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AV.

2 DE BIOQUÍMICA

NOME: Thais Ferreira Kovac

Professor: Fábio Lírio

Data: 08/02/22

1). Quais são as estruturas que uma proteína pode assumir? Quais as interações
químicas estabilizam cada uma dessas estruturas?

R: As estruturas são: primária, secundária, terciária e quaternária.

1.1- Estrutura Primária: é caracterizada por uma sequência linear de aminoácidos que
formam uma cadeia peptídica. Estes aminoácidos são interligados por ligações peptídicas
(ligação amida) que acontece entre a carboxila α de um aminoácido e a amina α de outro. E,
a formação de um dipeptídeo a partir de 2 aminoácidos é acompanhada pela perda de uma
molécula de água. É esta estrutura que vai determinar todas as outras estruturas, pois cada
proteína tem uma estrutura primária diferente. A cadeia principal de uma cadeia peptídica é
rica em potencial de formação de ligações de H. Cada unidade contém um grupamento
carbonila, que é um bom aceptor de “é” das ligações de H e um grupamento NH, que é um
bom doador de “é” para esta ligação.

1.2 - Estrutura Secundária: É formada pelo dobramento de cadeias peptídicas (sobre ela
mesma) em estruturas regulares tais como a alfa(α)-hélice (cujo arcabouço principal é
firmemente espiralado formando a parte interna do bastão enquanto que as cadeias laterais se
projetam para fora em uma disposição helicoidal) e a folha beta(β)-pregueada (cuja cadeia é
quase totalmente distendida e as cadeias laterais de aminoácidos adjacentes apontam para
sentidos opostos. Filamentos peptídicos adjacentes podem se estender em sentidos opostos
(antiparalela) ou no mesmo sentido (paralela). Esta estrutura se refere ao arranjo espacial de
resíduos de aminoácidos (cada aminoácido em um peptídeo) que estejam perto um do outro
na sequência. É estabilizada por ligações de H entre os grupos NH (amino) e CO (carbonila) da
cadeia principal de aminoácidos próximos na cadeia peptídica.

1.3 Estrutura Terciária: É a estrutura compacta e assimétrica assumida por uma cadeia
peptídica, sendo também chamada de estrutura tridimensional ou conformação da proteína. É
formada quando uma estrutura secundária é dobrada sobre si mesma, originando uma
estrutura enovelada. Esta estrutura se refere ao arranjo espacial de resíduos de aminoácidos
que estão bem longe na sequência. É estabilizada por ligações entre os grupos “R” de
aminoácidos que estão distantes na cadeia peptídica. Um ou mais tipos de ligação podem estar
presentes na estrutura da proteína, dependendo dos aminoácidos presentes. Os tipos de
ligações entre os “Rs” são: Ligação dissulfeto - entre “Rs” que contenham enxofre (S); Ponte
salina ou ligação iônica (entre “Rs” carregados com cargas opostas); Interação hidrofóbica ou
ligação de Van der Walls (entre “Rs” hidrofóbicos); e Ligações de H (entre “Rs” polares não-
carregados).

1.4 Estrutura Quaternária: São proteínas de estrutura complexa, constituídas de mais de


uma cadeia peptídica, exibindo um quarto nível de organização estrutural. Para estas proteínas,
a sua conformação final é a estrutura quaternária. Desse modo, uma proteína quaternária é
formada pela união de várias estruturas terciárias. Cada cadeia peptídica em tal proteína é
chamada de uma subunidade. Esta estrutura se refere ao arranjo espacial de subunidades e à
natureza de suas interações. Na maioria dos casos, as subunidades são mantidas unidas por
interações não covalentes. O tipo mais simples de estrutura quaternária é um dímero,
constituído de duas subunidades idênticas. No entanto, estruturas quaternárias mais
complicadas também são comuns e mais de um tipo de subunidade pode estar presente. A
hemoglobina é um exemplo comum e conhecido, onde há a união de 4 estruturas terciárias.
Quando as proteínas assumem a estrutura quaternária, elas podem ser globulares (como é o
caso da albumina do ovo) ou fibrosas, que são proteínas que formam longos filamentos (como
é o caso da queratina que forma as nossas unhas).

