Composto poliméricos complexos, formado por moléculas orgânicas, e estão presente em
toda matéria viva. Função biológica: 1. Contrateis: miosina, actina; 2. Estrutural: colágeno, queratina, dão firmeza ao tecido que formão; 3. Biocatalizadores: enzima, acelera as reações nos organismos; 4. Hormonais: insulina, glucagon, hormônios da tireoide; 5. Transferência: hemoglobina que transporta oxigênio, transferina que transporta ferro; 6. Reserva: ovoalbumina, caseína; 7. Imunológica: anticorpos, função de defesa. Função nutricional: As peculiaridades do organismos humano e a importância sais proteína na estrutura e funcionamento celular determinam a necessidade de que as proteína estejam presentes na dieta alimentar. Essa é trazida principalmente pelo teor de aminoácidos essenciais, que são aqueles que o organismo não é capais de sintetizar. Importância da propriedade sensorial: Nos alimentos as proteínas exercem várias e importantes propriedades funcional, sendo responsável por: 1. Textura; 2. Gelificação; 3. Emulsificação; 4. Espumante. Todas elas estão ligada com a solubilidade da proteína. Definição de proteína: Composto orgânico com alto peso molecular, formado por n moléculas de aminoácidos ligados entre se por ligação amidicas, denominada ligação peptídicas. Representa de 50 a 80% o peso do suco da células, sendo então o composto orgânico mais abundante. Classificação da proteínas: 1. Dinâmica: Transporte defesa, catalise de reações, controle de metabolismo e contração. Se movimenta. 2. Estrutural: Colágeno e elastina. Promove a sustentação estrutural do tecido. Não se movimenta. Classificação da composição: 1. Proteína simples: composta apenas por aminoácidos, logo por hidrolise libera apenas aminoácido. 2. Proteína conjugada: Por hidrolise libera aminoácidos e um radical não proteico. 3. Proteína derivada: obtida a parti de proteína simples ou conjugada, por hidrolise acida ou enzimática. Aminoácidos São unidades estruturais de proteína, que influenciam nas características físico-químicas da proteína. O aminoácido apresenta um grupo amino (NH2 ) e um grupo carboxila (COOH). 20 tipos de aminoácidos são encontrados nas proteínas, dos quais 9 são essenciais. O que muda de uma aminoácido para outro é a cadeia lateral. Zwitterion: em pH neutro e solução aquosa assume característica anfótero (reage tanto com ácido como com base), o grupo amino recebe um próton e o grupo carboxílico perde um próton. Em função dessas conformação os aminoácidos são solúveis em água e pouco solúveis em solventes orgânicos, apresentam alto valor de momento dipolo e alta constante dielétrica, e são decompostos em temperatura superior a 200°C. Quando for acido doa um próton quando for base recebe um próton. Ligação Peptídica Formado por um grupo terminal carboxílico de um aminoácido com um grupo inicial amino de outro aminoácido. Liberando uma molécula de água (hidrolise). O que diferencia uma proteína 1. Ordem do aminoácidos nas ligações peptídicas; 2. Tipo de aminoácidos presentes nessas ligações; 3. Número de aminoácidos nas ligações. Proteína animal x proteína vegetal A composição de aminoácidos de uma proteína determina seu valor biológico. Animal: proteína de origem animal tem alto valor biológico, por nele conter o 9 aminoácidos essenciais para o ser humano. O ser humano consegue absorve ate 90% da proteína animal. Vegetal: baixo valor biológico baixa digestibilidade, entre 60 a 70% é absorvido perlo corpo humano. Com exceção da soja, tem menor conteúdo proteico. Estrutura tridimensional da proteína 1. Estrutura primaria: formado por ligações peptídicas, sem forma estrutura. Pode ser destruído por hidrolise química ou enzimática, formando peptídeo menores ou aminoácidos livres. 2. Estrutura secundaria: Arranjo helicoidal formado por aminoácidos, mantida por ligações de hidrogênio formada pelo (N-O) e o (𝐶 = 𝑂) entre o aminoácidos. 3. Estrutura terciaria: arranjo tridimensional, resultante de looping, dobradura, buscando uma maior estabilidade. Esta é mantida por uma série de ligações: pontes de dissufeto, pontes de hidrogênio, interações dipolo-dipolo, interações de van de wals, interações eletrostáticas. 4. Estrutura quartearia: Formada por duas ou mais cadeias polipeptídicas. Resultado da associação de sub unidades à formação de proteína funcional. As sub unidades podem ser identificadas ou não, podem ser simétrica ou não. As ligações que estabilizam a estrutura quartearia são as mesma das terciarias com exceção das pontes de dissufeto. Propriedade ácido e básico das proteínas O comportamento de uma proteína em solução ácido ou básico é determinado pelo número e pela natureza dos grupos ionizáveis nos radicais. As proteínas, peptídeos e os aminoácidos possuem grupos isoelétricos característicos dos quais eles se comportam como íon dipolo, possuem igual número de cargas positivas e negativas, quando isso acontece as cargas se atraem e retira a água no meio formando precipitados. Tanto a curva de titulação como o ponto isoelétrico de uma proteína poderá ter alterações significante em presença de sais. 1. Baixa capacidade de retenção de água; 2. Baixa solubilidade. O