar, não se refere a uma
imaturidade inerente a criança e que não atinge o adulto. “O que existe é uma
transposição imaginária do real, que é comum a todas as gerações [...] mas é
radicalizada pela criança” (SARMENTO, 2003, p.2). O que corresponde à capacidade
inventiva do homem, independentemente de sua geração, classe social, ou posição
geográfica. Mas é importante pontuar que a capacidade das crianças em construírem de
forma sistematizada modos de significação do mundo e de ação intencional, são
distintos dos modos adultos de significação e ação, demarcando a alteridade infantil.

“A criança funde os tempos presente, passado e futuro, numa recursividade temporal e


numa reiteração de oportunidades que é muito própria da sua capacidade de
transposição no espaço-tempo e de fusão do real com o imaginário.”(SARMENTO,
2005, p.375). As crianças possuem modos diferenciados de interpretação do mundo e de
simbolização do real, que são constitutivos das culturas da infância, as quais se
caracterizam pela articulação complexa de modos e formas de racionalidade e de ação.
Mas assim como os adultos as criações de seus imaginários acordam com o contexto
social e cultural, pois são estes contextos que fornecem as condições e possibilidades
desse processo.

Mesmo havendo uma heterogeneidade de condições e criações culturais Sarmento


aponta uma condição comum a qualquer infância: A de uma geração desprovida de
condições autônomas de sobrevivência e crescimento, que está submetida ao controle e
direcionamento da geração adulta. Fato que reitera a constituição da cultura da infância
através de uma comunicação entre as produções para as crianças, como também as
geradas pelas crianças.

O que posiciona a cultura da infância entre fluxos que interagem através de diálogos
intrageracionais e intergeracionais. As culturas da infância “constituem-se no mútuo
reflexo das produções culturais dos adultos para as crianças e das produções culturais
geradas pelas crianças nas suas interacções.”(SARMENTO, 2005 p. 373)

Nas primeiras observações dos bairros de Portão e Villas do Atlântico, ficou evidente
este controle e direcionamento dado pelos adultos, com relação a interação das crianças
com o ambiente urbano (rua, praça, calçada, parque e etc.), que está diretamente
relacionado com o relacionamento de seus pais com o mesmo. O bairro de classe média
e alta, onde as pessoas dispõe de equipamentos urbanos para o lazer mais variados e em
maior quantidade, as crianças usufruem bem menos da rua que aqueles do bairro de
classe mais baixa, que quase não dispõem destes.

Nas hipóteses levantas isto ocorre dado ao medo de usufruto da rua instituído, que é
fortemente alimentado pela mídia. Mesmo que este uso da cidade se dê em seu próprio
bairro, cercado de câmeras e guaritas de segurança. Por outro lado, em Portão, a falta de
ambientes para o lazer infantil dentro da própria casa, que em grande parte se compõe
de residências com espaço útil menor e dividido por uma população proporcionalmente
maior, emerge como um ponto para as crianças recorrerem a rua e seus pais serem
coniventes.

A sobrecarga de atividades escolares e extra escolares impostas as crianças de Villas do


Atlântico, foi outro ponto observado. Os pais, que vivem num sistema social agressivo,
que demanda a cada dia maior especialização por parte dos componentes dos trabalhos
mais bem posicionados socialmente. Gera uma busca intensa por uma preparação
completa de seus filhos para o mercado.

As atividades extra escolares são muito mais comuns em Villas do Atlântico, que em
Portão. Apenas nas primeiras visitas investigativas (que não formulam os dados finais
deste trabalho) foram constatadas no bairro de Vilas, 9 escolas de língua estrangeira, 3
escolas de Ballet, 4 escolas de artes marciais, 4 escolas de natação, 1 escola de Tênis, 4
instituições fixas de reforço escolar, 1 escola de equitação e 1 escola de artes plásticas, e
em Portão, apenas 1 escola de língua estrangeira e 2 instituições fixas de reforço
escolar.