2. O colágeno e a albumina são proteínas presentes no organismo humano, contudo


embora ambas façam parte do mesmo grupo de biomoléculas, elas possuem funções
biológicas diferentes. Sendo assim, correlacione a classificação e as características
dessas duas proteínas com suas funções biológicas. O que diferencie essas proteínas
em nível estrutural?

R: A albumina é uma proteína globular composta apenas por aminoácidos, sendo a mais
abundante no sangue humano. É encontrada no plasma do sangue (seroalbumina), sendo
produzida naturalmente pelo fígado, mas que também pode ser encontrada no leite
(lactoalbumina) e no ovo (ovoalbumina). Sua principal função é ser responsável por manter
constante os níveis de líquido nos vasos sanguíneos. Consiste em uma proteína solúvel em
água e moderadamente em soluções salinas concentradas, e está sujeita à desnaturação
quando exposta ao calor excessivo. É responsável por dar mais viscosidade ao sangue,
contribuindo para a manutenção do pH e transporte de nutrientes, tais como cálcio, gorduras
e magnésio. Apresenta diversas funções no organismo, com importantes funções no
metabolismo, tais como: regulação da pressão osmótica (controle a quantidade de água entre
os tecidos e o sangue. Também é essencial para a regulação da pressão oncótica no plasma.
Quando esta substância está em falta, a água do plasma “escorre” para um espaço entre uma
célula e outra (espaço intersticial), o que acaba sobrecarregando o sistema renal; realiza o
transporte de hormônio da tireoide pela corrente sanguínea, auxilia a condução do pigmento
da bile de coloração amarelada (bilirrubina), resultado de alguns processos realizados no
organismo, e que permanece no plasma sanguíneo até ser expulso na urina e também na
condução de nutrientes, como o cálcio; outra função da albumina é o seu uso pela medicina
em tratamentos de queimaduras ou hemorragias graves, em pessoas que passaram por
cirurgias plásticas; também contribui para o processo de reconstrução muscular, pois ela
contribui com a recuperação e aumento da massa muscular. É considerada uma proteína
dinâmica (esse tipo de proteína realiza funções como defesa do organismo, transporte de
substâncias, catálise de reações, controle do metabolismo), pois atua no transporte de
substâncias e regulação dos processos metabólicos.

O colágeno é considerado uma proteína de extrema importância, sendo a mais abundante,


correspondendo a aproximadamente 40% do total de proteínas do organismo humano, cuja
função principal reside na estruturação das células. Também, possui uma importante função
na produção de fibras, que fornecem sustentação à pele. Além disso, é responsável por manter
as células unidas, participando da composição das artérias, dos ossos, tendões, cartilagens e
ligamentos, além de demais órgãos, como os pulmões, fígado, útero e intestino. Sua produção
ocorre a partir de fontes de aminoácidos, que provém da alimentação. O colágeno é uma
proteína fibrosa, estrutural e de origem animal, encontrada como componente essencial nos
tecidos conjuntivos do corpo, cuja função é colaborar com a resistência, coesão e elasticidade
dos tecidos. Além de todas as funções já citadas, também contribui com a integridade estrutural
dos tecidos em que está presente, pois é responsável por garantir a integridade da matriz
extracelular ou ainda atuar na fixação de células nessa matriz. Além do mais, apresenta papel
importante na cicatrização e regeneração. É encontrado nos tecidos conjuntivos do corpo, tais
como os ossos, tendões, cartilagens, veias, pele, dentes, bem como nos músculos e na camada
córnea dos olhos. Todavia, com o início da fase adulta, a deficiência de colágeno começa a ser
notada, pois o organismo diminui sua produção. Com o passar dos anos, passamos a produzir
cada vez menos colágeno, onde pode haver a necessidade de suplementação, pois sua
deficiência acarreta prejuízos para a saúde.

> Relativo à sua constituição como proteína, o colágeno é considerado uma proteína estrutural
e fibrosa, constituída por três polipeptídios helicoidais associados em uma tripla-hélice. Essa
proteína forma fibras que ficam embebidas em uma rede de proteoglicanos (moléculas
constituídas por uma proteína central e cadeias de carbono). Tais fibras são bastante
resistentes, o que configura a sua função estrutural, dando sustentação, resistência e
elasticidade aos locais onde se encontram, como tecidos conjuntivos e ósseos, músculo liso,
tendões, entre outros locais.

