Faculdade Iducare (FIED) Faculdade 5 de Julho (F5) Estudar a biografia de uma mulher educadora, a pesquisa de campo é de fundamental importância, pois é inserido no campo que coletamos dados, fatos históricos que serão essenciais para a composição de nossa escrita. De acordo com Duarte (2002): “De modo geral, durante a realização de uma pesquisa algumas questões são colocadas de forma bem imediata, enquanto outras vão aparecendo no decorrer do trabalho de campo.[...]”p. 140. Para coletar os dados, devemos delimitar os sujeitos, a busca por arquivos para compor nossa escrita serão fundamentais, pois de acordo com esses documentos teremos a história descrita em imagens que darão suporte para o desenvolvimento do trabalho e as narrativas que serão informações repassadas pelos sujeitos através de sua história cultural, sendo definida pela nossa própria história. (Borke, 2000). Colher as narrativas para a história, é de fundamental importância. Dadas pela própria personagem, pelos que em seu entorno conviveram e convivem e pelas buscas de registros na cidade supracitada, é a forma que nosso enredo será descrito. Narrar à história de Ada, personalidade que fez e continua a escrever sua história, nos apresenta um cenário vivido de forma intensa e foraz. A toda narrativa descrita, chama-se história oral, que possibilita a construção da metodologia para o desenvolvimento do trabalho, que ocorrerá através de entrevistas e arquivos documentados. Acredita-se também que a trajetória de vida pessoal e educacional de Ada Pimentel deve ser considerada como uma história-cultural. Na sua vida pessoal tem um legado educacional que vem de berço, sendo filha da professora Jacira Pimentel, que em Sobral, foi homenageada com uma escola a qual leva o nome de sua mãe e também, no período como secretária da educação, norteou uma ascensão não somente educacional, mas política, econômica e social do município. Os escritos sobre a trajetória de vida e educacional de Ada Pimentel somam aos demais estudos já realizados anteriormente por mulheres como ela, que buscam seus direitos. De acordo com Fialho e Sá (2018): “[...] as mulheres não foram meras vítimas passivas na história, mas sim sujeitos ativos e capazes de promover mudanças no contexto pessoal e no próprio contexto político, econômico, social e cultural. [...].”p.175. Através de ações na educação e a busca de qualidade e igualdade de vida para todos, a mulher deve estar no lugar onde ela desejar estar, participando e atuando em ações políticas, sociais, culturais, econômicas e educacionais.
Viajar é inventar o futuro: Narrativas de formação e o ideário educacional brasileiro nos diários e relatório de Anísio Teixeira em viagem à Europa e aos Estados Unidos (1925-1927)