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Continuação
Proteínas
Sumario
Estrutura das proteínas
Classificação das proteínas.
Funções das Proteínas.
Bibliografía:
“Princípios de Bioquímica de Lehninger” Nelson /Cox. Cap. 3 Págs. (72-107)
Introdução
O que torna uma dada proteína uma enzima, outra um hormônio, outra
uma proteína estrutural, e ainda pitra um anticorpo? Como elas diferem
bioquímicamente?
a) Simples
b) Conjugadas
c) Derivadas
c) Proteínas derivadas:
São aquelas que ao hidrolizarse produzem polipeptideos (não aminoácidos).
Quanto à solubilidade, as proteínas são classificadas em:
a) Solubilidade
A solubilidade de uma proteína é fundamental para sua função.
A solubilidade das proteínas depende não apenas das propriedades físico-químicas
da molécula, mas também do pH, da força iônica, da temperatura, do tipo de
solvente utilizado, dentre outros fatores.
Para que uma proteína seja solúvel, ela deve interagir com o solvente, seja por
pontes de hidrogênio, dipolo-dipolo e também por interações iônicas, e, por isso,
podemos definir “solubilidade” como o equilíbrio entre as interações proteína-
proteína e proteína-solvente.
As proteínas são solúveis em água quando adotam uma conformação globular
(estrutura terciária). A solubilidade é devida aos radicais R livres dos aminoácidos
que ao ionizar-se, estabelecem ligações debele (pontes de hidrogénio) com as
moléculas de água. Asi, quando uma proteína se solubiliza fica coberta de uma
capa de moléculas de água que impede que se possa unir a outras proteínas o qual
provocaria seu precipitação.
Um dos fatores que influencia a solubilidade é o ponto isoelétrico.
Em pH distinto do ponto isoelétrico, as proteínas se repelem, têm cargas +/- e
podem interagir com a água, sendo, assim, mais solúveis em água. Conforme o
ponto isoelétrico se aproxima, as diferenças das cargas diminuem, formando até
mesmo agregados e precipitados.
Nestes casos, a solubilidade mínima corresponde ao pH que coincide com o ponto
isoelétrico.
As proteínas são mais solúveis em água quanto mais distante o pH encontrar-se do
seu pI e, então, mais pontes de hidrogênio poderão se formar entre as moléculas
de água e as de proteínas.
Uma das principais vantagens de uma boa solubilidade é que, assim, se permite
a dispersão rápida e completa das moléculas de proteína.
A solubilidade é um fator importante, ainda, na indústria alimentícia, pois é
essencial na elaboração e fabricação de certos alimentos, como: sopas, molhos,
purês, bebidas, etc.
Não somente para isso, mas também é importante conhecer a solubilidade
quando se pretende determinar o grau de extração e purificação das proteínas.
Outro fator que influencia a solubilidade das proteínas é a temperatura.
Temperaturas de 0ºC a 40ºC são capazes de aumentar a solubilidade. No
entanto, se a temperatura passar disso, corre outro efeito, a Desnaturação.
Desnaturação Protéica
É uma proteína que teve sua estrutura espacial afetada a ponto de ocasionar a
perda de sua função biológica. A desnaturação envolve alterações nas estruturas
quaternárias, terciária e secundária. A estrutura primária não é afetada.
A proteína é dita desnaturada quando sua conformação nativa é destruída devido à
quebra de ligações covalente ou perda de interações intermoleculares, resultando
em uma cadeia polipeptídica distendida.
Quando as proteínas são submetidas a determinados agentes, estas ligações
podem ser quebradas. A quebra destas ligações altera a conformação normal das
proteínas e há uma mudança da estrutura nativa da proteína e às vezes trocam
suas propriedades físico-químicas.
Fatores desnaturantes:
Alterações da Temperatura
Mudanças de pH
Radiação ultravioleta
Detergentes químicos
Solventes orgânicos miscíveis, como álcool ou acetona.
Certos solutos como ureia e hidrocloreto de guanidina.
Agitação mecânica vigorosa até formação de espuma,
c) Especificidade
É uma das propriedades mas características e se refere a que cada uma das espécies
de seres vivos é capaz de fabricar suas próprias proteínas (diferentes das de outras
espécies) e até, dentro de uma mesma espécie há diferenças proteicas entre os
distintos indivíduos.
Estes não ocorre com os carboidratos e os lípidos que são comuns a todos os seres
vivos. A enorme diversidade proteica é a consequência das multiplex combinações
entre os aminoácidos, o qual esta determinado pelo ADN de cada indivíduo.
b. Função Hormonal
Vários hormônios são proteínas.
Ex: Insulina e glucagon (controle da glicemia)
c. Função Respiratória
Hemoglobina e Mioglobina são pigmentos presente nas hemácias que transportam
oxigênio para que as células possam realizar a respiração celular.
d. Função Contrátil
Actina e Miosina são proteínas presentes nas células musculares, onde são
responsáveis pelo mecanismo de contração muscular.
e. Função Carreadora
Existem várias proteínas na membrana plasmática das células, responsáveis pelo
transporte de substâncias para o interior e exterior da célula.
f. Função Imunológica
As moléculas de defesa do sistema imune são proteínas denominadas anticorpos
ou imunoglobulinas.
g. Função Catalítica
As enzimas, moléculas que aceleram reações químicas no interior das células, são
todas proteínas.
Identificação das proteínas
Há diferentes reagentes para identificar às proteínas mas o mas usados é o do Biuret
(qualitativo).
Reação do Biuret: O reagente de Biuret esta formado por uma dissolução de sulfato
de cobre no meio alcalino, este reconhece o ligação peptídico das proteínas
mediante a formação de um complexo de coordenação entre os iões Cu 2+ e os pares
de eletrões não compartilhados do nitrogénio que forma parte dos ligações
peptídicos, o que produz uma coloração vermelho-violeta.
Analises de proteínas em alimentos
O mas usado em é o método do Kjeldahl (quantitativo) que determina o nitrogénio
total da amostra. O único componente da maioria dos alimentos que contém
nitrogénio são as proteínas. É um método muito complicado que consta de 3 etapas:
digestão, destilação, valoração.
Técnica de eletrocforese
Espectrometría de massa:
A espectrometria de massa é uma técnica poderosa que permite determinar a
massa molecular de proteínas e a sequência de aminoácidos. Esta informação é
utilizada para identificar a proteína, pesquisando bases de dados de sequências
de nucleótidos e de proteínas.