Sob o ponto de vista estrutural, a albumina é uma proteína globular e o colágeno, uma proteína
fibrosa. A diferença consiste em:

> Proteínas Estruturais: Como o próprio nome indica, sua função principal é a estruturação
das células e dos tecidos no corpo humano. A maioria das proteínas fibrosas são insolúveis em
meio aquosos e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas
por longas moléculas de formato quase retilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte deste
grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do cabelo, a
miosina dos músculos, entre outras;

São caracterizadas por apresentarem propriedades que conferem resistência mecânica,


flexibilidade e suporte às estruturas nas quais são encontradas; possuem cadeias polipeptídicas
arranjadas em feixes (maior grau de empacotamento); geralmente possuem um único tipo de
estrutura secundária; são insolúveis em água; alta ocorrência de aminoácidos hidrofóbicos,
tanto na parte externa quanto interna da proteína.

> Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas.
Geralmente são solúveis em meio aquoso. São polipeptídios firmemente dobrados em forma
de “bola” e solúveis em água. São exemplos de proteínas globulares as proteínas ativas, como
as enzimas, as transportadoras como, albuminas (transporte) e hemoglobina (transportador
de oxigênio das hemácias)

São caracterizadas por atuarem em diversas funções biológicas: enzimas, proteínas


transportadoras, motoras e regulatórias; apresentam formas esféricas ou globulares; parte
externa: aminoácidos hidrofílicos; parte interna: aminoácidos hidrofóbicos; geralmente
possuem mais de um tipo de estrutura secundária: Alfa-hélice + Folha beta-pregueada.

3. O leite é um alimento amplamente consumido por grande parte da humanidade.


Popularmente, quando o leite não é acondicionado em condições adequadas, as
pessoas dizem que "o leite talhou". Explique a luz da bioquímica, qual o fenômeno
por trás dessa alteração do produto. Explique também quais as modificações das
biomoléculas aconteceriam durante a deterioração do leite.

R: Quando, de forma popular, se diz que o leite “talhou”, na realidade houve a coagulação da
proteína, a caseína do leite. A proteína é sensível às variações bruscas de temperatura e pH e,
em condições ideais, “prefere” a temperatura ambiente e o pH neutro, próximo ao da água.
Quando há proliferação de bactérias no leite, ele se acidifica, pois as bactérias produzem ácido
lático e o acúmulo desse ácido diminui o pH, tornando mais ácido, de modo que a acidez muito
alta, sozinha, já é o suficiente para fazer o leite coagular. Além disso, a proteína quando o leite
está em meio ácido, já não está tão estável na situação de acidez, ficando instável e sensível
a mais alguma variação no meio, como por exemplo, a variação da temperatura, onde o seu
aumento favorece a coagulação da proteína que já se encontra em um meio ácido. A elevação
da acidez é determinada pela transformação da lactose por enzimas microbianas, com formação
de ácido lático, caracterizando a acidez desenvolvida do leite. Desse modo, o leite talhado é
resultado da ação de microrganismos que, pelo fato de o leite ser rico em lactose, açúcar que
é fermentado por bactérias presentes no leite de mamíferos e que produzem ácido láctico neste
processo, provoca acidificação do leite, precipitando suas proteínas.

. Os lactobacilos (bactérias presentes no leite) executam fermentação lática, em que o produto


final é o ácido lático. Como o meio quando ocorre esse tipo de coagulação (lática) se torna
ácido devido a formação do ácido pirúvico e, se converte posteriormente em ácido láctico, tem-
se assim um pH mais ácido. Para isso, eles utilizam como ponto de partida, a lactose, o açúcar
do leite, que é desdobrado, por ação enzimática que ocorre fora das células bacterianas, em
glicose e galactose. A seguir, os monossacarídeos entram nas células, onde ocorre a
fermentação. O sabor azedo do leite fermentado se deve ao ácido lático formado e eliminado
pelos lactobacilos. A diminuição do pH causada pelo ácido lático provoca a coagulação das
proteínas do leite e a formação do coalho. Assim, o leite azedo nada mais é do que o leite
acidificado. Quando o leite coalha, de forma natural, sem nenhum ingrediente adicionado a ele,
é porque a temperatura pode ter aumentado muito, ou ainda o período de validade do leite
expirou. Às vezes, também ocorre o coalho do leite pelo aumento das bactérias já existentes
nele, que tornam o meio ácido.