que afeta as propriedades funcionais). O ponto isoelétrico depende do pH do alimento, e cada proteína tem seu ponto isoelétrico. Ao forma precipitado perde a capacidade de forma lipídio e água. Solubilidade< capacidade de emulsificação< capacidade de retenção de água Solubilidade das proteínas Porcentagem que mantem a solução dispersa, sob condições especificas, mantendo o equilíbrio entre proteína e solvente, sem que aconteça a formação de fases. Proteína insolúvel tem pouca aplicação na indústria. A proteína interagem com água através dos átomos que participam das ligações peptídicas (dipolo-dipolo ligação de hidrogênio) ou através das cadeias laterais de seus aminoácidos. A propriedade da proteína exercem influência sobre outras propriedades funcionais. A solubilidade da proteína no meio aquoso é resultado de vários parâmetros como pH, força iônica e temperatura. Para ser solúvel uma proteína tem que interagir tanto quanto possível com o solvente. As interações hidrofóbicas favorecem a ligação proteína-proteína, que resultam em um decréscimo da solubilidade, enquanto as interações iônicas favorecem as ligações proteína-água (hidrofílica) e resultam em um aumento da solubilidade. Influência do pH O pH afeta a distribuição de cargas líquidas na proteína, valores de pH maiores ou menores que o ponto isoelétrico, a proteína apresenta carga positiva ou negativa essas a se afasta uma das outras aumentando assim a ligação proteína-solvente. Já no ponto isoelétrico as cargas positiva e negativos são iguais logo acontece uma atração das moléculas o que faz expulsar o solvente e aumenta a interações proteína-proteína, levando a formação de precipitado. Efeito da força iônico Salting in: sais neutros em concentração de 0,1 a 1 mol/L, aumenta a solubilidade da proteína. Isso porque os ions de sais interagem com a proteína diminuindo as interações eletrostáticas entre as cargas opostas das moléculas vizinhas, aumentando assim a interação proteína-solvente. Salting out: em concentrações acima de 1 mol/L a solubilidade da proteína decresce. Isso porque os íons dos saís vai fazer interação com a água deixando a proteína mais uma vez livre para fazer ligações eletrostática com as proteínas vizinhas, aumentando as interações proteína-proteína. Efeito solvente orgânico Ao serem posto no meio eles diminuem a constante dielétrica e aumenta a força eletrostática de atração, o que favorece a interação proteína-proteína. O solvente orgânico também compete com a proteína pela água o que impossibilita a solubilização. Temperatura Maioria da proteínas são solúveis a temperatura ambiente. A solubilidade tende aumenta com aumento da temperatura até 40-50°C, após passa desta temperatura a proteína se desnatura, expondo seus grupos hidrofóbicos que ficam a parte de dentro da proteína. A temperatura baixa a proteína desnatura ou congela. Desnaturação proteica Qualquer modificação na conformação da estrutura da proteína, sem que haja a ruptura da ligação peptídica. A conformação estrutural é frágil. Tratamentos que levam a desnaturação proteica: 1. Físico: calor, frio, agitação, radiação; 2. Químico: pH, solvente, ureia. Efeitos da desnaturação: 1. Redução da solubilidade devido ao aumento da exposição dos grupos hidrofóbicos; 2. Mudança na capacidade de ligar água; 3. Perda de atividade biológica (enzima, imunológica); 4. Perda da atividade suscetibilidade ao ataque por protease devido á exposição das ligações peptídicas; 5. Aumento da viscosidade intrínseca; 6. Dificuldade de cristalização; 7. Aumento da reatividade química. A desnaturação pode ser reversível ou irreversível depende das ligações que foram rompidas e do agente desnaturem-te. Se as pontes de dissulfeto for rompida e irreversível. Propriedades funcionais A qualidade de um alimento é definido pela sua composição, suas propriedades nutricionais e suas propriedades funcionais. 1. Composição: quantidade ou proporções de seus vários componentes; 2. Nutricionistas: riqueza de nutrição essenciais disponibilidade de tais nutrientes e ausência de substancia toxica não nutricional; 3. Funcionais: determina sua utilização. Propriedade funcional Propriedade físico-química, que afetam seu comportamento em sistemas alimentares durante o preparo, processo, armazenamento, consumo e contribuem para qualidade e para atributos sensoriais dos alimentos. Podem ser modificados por agentes físicos, químicos e biológicos, nos processos de obtenção ou isolamento de proteína. Classificado: 1. Propriedade de hidratação: depende da interação entre água e proteína, solubilidade e viscosidade; 2. Propriedade relacionada com interações proteína-proteína: precipitado; 3. Propriedade de superfície: emulsificante e espulmante. Oxidação proteica ROS: Substancia reativa do oxigênio. Degradação proteica, lipídios e ácidos nucleicos. Agentes (temperatura, luz e oxigênio) Fase inicial Adsorção de um H da molécula proteica por um radical livre 𝑃1 𝐻 + 𝑂𝐻 ∗ → 𝑃1∗ + 𝐻2 𝑂
Na presença de oxigênio 𝑃1∗ + 𝑂2 → 𝑃1 𝑂𝑂.
Proporção: o radical peroxila pode abstrair outro átomo H de outra proteína.
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