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● Proteínas conjugadas
São proteínas que por hidrólise liberam aminoácidos mais um radical não peptídico,
denominado grupo prostético. Os grupos prostéticos são um subgrupo de cofatores que
encontram-se ligados de forma permanente à proteína. As proteínas conjugadas são
classificadas de acordo com a natureza da parte não protéica em :
○ Cromoproteínas: apresenta núcleo prostético constituído de um pigmento, como
clorofila, riboflavina, carotenóides, pigmentos biliares e heme.
○ Lipoproteínas: constituído por um lipídio, como lecitina ou colesterol,
formando complexos.
○ Nucleoproteínas: são combinadas com ácidos nucléicos, que são polímeros
contendo carboidratos, ácido fosfórico e bases nitrogenadas, sendo encontradas
nos núcleos celulares.
○ Glicoproteínas: ligadas a carboidratos, que podem ser polissacarídeos de
estrutura simples, ou várias unidades de oligossacarídeos.
○ Fosfoproteínas: combinadas com ácido fosfórico, podem conter radicais de
ácido fosfórico esterificados às hidroxilas da proteína.
○ Metaloproteínas: formados pela combinação de proteínas com metais pesados.
O metal se encontra fracamente ligado à proteína e pode ser facilmente separado
por adição de ácidos minerais diluídos.
● Em relação a forma:
○ Proteínas Fibrosas: possuem forma alongada, geralmente insolúveis em meio
aquoso, são formadas pela repetição de módulos, o que possibilita a construção
de grandes estruturas, com organização que origina fibras.
○ Proteínas Globulares: apresentam uma ou mais cadeias polipeptídicas
formando estruturas compactas, mais ou menos esféricas e que geralmente são
solúveis denominam-se proteínas globulares. São geralmente solúveis nos
solventes aquosos
● Estrutura das Proteínas:
Estrutura primária: É a sequência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica,
específica para cada proteína.
Estrutura secundária: Descreve a formação de estruturas regulares pela cadeia
polipeptídica. Pode ser α-hélice ou folha β. .
Estrutura terciária: É a forma tridimensional como a proteína se "enrola". Descreve o
dobramento final da cadeia polipeptídica por interação de regiões com estrutura regular.
Estrutura quaternária: Descreve a associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas
de estrutura terciária.
Esta prática teve como objetivo caracterizar proteínas através de testes de precipitação
e coloração.
Materiais e Métodos
Solução de ninhidrina
Clara do ovo (proteína)
Solução NaOH 2,5mol/L
Solução Sulfato de Cobre a 1%
Solução Ácido Tricloroacético a 10%
Solução Acetato de Chumbo
Solução Álcool Etílico
Solução NaCl 1 mol/L
Solução saturada de Sulfato de Amônio
1. Reações de Coloração:
● Reação de Ninhidrina
Tubo 1: Adicionou-se 2mL de solução de ninhidrina + 5 gotas de proteína a 10%,
aqueceu- se em banho-maria por 5 minutos, a 100ºC.
● Reação do Biureto
Tubo 2: Adicionou-se 1mL de proteína a 10% + 5 gotas de NaOH 2,5mol/L e 3 gotas de
sulfato de cobre a 1%.
Resultados e Discussões
Reação ninhidrina:
Reação biureto:
O NaOH, presente em solução, conduz a cadeia peptídica a um desarranjo em sua
estrutura tridimensional. Os íons Cu2+ presentes em solução, originados do sulfato de
cobre, formam um complexo com os aminoácidos, estabelecendo interações com os
átomos de nitrogênio da cadeia peptídica. Esse complexo formado confere uma
coloração púrpura característica a solução.
Esta reação é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de
aminoácidos. A reação também é positiva para substâncias que contenham dois grupos
carbamínicos (-OC-NH2-) ligados diretamente ou através de um único átomo de
carbono ou nitrogênio. A solução da clara de ovo, quando submetida à reação do
biureto, apresentou coloração púrpura, indicando a provável presença de peptídeos em
solução. O método de biureto pode ser utilizado para quantificar as proteínas através de
análise espectrofotométrica.
A solução de água destilada submetida ao mesmo procedimento apresentou coloração
azul clara, provavelmente devido à alcalinização do sulfato de cobre.