. Observando a pergunta, no que se refere ao armazenamento inadequado do leite, a proteína


presente no leite, conhecida como caseína, induz a produção de ácido lático, causando o coalho
do leite. Quando exposto ao calor, a temperatura do leite aumenta, a caseína (proteína) se
separa da gordura, fazendo com que o leite fique coalhado. Ao terminar a validade do leite, por
exemplo, ele coalha porque o ambiente interno torna-se propício para a proliferação de
bactérias. Elas fazem com que o açúcar da lactose natural se transforme em ácido lático,
azedando e coalhando o leite. O ácido lático participa de vários processos bioquímicos, e o
lactato é a forma ionizada deste ácido no leite coalhado. Esse ácido, produzido por bactérias
do gênero Lactobacillus, diminui o pH do leite e coagula proteínas, formando o coalho.

. Sob o ponto de vista bioquímico, a perda das estruturas secundária e terciária da proteína ou
rompimento de ligações peptídicas é denominada desnaturação da proteína. São fatores que
provocam a desnaturação: calor, radiações eletromagnéticas de certos comprimentos de onda
(como as emitidas em um micro-ondas ou os raios ultravioletas do Sol), ácidos e bases,
solventes orgânicos, íons de metais pesados. Um exemplo comum que pode ser citado é o
regurgitar de um bebê. O cheiro azedo é característico da acidez do suco gástrico que se
encontra no estômago e o coágulo que ele regurgita é a proteína presente no leite. Essa
proteína coagula ao entrar em contato com o ácido, perdendo suas estruturas secundária e
terciária as quais são mantidas pelas ligações de hidrogênio. A coagulação é a ação em que o
leite “talha”, ou seja, coagula formando uma estrutura parecida com um gel à coalhada. Por
sua vez é um fenômeno químico, pois as estruturas químicas que constituem o leite são
alteradas. Na coagulação láctica, uma reação característica na formação da coalhada é a
conversão da lactose em ácido láctico, aumentando a acidez do meio e tornando o leite azedo.
Neste caso a acidez do meio faz que os íons cálcio se solubilizam juntamente com os fosfatos,
tornando as macromoléculas de caseínas insolúveis.

. O fenômeno da desnaturação (“desenovelamento”) se caracteriza pela mudança da estrutura


tridimensional original da proteína, onde não há alteração da sequência de aminoácidos, isto
é, da estrutura primária da proteína. A extensão desta mudança não é sempre bem definida.
Se uma proteína for colocada em condições, sob as quais alguma parte da estrutura proteica
seja termodinamicamente instável, haverá desenovelamento desta parte da estrutura e com
isso as interações entre ela e o restante da proteína serão perdidas. A perda destas interações,
por sua vez, desestabilizará o restante da estrutura. Assim, é provável que as condições que
levam à perturbação de qualquer parte da estrutura de uma proteína desmontem
completamente a proteína. A desnaturação pode ser causada por uma série de agentes físicos
e químicos. O grau de mudanças que cada um destes agentes pode causar na estrutura
enovelada da proteína pode ser diferente para diferentes proteínas. São agentes desnaturantes
que podem ser considerados na questão proposta:

> Calor (resultante de armazenamento inadequado): Promove a destruição das ligações


de H e interações hidrofóbicas que estabilizam a estrutura tridimensional da proteína. Em geral,
há coagulação da proteína.
> Alteração de pH do meio: Em valores extremos (alterações bruscas) de pH, o excesso de
cargas positivas ou negativas leva a repulsões que provocam uma desestabilização da estrutura
enovelada da proteína.

. A desnaturação pode ser caracterizada, qualquer que seja o agente utilizado, por alterações
de determinadas propriedades dessa macromolécula: Diminuição da solubilidade (precipitação,
floculação, coagulação), modificação da viscosidade da solução, aumento da reatividade
química das cadeias laterais, perda da atividade biológica no caso de enzimas ou hormônios,
modificação da mobilidade eletroforética.

4. Quais as principais propriedades uma enzima apresenta? Como estas propriedades


influenciam na sua atividade?