Neste contexto, sabe-se que não pode-se deixar de considerar o aumento da assimetria
do poder de compra e desigualdades sociais impostas pela sociedade global, que altera
os jogos, brinquedos e o uso do espaço-tempo lúdico das crianças. E que também
apenas o espaço físico não responderá os questionamentos que emergem. Mas aqui
apresenta-se apenas hipóteses e primeiras aproximações da pesquisa. Seguir o
cronograma de pesquisa, além de mais tempo, mais visitas investigativas aos bairros, e
entrevistas para inserir a voz das crianças e compreende-las será imprescindível pra
melhor entender suas relações com o espaço urbano e como de fato os adultos e classes
sociais interferem nesse processo.
4. Considerações Finais

A existência de duas ou mais cidades em uma só, gera processos de valoração e


significação distintos. Mas o crescimento vertical do desenvolvimento tecnológico que
cresce em escalas sem precedentes, gera distancias em alguns casos infinitas, entre
habitantes de um único contexto urbano. E suas consequências, estão num futuro, que
imaginado pela segregação imposta e reforçada pelo modelo capitalista, não aponta a
uma sociedade de cidadãos equivalentes.

Sendo os cidadãos de controle e direcionamento do futuro as crianças que tem sua


infância construída dentro da sociedade contemporânea, é essencial levantar debates que
as envolvam. Levando em conta as relações sociais estabelecidas dentro dos espaços
urbanos – Palco das interações sociais modernas (Simmel, 1902) – , já que estes fazem
parte do seu cotidiano, modo de pensar e agir sobre a vida. Como também a diferença
segregadora reforçada pelo capital “leve” do nosso momento líquido.

O campo de estudos sobre cultura da infância, mesmo que de estrema importância para
entendimento das relações sociais que se constroem hoje, é um campo em construção e
mostra-se limitado diante da sua importância social. Poucos são os estudiosos que se
dedicam a esse campo, como os envolvidos nos estudos de sociologia da infância, ou no
campo da psicologia.

Os debates mostram-se inesgotados, a ressignificação da criança precisa ser estabelecida


de modo mais concreto. Desconstruindo as bases teóricas com que as crianças foram
sistematicamente tematizadas nas ciências sociais. Como seres pré-sociais,
manipuláveis, passivos, subordinados a modos de dominação ou de controle social. É
necessário a “emancipação da infância como objecto teórico e à interpretação das
crianças como seres sociais plenos, dotados de capacidade de acção e culturalmente
criativos” (SARMENTO, 2005, p. 374), que habitam e interagem com o espaço urbano,
reconhecendo sua alteridade, como também o reconhecimento da criança como produtor
e ressignificador da cultura.
BIBLIOGRAFIA:

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1, Artes de fazer. Petrópolis: Vozes,


1994.

CORSARO, W.A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara,


1989.

GRAUE, E.; WALSH, D. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e


ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkia, 2003.

LEFBVRE, Henri. O Direito à Cidade. Tradução de Rubens Frias. Primeira Edição,


Editora Moraes, São Paulo. 1991.

PARK, Robert. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no


meio urbano. In: VELHO, Otávio (org.) O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar,
1967 (p.29-72).

SANTOS, M. O Espaço do Cidadão. São Paulo: Nobel, 1987. (p. 142).

SARMENTO, M. J. Gerações e Alteridade: Interrogações a partir da Sociologia da


Infância. Educação e Sociologia. Campinas. 2005.

___________. Imaginário e Culturas da Infância. In: Cadernos de Educação. n. 21


(julho-dezembro). Pelotas: FAE. 2003.

SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio. O fenômeno


urbano (org. e introd.). Zahar, Rio de Janeiro. 1967 (p. 13-28).
TEÓFILO, M. P. Contexto local de um estudo com crianças: Primeiras aproximações,
Porto Alegre, II Simpósio Luso-brasileiro em estudos da criança, 2014.

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