R: . Poder (catalisador): As enzimas aceleram as reações por fatores de até um milhão de


vezes ou mais. Realmente, a maioria das reações nos sistemas biológicos não ocorre em
velocidades perceptíveis na ausência de enzimas. Assim, as enzimas são caracterizadas pela
sua função biológica de atuarem como catalisadoras de reações bioquímicas.

. Especificidade: As enzimas são altamente específicas tanto na reação catalisada como na


sua escolha de reagentes, os quais são chamados de substratos. Uma enzima geralmente
catalisa uma só reação química ou um conjunto de reações estreitamente relacionadas.
Reações colaterais, que levem a formação de subprodutos (desperdício), são raras nas reações
catalisadas por enzimas, em contraste com as não catalisadas. A especificidade de uma enzima
é devida à interação precisa do substrato com a enzima. Ao que usamos para explicar essa
propriedade, o modelo chave-fechadura. Esta precisão é um resultado da complexa estrutura
tridimensional da proteína enzimática. Assim, uma enzima desnaturada perde sua atividade
catalítica. Em função disso, as enzimas atuam como agentes sinalizadores das mais diversas
reações bioquímicas em nosso organismo, caracterizando assim, uma de suas funções
biológicas principais.

. Co-fatores enzimáticos: Atuam como co-fatores enzimáticos. São pequenas moléculas


essenciais para a atividade catalítica de muitas enzimas. Seu papel exato varia com o co-fator
e a enzima. A enzima sem o seu co-fator é referida como uma apoenzima; a enzima completa,
cataliticamente ativa, é chamada de uma holoenzima.

APOENZIMA + CO-FATOR = HOLOENZIMA (obs.: pode-se observar aqui novamente, o


modelo chave-fechadura). Os co-fatores podem ser subdivididos em dois grupos: Metais e
Moléculas orgânicas pequenas (vitaminas e sais minerais também).

5. Escolha um modelo de regulação da atividade enzimática a seu critério e


explique como ele acontece de forma detalhada.
R: Modulação Covalente (modificação química):

Ocorre quando há modificação covalente da molécula da enzima, com conversão entre formas
ativa / inativa. Algumas enzimas são ativas quando fosforiladas e inativas quando
defosforiladas ou vice-versa. O processo ocorre principalmente por adição / remoção de
grupamentos fosfato de resíduos específicos de serina da enzima. Este processo é conhecido
como fosforilação / defosforilação.

> Pode-se observar essa modificação química se pensarmos que a maioria das enzimas são
proteínas; estas sofrem uma série de modificações químicas fisiologicamente, que controlam a
sua atividade. Então, são inúmeras as reações de adição de grupos químicos, às cadeias laterais
de uma enzima (alquilação, metilação, fosforilação, etc.), onde um dos mecanismos mais
comuns é o de fosforilação. Receptores nas membranas celulares enviam uma sinalização, que
alteram os mensageiros secundários (pode-se considerar aqui a molécula de ATP) que ativam
e controlam os níveis de atividade das enzimas proteína quinase e proteína fosfatase. A proteína
quinase é uma proteína que adiciona grupos fosfato em outra proteína. Tem-se a proteína-
alvo, que no caso é a enzima, e ela pode ser fosforilada por ação dessa proteína quinase. Em
muitos casos, essa proteína fosforilada tem uma ação bastante diferente da proteína não
fosforilada. Tem-se neste caso, enzimas que são ativadas por fosforilação e enzimas que são
inativadas, os dois casos podem ser observados. Ainda, os resíduos de aminoácidos que podem
ser fosforilados (serina, treonina, tirosina) e a fosforilação se dá pela adição ao grupo hidroxila
da cadeia lateral desses aminoácidos. Seguindo o caminho inverso, uma proteína que está
fosforilada, que tanto pode ser uma enzima ativa ou inativa, ela pode sofrer a remoção desse
grupo fosfato por uma proteína fosfatase, onde a remoção desse grupamento recupera a
enzima defosforilada e esse mecanismo pode variar de acordo com cada caso.

Obs: Essa é minha prova completa. Fiz em um rascunho e depois copiei para o formulário. No
entanto, o Google não permitiu o envio das minhas respostas completas pelo formulário. Então,
enviei este arquivo, em anexo, com a prova 2. As explicações também estão no formulário.

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